Penso que muitos esquecem de quantas transadas são feitos! E tenho certeza que deve existir muitas histórias sexuais exóticas de nossos ancestrais.

Se vejo o sexo apenas como atividade reprodutiva ou de saciação de fortes instintos (impulsos) sexuais, realmente não veria muita dignidade na atividade sexual. Diria que mais se parece uma escravidão mental, algo que a mente simplesmente ordena que seja feito. Ou seja, os instintos dominam e ofuscam a consciência (a racionalidade).
Mas se penso o sexo como uma: exploração máxima dos sentidos (exemplos: percepção aguçada, concentração, sentir de diferentes maneiras); plena integração (sintonia) psicológica com outro ser; autoconhecimento; sedução; entrega emocional (um "desarmar", confiar, querer bem); e etc. Ou seja, pura consciência: a razão utilizando as "emoções instintivas" como um meio para explorar a sexualidade. A atividade sexual é tratada como uma arte complexa para contemplar a vida.
Não vejo problema algum se uma garota decide fazer uma suruba e romper padrões sociais (que criam sociedades de M. que conhecemos). A vida é uma experiência única e cada um seja feliz da forma que bem entende, vivendo a vida criativamente de sua própria maneira. Ou seja, tendo vontade própria e uma consciência livre da escravidão cultural.
Não me surpreende que ela seja criticada! Surpreenderia-me se alguém tentasse: compreender ela, ajudar tirar as fotos da Internet, dialogar se sobre o que aconteceu, respeitasse sua forma de ver o mundo, etc. Querer pisar em outro ser humano é muito fácil.
As coisas que não gostei nesta história toda foram:
- Se ela tinha um namorado e o relacionamento não era aberto, então ela traiu a confiança dele.

- Os rapazes são um bando de (M), traíram a confiança da garota.

- Ela deveria ter coragem para assumir tudo. Mas, também, ela não tem que dar satisfação nenhuma de sua vida privada para ninguém: Tem o direito de mentir!

Enfim, somos todos humanos em busca da felicidade. Buscamos todas prazer e satisfação o tempo todo. Não vai prejudicar ninguém: este é o limite da liberdade.

(Obs: Quem sou eu para falar de sexualidade!

)