Autor Tópico: Nova geração de veículos de exploração espacial  (Lida 11577 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Luiz F.

  • Nível 30
  • *
  • Mensagens: 1.752
  • Sexo: Masculino
Empresa lança com sucesso substituto dos ônibus espaciais
« Resposta #25 Online: 08 de Dezembro de 2010, 19:04:38 »
Citar
Empresa lança com sucesso substituto dos ônibus espaciais
08 de dezembro de 2010 • 14h38 • atualizado às 14h49
 
Foguete foi lançado com sucesso e cápsula entrou em órbita
Foto: Reprodução


 A empresa americana SpaceX lançou nesta quarta-feira o foguete Falcon 9 e a cápsula Dragon, a partir do Cabo Canaveral, na Flórida. Por volta das 14h, a empresa anunciava que Dragon estava em órbita.

O lançamento foi de demonstração. O Falcon 9, junto com a Dragon, são os substitutos escolhidos pela Nasa - a agência espacial americana - para abastecer a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) a partir da aposentadoria dos ônibus espaciais Discovery e Endeavour - inicialmente prevista para 2010 e adiada para 2011. Anunciado em dezembro de 2008, o contrato de US$ 1,6 bilhão com a SpaceX prevê um mínimo de 12 voos, com opção de realizar voos adicionais por um valor contratual de até US$ 3,1 bilhões.

Alimentado por oxigênio líquido e querosene, o Falcon 9, antes do lançamento, apresentou duas pequenas fissuras no segundo estágio do foguete motor. A SpaceX completou os reparos na parte rachada na terça-feira.

A SpaceX é uma empresa americana privada. O Falcon 9 e Falcon 9 Heavy são são projetados de tal forma que todas as fases são reutilizáveis, tornando-o primeiro do mundo a ter lançadores reutilizáveis.

Fonte:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4833716-EI301,00-Empresa+lanca+com+sucesso+substituto+dos+onibus+espaciais.html

"Você realmente não entende algo se não consegue explicá-lo para sua avó."
Albert Einstein

Offline Luiz F.

  • Nível 30
  • *
  • Mensagens: 1.752
  • Sexo: Masculino
Re: Empresa lança com sucesso substituto dos ônibus espaciais
« Resposta #26 Online: 08 de Dezembro de 2010, 22:42:14 »
Citar
Cápsula privada Dragon completa com sucesso sua 1ª viagem espacial
08 de dezembro de 2010 • 19h36


 A cápsula Dragon, da empresa privada SpaceX, aterrissou nesta quarta-feira no Oceano Pacífico, completando assim com sucesso sua primeira viagem espacial, após ser lançada pelo foguete Falcon 9 às 12h43 (horário de Brasília) do Cabo Canaveral, no estado americano da Flórida.
O pouso marca a conclusão da primeira viagem da Dragon, uma cápsula elaborada para transportar carga à Estação Espacial Internacional (ISS) no futuro.

A operação ocorreu com normalidade após a decolagem do Falcon 9 da SpaceX às 12h43 (de Brasília), com um ligeiro atraso, antes do fechamento da janela de lançamento previsto para 14h22 (de Brasília).

O controle da missão revelou, pelo site da Nasa, que o lançamento tinha ocorrido de forma "satisfatória" e que, minutos depois, a cápsula Dragon, que transporta o Falcon 9, se separou do módulo principal.

A Dragon completou duas órbitas completas ao redor da Terra, nas quais os controladores submeteram a aeronave a diversas manobras, informou a agência aeroespacial dos EUA.

A cápsula espacial é um protótipo que pode, no futuro, fazer o transporte de pessoas ou carga à ISS.

A SpaceX tem contrato de US$ 1,6 bilhão com a Nasa por 12 voos ao espaço. Por enquanto as cápsulas podem transportar carga, mas ainda não astronautas.

Fonte:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4834398-EI301,00-Capsula+privada+Dragon+completa+com+sucesso+sua+viagem+espacial.html
"Você realmente não entende algo se não consegue explicá-lo para sua avó."
Albert Einstein

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re: Empresa lança com sucesso substituto dos ônibus espaciais
« Resposta #27 Online: 09 de Dezembro de 2010, 00:17:02 »
Se os EUA não continuarem com o programa Constellation, vão perder o predomínio na capacidade de lançamento de cargas pesadas.
Foto USGS

Offline Luiz F.

  • Nível 30
  • *
  • Mensagens: 1.752
  • Sexo: Masculino
Re: Empresa lança com sucesso substituto dos ônibus espaciais
« Resposta #28 Online: 09 de Dezembro de 2010, 22:02:40 »
Citar
Nave da SpaceX pode carregar astronautas
Próximas viagens ainda serão feitas sem tripulação, mas cápsula está preparada para levar até sete pessoas
The New York Times
 
A cápsula Dragon e o foguete Falcon 9 na plataforma de lançamento (collectSPACE)

"Se tivéssemos pessoas sentadas
na cápsula Dragon, elas teriam feito
um passeio muito agradável"

Elon Musk


Nesta quarta-feira, pela primeira vez, uma espaçonave comercial entrou em órbita e retornou suavemente à Terra. O voo, conduzido pela Space Exploration Technologies Corp., ou SpaceX, foi impecável, desde o lançamento de seu foguete Falcon 9, com uma cápsula Dragon no topo, às 13h43 (de Brasília), do Cabo Canaveral, até a descida da Dragon no Oceano Pacífico 3 horas, 19 minutos e 52 segundos depois. Foi um atraso de apenas 52 segundos em relação ao previsto pela SpaceX.

Durante a entrevista coletiva que ocorreu depois, Elon Musk, fundador da SpaceX e seu principal executivo, cuja desmedida confiança pode beirar a arrogância, se afobou ao falar que funcionou como previsto. "Na verdade, é quase bom demais", disse Musk. "Não tivemos de usar os sistemas de segurança em nenhum momento. Estou em estado de semi-choque. É difícil ser articulado com a mente pegando fogo."

SpaceX

 Modelo esquemático da cápsula Dragon

Passeio agradável — A missão foi a primeira demonstração para a Nasa da nave espacial projetada para transportar carga e, talvez, astronautas à Estação Espacial Internacional.

Musk afirmou que o SpaceX estava em boa situação para conquistar pelo menos parte do negócio de transporte de astronautas. A Dragon já tem uma cabine pressurizada e foi projetada, desde o princípio, com a intenção de levar pessoas. "Se tivéssemos pessoas sentadas na cápsula Dragon, elas teriam feito um passeio muito agradável", disse ele.

Façanha — Nove minutos e meio depois do lançamento de quarta-feira, a cápsula Dragon destacou-se do segundo estágio do Falcon 9. A cápsula circundou a Terra duas vezes a uma altitude de 300 quilômetros antes de reentrar na atmosfera. Com ajuda de paraquedas, a nave desacelerou suavemente até pousar a cerca de 800 quilômetros da costa mexicana.

A façanha impressionou Joseph Fragola, especialista em segurança de naves espaciais, que não tinha certeza de que lançamentos comerciais pudessem atender aos mesmos padrões da Nasa.

"Eu esperava pelo menos algumas anomalias, mas até agora parece não ter ocorrido nenhuma", disse Fragola sobre o voo da quarta-feira. "Isso foi uma surpresa, dado o desafio do plano de voo."

Durante o voo, a SpaceX anunciou que o Falcon 9 também levou para o espaço oito pequenos satélites, incluindo um do Exército para testar novas tecnologias de comunicação.

Visita à ISS — Um segundo voo de demonstração, que vai passar perto da Estação Espacial, mas sem acoplar, está agendado para a próxima primavera. Um terceiro e último voo de demonstração vai conectar a cápsula à estação.
Com o sucesso do primeiro voo, disse Musk, a SpaceX espera combinar os dois próximos lançamentos. Uma vez completa a fase de demonstração, a SpaceX começará com os voos de carga.

No final da entrevista coletiva, Musk recuperou parte de sua bravata habitual, arriscando que a Dragon também poderá ser utilizado em missões no espaço profundo. Um renovado programa espacial da Nasa, que irá valer a partir do ano que vem, vai trabalhar numa maior e muito mais cara cápsula tripulada Orion e na continuação do desenvolvimento de um foguete de carga para chegar à Lua, a um asteróide ou além. "A Dragon tem mais capacidade que a Orion", disse Musk. "Basicamente, qualquer coisa que a Orion possa fazer, a Dragon também pode."

Contrato bilionário — A SpaceX tem um contrato de 1,6 bilhão de dólares para 12 voos de carga e suprimentos para a Estação Espacial. O programa começou em 2006. Com o iminente cancelamento do foguete Ares I, da Nasa, que levaria astronautas para a estação, a agência espacial busca companhias privadas para prestar serviços de transporte dos astronautas.

O sucesso do voo de demonstração "reforça o que o presidente estabeleceu e o Congresso endossou para o futuro do transporte espacial", disse Lori Garver, administrador-adjunto da Nasa. "Isso realmente valida o caminho que trilhamos."

Fonte:
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/nave-da-spacex-poderia-carregar-astronautas
"Você realmente não entende algo se não consegue explicá-lo para sua avó."
Albert Einstein

Offline Luiz F.

  • Nível 30
  • *
  • Mensagens: 1.752
  • Sexo: Masculino
Re: Empresa lança com sucesso substituto dos ônibus espaciais
« Resposta #29 Online: 11 de Dezembro de 2010, 00:02:34 »
Citar
Próximo destino: Marte
A SpaceX se torna a primeira empresa privada a colocar uma nave espacial em órbita. Seu fundador, o mesmo que criou o PayPal, agora quer chegar ao planeta vermelho
Por Crislaine Coscarelli

Você já se imaginou passando férias em Marte? Pois saiba que essa ideia está mais perto de se tornar real desde o último dia 8. Tudo por causa do sonho do empresário e cientista sul-africano Elon Musk, 39 anos.

Ele está disputando um mercado antes restrito às agências governamentais como a americana Nasa e a russa Roscomos. E, ao que tudo indica, Musk está no caminho certo. Na quarta-feira passada, sua empresa, a SpaceX, entrou para a história ao lançar a primeira nave espacial privada a realizar uma órbita completa na Terra.
 
                                         
                              Lançamento nos EUA: o Falcon 9 (foto) partiu da base da Nasa, de Cabo Canaveral
 
Detalhe: enquanto a Nasa gasta, em média, US$ 450 milhões a cada lançamento de seus ônibus espaciais, o custo do lançamento do foguete Falcon 9 é de cerca de US$ 50 milhões. A explicação é simples: tecnologia mais avançada.
 
Os ônibus da Nasa foram desenvolvidos na década de 1970. Por enquanto, a intenção de Musk, que é radicado nos Estados Unidos, não é levar turistas ao espaço, mas o empresário espera transportar uma missão tripulada para Marte no prazo de uma década.
 
“A experiência dissemina tecnologia, democratizando assim o acesso ao espaço”, afirma James Waterhouse, professor do curso de engenharia aeronáutica da USP de São Carlos (SP).
 
Quem observa o projeto de Musk acha que se trata de mais um daqueles visionários excêntricos. Não é o caso. Musk é um empreendedor nato. Foi ele quem criou o sistema de pagamentos online PayPal, vendido por US$ 1,5 bilhão ao eBay em 2002.
 
É também dono da Tesla e da SolarCity, a primeira fábrica de carros elétricos e a segunda que desenvolve painéis de energia solar. Mas o maior sucesso atual é mesmo a SpaceX.
 
Desde 2008, a companhia possui um contrato de US$ 1,6 bilhão com a Nasa para que o Falcon 9 faça 12 viagens oficiais até a Estação Espacial Internacional (ISS) para o transporte de suprimentos.
 
                                                         
 
A primeira dessas viagens deve acontecer já em 2011. E não é só pelos contratos que Musk está hoje totalmente ligado à Nasa. A sua base de lançamentos é a famosa estação de Cabo Canaveral, na Flórida, que pertence à agência americana.
 
Mas também há grandes interesses da Nasa no sucesso da SpaceX. Com a previsão de aposentadoria dos ônibus espaciais no próximo ano, a agência americana conta com a empresa de Musk para não ficar dependente da Roscomos se quiser levar seus astronautas ao espaço.
 
“Hoje, a agência russa cobra cerca de US$ 30 milhões por cada tripulante levado em uma missão e esse preço deve subir para US$ 52 milhões em breve”, afirma Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro.

Fonte:
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/43768_PROXIMO+DESTINO+MARTE
"Você realmente não entende algo se não consegue explicá-lo para sua avó."
Albert Einstein

Offline Unknown

  • Conselheiros
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.331
  • Sexo: Masculino
  • Sem humor para piada ruim, repetida ou previsível
Re: Empresa lança com sucesso substituto dos ônibus espaciais
« Resposta #30 Online: 07 de Abril de 2011, 11:10:37 »
SpaceX anuncia a construção do foguete mais potente do mundo


O Falcon Heavy será o primeiro foguete a ter uma interligação de combustível entre os propulsores laterais e o propulsor central. [Imagem: SpaceX]

A SpaceX (Space Exploration Technologies), fabricante das naves tripuladas Dragon, anunciou planos para construir o foguete mais potente do mundo.

A empresa já testou com sucesso seus modelos Falcon 1 e Falcon 9, este último a ser utilizado para levar cargas para a Estação Espacial Internacional, em um contrato com a NASA.

Falcão Forte

O novo foguete, chamado Falcon Heavy, será capaz de levar 53 toneladas até a órbita baixa da Terra - onde está a Estação Espacial -, mais do que qualquer outro foguete existente na atualidade.

Apenas o histórico Saturno 5, usado pela NASA para enviar astronautas à Lua, foi capaz de carregar mais peso para o espaço - 118 toneladas. O moderno Ariane 5 tem capacidade para 21 toneladas.

Uma carga de 53 toneladas representa mais do que o peso total de um Boeing 737-200, lotado com bagagens e 136 passageiros. Ou seja, o Falcon Heavy será capaz de levar ao espaço o equivalente a três vezes a carga útil desse avião.

O Falcon Heavy terá 69,2 metros de altura, 11,6 metros de largura total e pesará 1.400 toneladas quando pronto para o lançamento.

Lua e Marte

A SpaceX planeja usar o foguete para levar satélites artificiais até órbitas geoestacionárias, mas não descarta a possibilidade de planos futuros para enviar astronautas para a Lua ou outros destinos - o que exigiria múltiplos lançamentos do foguete para a montagem e preparação de uma nave completa no espaço.

O super foguete também atenderá às exigências da NASA para voos tripulados, o que inclui um sistema triplo de aviônica e margem de segurança estrutural 40% acima do peso a ser efetivamente transportado.

Mas o Congresso Norte-Americano parece querer mais: os congressistas estão propondo a criação do Super Heavy Lift Rocket Program, para a construção de um foguete super pesado, com uma capacidade de carga útil entre 70 e 130 toneladas, com vistas a uma missão a Marte.

Troca de combustível

O estágio principal do Falcon Heavy consistirá em três estágios principais do Falcon 9. Cada motor terá um escudo de proteção, que evitará que problemas em um deles se espalhe pelos demais e comprometa a segurança do foguete.

A maior novidade, contudo, é que o novo foguete será o primeiro a ter uma interligação de combustível entre os propulsores laterais e o propulsor central: o combustível restante nos propulsores laterais será transferido para o tanque central antes que os dois sejam ejetados.

Isto significa que, após a separação, o estágio central estará com seu tanque praticamente cheio. Segundo a empresa, o mecanismo dará ao Falcon Heavy uma potência equivalente à de um foguete de três estágios.

O mecanismo de interligação de combustível só será necessário para cargas acima de 50 toneladas, podendo ser desligado quando o foguete for usado para transportar cargas menores.

O primeiro teste com o novo foguete está previsto para acontecer no final de 2013 ou início de 2014.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=foguete-mais-potente-mundo

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

Offline Dr. Manhattan

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.342
  • Sexo: Masculino
  • Malign Hypercognitive since 1973
Re: Nova geração de veículos de exploração espacial
« Resposta #31 Online: 07 de Abril de 2011, 11:17:24 »
Citar
Mas o Congresso Norte-Americano parece querer mais: os congressistas estão propondo a criação do Super Heavy Lift Rocket Program, para a construção de um foguete super pesado, com uma capacidade de carga útil entre 70 e 130 toneladas, com vistas a uma missão a Marte.

O Congresso Norte-Americano quer é manter o fluxo de dólares do contribuinte americano para as empresas aeroespaciais em seus
estados de origem.

Aqui vai um comentário interessante do Charles Stross sobre o Falcon 9 Heavy:

Citação de: Charles Stross
SpaceX announce Falcon Heavy. It's been expected for some time — it's been on their road map for a few years — but it's worth repeating: man-rated and with a payload of 53 tons to Low Earth Orbit, Falcon Heavy has the largest payload of any space launcher since Energiya and the Saturn V
  • , and it's dirty-cheap by EELV standards at $80M-120M per launch. Moreover, it can't easily be dismissed as vapourware because it's an evolutionary development of a real, flying launch vehicle (Falcon 9) — a Falcon 9 core with two extra first stages strapped to the sides as boosters (and some fancy cross-stage plumbing to run the central core motors off fuel bled from the strap-ons, so that at BECO the central stage still carries a full fuel load). With the giant Iridium NEXT contract SpaceX have landed (the largest commercial launch contract in history), not to mention the ISS resupply contract, SpaceX looks likely to have the cash flow to build and fly this thing.
It occurs to me that, while Falcon Heavy doesn't have the payload to do a direct manned Moon mission via Lunar-orbit rendezvous (as in Apollo), it'd probably suffice for Earth orbit rendezvous missions: one launch for the Lunar Lander, one launch for the Earth Departure Stage, and one launch for the crew capsule (possibly an evolved Dragon capsule).

Cost? $120M each for two Falcon Heavy launches. $80M for a Falcon 9/Dragon launch. Cost of an uprated Dragon able to accommodate two astronauts for two weeks. Cost of a Lunar Surface Excursion Module. Cost of an Earth Departure Stage to boost the LEM/Dragon combo up to trans-Lunar injection.

If this were NASA, you'd need to get a bigger calculator to show all the digits on the budget. But given SpaceX's track record, I think by 2016 they'll be able to plan and run a moon mission on a budget of under US $1Bn — possibly under US $600M.


Note that these days the budget for a big Hollywood blockbuster — Avatar, for instance — can push over the $0.3Bn mark. It's hard to say what the media rights to the second! ever! manned Moon program! would be, but it's hard to see them going for much less than a major blockbuster movie. I think it unlikely that the expedition could be run entirely on the media rights, but they should certainly make a double-digit percentage contribution to the budget. Add the opportunity to tout for the science budget of some major agencies (by carrying lunar orbiter packages as payload, perhaps?) and it might be possible to raise $250-500M towards the costs of a $600-1000M expedition.

Is Elon Musk planning on being the 13th man on the moon?


  • The Space Shuttle, with payload, outweighs the payload capacity of Falcon Heavy — but the Shuttle payload itself is much smaller. Besides, the Shuttle is an inelegant turkey designed by a committee and it's going to die. So there.
grifo meu.
fonte: http://www.antipope.org/charlie/blog-static/2011/04/you-probably-already-saw-this-.html#comments
You and I are all as much continuous with the physical universe as a wave is continuous with the ocean.

Alan Watts

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re: Nova geração de veículos de exploração espacial
« Resposta #32 Online: 07 de Abril de 2011, 22:16:38 »
Citar
Mas o Congresso Norte-Americano parece querer mais: os congressistas estão propondo a criação do Super Heavy Lift Rocket Program, para a construção de um foguete super pesado, com uma capacidade de carga útil entre 70 e 130 toneladas, com vistas a uma missão a Marte.

O Congresso Norte-Americano quer é manter o fluxo de dólares do contribuinte americano para as empresas aeroespaciais em seus estados de origem.

Basta eles reativarem (ou acelerarem) o programa do Ares V, que é capaz de por em órbita baixa uma carga de 120 toneladas.
Foto USGS

Offline ByteCode

  • Contas Excluídas
  • Nível 27
  • *
  • Mensagens: 1.369
  • Conta removida por solicitação do usuário
Americanos correndo atrás do prejuízo (espacial)
« Resposta #33 Online: 27 de Julho de 2011, 15:01:44 »
Com o fim do programa do ônibus espacial, americanos apelam para o setor privado, correndo atrás do prejuízo de ter ficado sem nave para enviar astronautas e suprimentos ao espaço.

Privatização espacial

A NASA e a SpaceX parecem ter chegado a um acordo para a primeira missão privada para a Estação Espacial Internacional.

Apenas um ano depois de seu primeiro teste, a nave Dragon deverá ser lançada no dia 30 de Novembro e se atracar à Estação no dia 7 de Dezembro.

NASA e SpaceX já possuem um contrato que prevê 12 voos de carga, a serem realizados entre 2012 e 2015.

Aparentemente a pressão feita sobre a agência espacial norte-americana com o fim do programa dos ônibus espaciais levou a uma antecipação do primeiro voo.

Hoje, os Estados Unidos "estão no chão", como se diz no jargão aeroespacial, dependendo inteiramente dos seus parceiros russos, japoneses e europeus.

Mudança de planos

O lançamento e atracação com a Estação também é uma novidade.

A ideia original era seguir os passos dos programas anteriores da NASA, fazendo um primeiro voo de aproximação e, tudo correndo bem, partir para a atracação em outra missão.

"Nós concordamos tecnicamente com a SpaceX que queremos combinar esses voos," disse William Gerstenmaier, administrador de operações espaciais da NASA. "Estamos fazendo todo o planejamento para termos essas missões combinadas, mas ainda não lhes demos a aprovação formal."

Foguetes privados

O lançamento deverá ser feito a bordo de um foguete Falcon 9, da própria SpaceX.

Mas a empresa quer fazer voos mais altos, e já prepara o seu Falcon Heavy que deverá ser o foguete mais potente do mundo.

Mesmo se tudo der certo, os Estados Unidos continuarão dependendo dos seus parceiros para voos tripulados, porque a Dragon é uma nave cargueira.

Ou, pelo menos era assim no planejamento inicial. No início deste ano, a empresa comentou em nota que "astronautas voando a bordo da Dragon estariam consideravelmente mais seguros" do que nos ônibus espaciais.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=foguete-mais-potente-mundo&id=010130110407

Offline ByteCode

  • Contas Excluídas
  • Nível 27
  • *
  • Mensagens: 1.369
  • Conta removida por solicitação do usuário
Re: Americanos correndo atrás do prejuízo (espacial)
« Resposta #34 Online: 27 de Julho de 2011, 15:04:51 »
SpaceX anuncia a construção do foguete mais potente do mundo
Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/04/2011



A SpaceX (Space Exploration Technologies), fabricante das naves tripuladas Dragon, anunciou planos para construir o foguete mais potente do mundo.

A empresa já testou com sucesso seus modelos Falcon 1 e Falcon 9, este último a ser utilizado para levar cargas para a Estação Espacial Internacional, em um contrato com a NASA.

Falcão Forte

O novo foguete, chamado Falcon Heavy, será capaz de levar 53 toneladas até a órbita baixa da Terra - onde está a Estação Espacial -, mais do que qualquer outro foguete existente na atualidade.

Apenas o histórico Saturno 5, usado pela NASA para enviar astronautas à Lua, foi capaz de carregar mais peso para o espaço - 118 toneladas. O moderno Ariane 5 tem capacidade para 21 toneladas.

Uma carga de 53 toneladas representa mais do que o peso total de um Boeing 737-200, lotado com bagagens e 136 passageiros. Ou seja, o Falcon Heavy será capaz de levar ao espaço o equivalente a três vezes a carga útil desse avião.

O Falcon Heavy terá 69,2 metros de altura, 11,6 metros de largura total e pesará 1.400 toneladas quando pronto para o lançamento.

Lua e Marte

A SpaceX planeja usar o foguete para levar satélites artificiais até órbitas geoestacionárias, mas não descarta a possibilidade de planos futuros para enviar astronautas para a Lua ou outros destinos - o que exigiria múltiplos lançamentos do foguete para a montagem e preparação de uma nave completa no espaço.

O super foguete também atenderá às exigências da NASA para voos tripulados, o que inclui um sistema triplo de aviônica e margem de segurança estrutural 40% acima do peso a ser efetivamente transportado.

Mas o Congresso Norte-Americano parece querer mais: os congressistas estão propondo a criação do Super Heavy Lift Rocket Program, para a construção de um foguete super pesado, com uma capacidade de carga útil entre 70 e 130 toneladas, com vistas a uma missão a Marte.


Troca de combustível

O estágio principal do Falcon Heavy consistirá em três estágios principais do Falcon 9. Cada motor terá um escudo de proteção, que evitará que problemas em um deles se espalhe pelos demais e comprometa a segurança do foguete.

A maior novidade, contudo, é que o novo foguete será o primeiro a ter uma interligação de combustível entre os propulsores laterais e o propulsor central: o combustível restante nos propulsores laterais será transferido para o tanque central antes que os dois sejam ejetados.

Isto significa que, após a separação, o estágio central estará com seu tanque praticamente cheio. Segundo a empresa, o mecanismo dará ao Falcon Heavy uma potência equivalente à de um foguete de três estágios.

O mecanismo de interligação de combustível só será necessário para cargas acima de 50 toneladas, podendo ser desligado quando o foguete for usado para transportar cargas menores.

O primeiro teste com o novo foguete está previsto para acontecer no final de 2013 ou início de 2014.

Offline ByteCode

  • Contas Excluídas
  • Nível 27
  • *
  • Mensagens: 1.369
  • Conta removida por solicitação do usuário
Re: Americanos correndo atrás do prejuízo (espacial)
« Resposta #35 Online: 27 de Julho de 2011, 15:11:30 »
Este programa que está sendo discutido, chamado Super Heavy Lift Rocket , parece bem interessante. Tenho a impressão que agora, com a privatização do espaço, vai comerçar uma nova era da exploração espacial, bem mais empolgante.

Offline West

  • Nível 31
  • *
  • Mensagens: 1.888
  • Sexo: Masculino
  • "Como um grão de poeira suspenso num raio de sol"
Re: Americanos correndo atrás do prejuízo (espacial)
« Resposta #36 Online: 27 de Julho de 2011, 15:51:50 »
Parece uma mudança total de foco depois da aposentadoria do space shuttle.
A tendência, ao que tudo indica, é essa mesma de cada vez mais participação da iniciativa privada no setor.
Parece algo irreversível, não só pela terceirização de serviços e fabrico de equipamentos, mas também até mesmo pela exploração privada com o futuro desenvolvimento de veículos suborbitais de transporte de passageiros.
"Houve um tempo em que os anjos perambulavam na terra.
Agora não se acham nem no céu."
__________
Provérbio Iídiche.

"Acerca dos deuses não tenho como saber nem se eles existem nem se eles não
existem, nem qual sua aparência. Muitas coisas impedem meu conhecimento.
Entres elas, o fato de que eles nunca aparecem."
__________
Protágoras.Ensaio sobre os deuses. Séc. V a.C.

Offline ByteCode

  • Contas Excluídas
  • Nível 27
  • *
  • Mensagens: 1.369
  • Conta removida por solicitação do usuário
Re: Americanos correndo atrás do prejuízo (espacial)
« Resposta #37 Online: 27 de Julho de 2011, 16:03:41 »
Pois é, a Space X é só uma das empresas que estão nesta corrida atrás do dinheiro do governo, de turistas espaciais e de cientistas que queiram comprar vôos espaciais para realizar experimentos em gravidade zero: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI163059-15224,00.html


Capsula espacial da Boeing prevista para entrar em operação em 2015

http://www.tecmundo.com.br/5441-boeing-entra-para-o-turismo-espacial.htm
« Última modificação: 27 de Julho de 2011, 16:05:54 por ByteCode »

Offline Luiz Fabris

  • Nível 11
  • *
  • Mensagens: 159
Re: Americanos correndo atrás do prejuízo (espacial)
« Resposta #38 Online: 27 de Julho de 2011, 16:08:44 »
Duas questões básicas:

- Qual é o tamanho real desse mercado, a curto, médio e longo prazo
- Quem são os possíveis players? Ao que eu me lembre, temos os russos, japoneses, chineses, franceses e ingleses na parada. O mercado tem espaço (desculpem o trocadilho) para todos?
A diferença entre a inteligência e a ignorância é que a inteligência tem limite

Offline Mr. Mustard

  • Nível 39
  • *
  • Mensagens: 3.918
  • Sexo: Masculino
Re: Americanos correndo atrás do prejuízo (espacial)
« Resposta #39 Online: 27 de Julho de 2011, 16:12:36 »
Alguém saberia dizer qual o tipo de combustível utilizado? É o mesmo das naves anteriores? Ou haverá inovação neste quesito?

Pergunto, pois parece que em virtude do peso do combustível, a quantidade de tripulantes (e equipamentos?) precisa ser reduzida, não é isto?

Offline Luiz Fabris

  • Nível 11
  • *
  • Mensagens: 159
Re: Americanos correndo atrás do prejuízo (espacial)
« Resposta #40 Online: 27 de Julho de 2011, 16:17:40 »
Alguém saberia dizer qual o tipo de combustível utilizado? É o mesmo das naves anteriores? Ou haverá inovação neste quesito?

Pergunto, pois parece que em virtude do peso do combustível, a quantidade de tripulantes (e equipamentos?) precisa ser reduzida, não é isto?
Pela descrição sumária, o Falcon 9 usa oxigênio líquido e querosene
A diferença entre a inteligência e a ignorância é que a inteligência tem limite

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re: Americanos correndo atrás do prejuízo (espacial)
« Resposta #41 Online: 27 de Julho de 2011, 16:37:21 »
Duas questões básicas:

- Qual é o tamanho real desse mercado, a curto, médio e longo prazo

Considerando todos os tipos de aplicações, eu diria que o tamanho (e a rentabilidade) é grande em todos os períodos considerados.


- Quem são os possíveis players? Ao que eu me lembre, temos os russos, japoneses, chineses, franceses e ingleses na parada. O mercado tem espaço (desculpem o trocadilho) para todos?

Players de primeira magnitude somente os estadunidenses (não, eles não estão fora do mercado de lançamento de satélites, pois eles tem pelo menos dois tipo operacionais - Delta e Titan), os russos (com os Soyuz) e os europeus (com os Arianes). Chineses e japoneses correm por fora.

No que se refere à capacidade de cargas superpesadas (acima de 50 toneladas métricas), eu acho que não não há nenhum foguete em operação. Pode ser que o Congresso do EUA autorize a reativação do programa Constellation, e neste caso o foguete Ares V seria capaz de deslocar até 130 toneladas em órbita baixa.
Foto USGS

Offline SnowRaptor

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 17.962
  • Sexo: Masculino
Re: Americanos correndo atrás do prejuízo (espacial)
« Resposta #42 Online: 27 de Julho de 2011, 16:46:23 »
Já fundaram a UAC? ::)
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline ByteCode

  • Contas Excluídas
  • Nível 27
  • *
  • Mensagens: 1.369
  • Conta removida por solicitação do usuário
Re: Americanos correndo atrás do prejuízo (espacial)
« Resposta #43 Online: 27 de Julho de 2011, 16:49:03 »
Citar
- Qual é o tamanho real desse mercado, a curto, médio e longo prazo

Se levarmos em conta coisas como necessidades de pesquisas científicas (telescópios espaciais, sondas, roovers, experimentos em gravidade zero...), de telecomunicações (satélites), mineração em outros planetas, luas, asteróides, para obtenção de matéria-prima (isto a longro prazo é claro), turismo espacial... penso que o mercado é muito promissor e lucrativo.

Skorpios

  • Visitante
Re: Americanos correndo atrás do prejuízo (espacial)
« Resposta #44 Online: 27 de Julho de 2011, 16:51:20 »

Players de primeira magnitude somente os estadunidenses

Não está esquecendo nada?
../forum/topic=19226.50.html#msg618361
 :biglol:

Offline Luiz Fabris

  • Nível 11
  • *
  • Mensagens: 159
Re: Americanos correndo atrás do prejuízo (espacial)
« Resposta #45 Online: 27 de Julho de 2011, 16:55:59 »
Duas questões básicas:- Qual é o tamanho real desse mercado, a curto, médio e longo prazo
Considerando todos os tipos de aplicações, eu diria que o tamanho (e a rentabilidade) é grande em todos os períodos considerados.
Pois eu não tenho essa certeza. Tirando a colocação em órbita de satélites geoestacionários (cuja demanda real não é conhecida, já que existem segredos comerciais e militares envolvidos) e experiências com microgravidade, não vejo outras aplicações disponíveis (a não ser que o turismo espacial pudesse ser alavancado).

- Quem são os possíveis players? Ao que eu me lembre, temos os russos, japoneses, chineses, franceses e ingleses na parada. O mercado tem espaço (desculpem o trocadilho) para todos?
Players de primeira magnitude somente os estadunidenses (não, eles não estão fora do mercado de lançamento de satélites, pois eles tem pelo menos dois tipo operacionais - Delta e Titan), os russos (com os Soyuz) e os europeus (com os Arianes). Chineses e japoneses correm por fora.
Eu não costumo descartar nenhum tipo de player quando o mercado é restrito. Basta um desses participantes mencionados oferecer preços mais competitivos e o desenvolvimento dos demais desaba, por perder sua rentabilidade e viabilidade. A questão a ser esclarecida é saber se os EUA estão dispostos a bancar os custos de manter seu programa de lançamento de satélites ou se é mais barato fazê-lo com equipamento de terceiros.

No que se refere à capacidade de cargas superpesadas (acima de 50 toneladas métricas), eu acho que não não há nenhum foguete em operação. Pode ser que o Congresso do EUA autorize a reativação do programa Constellation, e neste caso o foguete Ares V seria capaz de deslocar até 130 toneladas em órbita baixa.
A questão aqui seria verificar qual a relação custo/benefício do programa.
A diferença entre a inteligência e a ignorância é que a inteligência tem limite

Offline ByteCode

  • Contas Excluídas
  • Nível 27
  • *
  • Mensagens: 1.369
  • Conta removida por solicitação do usuário
Re: Americanos correndo atrás do prejuízo (espacial)
« Resposta #46 Online: 27 de Julho de 2011, 17:25:21 »
Olha a minha previsão sobre a SpaceX (ou outra empresa que venha futuramente a tomar a liderança nesta corrida de privatização do espaço):

Eles irão primeiramente usar somente a ISS como ponto de atracamento no espaço. Depois, quando a empresa já estiver mais poderosa e mais firmemente estabelecida no mercado espacial, irá construir uma estação espacial própria (certamente baseada em módulos infláveis para baixar os custos). Esta estação espacial privada será utilizada, entre outras coisas, como estaleiro para a construção de naves espaciais interplanetárias.  Daí pra frente a exploração espacial tripulada de longas distâncias, a colonização de outros planetas e luas, a mineração e turismo espacial darão um salto gigante, levando, audaciosamente, a humanidade a lugares onde nunca esteve antes :D

Offline Luiz Fabris

  • Nível 11
  • *
  • Mensagens: 159
Re: Americanos correndo atrás do prejuízo (espacial)
« Resposta #47 Online: 27 de Julho de 2011, 18:30:55 »
Olha a minha previsão sobre a SpaceX (ou outra empresa que venha futuramente a tomar a liderança nesta corrida de privatização do espaço):

Eles irão primeiramente usar somente a ISS como ponto de atracamento no espaço. Depois, quando a empresa já estiver mais poderosa e mais firmemente estabelecida no mercado espacial, irá construir uma estação espacial própria (certamente baseada em módulos infláveis para baixar os custos). Esta estação espacial privada será utilizada, entre outras coisas, como estaleiro para a construção de naves espaciais interplanetárias.  Daí pra frente a exploração espacial tripulada de longas distâncias, a colonização de outros planetas e luas, a mineração e turismo espacial darão um salto gigante, levando, audaciosamente, a humanidade a lugares onde nunca esteve antes :D

O problema é que, sendo uma empresa privada, ela tem os elementos perturbadores: sócios ou acionistas, que demandam lucros e dividendos em prazos os mais curtos possíveis (pressupondo que os investidores não sejam chineses, japoneses e nem tenham vocação para substituir a Madre Tereza de Calcutá). Portanto, essa empresa precisará ter um custo menor que o dos outros players e abocanhar uma expressiva fatia de um mercado de altíssimo valor agregado, mas de baixo volume, logo de saída, ou ela se tornará inviável.
A diferença entre a inteligência e a ignorância é que a inteligência tem limite

Offline ByteCode

  • Contas Excluídas
  • Nível 27
  • *
  • Mensagens: 1.369
  • Conta removida por solicitação do usuário
Re: Americanos correndo atrás do prejuízo (espacial)
« Resposta #48 Online: 29 de Julho de 2011, 10:34:27 »
Pois é, tem isto tudo. Acredito que um investimento pesado em novas tecnologias, principalmente em metamateriais (materiais sintéticos mais baratos, mais resistentes e mais leves), pode proporcionar a diminuição dos custos, principalmente a médio e longo prazo.

Por exemplo, a utilização de módulos infláveis para a construção de uma base espacial já baixaria muito os valores da sua construção.

Offline ByteCode

  • Contas Excluídas
  • Nível 27
  • *
  • Mensagens: 1.369
  • Conta removida por solicitação do usuário
Re: Nova geração de veículos de exploração espacial
« Resposta #49 Online: 17 de Agosto de 2011, 12:18:14 »
Os russos também estão na onda da privatização do espaço:


Espaço privado

As empresas russas Orbital Technologies e RSC Energia (Rocket and Space Corporation Energia) anunciaram planos para lançar ao espaço a primeira nave para receber clientes privados, uma espécie de "hotel espacial".

Batizada de Estação Espacial Comercial (EES), para equiparar-se à Estação Espacial Internacional (EEI), a nave deverá acomodar tanto turistas quanto equipes de pesquisadores de empresas interessadas em fazer pesquisas científicas e tecnológicas.

Outros objetivos incluem servir como refúgio para os astronautas da EEI, em caso de acidente, e como ponto de parada para viagens espaciais mais distantes.

Até hoje, cerca de 500 pessoas foram mandadas ao espaço, praticamente todos membros de agências espaciais nacionais. As únicas exceções foram alguns poucos milionários.

Esses turistas espaciais pioneiros chegaram a pagar centenas de milhões de dólares por uma passagem. A estimativa é que a estadia na Estação Espacial Comercial custe por volta de R$260 mil para um pacote de cinco dias.

Há poucos dias, a Boeing anunciou a intenção de enviar seus astronautas-funcionários ao espaço, mas isso dependerá de financiamento da NASA, e eles ficarão "hospedados" na EEI.

Hotel espacial

A Estação merece o nome de hotel espacial porque, segundo a Orbital Technologies, ela será "voltada para humanos" - a Estação Espacial Internacional é mais voltada para laboratórios de pesquisas.

Com cerca de 20 metros cúbicos de espaço útil, a CSS poderá acomodar até sete astronautas, que terão quatro cabines à sua disposição.

O hotel espacial será construído de forma a receber tanto as naves russas Soyuz e Progress, como outras naves, privadas ou não, uma vez que serão adotados os mecanismos universais de acoplagem, já usados pelas agências espaciais dos Estados Unidos, Europa, Japão e China.

Segundo a empresa, a EES (Estação Espacial Comercial) servirá a três propósitos básicos.

Turismo científico

O primeiro será de natureza comercial, pesquisas científicas e desenvolvimento tecnológico. Isso inclui os turistas espaciais, mas também grupos de pesquisadores de empresas.

"A Orbital Technologies tem vários clientes com contratos já assinados, de diferentes segmentos da indústria e da comunidade científica, representando áreas como pesquisas médicas e cristalização de proteínas, processamento de materiais e sensoriamento remoto e imageamento geográfico," afirmou a empresa em nota.

Refúgio e cooperação

O segundo objetivo será servir de refúgio para os astronautas da Estação Espacial Internacional, no caso de algum acidente ou para alguma manutenção de emergência.

A EES orbitará a Terra a 300 km de altitude, a uma distância de cerca de 100 km da EEI, "com uma inclinação orbital de 51,6 graus, minimizando a diferença de energia necessária para transferir cargas e tripulação entre as duas estações, maximizando as oportunidades para comércio e cooperação."

Stargate

"Finalmente, a CSS será uma passagem real para o resto do Sistema Solar. Uma parada curta na nossa Estação será perfeita para o início de um voo ao redor da Lua," afirmou Sergey Kostenko, da Orbital Technologies.

Havia uma forte especulação de que a RSC Energia construiria uma nave para levar turistas para dar uma "voltinha na Lua", mas a empresa negou esse plano para um futuro próximo.

"Missões tripuladas para explorar o espaço profundo, planejadas para a próxima década, também serão bem-vindas à CSS, como um ponto de parada e como estação de suprimentos," concluiu Kostenko.







http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=estacao-espacial-comercial-russia&id=020130110816

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!