Por quê não?
Estabilidade do sistema.
Que lixo. Vai ser difícil diminuir o Estado assim.
Que nada... deixa o Serra entrar que ele privatiza tudo e aí... babau estabilidade... vide as empresas de telefonia...
Pois eu adorei os efeitos da privatização das empresas de telefonia. Olha quantos serviços que não haviam antes estão a nossa disposição agora.
Voce verá os efeitos de forma mais ampla se essa CPI ir fundo...
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16/01/2006 - 18h13
Câmara cria CPI para investigar privatizações
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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Enquanto o governo Lula é investigado por duas CPIs --dos Correios e dos Bingos-- os governistas podem dar o troco político com a criação de uma comissão nesta segunda-feira para investigar as privatizações que ocorreram na gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Hoje, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), assinou o ato de criação da CPI das Privatizações --que vai investigar o período de 1990 a 2002-- e deve dar o prazo de 48 horas para que os líderes indiquem seus integrantes. Aldo pode prorrogar o prazo, mas já avisou que irá determinar os membros da CPI caso os partidos não indiquem ninguém.
Além das privatizações, a comissão também deverá investigar os critérios adotados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) nas operações de crédito com empresas que participaram dos processos de licitação.
Esta é a terceira tentativa dos governistas de "dar troco" à oposição, que tem trabalhado para apurar e expor as denúncias de corrupção no governo e com isso desgastar a imagem do presidente Lula.
Inicialmente, os governistas tentaram emplacar a CPI do setor elétrico, também destinada a investigar as privatizações. A comissão foi criada, instalada, mas nunca obteve quórum para realizar uma única sessão. Por isso, foi arquivada.
Em seguida, a base aliada incluiu na CPI do Mensalão (encerrada no ano passado) as denúncias da suposta compra de votos para aprovar a emenda da reeleição. As investigações começaram, mas a comissão terminou sem relatório. Na ocasião, o relator da CPI, Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), afirmou não haver comprovação da existência do "mensalão".