Autor Tópico: perplexidade moral  (Lida 8812 vezes)

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Marcell

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Re: perplexidade moral
« Resposta #25 Online: 16 de Agosto de 2006, 14:29:43 »
Citação de: Luis Dantas
Pedofilia é doença, homossexualismo não.  Um causa danos, o outro não.
Deve causar danos no c* do "casal".... :histeria:

Pelo que entendi, causa danos à outrem. Então, por esse raciocínio, política é doença e síndrome de Down não? 

Offline Luis Dantas

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Re: perplexidade moral
« Resposta #26 Online: 16 de Agosto de 2006, 16:01:36 »
Não, causa danos.  Ponto.

Homossexualismo é algo que se tem, não algo que se escolhe ter.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Luz

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Re: perplexidade moral
« Resposta #27 Online: 16 de Agosto de 2006, 16:11:02 »
Então pra vc, homosexualismo é doença???

Por que não poderia ser extintos e sentidos? É tão natural tanto na espécie humana quanto em outras - o que nos garante que a homossexualidade não tenha uma explicação ou mesmo implicação na preservação da espécie? A seleção e preservação não acontecem apenas individualmente - o que está bem explicado em "O Rio Que Saía do Éden - Dawkins"
« Última modificação: 16 de Agosto de 2006, 16:23:25 por Luz »

Offline LIAN

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Re: perplexidade moral
« Resposta #28 Online: 16 de Agosto de 2006, 16:26:53 »
Num desses interessantes textos que o Res Cogitans colocava no fórum...havia um que falava sobre a manutenção do homossexualismo na espécie humana.

Encontrei um parágrafo interessante no site Cérebro & Mente:

"Vários aspectos desafiantes do comportamento de animais humanos e não humanos que a princípio pareciam enigmáticos, acabaram inspirando hipóteses explicativas elegantes através do enfoque da moderna teoria evolucionária. O altruísmo e o homossexualismo são exemplos claros, pois tanto o desvio de recursos de si para os outros como relações com o mesmo sexo parecem reduzir a capacidade reprodutiva. Segundo algumas teorias evolucionárias, o altruísmo ou o homossexualismo podem promover a transmissão de genes para as futuras gerações de formas indiretas, colaborando com parentes (que carregam e reproduzem os genes do altruísta) ou entrando em interações sociais que a longo prazo tem mais probabilidade de aumentar do que diminuir a sobrevivência e reprodução."
"Não consigo me convencer de que um Deus caridoso e onipotente teria propositalmente criado vespas parasitas com a intenção expressa de alimentá-las dentro de corpos vivos de lagartas." Charles Darwin

Offline Buckaroo Banzai

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Re: perplexidade moral
« Resposta #29 Online: 16 de Agosto de 2006, 16:32:01 »
Pedofilia é doença, homossexualismo não.  Um causa danos, o outro não.

eu me refiria ao contexto "Um organismo saudável não se sente atraído por outro que não sirva como perpetuador da espécie". Tanto homossxualismo quanto pedofilismo se enquadram dentro disso, o que é até um bom parâmetro para saber se as coisas estão normais. Mais ou menos como é anormal que crianças ou animais comam terra ou fezes. Aí dar o status de "doença" para uma coisa e não para a outra é puro político-corretismo.

Mas concordo que doença tem um peso pejorativo, e não estou sugerindo que se use esse termo para se referir à homossexualismo, estava mais criticando o politico-corretismo de não se poder nem dizer que é normal atração sexual de acordo com os sexos, ou mais especificamente, que é anormal o oposto. Homossexualismo é anormal talvez em algum lugar entre canhotismo e pedofilia, seja isso classificável como doença ou não, é anômalo, não é o normal da população. E chega de lysenkoismos pró-gays.

Politico-corretismo enche o saco. Agora, por aqui nesse fórum, vim a saber de um novo: não são mais homossexuais, mas homoafetivos :D Mas isso já é o cúmulo da viadagem, perdão pelo trocadilho! Irmãos ou irmãs, pais e filhos, mães e filhas, grupos de amigos ou de amigas, é que seriam "homoafetivos", pessoas que fazem sexo com pessoas do mesmo sexo são homossexuais e pronto! hehe

Offline Diego

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Re: perplexidade moral
« Resposta #30 Online: 16 de Agosto de 2006, 19:40:01 »
* Guinevere suspira pensando no que fazer contra essa forçação de barra do Diego

Não to forçando a barra...
Segundo o auréio:
   
   
   
 
   
 doença

[Do lat. dolentia.]
Substantivo feminino.
1.Med. Denominação genérica de qualquer desvio do estado normal.
2.Med. Conjunto de sinais e/ou sintomas que têm uma só causa; moléstia.
3.Fig. Mania, vício, defeito: 


Pelo menos foi oq interpretei da frase da Luz, foi q ela qualificou (não necessáriamente de propósito) como uma doença.
Oq pra mim não é! ;)


Politico-corretismo enche o saco. Agora, por aqui nesse fórum, vim a saber de um novo: não são mais homossexuais, mas homoafetivos :D Mas isso já é o cúmulo da viadagem

Use o termo mais moderno: EMO :D

(brincadeira)

Luz

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Re: perplexidade moral
« Resposta #31 Online: 17 de Agosto de 2006, 09:48:29 »
Pelo menos foi oq interpretei da frase da Luz, foi q ela qualificou (não necessáriamente de propósito) como uma doença.

Diego, a frase é minha, mas a constatação não - artigos e documentários repetem insistentemente a frase "organismos saudáveis" para descrever o comportamento padrão de um grupo. O que não significa que comportamentos "não padrão" não sejam naturais - no caso, a homossexualidade, por exemplo - está presente em diversos grupos e nada nos garante que não contribua, indiretamente, para a seleção e preservação da espécie.

Saudável também pode significar útil, vantajoso e benéfico à preservação individual e social - não significando tão somente "ausência de doença".

Entender "doença" onde isso sequer foi mencionado demonstra uma "perplexidade moral" desnecessária.
« Última modificação: 17 de Agosto de 2006, 09:53:14 por Luz »

Offline Agnostic

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Re: perplexidade moral
« Resposta #32 Online: 17 de Agosto de 2006, 16:13:56 »
Pelo menos foi oq interpretei da frase da Luz, foi q ela qualificou (não necessáriamente de propósito) como uma doença.

Diego, a frase é minha, mas a constatação não - artigos e documentários repetem insistentemente a frase "organismos saudáveis" para descrever o comportamento padrão de um grupo. O que não significa que comportamentos "não padrão" não sejam naturais - no caso, a homossexualidade, por exemplo - está presente em diversos grupos e nada nos garante que não contribua, indiretamente, para a seleção e preservação da espécie.

Saudável também pode significar útil, vantajoso e benéfico à preservação individual e social - não significando tão somente "ausência de doença".

Entender "doença" onde isso sequer foi mencionado demonstra uma "perplexidade moral" desnecessária.

Apesar do atual crescimento quantitativo exuberante, que inclusive pode ser ruim para nossa sobrevivência a longo prazo e que certamente é um fator prejudicial para nosso bem-estar atual, e mesmo por este motivo, ainda não vejo nada na espécie humana que contribua para uma saudável "preservação da espécie" e muito menos algo que seja benéfico à preservação individual e social. Particularmente duvido muito que nossa espécie irá durar na terra o mesmo tempo que as baratas, por exemplo. :-)
Who cares?

Offline Buckaroo Banzai

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Re: perplexidade moral
« Resposta #33 Online: 17 de Agosto de 2006, 16:19:45 »
de qualquer forma.... todo esse papo de doença ou não, foge do tópico, sendo que não é porque algo seja uma doença ou anomalia que é imoral. Nem canhotos nem míopes não imorais por causa dessas condições.

Offline L. Duran

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Re: perplexidade moral
« Resposta #34 Online: 18 de Agosto de 2006, 14:26:09 »
Reportagem de na revista "Pesquisa Fapesp" sobre a busca dos traços da atividade moral no cérebro:

http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=3024&bd=1&pg=1

"O mundo necessita de todos os tipos de mente trabalhando juntas." - Temple Grandin

http://falandodeautismo.com.br

Offline Huxley

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Re: perplexidade moral
« Resposta #35 Online: 19 de Agosto de 2006, 18:29:11 »
Eu estive imaginando aqui uma outra situação de perplexidade moral.

Imagine que você tivesse uma esposa e vocês tem dois filhos saudáveis.Você a ama profundamente.Entretanto, mais tarde você descobre que ela é a sua irmã ou meia-irmã.O que você faria?

Uma situação como essa, eu já vi num programa de Ratinho.O homem se separou da mulher por causa que sua religião condenava o incesto.Foi dito pelos seus pais que isso era "pecado".

Na verdade, eu acredito que não há porque se separar numa situação destas.E vocês, o que acham?

« Última modificação: 19 de Agosto de 2006, 18:38:52 por Huxley »
"A coisa mais importante da vida é saber o que é importante". Otto Milo

Meu blog: http://biologiaevolutiva.blogspot.com

Offline Diego

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Re: perplexidade moral
« Resposta #36 Online: 19 de Agosto de 2006, 19:19:25 »
Na verdade, eu acredito que não há porque se separar numa situação destas.E vocês, o que acham?

ridiculo...

continuaria com minha meia-irmã como mulher.

Luz

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Re: perplexidade moral
« Resposta #37 Online: 19 de Agosto de 2006, 19:56:15 »
ridiculo...

continuaria com minha meia-irmã como mulher.

Imagine então que você conhece uma mulher e se apaixone, mas antes que comece um relacionamento você descobre que é sua irmã ou meio irmã - namoraria assim mesmo?

Offline Diego

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Re: perplexidade moral
« Resposta #38 Online: 20 de Agosto de 2006, 11:29:40 »

Imagine então que você conhece uma mulher e se apaixone, mas antes que comece um relacionamento você descobre que é sua irmã ou meio irmã - namoraria assim mesmo?

Olha... dai como o relacionamento ainda não começou... pode ser q essa descoberta esfrie as coisas...

Mas pelo menos acho q iria tentar um relacionamento sim...

Tarcísio

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Re: perplexidade moral
« Resposta #39 Online: 21 de Agosto de 2006, 01:35:16 »
Situação hipotética.

A vila da "edadilaroma". Nunca foi um padre, pastor ou cientista lá. Enfim, nunca foi nenhum tipo de pregador de crenças. Lá é comum relações sexuais entre crianças, pais e filhas, pais e pais...

É doença, tanto a pedofilia quanto o homosexualismo?

Offline Luis Dantas

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Re: perplexidade moral
« Resposta #40 Online: 21 de Agosto de 2006, 05:46:24 »
Situação hipotética.

A vila da "edadilaroma". Nunca foi um padre, pastor ou cientista lá. Enfim, nunca foi nenhum tipo de pregador de crenças. Lá é comum relações sexuais entre crianças, pais e filhas, pais e pais...

É doença, tanto a pedofilia quanto o homosexualismo?

Pelo que sei não são apenas sacerdotes e "pregadores de crenças" que criam as barreiras para a pedofilia e o incesto (você se refere ao incesto ou ao homossexualismo, Tarcísio?)
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Tarcísio

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Re: perplexidade moral
« Resposta #41 Online: 21 de Agosto de 2006, 08:07:20 »
Situação hipotética.

A vila da "edadilaroma". Nunca foi um padre, pastor ou cientista lá. Enfim, nunca foi nenhum tipo de pregador de crenças. Lá é comum relações sexuais entre crianças, pais e filhas, pais e pais...

É doença, tanto a pedofilia quanto o homosexualismo?

Pelo que sei não são apenas sacerdotes e "pregadores de crenças" que criam as barreiras para a pedofilia e o incesto (você se refere ao incesto ou ao homossexualismo, Tarcísio?)

Incesto, pedofilia, homosexualismo e todos os outros que fogem de "nossas normas".

Luz

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Re: perplexidade moral
« Resposta #42 Online: 21 de Agosto de 2006, 09:13:39 »
Olha... dai como o relacionamento ainda não começou... pode ser q essa descoberta esfrie as coisas...

Mas pelo menos acho q iria tentar um relacionamento sim...

O caso envolve "problemas" demais - acho que eu certamente não levaria a diante. Primeiro, tem a perplexidade moral, que você sabe, não estou falando de nós, eu e você pessoalmente, mas num relacionamento há mais pessoas envolvidas que somente os parceiros. Existem os pais, um dos quais será pai ou mãe dos dois, avó, amigos etc. Segundo, existe a possibilidade que um dia eu quisesse ter filhos e a grande probabilidade de gerar doenças e/ou anomalias não é algo confortável. Esses, são os dois fatores mais complicados que vejo, as acho que podem haver outros.

No caso, se hoje eu descobrisse que sou irmã ou meio-irmã do meu marido, acho que provavelmente não me separaria dele, mas teria que me separar de muitas outras pessoas que amo, como meus pais e os pais dele que não aceitariam as circunstâncias. Certamente não me arriscaria a ter filhos.

Eu "acredito" que a perplexidade moral é uma ferramenta da seleção natural que nos governa - algo que farejamos através de extintos e sentidos. Confesso que isso chega a ser uma "crença" pessoal, mas acho que todo comportamento, padrão ou não padrão é consequência da própria natureza pessoal e/ou social do grupo.

rizk

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Re: perplexidade moral
« Resposta #43 Online: 21 de Agosto de 2006, 12:02:42 »
INSTINTOS, instintos. Extinto é a coisa que acabou, que entrou em extinção.

Acho que a gente só não sente tesão pelos nossos irmãos porque sabe que eles são nossos irmãos.  Num caso como o apontado, eu não sei o que faria. Ficaria puta com o meu pai/mãe e geraria uma crise familiar, mas com o marido eu não sei. Eu não sei, sinceramente, se as pessoas tinham (ou têm) condições de saber quem é parente sem recorrer ao malfadado teste de dna.

Vc vê em relatos de pregadores e messias e taltal como eles chegam aos povoados em que as pessoas transavam sem nenhuma regra, e parte da salvação delas, senão a salvação inteira, é condicionada a adotar outra moral sexual.

Offline Südenbauer

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Re: perplexidade moral
« Resposta #44 Online: 21 de Agosto de 2006, 19:36:03 »
Acho que a gente só não sente tesão pelos nossos irmãos porque sabe que eles são nossos irmãos. 
E por causa da convivência paterna que esse fato gera.

Luz

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Re: perplexidade moral
« Resposta #45 Online: 21 de Agosto de 2006, 20:23:35 »
INSTINTOS, instintos. Extinto é a coisa que acabou, que entrou em extinção.


Nossa! Isso mesmo: instintos!
Luz está sofrendo de perplexidade moral - acredita que sempre escreveu "extintos" no lugar de "instintos".
« Última modificação: 21 de Agosto de 2006, 20:32:18 por Luz »

Offline Luis Dantas

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Re: perplexidade moral
« Resposta #46 Online: 22 de Agosto de 2006, 13:19:04 »
Situação hipotética.

A vila da "edadilaroma". Nunca foi um padre, pastor ou cientista lá. Enfim, nunca foi nenhum tipo de pregador de crenças. Lá é comum relações sexuais entre crianças, pais e filhas, pais e pais...

É doença, tanto a pedofilia quanto o homosexualismo?

Pelo que sei não são apenas sacerdotes e "pregadores de crenças" que criam as barreiras para a pedofilia e o incesto (você se refere ao incesto ou ao homossexualismo, Tarcísio?)

Incesto, pedofilia, homosexualismo e todos os outros que fogem de "nossas normas".

Respondendo: se há cultura, então há algum tipo de "pregação de crenças".  Dito isto, vamos por partes, em ordem crescente de gravidade. 

Homossexualismo só é doença se e quando for "forçado" - ou seja, consequência de estupro ou pedofilia.  O que, creio, nunca foi muito comum.

Pedofilia é doença social.  Invade o quadro emocional da vítima e por isso deve ser contida.  Não duvido que em outras culturas ela fosse vista com naturalidade (creio que era o caso da Grécia antiga, por exemplo), mas nesses casos havia uma sociedade preparada para reconhecer a existência desse tipo de relacionamento e lidar com as consequências de forma aberta e realista.  Não é o caso da nossa.

Incesto é algo biologicamente perigoso, pelo menos quando há chance de concepção.  Eu não o desaprovaria em relacionamentos sem chance de prole, mas acho importante desencorajá-lo quando há.  No entanto, houvi testemunhos indicando que em pelo menos alguns casos há uma espécie de aversão instintiva ao incesto.  Imagino que tenha base biológica: homens e mulheres que tem aversão à intimidade sexual com seus próprios filhos ou irmãos (talvez por terem certos feromônios específicos) tendem a ter menos abortos e mais prole saudável e produtiva.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Guinevere

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Re: perplexidade moral
« Resposta #47 Online: 22 de Agosto de 2006, 13:24:19 »
Não duvido que em outras culturas ela fosse vista com naturalidade (creio que era o caso da Grécia antiga, por exemplo),
Acho que não, no máximo a idade mínima era menor que a nossa.

rizk

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Re: perplexidade moral
« Resposta #48 Online: 22 de Agosto de 2006, 14:16:46 »
Homossexualismo só é doença se e quando for "forçado" - ou seja, consequência de estupro ou pedofilia.  O que, creio, nunca foi muito comum.

O que fode é que é comum, sim. Menino molestado é o que não falta nesse mundo. Mas isso não costuma ser considerado tão violento quanto o estupro, e os meninos também não costumam denunciar, e as mães deles não costumam dizer. Provavelmente não temos estatísticas governamentais a respeito.

Tarcísio

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Re: perplexidade moral
« Resposta #49 Online: 22 de Agosto de 2006, 20:04:39 »
Homossexualismo só é doença se e quando for "forçado" - ou seja, consequência de estupro ou pedofilia.  O que, creio, nunca foi muito comum.

O que fode é que é comum, sim. Menino molestado é o que não falta nesse mundo. Mas isso não costuma ser considerado tão violento quanto o estupro, e os meninos também não costumam denunciar, e as mães deles não costumam dizer. Provavelmente não temos estatísticas governamentais a respeito.

mimi, lembrei do clodovil, que contou para sua mãe de criação e para a mídia, agora há pouco tempo, que "um padre passou sua coisa melosa em meu rosto". No mínimo triste.

Dantas, por que a questão do "forçado" não se estende à pedofilia, incesto...

 

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