A "lei idiota" garante que uma pessoa que for vítima de um crime racial tenha proteção.
Você me diz que essa lei só aumenta o preconceito. Eu digo que se não houvesse preconceito, essa lei não seria necessária. Sempre vai haver, como você disse, se ele não quiser, ele não vai contratar. Mas a pessoa que sofreu com aquele preconceito vai poder discutir isso e se por acaso ela tiver se sentido ofendida, poderá ser ressarcida.
Barata, ambiente profissional não é pra bater papo sobre ateísmo. O que o cara é ou quem ele come não vai fazer diferença profissionalmente.
Se o cara discute religião em ambiente de trabalho e isso for contra as normas de conduta da empresa, pode mandar embora por justa causa, agora, não dar nem mesmo a chance a ele, o benefício da dúvida, porque ele é evangélico, é preconceito e sendo assim, crime.
A lei não obriga a absolutamente nada... ela não te manda contratar... só diz que esses critérios de seleção são ilegais e existem pra proteger o elo mais fraco nessa relação.
Você é negro, e a lei não obriga ninguém a te contratar, mas a lei diz que se você não vai ser contratado, vai ser porque você não é competente, e não por causa da sua cor ou opção sexual.
Você não quer trabalhar com quem não gosta de você, ok. Mas quando você precisa sustentar uma família, está uma ramo de trabalho competitivo e precisa trabalhar, você realmente vai parar pra pensar que o seu colega de trabalho não gosta do que você faz/pensa/é na sua vida pessoal e vai preferir se afastar daquela pessoa?
É ele quem tá errado caramba! Não tem nada de errado com você, o problema não é seu se ele é intolerante e se ele te prejudica por isso, vai ser cível e penalmente processado.
O caso da Loreal é muito específico. Se eu quero uma propaganda com cabelos ruivos naturais, preciso de uma modelo ruiva natural. É a imagem que eu preciso.
Mas em uma fábrica, numa linha de produção, esse critério não é válido, visto que não prejudica o desempenho da função.