Já aviso que eu não vou votar no PT em 2010. Não adianta.
Dá uma lidinha abaixo...
Folha: próximo governo terá herança positiva
Uma reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal Folha de S.Paulo demonstra que o ano de 2006 começa melhor do que o de 2002. Segundo a reportagem "
Próximo governo deve ter herança positiva", o vencedor das próximas eleições à Presidência da República deve pegar um país com indicadores econômicos melhores do que os deixados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Mantido o cenário atual, o presidente eleito em 2007 poderá encontrar condições muito mais favoráveis do que as defrontadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao tomar posse. Abriu-se espaço para enfrentar outras frentes: investir em educação e infra-estrutura, cortar juros, e voltar a crescer de forma consistente", afirma a matéria.
De acordo com a reportagem, o saldo comercial brasileiro, que em 2002 havia alcançado US$ 13,125 bilhões, chegou a US$ 44,8 bilhões em 2005. As exportações foram de US$ 118,3 bilhões. A matéria indica que houve "um importante avanço no perfil da dívida" brasileira. "A relação dívida/PIB (Produto Interno Bruto) caiu, e a dívida cambial, que em 2002 era 39% do total da dívida líquida do setor público, está, hoje, quase zerada", informa a Folha. "Restam, da dívida cambial interna, agora em janeiro, menos de US$ 3 bilhões. Em meados de 2002, a dívida interna atrelada à taxa de câmbio, era de US$ 77 bilhões. A dívida total, de acordo com estimativas de economistas, é atualmente de cerca de US$ 18 bilhões, irrelevante se considerarmos que já foi de US$ 125 bilhões", diz o texto. A reportagem destaca ainda a queda do risco-país, medida da percepção de risco que investidores estrangeiros têm do Brasil.
O índice a fechou sexta-feira passada em 282 pontos. "No primeiro dia útil de 2003, o indicador medido pelo banco JP Morgan e que representa o que se paga por papéis da dívida brasileira acima da taxa dos títulos do Tesouro dos EUA, estava em 1.374 pontos. Em setembro de 2002, havia batido seu maior patamar, 2.436 pontos". Outro ponto comparado pelo jornal é a inflação, que deve terminar 2005 em 5,7% - em 2002, subiu 12,53%. Já a renda do trabalhador, que caía de modo continuado desde 2001, voltou a subir em 2005, segundo a Folha: 2,1% na comparação com novembro de 2004. "A taxa de desemprego, por sua vez, pelo quinto mês consecutivo, ficou estacionada em novembro, em 9,6%, de acordo com o IBGE. Em novembro de 2002, era de 10,9%", informa o jornal.
Para o deputado Wasny de Roure (PT-DF), a matéria explica à sociedade "a mudança do quadro econômico, que é bastante alvissareira". "Não podemos deixar de reconhecer que isso trouxe um custo e que o governo poderia ter sido mais condescendente com a taxa de juros e a dívida externa. Mas talvez não tivéssemos obtido indicadores tão positivos. A despeito do crescimento das exportações, o desempenho poderia ter sido melhor com o real não tão valorizado", disse.