Tópico: Planeta pode entrar em colapso neste século

[Vento Sul]

A nossa crise é interna. O problema é a mentalidade humana.

Como eu sempre digo (ler o meu rodapé) Se a maioria das religiões não fossem anti-ecológicas, pois pregam "foda-se o mundo, pois eu vou pro céu", e o foco fosse mais pé no chão, talvez a mentalidade humana, mesmo com sua ânsia consumista, seria menos predatória. A estupidez está em toda parte, tubarões estão desaparecendo pelo mito que suas barbatanas é uma espécie de viagra. O mito é prioridade neste planeta, então...

[Buckaroo Banzai]

Planeta não é sustentável sem controle do consumo e população , diz relatório

O consumo excessivo em países ricos e o rápido crescimento populacional nos países mais pobres precisam ser controlados para que a humanidade possa viver de forma sustentável.

A conclusão é de um estudo de dois anos de um grupo de especialistas coordenados pela Royal Society (associação britânica de cientistas).
[...]

Não sou especialista na área, mas é o que eu venho afirmando há pelo menos duas décadas.

Arithmetic, Population and Energy - a talk by Al Bartlett



Professor Bartlett has given his celebrated one-hour lecture, "Arithmetic, Population and Energy: Sustainability 101" over 1,600 times to audiences with an average attendance of 80 in the United States and world-wide. His audiences have ranged from junior high school and college students to corporate executives and scientists, and to congressional staffs. He first gave the talk in September, 1969, and subsequently has presented it an average of once every 8.5 days for 36 years. His talk is based on his paper, "Forgotten Fundamentals of the Energy Crisis," originally published in the American Journal of Physics, and revised in the Journal of Geological Education.

Professor Al Bartlett begins his one-hour talk with the statement, "The greatest shortcoming of the human race is our inability to understand the exponential function."

He then gives a basic introduction to the arithmetic of steady growth, including an explanation of the concept of doubling time. He explains the impact of unending steady growth on the population of Boulder, of Colorado, and of the world. He then examines the consequences steady growth in a finite environment and observes this growth as applied to fossil fuel consumption, the lifetimes of which are much shorter than the optimistic figures most often quoted.

He proceeds to examine oddly reassuring statements from "experts", the media and political leaders - statements that are dramatically inconsistent with the facts. He discusses the widespread worship of economic growth and population growth in western society. Professor Bartlett explains "sustainability" in the context of the First Law of Sustainability:

"You cannot sustain population growth and / or growth in the rates of consumption of resources.

The talk brings the listener to understand and appreciate the implications of unending growth on a finite planet, and closes noting the crucial need for education topic.

He then gives a basic introduction to the arithmetic of steady growth, including an explanation of the concept of doubling time. He explains the impact of unending steady growth on the population of Boulder, of Colorado, and of the world. He then examines the consequences steady growth in a finite environment and observes this growth as applied to fossil fuel consumption, the lifetimes of which are much shorter than the optimistic figures most often quoted.

He proceeds to examine oddly reassuring statements from "experts", the media and political leaders - statements that are dramatically inconsistent with the facts. He discusses the widespread worship of economic growth and population growth in western society. Professor Bartlett explains "sustainability" in the context of the First Law of Sustainability:

"You cannot sustain population growth and / or growth in the rates of consumption of resources.

The talk brings the listener to understand and appreciate the implications of unending growth on a finite planet, and closes noting the crucial need for education topic.




Audio transcripts:

http://www.albartlett.org/presentations/arithmetic_population_energy_transcript_english.html
http://www.albartlett.org/presentations/arithmetic_population_energy_transcript_french.html
http://www.albartlett.org/presentations/arithmetic_population_energy_transcript_spanish.html




<a href="http://video.google.com.br/googleplayer.swf?docid=4364780292633368976&amp;hl=en" target="_blank" class="new_win">http://video.google.com.br/googleplayer.swf?docid=4364780292633368976&amp;hl=en</a>





Outra versão da mesma palestra, dividida em 8 partes no youtube:

<a href="http://www.youtube.com/v/F-QA2rkpBSY" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/F-QA2rkpBSY</a>
<a href="http://www.youtube.com/v/Pb3JI8F9LQQ" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/Pb3JI8F9LQQ</a>
<a href="http://www.youtube.com/v/CFyOw9IgtjY" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/CFyOw9IgtjY</a>
<a href="http://www.youtube.com/v/yQd-VGYX3-E" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/yQd-VGYX3-E</a>
<a href="http://www.youtube.com/v/qHuwgxrTKPo" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/qHuwgxrTKPo</a>
<a href="http://www.youtube.com/v/-3y7UlHdhAU" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/-3y7UlHdhAU</a>
<a href="http://www.youtube.com/v/RyseLQVpJEI" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/RyseLQVpJEI</a>
<a href="http://www.youtube.com/v/VoiiVnQadwE" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/VoiiVnQadwE</a>



http://www.albartlett.org/presentations/arithmetic_population_energy.html

[Cumpadi]

Já vi esses vídeos, em um mundo mais justo a economia se encarregaria de resolver esses problemas.

[Geotecton]

Já vi esses vídeos, em um mundo mais justo a economia se encarregaria de resolver esses problemas.

E como é que a 'economia' faria isto?

[Buckaroo Banzai]

[Cumpadi]

Imagens erradas Buckaroo, essa aí é do mundo sem advogados. Mas enfim, se um dia tivermos que restringir a população mundial, em um sistema democrático não ditatorial de "welfare state", isso ocorrerá depois que seja absolutamente impossível fazer a população crescer mais. Muitas vezes a sociedade acha que nasceu uma criança ela já merece/ tem direito a (leia-se aqui, deve-se forçar a todos a pegar essa conta) uma qualidade de vida X. Acho que em uma possível escassez de recursos, a mudança seria gradual em um livre mercado (quem quisesse ter filhos o faria às custas de uma qualidade de vida menor, inclusive para seus filhos, sem necessariamente ferrar com a qualidade de vida dos outros), e brusca em uma sociedade cheia de direitos, pois nesta, tende-se a priorizar a reprodução e dizer que as outras coisas são "fúteis", justificando assim uma realocação de recursos feita por poucos e suas ideologias, levando a miséria generalizada.

Eu teorizo aqui dessa forma um pouco simplista, mas é o tipo de coisa que só testando para saber.

[Buckaroo Banzai]

Advogados nada mais são do que os arautos da burocracia estatal.

Eu não sei, tenho a impressão que as pessoas tem a tendência a ter mais filhos do que podem sustentar com algum conforto razoável a despeito de qualquer expectativa de necessidades providas por um "welfare state". O que penso que mais do que problema, seria parte da "solução"/prevenção, embora com os "ajustes" necessários para desestimular o crescimento -- não tenho idéias claras sobre isso, penso em coisas como maior educação em economia doméstica em escolas públicas e por campanhas/"agentes sociais" de algum tipo, e penso no que detalhes como a diferença entre formulários dizendo "marque um X para ser doador de órgãos" e "marque um X para não ser doador de órgãos" aparentemente pode fazer na cultura de um país.

[Buckaroo Banzai]

Exponential Economist Meets Finite Physicist
Posted on 2012-04-10
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Some while back, I found myself sitting next to an accomplished economics professor at a dinner event. Shortly after pleasantries, I said to him, “economic growth cannot continue indefinitely,” just to see where things would go. It was a lively and informative conversation. I was somewhat alarmed by the disconnect between economic theory and physical constraints—not for the first time, but here it was up-close and personal. Though my memory is not keen enough to recount our conversation verbatim, I thought I would at least try to capture the key points and convey the essence of the tennis match—with some entertainment value thrown in.

[....]

Economist: [furrowed brow] Okay, but I still think our path can easily accommodate at least a steady energy profile. We’ll use it more efficiently and for new pursuits that continue to support growth.

Physicist: Before we tackle that, we’re too close to an astounding point for me to leave it unspoken. At that 2.3% growth rate, we would be using energy at a rate corresponding to the total solar input striking Earth in a little over 400 years. We would consume something comparable to the entire sun in 1400 years from now. By 2500 years, we would use energy at the rate of the entire Milky Way galaxy—100 billion stars! I think you can see the absurdity of continued energy growth. 2500 years is not that long, from a historical perspective. We know what we were doing 2500 years ago. I think I know what we’re not going to be doing 2500 years hence.

[...]

http://physics.ucsd.edu/do-the-math/2012/04/economist-meets-physicist/

[Moro]

Planeta não é sustentável sem controle do consumo e população , diz relatório

O consumo excessivo em países ricos e o rápido crescimento populacional nos países mais pobres precisam ser controlados para que a humanidade possa viver de forma sustentável.

A conclusão é de um estudo de dois anos de um grupo de especialistas coordenados pela Royal Society (associação britânica de cientistas).
[...]

Não sou especialista na área, mas é o que eu venho afirmando há pelo menos duas décadas.

Malthus diz há séculos

[Geotecton]

Planeta não é sustentável sem controle do consumo e população , diz relatório

O consumo excessivo em países ricos e o rápido crescimento populacional nos países mais pobres precisam ser controlados para que a humanidade possa viver de forma sustentável.

A conclusão é de um estudo de dois anos de um grupo de especialistas coordenados pela Royal Society (associação britânica de cientistas).
[...]

Não sou especialista na área, mas é o que eu venho afirmando há pelo menos duas décadas.

Malthus diz há séculos

Virou 'arqueólogo' de tópicos?

[Gigaview]

Virou 'aequeólogo' de tópicos?

Não sei o que é um "aequeólogo" mas é um bom motivo para descer o malho no Lula.

[Geotecton]

Virou 'aequeólogo' de tópicos?

Não sei o que é um "aequeólogo" mas é um bom motivo para descer o malho no Lula.

É arqueólogo.

Desculpe-me!

[Gigaview]

Virou 'aequeólogo' de tópicos?

Não sei o que é um "aequeólogo" mas é um bom motivo para descer o malho no Lula.

É arqueólogo.

Desculpe-me!

Não importa. Isso não faz o Lula melhor.

[Geotecton]

 

[Moro]

Virou 'aequeólogo' de tópicos?

Não sei o que é um "aequeólogo" mas é um bom motivo para descer o malho no Lula.

puts como podemos ligar arqueologia com o Lula?  Vou pensar 

[Gigaview]

Virou 'aequeólogo' de tópicos?

Não sei o que é um "aequeólogo" mas é um bom motivo para descer o malho no Lula.

puts como podemos ligar arqueologia com o Lula?  Vou pensar 

Fácil. Obras faraônicas superfaturadas. Tesouros escondidos em paraísos fiscais.

[Moro]

Boa. Os faraós eram considerados deuses também.

[_tiago]

http://physics.ucsd.edu/do-the-math/2012/04/economist-meets-physicist/

Li alguns trechos do artigo...

1

Economist: I don’t think energy will ever be a limiting factor to economic growth. Sure, conventional fossil fuels are finite. But we can substitute non-conventional resources like tar sands, oil shale, shale gas, etc. By the time these run out, we’ll likely have built up a renewable infrastructure of wind, solar, and geothermal energy—plus next-generation nuclear fission and potentially nuclear fusion. And there are likely energy technologies we cannot yet fathom in the farther future.

(...)

Economist: Well, let’s see. A 3% growth rate means a doubling time of something like 23 years. So each century might see something like a 15–20× increase. I see where you’re going. A few more centuries like that would perhaps be absurd. But don’t forget that population was increasing during centuries past—the period on which you base your growth rate. Population will stop growing before more centuries roll by.

As partes em negrito referem-se a um princípio de surpresa cética sempre que vejo algo assim: não é excesso de esperança crer, e simplesmente crer, que nossa inventividade haverá sempre de resolver os desafios à nossa existência?
De outra forma: a inventividade humana não é tratada como uma panaceia?
Não é uma dúvida acerca da inteligência humana, apenas dos limites à nossa inventividade. Não seria melhor se, ao invés de esperarmos a solução de problemas através de nossa inventividade, utilizássemos nossa inteligência pra não dependermos de eventual inventividade?


2

Physicist: [sigh of relief: not a space cadet] Alright, the Earth has only one mechanism for releasing heat to space, and that’s via (infrared) radiation. We understand the phenomenon perfectly well, and can predict the surface temperature of the planet as a function of how much energy the human race produces. The upshot is that at a 2.3% growth rate (conveniently chosen to represent a 10× increase every century), we would reach boiling temperature in about 400 years. [Pained expression from economist.] And this statement is independent of technology. Even if we don’t have a name for the energy source yet, as long as it obeys thermodynamics, we cook ourselves with perpetual energy increase.

Muito curioso isto. A energia que produzimos realmente é acrescida à temperatura média do planeta? Esses 2,3% a mais que produzimos poderá, ao longo de 400 anos, fazer com que entremos em ebulição?
Acho que não entendi o raciocínio.

[Buckaroo Banzai]

Acho que esse último ponto citado não deve ser entendido literalmente, mas mais ou menos nas mesmas linhas de algo como que, "se a população continuar crescendo exponencialmente, em 500 anos, a massa do planeta Terra será de duas vezes a do Sol", ou "só haveria 1 m² para cada pessoa na Terra".

É ao mesmo tempo algo verdadeiro em sua essência (o calor gerado adicional não vai se teleportar para o espaço só para ser legal conosco), e algo que não pode acontecer, outras restrições físicas ou econômicos impediriam chegarmos nisso (não necessariamente de qualquer maneira "ideal"). Também não sei de nada sobre o tempo necessário para isso.