Tópico: Campanha do NÃO: desonestidade ou extrema tolice?

[Buckaroo Banzai]

Vá lá que a campanha do NÃO esteja mal feita, mas não me parece que ela tenha por objetivo convencer quem quer que seja a comprar armas.

Pelo menos uma meio que tem esse foco, que é totalmente irrelevante...
é uma do rádio (não sei se tem na tv)... o locutor faz uma série de perguntas "você acha que o bandido vai ser desarmado?", uma "multidão" responde NÃO em uníssiono, e outras perguntas se seguem, como "você acha que a polícia é capaz de proteger o cidadão?", e "você acha que esse governo está investindo o suficiente em segurança?"... essas duas meio que parece que querem convencer de que as armas são necessárias.

[Buckaroo Banzai]

Para não dizerem que estou tentando induzir conclusões, tirem-nas vocês próprios: http://www.ssp.rj.gov.br/noticia.asp?id=1610. Trata-se de pesquisa da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro que, por alguma razão que me escapa, foi utilizada como argumento a favor do SIM.

Tenham apenas o cuidado de, na tabela mostrada na página, somar a quantidade total de armas apreendidas, independente do crime, depois o total de armas registradas para pessoas físicas (única parcela a ser atingida pelo estatuto do desarmamento), independente do crime, e verifiquem o peso desta (em porcentagem) em relação àquela. Vejam se chegam à mesma conclusão que eu quanto à manipulação desses dados pela Rede Globo e pela campanha do SIM.

Esses crimes cometidos com armas legais, são de armas roubadas, ou os próprios donos?

Porque se forem roubadas, além de se considerar a porcentagem que isso representa no total, tem que se levar em conta que essas armas podem ter sido roubadas ao longo de anos, não devendo haver uma alteração significativa nesses dados após a proibição do comércio legal. Só depois de vários anos, depois de apreenderem todas as armas "ex-legais" que já foram roubadas.

Ainda estou querendo saber quanto deverá diminuir a entrada anual de armas ilegais no mercado com a proibição da venda legal.