Expresse-se melhor. "Cartilha de livre mercado", "vale-tudo"? Isso tá parecendo retórica de sindicato. Tô fora! Não OK
Camarada, livre mercado ou liberalismo econômico
era o sistema econômico da época (vide Adam Smith) antes da crise, que onde cultua o "vale tudo" ou seja o empresário fazia o que bem entende-se e ninguém se metia nisso nem estado nem nada. Isso o "Vale Tudo" era visto como o grande força que movia a economia.
A crise deu-se por vários fatores e o mais agravante foi a superprodução, ou seja, o empresariado gastava milhões em produtos que a população não podia comprar (operários ganhavam muito pouco na época) fazendo com que empresas falissem, fazendo mais desemprego, mais cortes de salários e nisso se fazia um ciclo vicioso que quase detonou a economia estadunidense, isso por que não havia controle sobre a economia (agora deve ter entendido o "vale tudo") por isso caiu muito bem a intervenção do estado para controlar a situação.
Então tentar falar que sempre a crise chega, primeiro você tem que ver que a crise no liberalismo econômico é totalmente diferente de todas as crises citadas por você mesmo.
Coqueiro, ando meio sem tempo para elaborar muito meus posts, assim vou deixar a crise de 1929 para outra pessoa, que porventura se interessar, debater contigo, ok?
Sobre crises, genericamente falando, o que eu quis dizer é que não se deve ter, digamos assim, "vergonha" delas, e que o fato de haver crises (i.e., desequilíbrios mais drásticos) não é, por si só, justificativa para se dizer que este ou aquele modelo não "funciona", por piores que sejam essas crises. Antes da crise de 1929, os Estados Unidos já tinham passado
mais de cem anos crescendo ininterruptamente sob o signo do liberalismo econômico, até se tornarem a maior potência industrial do mundo pouco antes do crash. O modelo keynesiano, por sua vez, já fez água na década de 1970, o que ensejou a guinada liberal. E é assim que as coisas caminham. Particularmente, quando vejo um discurso onde o cara, defendendo suas posições particulares em economia, dá a entender que a sua teoria predileta é "anti-crise", vejo aí compromisso com uma ideologia, não com a ciência.