Autor Tópico: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"  (Lida 8318 vezes)

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Offline Diego

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"Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Online: 22 de Julho de 2006, 15:37:34 »
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Falando com o além:
Ciência e médiuns aprimoram a tecnologia e os métodos de contato com os que morreram. Com isso, milhões encontram conforto e respostas para suas inquietações

A morte, para o católico São Paulo, era a “passagem para a vida definitiva”. O poeta grego Eurípedes escreveu que “morrer deve ser como não haver nascido”, enquanto o português Fernando Pessoa a considerava o grande “enigma”. Filósofos, pensadores, mestres como Goethe, Platão, Rimbaud, Byron, Mário Quintana, todos deixaram registrado algum tipo de entendimento sobre a única travessia supostamente sem volta. Mas e se pudéssemos mandar mensagens do lado de lá para cá? Muita gente acredita que falar com os mortos é possível – e alguns afirmam fazer isso cotidianamente. São os médiuns, os intermediários entre os espíritos e os homens. Há estudiosos, como a paulista Sonia Rinaldi, que empregam física, fonética, biometria e tecnologia digital para asfaltar a estrada que parecia interditada entre esses dois planos, o dos vivos e o dos mortos. A ferramenta, nesse caso, é a ciência e não a fé. Uma das maiores especialistas em Transcomunicação Instrumental (TCI), nome dado à gravação de vozes e até filmagem de pessoas que já morreram, Sonia comemora um marco em sua cruzada: o primeiro caso autenticado por um laboratório internacional de um contato com um espírito. O fato mais positivo de tudo isso é que, pelo caminho da ciência ou da espiritualidade, essas comunicações geram um conforto imensurável nas pessoas que buscam contato com os seus entes queridos. E dão respostas para muitas de suas inquietações.

O caso studado cientificamente por Sonia é o de Cleusa Julio, uma mãe como outra qualquer:
não suportava a dor pela perda da filha adolescente, Edna, que morreu há três anos, atropelada por um carro enquanto andava de bicicleta. Dilacerada, procurou a Associação Nacional de Transcomunicadores, presidida por Sonia, e
conseguiu estabelecer comunicação com a menina. Uma das conversas gravadas entre mãe e filha foi enviada há seis meses a um centro de pesquisas em Bolonha, na Itália, o Laboratório Interdisciplinar de Biopsicocibernética, único na Europa totalmente dedicado ao exame e análise científicos de fenômenos paranormais. Junto, foi encaminhada outra fita com um recado deixado por Edna, antes de morrer, numa secretária eletrônica. O resultado, que acaba de chegar, é um surpreendente laudo técnico de 52 páginas, cuja conclusão diz: a voz gravada por meio da transcomunicação é a mesma guardada na secretária eletrônica.

chamado Caso Edna, revelado com exclusividade a ISTOÉ, tem o aval do físico Claudio Brasil, mestre pela Universidade de São Paulo que se dedicou nos últimos anos a analisar centenas de vozes paranormais. “Temos que abrir a mente e aceitar que a ciência não tem explicação para tudo”, diz ele. “É um trabalho puramente matemático, à prova de fraudes”, afirma Sonia, autora de sete livros, entre eles Gravando vozes do além, que detalha técnicas para contatos em outras dimensões. Em 18 anos de pesquisas, ela guarda 50 mil gravações em áudio com mortos. No início, usava um gravador. Hoje, as conversas são gravadas por telefone ou microfone conectados ao computador e, no caso de gravação e filmagem simultâneas, com o auxílio de uma câmera digital. Acostumada a trazer conforto aos outros, Sonia perdeu seu marido, Fernando, há um ano, vítima de câncer. Segundo ela, Fernando continua sendo seu mais ativo colaborador, agora do outro lado. “A dor se transforma em esperança”, emociona-se.

Sem a intervenção de médiuns ou videntes, mas apenas de tecnologia, a transcomunicação está, segundo seus praticantes, ao alcance de todos que queiram falar com algum familiar ou amigo que se foi. Em comum com o espiritismo, a certeza de que mortos podem se comunicar com vivos. A diferença está no meio para chegar ao outro mundo. Foi através do médium mais conhecido do País, Chico Xavier (1910-2002), que a família do ortopedista David Muszkat, 70 anos, encontrou conforto para sobreviver à perda do primogênito, Roberto. O jovem, então com 19 anos, foi vítima de uma fatalidade: sofria de bronquite asmática e teve um choque anafilático após pingar um remédio no nariz. Morreu em 1979. Desde então, foram 63 mensagens psicografadas por Chico. Judeu praticante, David só procurou o médium aconselhado pela amiga, a atriz Nair Bello, por causa de sua mulher, que sofria muito. Quando encontrou-se com Chico, ouviu: “David, a morte não existe, seu filho está bem.” Foi o começo de uma longa amizade entre o judeu cético e uma das figuras mais importantes do espiritismo. A primeira mensagem, em 1979, chegou na véspera do Dia dos Pais. A assinatura era muito semelhante à de Roberto. “Se foi uma mentira, foi a mais gostosa que ouvi. Se foi um teatro, foi o mais bonito que assisti. Ninguém trará meu filho de volta, mas as mensagens mudaram nossa vida”, diz David, que a partir das cartas do filho morto lançou um livro, Quando se pretende falar da vida, traduzido até para o italiano.

O banqueiro e médium carioca Luiz Augusto Queiroz, 49 anos, conta ter feito contato com vários espíritos. Mas um foi especial: seu próprio pai, Wellman, assassinado num assalto em 1989 no Rio de Janeiro. “Meu pai surgiu na minha frente e falou comigo”, afirma. O reencontro aconteceu três anos após a morte. Wellman foi o fundador do banco BRJ, hoje presidido por Luiz Augusto. Desde sua morte a família se angustiava. Ao vê-lo, o filho perguntou quem o matou. “Meu pai disse que isso não era importante. Era um carma se cumprindo.” Para os familiares, a mensagem foi um alívio. “Um dos mais significativos pontos dessa comunicação com o mundo espiritual é a confirmação da continuidade da vida”, explica Luiz Augusto, que preside o centro espírita Associação Padre Pio, no Rio de Janeiro.

O depoimento de Luiz Augusto
confronta um mundo invisível, habitado por espíritos, à exatidão da ciência com suas idéias cartesianas. Esses dois universos sempre mantiveram uma enorme e irreversível distância. Mas hoje o que parecia inconciliável se mostra complementar. “Cientistas de renome, como Stephen Hawking, reconhecem que é pouco inteligente supor que a nossa realidade é a única expressão do universo”, diz a antropóloga Nara de Oliveira, professora e pesquisadora do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia, em Foz do Iguaçu, Paraná. “A ciência física que conhecemos, dentro do paradigma materialista, não tem instrumental para estudar mecanismos subjetivos, como o espírito. Como trabalhar fenômenos extrafísicos com parâmetros físicos?” Nara trabalha na Enciclopédia da Conscienciologia, sob a coordenação do médico Waldo Vieira. “Temos no Centro a maior biblioteca do mundo sobre experiências fora do corpo.” O médico Sérgio Felipe de Oliveira, neurocientista com mestrado em ciências pela USP (Universidade de São Paulo) é idealizador do Projeto Uniespírito (Universidade Internacional de Ciências do Espírito) e estuda a mediunidade e os estados de transe. Defende em suas pesquisas que a glândula pineal – localizada no cérebro e que regula o ciclo do sono – seria o órgão sensorial da mediunidade. Segundo Sérgio, a pineal captaria informações do mundo espiritual por ondas eletromagnéticas, como “um telefone celular”, e as transformaria em estímulos neuroquímicos.

 ambiente social hoje é mais favorável à diversidade em todos os sentidos. Nesse contexto, declarar que “qualquer pessoa pode sair do corpo físico e interagir com alguém que já morreu” não choca pelo inusitado. Ex-marxista, Ronie Lima, 48 anos, reviu suas convicções a partir das experiências que viveu no centro espírita Lar de Frei Luiz e tornou-se um pesquisador da espiritualidade. Nos livros Médicos do espaço e A vida além da vida, relata os fenômenos que testemunhou. “Presenciei mortos falando de três formas: através de incorporação em médiuns, de materialização ou de vozes.” Segundo o estudioso, a pessoa materializada volta “com o mesmo corpo, rosto e voz que tinha quando era vivo.”

Para a estilista carioca e médium Alessandra Wagner, viúva do jornalista Tim Lopes, executado e queimado por traficantes quando trabalhava numa reportagem na favela da Vila Cruzeiro, em 2002, para a Rede Globo, não há necessidade de prova científica para que tenha certeza do reencontro com o marido. Ela estava com o filho Diogo, então com 15 anos, quando, segundo conta, o espírito de Tim se incorporou num médium. “Era ele que estava ali. Tive uma sensação real, física. Senti a presença dele”, afirma Alessandra, que começou a freqüentar o Lar de Frei Luiz um ano antes da tragédia. “A doutrina espírita me deu capacidade de entender. A dor aprimora a gente. Foi nesse pior momento da minha vida que eu mais senti a presença de Deus.” Ela afirma desconhecer a revolta ou desejo de vingança. O encontro pós-morte que diz ter tido com o marido fortaleceu seus sentimentos. “Me senti amparada. E mostra que a gente está aqui de passagem”, reflete.

Talvez a última frase de Alessandra resuma o crescente interesse pela doutrina espírita: afinal, a vida não acaba aqui? A dúvida aflige mais as pessoas que têm maior escolaridade e renda, segundo os dados do censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000. Esse é o extrato predominante dos três milhões de espíritas registrados pelo censo no País. Mas, para além dos números oficiais, outros milhões de adeptos de outras religiões, no Brasil e no mundo, buscam caminhos científicos ou espíritas de comunicação com os mortos e sustentam um mercado literário próspero. São quase 200 milhões de livros vendidos sobre as possibilidades de vida e a interligação entre elas. O jornalista carioca Marcel Souto Maior escreveu três livros sobre Chico Xavier, que venderam 350 mil exemplares. Na última obra, As lições de Chico Xavier, conta histórias e questiona até que ponto é possível provar os fenômenos. “São muitas as suspeitas de fraude e de charlatanismo. É necessário checar tudo. A ciência é empírica, mas pode ser contaminada pela fé”, alerta. As dúvidas começam quando a atividade vira uma caixa registradora. Não é o caso de Chico, que psicografou 412 livros, vendeu mais de 20 milhões de exemplares e reverteu tudo para instituições de caridade.

Com 81 anos e quase cega, a carioca conhecida apenas por Dona Célia também poderia estar rica se cobrasse um real de cada pessoa que faz fila para participar das sessões trimestrais nas quais transmite as mensagens que recebe de pessoas mortas. Ela não cobra nada. Dona Célia reúne ciência e espiritualismo: é uma sensitiva que fundamenta o fenômeno de sua comunicação com pessoas “desencarnadas” através da física e da mecânica quânticas. Ao ser perguntada como seria isso, respondeu com novas perguntas: “Desejo ocupa lugar? Tempo ocupa lugar?” Diante da resposta negativa para as duas questões, afirmou que “desejo e tempo são campos quânticos” que os médiuns conseguem captar. Ela recebe pedaços de papel com nomes de pessoas. Leva-os para a casa e, à noite, vai para um quartinho escuro. À medida que toca os papéis, se conecta com o espírito que quer mandar uma mensagem. É apontada com uma possível sucessora de Chico Xavier. Assim como o médium Celso de Almeida Afonso, 66 anos, que atua em Uberaba, mesma cidade mineira onde nasceu Xavier. Ao psicografar recados do “além”, Afonso diz sentir cansaço físico. “Receber seis cartas de filhos mortos é como parir seis filhos.” Ele diz ter psicografado cerca de 15 mil cartas, 90% delas de filhos para pais. “O espírito escreve com alegria, emoção. Serve para apaziguar o coração da mãe, do pai”, diz ele. E assim os mortos confortam os vivos.

http://www.terra.com.br/istoe/1918/comportamento/1918_falando_alem.htm



Vergonha, vergonha e vergonha!

Sempre eles usam o santo nome da ciência em vão!

 :no: :no: :no: :no: :no: :no:

Falácias e mais falacias nesse texto...
« Última modificação: 22 de Julho de 2006, 15:46:26 por Diego »

Offline Mauricio Rubio

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #1 Online: 22 de Julho de 2006, 15:44:01 »
"Falando com o além:
Ciência e médiuns aprimoram a tecnologia e os métodos de contato com os que morreram. Com isso, milhões encontram conforto e respostas para suas inquietações"

Parei de ler ai.
"Para quem a agitação não existe,
e para quem ser/existir e não ser/existir
    estão superados,
ele é alguém – que está além do medo,
        feliz,
       sem angústia,
a quem os devas não podem ver"

Buda Sakyamuni

Offline Dodo

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #2 Online: 22 de Julho de 2006, 15:52:21 »
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o primeiro caso autenticado por um laboratório internacional de um contato com um espírito. O fato mais positivo de tudo isso é que, pelo caminho da ciência ou da espiritualidade, essas comunicações geram um conforto imensurável nas pessoas que buscam contato com os seus entes queridos. E dão respostas para muitas de suas inquietações.

Em uma entrevista sobre transcomunicação a médium responsável pelo gravação afirmou que as vozes estariam em uma "frequência " muito acima das suportadas por equipados terrestres.
A gravação foi levada para um laboratório (se não me falha a memória era o de som da USP e o responsável era o Dr. Molina) onde foi afirmado que não havia nada de excepcional na voz gravada.
Laboratório Interdisciplinar de Biopsicocibernética - sugestivo o nome do laboratório que "confirmou" a existência de espíritos não???
Você é único, assim como todos os outros.
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Offline Stéfano

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #3 Online: 22 de Julho de 2006, 19:50:35 »
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o primeiro caso autenticado por um laboratório internacional de um contato com um espírito. O fato mais positivo de tudo isso é que, pelo caminho da ciência ou da espiritualidade, essas comunicações geram um conforto imensurável nas pessoas que buscam contato com os seus entes queridos. E dão respostas para muitas de suas inquietações.

Em uma entrevista sobre transcomunicação a médium responsável pelo gravação afirmou que as vozes estariam em uma "frequência " muito acima das suportadas por equipados terrestres.
A gravação foi levada para um laboratório (se não me falha a memória era o de som da USP e o responsável era o Dr. Molina) onde foi afirmado que não havia nada de excepcional na voz gravada.
Laboratório Interdisciplinar de Biopsicocibernética - sugestivo o nome do laboratório que "confirmou" a existência de espíritos não???
Se não me engano seria o IEL da Unicamp e o responsável era o Molina mesmo. O que me lembra que na época do ET de Varginha o Konradin ficou conhecido como o responsável pela história - até hoje ele se diverte com quem pergunta sobre isso para ele.
"Alternative and mainstream Medicine are not simply different methods of treating ilness. They are basically incompatible views of reality and how the material world works." Arnold S. Relman

Offline Buckaroo Banzai

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #4 Online: 22 de Julho de 2006, 20:16:11 »
independentemente de alegadamente CX não ter ganhado muito financeiramente com isso, me espanta que outras pessoas menos escrupulosas não tenham investido mais dinheiro em pesquisas, visando lucrar bastante com isso, patenteando alguma tecnologia de ponta em necrocomunicação. E algo que daria bastante dinheiro. Ainda mais para companhias telefônicas, se elas conseguissem pegar um filão disso, o que provavelmente tentariam. E as propagandas... "a Telephony está oferecendo desconto para DDI, DDD e DDM; fale com sua avozinha, que pode morar longe ou estar já deibaixo da terra, por apenas 15 centavos o minuto* (*as taxas variam de acordo com o plano espiritual)"

Além disso, poderiam considerar a mediunidade e comunicação amadora com mortos por aparelhos fora de estação meio como "gatos", ou extensões ilegais, poderia ser criminalizado.

Offline Quasar

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #5 Online: 23 de Julho de 2006, 11:01:34 »
Bom, na verdade eu acho posssível que a voz da gravação seja a mesma da moça morta, simplesmente porque isso é algo muito fácil de fraudar.

Analisando brevemente:

A matriz de som (gravada peça moça viva) é uma gravação de secretária eletronica, algo que tem uma qualidade sofrível, mesmo em secretárias com gravação digital (quem tem uma sabe bem disso).

Hoje em dia é muito difícil que alguém não tenha mais registros de voz guardados, como filmes caseiros de festas ou outras ocasiões (não necessariamente gravado pela família), que são um excelente material para fabricar "transmissões do além".

Como as transcomunicações sempre são cheias de interferências e cortes, fica fácil pegar uma gravação qualquer com a voz do morto e montar uma mensagem de conforto a família.

Notem que este caso segue a mesma "receita de bolo" das demais fraudes espíritas.

 - A matriz que serve para autenticação é uma gravação de secretárias eletrônica, não é fornecido material de qualidade para a analise.
 - Como sempre a glandula pineal participa da fraude.
 - O laboratório que autenticou a tal gravalão é no exterior e ninguém ouviu falar (se é que existe), sendo que no Brasil temos excelentes técnicos e recursos que são tão bons ou até melhores que de outros países.
 - Que diabos significa Biopsicocibernética?
 - O material não foi analisado por outras instituições sérias para descartar erro de método.

Ou seja mais uma tentativa débil de fraude para tentar fazer o espiritismo passar por coisa séria.
« Última modificação: 23 de Julho de 2006, 11:03:10 por Quasar »
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Offline HSette

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #6 Online: 23 de Julho de 2006, 11:46:20 »
Esse tema é altamente vendável.
Todos nós perdemos, em algum momento, um ente querido. Esse fato fragiliza imensamente as pessoas. Qualquer possibilidade de minorar o sofrimento e promover algum tipo de consolo é acolhida instintivamente nessas circunstâncias.

Já passei por isso. Pode parecer "lugar comum", mas a verdade é que só o tempo pode nos levar a racionalizar e absorver a realidade dos fatos.
« Última modificação: 23 de Julho de 2006, 18:08:31 por HSette »
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Chaves

Offline HSette

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #7 Online: 23 de Julho de 2006, 11:54:10 »
Da IstoÉ

O caso estudado cientificamente por Sonia é
o de Cleusa Julio, uma mãe como outra qualquer:
não suportava a dor pela perda da filha adolescente, Edna, que morreu há três anos, atropelada por um carro enquanto andava de bicicleta. Dilacerada, procurou a Associação Nacional de Transcomunicadores, presidida por Sonia, e
conseguiu estabelecer comunicação com a menina. Uma das conversas gravadas entre mãe e filha foi enviada há seis meses a um centro de pesquisas em Bolonha, na Itália, o Laboratório Interdisciplinar de Biopsicocibernética, único na Europa totalmente dedicado ao exame e análise científicos de fenômenos paranormais. Junto, foi encaminhada outra fita com um recado deixado por Edna, antes de morrer, numa secretária eletrônica. O resultado, que acaba de chegar, é um surpreendente laudo técnico de 52 páginas, cuja conclusão diz: a voz gravada por meio da transcomunicação é a mesma guardada na secretária eletrônica.


O que me espanta é a superficialidade com que a mídia brasileira procura dar embasamente científico às sua matérias.
O laudo, por si só, não diz nada. Para ser levado a sério, todo o processo, do início ao fim, deve ser feito conforme critérios rigorosos, critérios esses disponíveis a qualquer um.
Porque não se faz isso e se divulga em meios públicos, para a livre avaliação de todos?
Não vai ser através de sentimentalismos que se conseguirá comprovação.
« Última modificação: 23 de Julho de 2006, 12:02:01 por HSette »
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Chaves

Offline HSette

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #8 Online: 23 de Julho de 2006, 12:00:41 »
Ainda da IstoÉ:

Para a estilista carioca e médium Alessandra Wagner, viúva do jornalista Tim Lopes, executado e queimado por traficantes quando trabalhava numa reportagem na favela da Vila Cruzeiro, em 2002, para a Rede Globo, não há necessidade de prova científica para que tenha certeza do reencontro com o marido. Ela estava com o filho Diogo, então com 15 anos, quando, segundo conta, o espírito de Tim se incorporou num médium. “Era ele que estava ali. Tive uma sensação real, física. Senti a presença dele”, afirma Alessandra.

Pois eu não sou médium nem nada. No entanto, perdi meus pais a cerca de 3 e 2 anos atrás, e diuturnamente sinto a presença de ambos bem forte em torno de mim.
Nada mais natural: a influência deles sobre minha personalidade, minha vida, etc., é incomensurável.
Estranho seria se não tivesse constantemente tais sensações.
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Chaves

Offline Diego

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #9 Online: 23 de Julho de 2006, 17:38:40 »
E as propagandas... "a Telephony está oferecendo desconto para DDI, DDD e DDM; fale com sua avozinha, que pode morar longe ou estar já deibaixo da terra, por apenas 15 centavos o minuto* (*as taxas variam de acordo com o plano espiritual)"

Além disso, poderiam considerar a mediunidade e comunicação amadora com mortos por aparelhos fora de estação meio como "gatos", ou extensões ilegais, poderia ser criminalizado.


Será q tb da pra fazer "grampo" nessas ligações??
Ou teremos uma versão "Skype" desse serviço???

Offline Spitfire

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #10 Online: 23 de Julho de 2006, 19:02:46 »
Fraude, Fraude, Fraude. Analisei algumas destas "transcomunicações" e vi algo ridiculamente mal feito, mal fraudado.  :no:

Offline Stéfano

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #11 Online: 23 de Julho de 2006, 19:18:31 »
Já tive uma discussão feia com um colaborador da Uniespírito no orkut. Eles usam e abusam de sofismas para sustentar e enganar as pessoas com sua pseudociência.
"Alternative and mainstream Medicine are not simply different methods of treating ilness. They are basically incompatible views of reality and how the material world works." Arnold S. Relman

Offline Spitfire

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #12 Online: 23 de Julho de 2006, 19:25:24 »
Analisei alguns arquivos de áudio deste site: http://www.rcespiritismo.com.br/trancomunicacao-instrumental.htm

Nele é alegado que uma menina se "transcomunicou" por um telefone... Vejamos.

1- Uma ligação telefônica deixa registros de MFC (MultiFreqüêncial Compelida) que mesmo que imperceptíveis ao ouvido humano, são ridiculamente encontravéis na análise de espectro de áudio. PASMEM... SINAIS AUSÊNTES NA GRAVAÇÃO!
http://pt.wikipedia.org/wiki/MFC_(telefonia)

2- No MUX telefônico o canal de voz é limitado de 300Hz a 3,4KHz com uma atenuação de aproximadamente -60dB para sinais fora do limite... PASMEM, na FRAUDE os sinais de áudio respondem de 43Hz até 5,25KHz.

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Espectro de frequências dos arquivos de áudio "transcomunicados"(fraudados).


Espectro de frequências em uma linha telefônica. (real)

http://rapidshare.de/files/24871286/teste.mp3.html

Este é um teste de gravação, sem ruído ambiental, direto do VHF para o PC... só falta fazer um cabo de coneção entre o telefone e o PC.



Este já é o mesmo som com os cortes de frequencias correspondente a resposta de uma linha telefônica. Reparem bem a curva no espectro.


Este é o arquivo correspondente ao espectro acima.
http://rapidshare.de/files/24873201/teste2.mp3.html

Perceberam a diferença GRITANTE entre o audio dos "espíritos" e o audio de uma linha telefônica?


Agora comparem...

FRAUDE VIGARISTA ESPÍRITA (mais uma, para variar).


Resposta de frequencia REAL de uma linha telefônica.



Uma "fraude" que montei aqui.... (via computador.  :histeria:)
http://rapidshare.de/files/26047498/Mixdown.mp3.html

Esta foi por rádio.
http://rapidshare.de/files/26048183/Mixdown2.mp3.html

 :histeria:

Offline Diego

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #13 Online: 23 de Julho de 2006, 19:35:19 »
Solta a do radio numa comunidade espirita do orkut!
muita gente vai cair!

Offline Spitfire

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #14 Online: 23 de Julho de 2006, 19:41:48 »
Getúlio Vargas....   :hihi: :hihi: :hihi:

Offline Guinevere

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #15 Online: 23 de Julho de 2006, 19:57:04 »
Sabe que falar com os mortos por rádio ou internet é até uma idéia legal? quer dizer, você não precisa se arrumar pra ir no cemitério

Offline Spitfire

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #16 Online: 23 de Julho de 2006, 19:59:38 »
Solta a do radio numa comunidade espirita do orkut!
muita gente vai cair!

Não tenho paciência para isto.... mas se fosse para colocar algo, colocaria isto:
http://rapidshare.de/files/26777597/psy.mp3.html

 :histeria: :histeria: :histeria:

Offline Washington

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #17 Online: 24 de Julho de 2006, 17:39:12 »
Tem é só fazer igual a um filme que vi. Provoca a morte e depois ressucita o cara, enquanto ele está morto ele conversa com os mortos, ou deixa recado com uma alma que estiver passando no local.
 :stunned:

Quem será o Ainstem a tentar???
 ::)

Offline Buckaroo Banzai

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #18 Online: 24 de Julho de 2006, 19:25:27 »
Analisei alguns arquivos de áudio deste site: http://www.rcespiritismo.com.br/trancomunicacao-instrumental.htm

Nele é alegado que uma menina se "transcomunicou" por um telefone... Vejamos.

1- Uma ligação telefônica deixa registros de MFC (MultiFreqüêncial Compelida) que mesmo que imperceptíveis ao ouvido humano, são ridiculamente encontravéis na análise de espectro de áudio. PASMEM... SINAIS AUSÊNTES NA GRAVAÇÃO!

... isso não simplemesmente "comprovaria", que não foi simplesmente uma ligação de uma menina qualquer, de um telefone a outro, gravada?

porque a "transcomunicação", não alegadamente passaria mesmo por centrais telefônicas...

Offline Spitfire

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #19 Online: 24 de Julho de 2006, 23:04:17 »
Analisei alguns arquivos de áudio deste site: http://www.rcespiritismo.com.br/trancomunicacao-instrumental.htm

Nele é alegado que uma menina se "transcomunicou" por um telefone... Vejamos.

1- Uma ligação telefônica deixa registros de MFC (MultiFreqüêncial Compelida) que mesmo que imperceptíveis ao ouvido humano, são ridiculamente encontravéis na análise de espectro de áudio. PASMEM... SINAIS AUSÊNTES NA GRAVAÇÃO!

... isso não simplemesmente "comprovaria", que não foi simplesmente uma ligação de uma menina qualquer, de um telefone a outro, gravada?

porque a "transcomunicação", não alegadamente passaria mesmo por centrais telefônicas...

Não entendi bem a pergunta.... tente formata-la de outra forma.

Offline Marcelo Terra

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Comunicação com os mortos na Istoé
« Resposta #20 Online: 27 de Julho de 2006, 18:17:27 »
Vejam a capa da Istoé desta semana:

Afirmações contidas ali:
1 - Existe vida após a morte
2 - É possível se comunicar com os mortos
3 - Médiums possuem métodos de se comunicar com os mortos
4 - A ciência possui métodos de se comunicar com os mortos
5 - Esses métodos está sendo aprimorados

Bem, essas estão entre as principais. Eu não leio a Istoé e nem vou comprar apenas para criticar essa edição. Pode ser que lá dentro encontremos os tradicionais "não é bem assim como está na capa" e aparecerem os "alegadamente", "segundo fulano", e muitos poréns e apesares. Mas isso não interessa, o povão lê pouco, mas uma das coisas que eles mais lêem são as primeiras páginas de jornal e capas de revistas penduradas na banca. E lá estão, em uma afirmação sem nenhuma conotação de dúvida ou de especulação de possibilidades os cinco itens que citei. É isso aí, agora existe vida após a morte, está na Istoé. Como foi que a Veja perder esse furo de reportagem?

Depois não querem que eu fale mal de certos profissionais.
Depois não querem que eu fale mal de certos profissionais.
Depois não querem que eu fale mal de certos profissionais.
Depois não querem que eu fale mal de certos profissionais.
Depois não querem que eu fale mal de certos profissionais.

PS: Estou me referindo a certos profissionais e não à categoria toda, CERTO!

Offline uiliníli

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Re: Comunicação com os mortos na Istoé
« Resposta #21 Online: 27 de Julho de 2006, 18:30:02 »
Não é de hoje. A Istoé já trouxe capas sobre reencarnação também. Essa revista é um lixo, não tem o menor compromisso com a ética e nem com a verdade. Uma vergonha.

Offline n/a

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Re: Comunicação com os mortos na Istoé
« Resposta #22 Online: 27 de Julho de 2006, 21:08:51 »
E o pior é que o brasileiro médio, quando lê algo assim, pensa "se está na revista só pode ser verdade".

E me assusta que digam que "a ciência aprimora os métodos para se comunicar com os mortos". :|
« Última modificação: 27 de Julho de 2006, 21:10:47 por Ricardo M »

Offline FZapp

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Re: Comunicação com os mortos na Istoé
« Resposta #23 Online: 27 de Julho de 2006, 23:47:34 »
Eu comprei e não gostei do que li.

Há a alegação de uma sra. Sonia que tem 'gravações de espíritos' e uma fita que alega que foi testado por um laboratório italiano, aparentemente cético.

Vou pesquisar sobre ele, mas basicamente estou montando uma resposta para a revista.

http://www.terra.com.br/istoe/1918/comportamento/1918_falando_alem.htm

Alguém tbm leu a reportagem ? Quer fazer uma resposta comigo ?

Amanhã posto mais sobre o assunto...
« Última modificação: 27 de Julho de 2006, 23:52:50 por jcatino »
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Si hemos de salvar o no,
de esto naides nos responde;
derecho ande el sol se esconde
tierra adentro hay que tirar;
algun día hemos de llegar...
despues sabremos a dónde.

"Why do you necessarily have to be wrong just because a few million people think you are?" Frank Zappa

Offline uiliníli

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Re: "Ciência tem meios de 'falar' com mortos"
« Resposta #24 Online: 28 de Julho de 2006, 00:56:09 »
Observatório da Imprensa - "Aquém do pensamento crítico"

Citar
É importante notar que a explicação mais econômica não é necessariamente a mais óbvia ou a de mais fácil entendimento. A órbita dos planetas por ação de forças gravitacionais pode ser menos intuitiva do que é a do gigante a segurar a Terra sobre os ombros; a teoria da relatividade de Einstein é mais complexa do que a mecânica de Newton, porém esta não explica todos os fenômenos observáveis. Confrontado com um fenômeno como o da transcomunicação, o investigador honesto tem a obrigação de procurar a explicação mais econômica. Não estariam os proponentes dessa forma pouco usual de comunicação ouvindo apenas interferência, linhas cruzadas, ruídos bastante comuns aos meios eletrônicos, ou mesmo, se formos mais cínicos, alguém convenientemente situado na esquina tendo às mãos um telefone celular?

Por incrível que pareça, esse texto não trata da reportagem da IstoÉ da semana passada, mas de outra matéria de capa de Maio de 2000 tratando do mesmo tema. A IstoÉ não aprende com erros, é reincidente no malcaratismo e desonestidade intelectual.

 

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