Penso que a felicidade tem a ver com dois fatores primordiais: o nível de complexidade intelectual e a compensação, ou reconhecimento, na atividade que sustenta a vida ou o ideal.- a arte, por exemplo.
A atividade profissional pode ser compensatória mas não trazer como consequência a felicidade, assim como o artista bem sucedido pode ser um suicida potencial.
A vida a dois preenche necessidades psicológicas básicas e importantes do homem, mas em muitos casos não é suficiente.
O homem-só, pode satisfazer aquelas necessidades com uma vida social intensa e satisfatória.
Mas pode estar propenso à depressão, principalmente com o avanço da idade.
Voltando ao início, no que diz respeito à complexidade intelectual, existem pessoas que se satisfazem com um teto sobre a cabeça e a refeição diária... são felizes? Não precisam e não sentem falta. Ou seja, o nível de exigência em relação à vida é primário e simples. Outras pessoas passam a impressão de certo desequilíbrio por uma permanente sensação de infelicidade ou frustração. Desejam mais do que a vida lhes oferece.