-acredito que o mais dificil seria tentar negar a existência de Deus.
-tendo em vista a limitação do ser humano, ele é descrito de maneira "infantil" como um velhinho de longa barba branca, sentado numa nuvem.
Descrições mais parciomoniosas - como que deuses são "coisas" que de alguma forma funcionam como uma mente, ou que tem algo que funciona como uma mente, e que que tem superpoderes - também são bastante problemáticas no que se refere a proposições de detalhes sobre sua natureza, como vieram a existir, etc.
Principalmente, são desnecessárias para explicar qualquer coisa, e não melhores para explicar algum fenômeno qualquer do que qualquer outra coisa que se invente como explicação com o mesmo grau de evidência.
Exemplo: fato: existem galáxias, separadas por longas distâncias. Entre elas há "fios" de matéria ligando-as, de forma que se vistas de muito longe, pareceria como uma teia de aranha. "Explicação": existe uma grande "aranha" cósmica.
Isso, "tipo uma aranha", não é melhor do que algo "tipo um cara" para explicar a existência do mundo ou de coisas do mundo. E ambos enfrentam igualmente o problema de suas causas também. Todo ser humano, toda mente, é proveniente do processo de desenvolvimento cerebral, toda aranha provém do desenvolvimento do ovo da aranha, e todo bule da fabricação de um bule. Daí colocar algo "tipo um cara" como a "explicação" de tudo, sem requerer ele mesmo qualquer explicação, não é melhor do que algo "tipo uma aranha" ou "tipo um bule" para a origem do universo.
A única "vantagem" que tem a explicação de algo "tipo um cara", é a tendência de simplificar o raciocínio ao antropomorfizar as causas.
Ver:
Inferencias de diseño inteligente en los niños (ou
em inglês)
-Concluo que efetivamente existe mas somos atrasados demais para compreendê-lo.
O mesmo vale para qualquer doideira que se invente, desde que seja também definida como complexa demais para se compreender.