Autor Tópico: Função Social da propriedade (era Re: L'Oréal nega critérios racistas para contratar mulheres)  (Lida 2800 vezes)

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Offline Diegojaf

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Olha, não podemos ser categóricos em afirmar que ela irá falir, uma vez que é possível que o empresário encontre digamos funcionários todos amarelinhos e todos eficientes, é uma possibilidade sim. Agora se falir, faliu ué, outra toma o lugar como ja disseram os colegas foristas. O que estou defendendo é que o empresário contrata quem quiser, nem que seja via critérios racistas, afinal de contas a empresa é dele e o problema é dele. O Estado nada tem com isso. Se você é o dono da coisa, não tem por que suportar gente que você repudia junto com você. Nem o Estado nem ninguém tem algo com isso.

Resumindo, o empresário pode sim segregar seus funcionários, escolhendo divivir o espaço só com quem ele quer. Ele não est´pa restringindo o direito de ninguém por que a empresa é dele e ele quem contrata. Tenho impressão que as pessoas as vezes querem inverter a ordem, como se a empresa não fosse do empresário, mas fosse do Estado, ou então que o empresário fosse forçado a contratar empregados que le não quer, isso sim é um absurdo total.

Tem, óbvio que tem!!! E a função social da empresa? Onde fica?
Uma empresa não serve só pra gerar lucro. O empresário moderno sabe que o relacionamento da empresa com a comunidade aonde ela está inserida vai muito além da geração de empregos. E o lucro dele aumenta ou diminuí, de acordo com esse relacionamento. Existe o apoio popular por exemplo.

Uma pessoa que é rejeitada por estes critérios (que eu já tô cansado de repetir) é vítima de crime de racismo. Tem direito a danos morais e o escambau. Como fica a cabeça de uma pessoa que foi rejeitada porque ela é... houve transtorno psicológico? Sofrimento? Pronto, o empresário acabou de cometer um crime. Ele ofendeu uma pessoa, diminuiu ela diante da sociedade e com isso prejudicou aquela pessoa.

A sua liberdade termina aonde a minha começa. É da conta do Estado se você faz algo contra a minha pessoa.

E não, não podem haver critérios racistas em uma contratação, nem que seja de faxineiro, porque amigos, racismo é CRIME. E isso eu acredito que vocês não devem discordar. Então me expliquem como defendem a contratação de alguém por critérios racistas? É livre ao empresário contratar quem ele quiser sim, mas não através desses critérios porque é crime... é simples assim...
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

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Tem, óbvio que tem!!! E a função social da empresa? Onde fica?
Uma empresa não serve só pra gerar lucro. O empresário moderno sabe que o relacionamento da empresa com a comunidade aonde ela está inserida vai muito além da geração de empregos. E o lucro dele aumenta ou diminuí, de acordo com esse relacionamento. Existe o apoio popular por exemplo.

Uma pessoa que é rejeitada por estes critérios (que eu já tô cansado de repetir) é vítima de crime de racismo. Tem direito a danos morais e o escambau. Como fica a cabeça de uma pessoa que foi rejeitada porque ela é... houve transtorno psicológico? Sofrimento? Pronto, o empresário acabou de cometer um crime. Ele ofendeu uma pessoa, diminuiu ela diante da sociedade e com isso prejudicou aquela pessoa.

A sua liberdade termina aonde a minha começa. É da conta do Estado se você faz algo contra a minha pessoa.

E não, não podem haver critérios racistas em uma contratação, nem que seja de faxineiro, porque amigos, racismo é CRIME. E isso eu acredito que vocês não devem discordar. Então me expliquem como defendem a contratação de alguém por critérios racistas? É livre ao empresário contratar quem ele quiser sim, mas não através desses critérios porque é crime... é simples assim...

Função social da empresa? fala sério... Veja se a empresa está em dia com seus tributos, que são confiscatórios de tão altos, ela está cumprindo com a sua função social. Que mais quer? somente o povo de vermelho é que quer mais, além de pagar por tudo isso ainda tem que ser voluntário, fazer doações aqui e acolá, ajudar o time de futebol dos pobrinhos do morro do bonitão etc etc. Eu já estou no ramo empresarial a muito tempo e te garanto que ela só serve pra dar lucro com ABSOLUTA CERTEZA. Outra, as empresas podem ir sim, muito bem obrigado, sem se importar em fazer doações e ajudar quem quer que seja. Aliás, as que vão bem não atuam de forma filantrópica, geralmente. Claro que se você tem uma empresa gigante, que precise de muita mídia, quem sabe valha a pena fazer uma ou outra ação social para tentar elevar seu conceito junto aos consumidores, entretanto, isto jamais, em hipótese nenhuma é uma obrigação. A empresa faz se quiser. Nenhuma empresa é forçada a ajudar quem quer que seja. Quero que você aponte uma lei que seja que obrigue as empresas a cumprirem a "tal função social" indicando que tipo de obrigações ela tem além das normais como tributos, licenças, alvaras etc. Quero só ver. Só para constar, graças a Maria Madalena nosso país não é socialista ou comunista, se assim fosse quem sabe se enquadraria nestas idéias ridículas de que o que é teu também é dos outros e sempre tem que ser usado em benefício da coletividade que jamais se empenhou em conseguir qualquer coisa, e fica só mamando nas tetas do Estado FDP que toma as coisas de quem realmente trabalha e se esforça pra conseguir algo.

Quanto aos critérios racistas continuo defendendo que podemos sim usa-los como quiser. Quero só ver você conseguir provar que a empresa X não te contratou por que é negro... Como disse, é simples, coloca-se um anúncio de vagas, pedindo para enviar currículos e fichas, você somente seleciona as que te interessam, por exemplo, somente orientais, e o resto joga no lixo e convoca os selecionados para entrevista. Quero ver você provar que houve racismo, o direito de escolha de quem contratar é discricionário do patrão. Eu fico indignado com estas idéias comunistóides que insistem em querer usurpar os bens das pessoas em prol do coletivo. A empresa é de uma pessoa e só dela, não é do Estado, nem do coitadinho indignado que fica chorando por que acha que não consegue emprego por que é verde, e daí manifesta estas idéias toscas de que a empresa tem obrigação de contratá-lo. Ja disse, ninguém tem que meter a colher no ambiente privado. É a mesma coisa que exigir que você tenha amigos deficientes ou cor de rosa na marra, é simplesmente ridículo.
« Última modificação: 24 de Maio de 2006, 17:42:20 por Amon »
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

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Função social da empresa? fala sério... Veja se a empresa está em dia com seus tributos, que são confiscatórios de tão altos, ela está cumprindo com a sua função social. Que mais quer? somente o povo de vermelho é que quer mais, além de pagar por tudo isso ainda tem que ser voluntário, fazer doações aqui e acolá, ajudar o time de futebol dos pobrinhos do morro do bonitão etc etc. Eu já estou no ramo empresarial a muito tempo e te garanto que ela só serve pra dar lucro com ABOSULUTA CERTEZA. Outra, as empresas podem ir sim, muito bem obrigado, sem se importar em fazer doações e ajudar quem quer que seja. Aliás, as que vão bem não atuam de forma filantrópica, geralmente. Claro que se você tem uma empresa gigante, que precise de muita mídia, quem sabe valha a pena fazer uma ou outra ação social para tentar elevar seu conceito junto aos consumidores, entretanto, isto jamais, em hipótese nenhuma é uma obrigação. A empresa faz se quiser. Ninhuma empresa é forçada a ajudar quem quer que seja. Q

Se a empresa continua no Brasil então, está tendo lucro, concorda?
Porque ela tem a autonomia de levantar acampamento e ir pra algum país aonde consiga melhores condições, não há impeditivos com relação a isso.

Amon, hoje, QUALQUER micro empresário conhece os benefícios de se investir no social. E se você estivesse a tanto tempo no setor empresarial, também saberia disso. As vantagens em relação a isenção fiscal, imagem e vantagens em processos licitatórios falam por si só...

Com certeza uma empresa poderá ir bem sem esses investimentos filantrópicos.
Entretanto, as que fazem isso, vão melhor ainda, pois como eu disse, os benefícios são claros e de retorno rápido.

Na favela ao lado do meu bairro por exemplo, uma empresa comprou 6 quarteirões de um terreno abandonado, bem no meio da favela. Construiu uma série de galpões. A posição do lugar é privilegiada, tem saída pras BRs-040, 381 e 262.

Todo mundo achou que o cara era louco, eles reformaram 2 praças na favela e abriram uma creche pra comunidade. Construiram os galpões, cercaram tudo com muros com acabamentos em granito... ficou espetacular... mas achávamos que não iria durar 2 dias...

Outro dia, passando por lá, vi uma série de placas nos muros do galpão, que estavam a cada 100 mts de muro...
Cheguei mais perto pra ler e estava escrito "Cada centavo gasto na limpeza de pichações será um centavo a menos de investimento em eventos sociais da comunidade"...

A empresa já está lá faz 3 meses, o muro está perfeito (pelo menos no lado aonde eu passo) e as praças e a creche vai de vento em popa...

Essa empresa entendeu que, com uma imagem boa no meio daquela comunidade, teria muito a ganhar. Não se preocupam com vandalismo, pelo que eu sei, eles estão empregando pessoas da própria favela na segurança. Essas pessoas se preocupam com a conservação de seu local de trabalho e são vigias 24hs por dia. Qualquer coisa que ameace a empresa, ameaça eles...

Isso é cumprir função social... é saber que a empresa pode ganhar muito mais se investir na sociedade aonde está inserida...

Mas agora, voltando ao assunto... e com relação ao preconceito?
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Se a empresa continua no Brasil então, está tendo lucro, concorda?
Porque ela tem a autonomia de levantar acampamento e ir pra algum país aonde consiga melhores condições, não há impeditivos com relação a isso.

Amon, hoje, QUALQUER micro empresário conhece os benefícios de se investir no social. E se você estivesse a tanto tempo no setor empresarial, também saberia disso. As vantagens em relação a isenção fiscal, imagem e vantagens em processos licitatórios falam por si só...

Com certeza uma empresa poderá ir bem sem esses investimentos filantrópicos.
Entretanto, as que fazem isso, vão melhor ainda, pois como eu disse, os benefícios são claros e de retorno rápido.

Na favela ao lado do meu bairro por exemplo, uma empresa comprou 6 quarteirões de um terreno abandonado, bem no meio da favela. Construiu uma série de galpões. A posição do lugar é privilegiada, tem saída pras BRs-040, 381 e 262.

Todo mundo achou que o cara era louco, eles reformaram 2 praças na favela e abriram uma creche pra comunidade. Construiram os galpões, cercaram tudo com muros com acabamentos em granito... ficou espetacular... mas achávamos que não iria durar 2 dias...

Outro dia, passando por lá, vi uma série de placas nos muros do galpão, que estavam a cada 100 mts de muro...
Cheguei mais perto pra ler e estava escrito "Cada centavo gasto na limpeza de pichações será um centavo a menos de investimento em eventos sociais da comunidade"...

A empresa já está lá faz 3 meses, o muro está perfeito (pelo menos no lado aonde eu passo) e as praças e a creche vai de vento em popa...

Essa empresa entendeu que, com uma imagem boa no meio daquela comunidade, teria muito a ganhar. Não se preocupam com vandalismo, pelo que eu sei, eles estão empregando pessoas da própria favela na segurança. Essas pessoas se preocupam com a conservação de seu local de trabalho e são vigias 24hs por dia. Qualquer coisa que ameace a empresa, ameaça eles...

Isso é cumprir função social... é saber que a empresa pode ganhar muito mais se investir na sociedade aonde está inserida...

Mas agora, voltando ao assunto... e com relação ao preconceito?

Bem, esta é sua opinião, mas você tem que concordar que isso não é obrigatório, não é decorrente de lei. Todas estas isenções que são abatidas em imposto de renda não são assim tão simples. Na contabilidade isso é bem complicado, além de atrair a atenção do fisco, que por óbvio, não quer perder absolutamente nada. Tem de pretsar conta de tudo e preencher várias declarações. Como disse, em alguns casos pode até ser interessante, como talvez este em que você falou. Mas o grosso das empresas não necessita disso. Microempresas então, que são a maioria no Brasil, mal aguentam pagar seus funcionários, imagina então realizar ações sociais... E quanto as licitações, os critérios são objetivos, tem-se a modalidade, o tipo etc, no máximo será melhor técnica e preço, se o licitante oferecer essa vantagem leva todas, por que para a administração pública, quase sempre pesa a relação custo/benefício. Quem sabe você já tenha visto, mas eu jamais vi um edital sequer que fale em ações sociais das empresas, nunca vi, até por que fica dificil avaliar cada ato e para a administração o preço baixo é o que importa de fato.
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Vcs abrem mao da possibilidade de se darem ainda melhor no mercado soh porque nao querem contratar alguem por preconceito pessoal? Ja tem tanta coisa que traz esse risco, pra que escolher mais um?

Isso, falando do lado dos burgeses. Do lado dos proletarios, repito, burgues fresco tem que se foder, ja nao basta a falta de emprego desse pais e ainda querem discriminar por causa de coisas que nao fazem diferenca alguma.

Nao tenho mais o que dizer, senao que procurem seus deputados e tentem mexer na lei, se isso eh tao importante pra voces.

Mexer o quê? Quanto a isso não precisa mexer nada. Contrata-se quem o "burgues" quer, seja por qual curitério ele quiser. O ideal seria retirar da Constituição a função social da propriedade, mas para isso seria necessário uma nova constituinte, e jamais os comunistóides aceitariam algo assim.
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"Essa imagem de empresário que se atém ao lucro e nada mais é ultrapassada. Não estou dizendo que ele é obrigado a fazem obras sociais, mas ele obtém vantagens óbvias com isso, sejam elas subjetivas (bem-estar social) ou objetivas (imagem, isenções, empréstimos) e por isso acabam sendo os mais aptos a "sobreviverem" no mercado."

Isso porque essas pessoas teoricamente teem nocao de como empresa funciona neste pais.

Não acho ultrapassada, na verdade quem vende esta imagem é esse povo da esquerda que força na mídia coisas como serviço voluntario, função social até do bichinho de pelúcia e etc etc, sempre com a idéia de cada vez mais coletivizar a propriedade. A experiência mostra também que se você dá o pé, logo querem a mão, o braço e etc, nunca tá bom.
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E qual o problema de outras empresas fazerem o mesmo?Se o dono da empresa nw gosta de negros, pq obrigar ele a contratar?Eu nw gostaria de trabalhar com evangélicos, pq eu sou obrigado a contrata-los?
A empresa é privada, acho que o dono deveria ter o direito de escolher as pessoas que trabalham com ele.
Se vc é um empresário e não contrata uma pessoa por ser negra vc deve ser preso e  de preferência em uma cela aonde só haja negões...


Isso que é o absurdo, tem gente que quer forçar as pessoas em consciência, a gostar de negros por exemplo..., parece um fascismo do coletivo...

E vocês povo que comentam, parecem de usar a palabra "vocês" como se nós fossêmos os nazistas. Estamos defendendo o direito do empresário de fazer isso, não somos nós que estamos fazendo. Dividam as coisas.
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Numa coisa eu posso usar o "vocês"

Vocêm têm uma mania danada de querer levar as coisas pra direita ou esquerda. Impressionante...


Como eu disse, ninguém força a consciência de ninguém... a lei em vigor só é aplicada quando o crime é cometido, confere?
Isso só quer dizer que o cara tem todo o direito de não gostar, mas como eu disse, a partir do momento em que ele passar a prejudicar essa pessoa, a lei irá intervir.

Você tem o direito de contratar quem quiser, isso já foi dito um milhão de vezes... Mas não pode usar critérios raciais ou moralmente ofensivos. Isso é uma ofensa a uma garantia constitucional...

Sim, há uma clara valorização da propriedade no sentido desta servir à coletividade...
O novo Código Civil foi elaborado pensando muito nesse sentido...

Mas me diz, com o que você não concorda?
Com um sujeito que compra um terreno de 30.000mts², no meio de um centro industrial e o deixa por 10 anos sem absolutamente nenhuma benfeitoria... existem empresários loucos para construir uma fábrica no lugar, que vai arrecadar impostos, ggrar emprego e lucro a um empresário, que talvez com o tempo possa vir a investir mais em diversas outrar áreas, gerando mais lucro, mais investimentos, mais impostos, mais empregos...

Entretanto, o dono do terreno, não quer vender. Por nenhuma razão, por simples birra. Diz que não quer e pronto... afinal de contas, a propriedade é dele, ele pode fazer o que bem entender, correto?

Na sua opinião, até onde você deixou claro, você defende que este terreno, com potencial produtivo continue inerte, sem função. Por pura satisfação do proprietário.

Bem, no caso, o Estado pode (e na minha opinião, deve) desapropriar o terreno e vende-lo ao empresário interessado, visto os benefícios que a empreitada deste irá trazer à coletividade...

Agora, quando eu digo desapropriar, eu digo o desapropriar que existe na Constituição...

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

XXII - é garantido o direito de propriedade;

XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

Nesse caso, eu não vejo o que há de errado em destituir o dono de uma propriedade, mediante a justa indenização para vender ela a um empresário que irá gerar lucro e movimentar a economia...
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DiegoJaf, na minha opinião, a propriedade deveria ter caráter absoluto, ou seja, se o proprietário não quer vender o tal terreno, estando todos os impostos em dia, ele não vende e pronto, por pura satisfação deste, exatamente como você falou. Mas claro, nossa Constituição não é assim,e a propriedade deve cumprir sua função social e o Estado por desapropriar por interesse público ou para reforma agrária no caso de terreno rural.
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DiegoJaf, na minha opinião, a propriedade deveria ter caráter absoluto, ou seja, se o proprietário não quer vender o tal terreno, estando todos os impostos em dia, ele não vende e pronto, por pura satisfação deste, exatamente como você falou. Mas claro, nossa Constituição não é assim,e a propriedade deve cumprir sua função social e o Estado por desapropriar por interesse público ou para reforma agrária no caso de terreno rural.

Mediante prévia e justa indenização...
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DiegoJaf, na minha opinião, a propriedade deveria ter caráter absoluto, ou seja, se o proprietário não quer vender o tal terreno, estando todos os impostos em dia, ele não vende e pronto, por pura satisfação deste, exatamente como você falou. Mas claro, nossa Constituição não é assim,e a propriedade deve cumprir sua função social e o Estado por desapropriar por interesse público ou para reforma agrária no caso de terreno rural.

Mediante prévia e justa indenização...

É...mas você sabe que não é tão justa assim, vide o caso de pagar por um terreno rural com títulos da dívida agrária com vencimento em 20 anos... Mas é assim mesmo, o Estado brasileiro existe para sacanear todo mundo...
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Como se fosse o Brasil o único país a desapropriar...:?

Se não quer ser desapropriado, faça algo de útil com a propriedade. Simples assim.

Se não tiver condições para dar uma função ao que é seu, passe a oportunidade a alguém que tenha ou espere o Estado vir e desapropriar...
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Como se fosse o Brasil o único país a desapropriar...:?

Se não quer ser desapropriado, faça algo de útil com a propriedade. Simples assim.

Se não tiver condições para dar uma função ao que é seu, passe a oportunidade a alguém que tenha ou espere o Estado vir e desapropriar...

Claro que não, e se o empresário não tem recursos no momento para construir algo no local? Digamos que você tenha um carro, ande com ele e derrepente, durante uma turbulência financeira, resolve deixá-lo na garagem devido ao preço do combustível, passando a ir se deslocar de bicicleta; Seu carro está lá, inativo e inoperante, sendo que alguém poderia utlizá-lo para alguma coisa. Daí vem o Estado e desapropria seu veículo, e paga com títulos com vencimento em dez anos e você fica a ver navios, por que simplesmente no momento estava sem recursos. Pra mim isso não tem o menor cabimento..., embora eu defenda o poder sobre a propriedade em qualquer condição, tendo ou não dinheiro para explorar a propriedade economicamente, o Estado quando desapropria não pergunta os motivos da propriedade estar ociosa, simplesmente pratica o esbulho e paga com títulos vencíveis em um futuro longínquo e com uma avaliação débil.
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Claro que não, e se o empresário não tem recursos no momento para construir algo no local? Digamos que você tenha um carro, ande com ele e derrepente, durante uma turbulência financeira, resolve deixá-lo na garagem devido ao preço do combustível, passando a ir se deslocar de bicicleta; Seu carro está lá, inativo e inoperante, sendo que alguém poderia utlizá-lo para alguma coisa. Daí vem o Estado e desapropria seu veículo, e paga com títulos com vencimento em dez anos e você fica a ver navios, por que simplesmente no momento estava sem recursos. Pra mim isso não tem o menor cabimento..., embora eu defenda o poder sobre a propriedade em qualquer condição, tendo ou não dinheiro para explorar a propriedade economicamente, o Estado quando desapropria não pergunta os motivos da propriedade estar ociosa, simplesmente pratica o esbulho e paga com títulos vencíveis em um futuro longínquo e com uma avaliação débil.

Olha, via de regra, a indenização pelo munícipio é em dinheiro viu...

Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

§ 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.



No caso dos títulos da dívida:

§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,      sob pena, sucessivamente, de:

I - parcelamento ou edificação compulsórios;

II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.


Olha, o direito à propriedade é garantido. Mas uma propriedade que não tem destinação, não é usada pra nada, deve sim ter um direcionamento. Se fosse assim, vamos ver os grandes donos de terra falidos. Não possuem grana pra produzir, mas se recusam a vender a outros por pura questão de orgulho. A mesma coisa com quem possuí terrenos urbanos. Esses caras se tornam um ônus para a economia. São um atraso.

E nesse sentido acho que devemos pensar sim na coletividade. Dê a propriedade para alguém que realmente possa produzir com ela. Todo mundo sai ganhando com isso...
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Eu discordo, gente que não fez por merecer a propriedade não deve tê-la. E neste páis tem terra a rodo, mas sempre implicam com aquela fazenda X que dizem improdutiva. Por acaso ja viu os bandidos do MST invadirem terras bem no interior? Tipo Piauí, Maranhão etc, onde a terra é boa, mas claro, tá longe do Brasil moderno. Quanto a depropriação funciona assim para municipaios. Em geral saindo o decreto de desapropriação você tem duas opções, ou aceita o valor oferecido pelo governo (quase sempre bastante abaixo do patamar do mercado) ou então contesta, neste caso, você pode levantar 50% da grana e discutir o resto, ou seja o processo vai se arrastar por anos, e você fica sem dinheiro. O governo sabendo disso abusa, porque sabedor de que o processo é lentíssimo, oferece uma quantia baixa e o proprietário acaba aceitando por saber que o processo irá demorar muito, sendo melhor ele levantar todo o dinheiro.

Lembrando que a lei não permite discutir o mérito da desapropriação, apenas o valor. Mesmo na desapropriação indireta, ou seja, o Estado toma a propriedade, você não pode discutir o mérito. O direito de propriedade é muito injusto na minha opinião.
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Nossa discussão se atém aos terrenos urbanos por enquanto, calma...

Ninguém aqui falou em sem terra.
Eu falei em empresários interessados em dar uma função social a uma propriedade parada em um centro urbano. Empresários dispostos a pagar pela propriedade, fazer com que ela cumpra sua função social e proprietários que não querem vender, mesmo depois de 10 anos com a propriedade parada...

Como o tópico já foi pras cucuias, deveria ser dividido... não tem mais racismo nenhum na discussão mesmo...:?
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

ukrainian

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Re: Função Social da propriedade (era Re: L'Oréal nega critérios racistas para c
« Resposta #17 Online: 26 de Maio de 2006, 21:24:42 »
Amon, de acordo com seu credo neoliberal, um lojista poderia colocar placas sinalizando que é proibido o acesso de negros e judeus em suas lojas? Afinal, a loja é dele, é ele quem deve escolher a quem deseja vender... Não é?
« Última modificação: 26 de Maio de 2006, 21:27:41 por Ukrainian »

Offline Sharon

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Amon, de acordo com seu credo neoliberal, um lojista poderia colocar placas sinalizando que é proibido o acesso de negros e judeus em suas lojas? Afinal, a loja é dele, é ele quem deve escolher a quem deseja vender... Não é?

É estranho alguém abrir uma empresa e achar que é o "dono" dela, para o bem, para o mau, para o escambau. Afinal, sempre são necessários clientes. NENHUMA empresa vive sem clientes!!! Claro que podemos aceitar clientes negros mas não funcionários negros, mas estaremos sendo hipócritas. Ou não?

Qualquer um pode deixar de contratar funcionários negros sem alarde nenhum sobre seus motivos. Mas pra mim, isso é uma confissão de crime. Quer ser DONO absoluto do que quer for, assuma. Eu não tenho feito pesquisas quanto a cidadania e responsabilidade social dos produtos e marcas que eu uso, mas posso começar a fazer a qualquer hora. Aliás, já comecei.
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Re: Função Social da propriedade (era Re: L'Oréal nega critérios racistas para c
« Resposta #19 Online: 27 de Maio de 2006, 16:10:27 »
Amon, de acordo com seu credo neoliberal, um lojista poderia colocar placas sinalizando que é proibido o acesso de negros e judeus em suas lojas? Afinal, a loja é dele, é ele quem deve escolher a quem deseja vender... Não é?

Não, seria crime de racismo. Tornaria pública sua discriminação e reduziria as minorias em dua dignidade. Se você ler atrás, verá que eu disse se você por umanúncio no jornal destacando que não aceita negros, para função em que a cor não faz a mínima diferença, é crime de racismo. O que defendi é em consciência pode o empresário ser racista, qualquer um na verdade pode. Se você põe uma núncio comum, mas na cláusura do seu escritório escolhe somente a ficha com amarelos, é direito seu, você não tronou pública sua aversão por outras etnias fomentando a discriminação. Resumindo, não dá pra forçar as pessoas a serem pluralistas. E antes que me acusem, eu como empresário, escolheria com base na capacidade.

Se você chama o neoliberalismo de credo, vai ter de chamar o comunismo ou o socialismo de credo também.
« Última modificação: 27 de Maio de 2006, 16:13:01 por Amon »
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

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Amon, de acordo com seu credo neoliberal, um lojista poderia colocar placas sinalizando que é proibido o acesso de negros e judeus em suas lojas? Afinal, a loja é dele, é ele quem deve escolher a quem deseja vender... Não é?

É estranho alguém abrir uma empresa e achar que é o "dono" dela, para o bem, para o mau, para o escambau. Afinal, sempre são necessários clientes. NENHUMA empresa vive sem clientes!!! Claro que podemos aceitar clientes negros mas não funcionários negros, mas estaremos sendo hipócritas. Ou não?

Qualquer um pode deixar de contratar funcionários negros sem alarde nenhum sobre seus motivos. Mas pra mim, isso é uma confissão de crime. Quer ser DONO absoluto do que quer for, assuma. Eu não tenho feito pesquisas quanto a cidadania e responsabilidade social dos produtos e marcas que eu uso, mas posso começar a fazer a qualquer hora. Aliás, já comecei.


Pode ser absurdo e péssimo para a empresa, mas se o proprietário quiser, ele pode sim (escolher funcionários com base na etnia).
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Ninguém aqui falou em sem terra.
Eu falei em empresários interessados em dar uma função social a uma propriedade parada em um centro urbano. Empresários dispostos a pagar pela propriedade, fazer com que ela cumpra sua função social e proprietários que não querem vender, mesmo depois de 10 anos com a propriedade parada...

Como o tópico já foi pras cucuias, deveria ser dividido... não tem mais racismo nenhum na discussão mesmo...:?

Ora, que procurem outra área, aqui não é Japão onde cada pedaço de terra é hiper-valioso. Se realmente estivessemos em situação semelhante ao Japão eu até concordaria com isso, passados 10 anos e tudo mais. Mas convenhamos, aqui não faltam terras... Mesmo nas cidades. Sempre pode-se transformar uma área periférica em um grande centro.
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Offline Diegojaf

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Ora, que procurem outra área, aqui não é Japão onde cada pedaço de terra é hiper-valioso. Se realmente estivessemos em situação semelhante ao Japão eu até concordaria com isso, passados 10 anos e tudo mais. Mas convenhamos, aqui não faltam terras... Mesmo nas cidades. Sempre pode-se transformar uma área periférica em um grande centro.

Então você concorda que, se em algum momento ocorrer esta falta de terras, a desapropriação seria válida?

Bem, em grandes centros indústriais, normalmente você vê lotes vagos entre indústrias... graaaandes espaços... e centros indústriais existem porque nestas áreas, os empresários têm várias vantagens, mas a principal, que você não pode colocar em qualquer um é a localização. Pontos estratégicos para o desenvolvimento de indústrias, facilidade para o escoamento de produção, incentivos fiscais municipais e estaduais, etc...

Não importa se tem terras aos montes, de que adiantam se estão no norte do país ou numa área em uma região aonde não existem vantagens ou que a mão de obra seja desqualificada...


Não, seria crime de racismo. Tornaria pública sua discriminação e reduziria as minorias em dua dignidade. Se você ler atrás, verá que eu disse se você por umanúncio no jornal destacando que não aceita negros, para função em que a cor não faz a mínima diferença, é crime de racismo. O que defendi é em consciência pode o empresário ser racista, qualquer um na verdade pode. Se você põe uma núncio comum, mas na cláusura do seu escritório escolhe somente a ficha com amarelos, é direito seu, você não tronou pública sua aversão por outras etnias fomentando a discriminação. Resumindo, não dá pra forçar as pessoas a serem pluralistas. E antes que me acusem, eu como empresário, escolheria com base na capacidade.

Amon, pelo seu raciocínio, se eu meto uma bala na cabeça de uma pessoa, eu não cometi um crime? Mesmo que ninguém tenha visto, eu sou inocente?
Pra ser crime tem que se tornar público? Ou a natureza do crime é praticá-lo somente?

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rizk

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Amon, pelo seu raciocínio, se eu meto uma bala na cabeça de uma pessoa, eu não cometi um crime? Mesmo que ninguém tenha visto, eu sou inocente?
Pra ser crime tem que se tornar público? Ou a natureza do crime é praticá-lo somente?

Achava aqui que discriminacao eh necessariamente uma coisa publica, nao existe crime de consciencia e tal. Ser racista eh problema da pessoa com a propria consciencia e a punicao eterna no fogo do inferno, eu acho. Mas discordo do Amon, vc tornou publica SIM a sua opcao, ai ja deve ser discriminacao. Mas, sem duvida, eh uma coisa que nao da pra provar.

Mas continuo achando tudo uma grande bobagem. Por que a gente poderia vender para negros/judeus/etc mas nao trabalhar com eles? Nao estou falando de lei, eh uma pergunta de verdade. Porque eles tendo dinheiro pra pagar, a gente pode fazer negocio, certo? A gente nao se sentiria com nojo de vender para pessoas que a gente nao gosta.

Fica outra pergunta: nao vender pra caloteiro eh "criterio de discriminacao socio-economica"?

Offline Diegojaf

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Achava aqui que discriminacao eh necessariamente uma coisa publica, nao existe crime de consciencia e tal. Ser racista eh problema da pessoa com a propria consciencia e a punicao eterna no fogo do inferno, eu acho. Mas discordo do Amon, vc tornou publica SIM a sua opcao, ai ja deve ser discriminacao. Mas, sem duvida, eh uma coisa que nao da pra provar.

Exato... É questão pessoal enquanto você não pratica...
Se o ato for exteriorizado, aplicado a alguém, está aí a caracterização do crime de racismo...
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