Você cortar uma passagem do livro porque não entra no timing do filme, é perfeitamente aceitável. Mais ainda por serem linguagens diferentes, aquilo que parece fantástico no livro pode ficar um lixo no filme (aliás, ninguém até agora conseguiu filmar direito nada de Lovecraft).
Mas você fazer um filme que representa a idéia contrária ao do livro, e pega algumas passagens como chamariz, isso é que é desonestidade. E é com o que fizeram com 'Eu, Robo'. Mesmo que até você goste do filme, ele contraria o livro, nada mais, nada menos.