Autor Tópico: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...  (Lida 3601 vezes)

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Offline HSette

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Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Online: 12 de Outubro de 2006, 21:19:24 »
Esse Alckmin está saindo pior do que a encomenda.  :no:


Num trecho do programa econômico de Alckmin (http://www.geraldo45.org.br/metas/programaPolEconomica.htm), lê-se:

"Esse programa visa a criar condições para zerar o déficit nominal, com corte de despesas correntes dos governos, incluindo juros, da ordem de 4,4% do PIB no decorrer do próximo mandato".

Já em entrevista (http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2006/mat/2006/10/11/286058597.asp), Alckmin disse o seguinte sobre o corte de gasto público proposto pelo economista Yoshiaki Nakano (http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2006/10/10/ult1913u58662.jhtm) , um dos principais autores do programa alckmista:
 
"Não vai cortar. Isso não consta do meu programa. Não tem nada disso".

Estamos diante de uma flagrante contradição.

Algumas hipóteses explicativas para a celeuma:

1) O programa é de mentira.
2) Alckmin não leu seu programa.
3)Alckmin mentiu.
4) Alckmin não sabe do que fala.

 :hmph:
« Última modificação: 12 de Outubro de 2006, 21:30:03 por HSette »
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ukrainian

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #1 Online: 12 de Outubro de 2006, 21:46:40 »
 :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria:

Offline Quereu

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #2 Online: 13 de Outubro de 2006, 04:46:58 »
As pequenas idiossincrasias do sr. Alckmin distraem os petistas dos seus escândalos. Isso tudo é muito divertido! O argueiro no olho do Lula deve incomodar muito mais...
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Offline N3RD

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #3 Online: 13 de Outubro de 2006, 05:44:18 »
iiiii o jeito é votar 13 mesmo :(
Não deseje.

Offline Dbohr

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #4 Online: 13 de Outubro de 2006, 08:58:51 »
"Meu consolo é que só um deles será eleito"

Offline Guinevere

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #5 Online: 13 de Outubro de 2006, 09:05:17 »
Ele é político. Ponto.

Offline Alenônimo

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #6 Online: 13 de Outubro de 2006, 09:48:26 »
Vão me desculpar, mas isso é praticamente irrelevante. A mentira do Alckmin não é nada perto das denúncias ao Governo do Lula.

Além do mais, eu apóio o corte de certos gastos públicos, como os que pagam salários de cargos de comissão.
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Tarcísio

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #7 Online: 13 de Outubro de 2006, 14:05:50 »
Isso petistas, tentem jogar todos no mesmo saco!

Quero o PDF do plano de governo do Alckmin. Quem dos que estão falando, leram? Cadê o plano de governo falando aquilo?

MUA HA HA HA

Offline Alenônimo

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #8 Online: 13 de Outubro de 2006, 17:51:56 »
Eu não achei certo o Alckmin ter mentido, mas ainda acho que estão exagerando só para poderem pegar no pé dele. Daqui a pouco vão postar que ele é mau por ter jogado papel-toalha no chão depois de comer um X-Burger.

Se querem nos convencer a não votar nele, por que não dêem uma olhada no fato dele pertencer à Opus Dei? Ele prometeu fazer algo que a favorecesse? Isso seria o tipo de coisa que me faria não votar nele.
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Offline HSette

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #9 Online: 13 de Outubro de 2006, 17:59:45 »
4,4% do PIB, irrelevante?

Tá bom...
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Offline Alenônimo

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #10 Online: 13 de Outubro de 2006, 18:12:12 »
4,4% do PIB, irrelevante?

Tá bom...
Digam onde ele vai cortar, ou eu não vou me revoltar. A verdade é que o governo gasta e muito com porcaria, e apóio os cortes se forem bem dados.
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Offline HSette

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #11 Online: 13 de Outubro de 2006, 18:17:19 »
4,4% do PIB, irrelevante?

Tá bom...
Digam onde ele vai cortar, ou eu não vou me revoltar. A verdade é que o governo gasta e muito com porcaria, e apóio os cortes se forem bem dados.

Não há necessidade de cortes.

Não se consegue reduzir gastos públicos apenas acabando com a
corrupção endêmica e estrutural, nem apenas com a ineficiência e licitações mal feitas e cortando cargos em comissão no serviço público, como tem dito o candidato tucano-pefelista.

O caminho efetivo para conter os gastos públicos é reduzir o serviço da dívida interna, que consome 8% do PIB.

As alternativas que o candidato tucano-pefelista, de forma escandalosamente mentirosa, diz que não fará:

- redução dos gastos sociais e de custeio;
- arrocho e demissão no funcionalismo público;
- congelamento do salário mínimo;
- corte nos investimentos públicos.

Este é o receituário pregado pelos responsáveis pelo seu programa de governo.
Já feito por vários governadores tucanos; já feito no governo FHC também.

Além de não se conseguir avançar um palmo que seja em direção aos objetivos, penaliza toda sociedade.
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Offline Felius

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #12 Online: 13 de Outubro de 2006, 18:57:42 »
Olha o Lula ou e mentiroso ou completamente ignorante e incompetente.
Prefiro o Alckimin, que mesmo que seja mentiroso, nao e um babaca que nao sabe de nada.
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Offline Kao

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #13 Online: 13 de Outubro de 2006, 22:01:33 »
O que o Brasil precisa é isso mesmo, precisa de diminuir os gastos do Estado e diminuir os impostos.

O tamanho excessivo do estado impede o Brasil de crescer.

Offline HSette

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #14 Online: 13 de Outubro de 2006, 22:16:48 »
O que o Brasil precisa é isso mesmo, precisa de diminuir os gastos do Estado e diminuir os impostos.

O tamanho excessivo do estado impede o Brasil de crescer.

Eu já não penso assim.

Na minha opinião, o que pode e deve ser feito é:

- alongamento do perfil da dívida, através da substituição dos atuais papéis por outros de mais longo prazo; isso já vem sendo feito, mas acho que o governo tem sido excessivamente prudente nas ofertas; a manutenção do Risco Brasil em baixo nível é fundamental para isso, além da desregulamentação da participação do capital externo no processo.

- redução da taxa Selic, que também já vem ocorrendo (semana que vem o Copom deve reduzi-la em 0,5%); de novo, acho que o atual governo tem sido excessivamente prudente, mas de qualquer forma, uma redução maior agora será taxada de medida eleitoreira.

Resumindo: penso que esse papo de enxugamento do Estado para reduzir déficit público é papo furado. Isso já foi feito e não surtiu efeitos. Pelo contrário, os efeitos a médio e longo prazo foram deletérios.

É como reduzir em um milésimo de grau Celsius a febre de um paciente com febre de 40 graus. É perda de tempo e desgaste político sem contrapartida.

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Offline Kao

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #15 Online: 13 de Outubro de 2006, 22:49:16 »
Mas o perfil da dívida é curto e os juros são altos, justamente porque se gasta demais, e também porque falta credibilidade, até penso que as duas coisas poderiam ser feitas juntas, fazer um ajuste fiscal e uma política de diminuição de juros ao mesmo tempo,  do contrário o mercado não aceita.

Offline HSette

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #16 Online: 13 de Outubro de 2006, 23:21:59 »
Citar
Mas o perfil da dívida é curto

O perfil atual não é curto.
Aliás, nos últimos três anos, ele foi alongado a níveis recordes.
Só acho que o volume de troca deve ser aumentado. E o mercado tem dado mostras que está disposto a aceitar ofertas crescentes.
Se quiser aprofudar no assunto, recomendo-lhe visitar os sites do Bacen e do Ministério da Fazenda.

Citar
e os juros são altos, justamente porque se gasta demais,
Isso é uma simplificação extremada. A dívida interna brasileira tem um histórico de décadas. Uma análise acurada da série histórica não mostra essa relação de causalidade direta.

Citar
e também porque falta credibilidade,
Não falta credibilidade. O Risco país está, atualmente, em seus menores níveis históricos. A curva descendente se acentuou drasticamente nos últimos três anos.
O grande nó está na excessiva regulamentação ao livre fluxo de capitais externos.

Citar
até penso que as duas coisas poderiam ser feitas juntas, fazer um ajuste fiscal e uma política de diminuição de juros ao mesmo tempo,
De fato, as duas coisas não são alto excludentes.
Porém, temos de ser pragmáticos. Nâo há ambiente político para ajuste fiscal. Aliás, o superávit fiscal do governo, parte de acordo com organismos internacionais, já está em níveis elevados.
Uma reforma tributária dificilmente encontrará respaldo no Congresso, do qual depende.

O Executivo deve agir, então, com os mecanismos que tem a mão.

Outra coisa: é triste que esse debate não tenha sido trazido à luz durante o processo eleitoral. Seria uma boa oportunidade para envolver a sociedade nessa questão.
Está mais do que claro que se nada for feito em relação ao déficit público, estamos armando uma bomba que estourará mais cedo ou mais tarde.
« Última modificação: 13 de Outubro de 2006, 23:24:02 por HSette »
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Offline Dbohr

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #17 Online: 13 de Outubro de 2006, 23:30:30 »
Desculpe a ignorância, mas o que é o perfil da dívida?

Offline Hrrr

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #18 Online: 14 de Outubro de 2006, 00:04:49 »
4,4% do PIB, irrelevante?

Tá bom...
Digam onde ele vai cortar, ou eu não vou me revoltar. A verdade é que o governo gasta e muito com porcaria, e apóio os cortes se forem bem dados.

Não há necessidade de cortes.

Não se consegue reduzir gastos públicos apenas acabando com a
corrupção endêmica e estrutural, nem apenas com a ineficiência e licitações mal feitas e cortando cargos em comissão no serviço público, como tem dito o candidato tucano-pefelista.

O caminho efetivo para conter os gastos públicos é reduzir o serviço da dívida interna, que consome 8% do PIB.

As alternativas que o candidato tucano-pefelista, de forma escandalosamente mentirosa, diz que não fará:

- redução dos gastos sociais e de custeio;
- arrocho e demissão no funcionalismo público;
- congelamento do salário mínimo;
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to de acordo

o ajuste fiscal que sempre acontece nunca eh essa bonança de combater a corrupçao, acabar com cargos comissionados e outras coisas boas, e sim atraves de arrocho, reajustes infimos de salario minimo (teve um ano no governo FHC em que o SM aumentou miseros 6 reais!) e cortes em investimentos (incluindo educaçao)
so num te dou outra pq

Offline HSette

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #19 Online: 14 de Outubro de 2006, 08:01:04 »
Desculpe a ignorância, mas o que é o perfil da dívida?

O perfil indica, por um lado, sua composição (no caso da externa) - o que é do setor público e o que é do setor privado; por outro, dá um retrato o fluxo de pagamentos, seja do principal, seja dos juros, ao longo do tempo, bem como as respectivas taxas de juros associadas.

O que se procura é alongar os vencimentos, e reduzir as taxas. O que ocorre é que na vida real, a dívida nunca é paga. Lança-se novos títulos no mercado para resgatar os que vencem.

Assim, se há credibilidade, é possível lançar títulos de longo prazo, a períodos espaçados, a juros mais baixos, reduzindo-se gradualmente o peso dessa dívida sobre o orçamento da União (ou Estados ou Municípios, é bom que se diga).

Aqui, um pequeno resumo, em relação à dívida externa, a título de exemplo:

O perfil atual da dívida externa brasileira mudou bastante da década de 80 para cá. Naqueles anos o grande devedor era o setor público. Em dezembro de 1980, por exemplo, 69% dos US$ 53,8 bilhões que o país devia eram responsabilidade do governo federal. Em 1985, esse percentual era de 82% .

Hoje o setor público não-financeiro (governo federal, estados, municípios) responde por US$ 92,2 bolhões, ou seja 39,8% da dívida externa bruta. Considerando-se a dívida externa líquida do setor público, ou seja, deduzindo-se da dívida bruta as reservas internacionais do Banco Central do Brasil ( US$ 28,6 bilhões em 31 de maio de 2000), a dívida cai para US$ 63,6 bilhões. Valor em torno de 10 % do PIB.

A dívida externa brasileira vem sendo refinanciada em prazos e condições favoráveis. O Tesouro Nacional realizou em agosto, para se ter uma idéia, uma inédita emissão internacional de bônus no valor superior a US$ 5 bilhões. Terá um prazo de 40 anos para pagar. A emissão desses bônus foi com o propósito de troca-los por títulos mais antigos e com prazo de vencimento e custos menores para o país.

A dívida de curto prazo do setor público, até um ano para pagar, é relativamente pequena e corresponde 4% do total da dívida pública. Toda essa dívida de curto prazo se refere a linhas de financiamento de importação da Petrobrás, também renovadas periodicamente.

http://www.economiaonline.com.br/template.zapp?pagina=guru7.htm&d=guru
« Última modificação: 14 de Outubro de 2006, 08:20:09 por HSette »
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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #20 Online: 14 de Outubro de 2006, 08:09:32 »
Quem me dera uma Pessoa Física qualquer (eu, de preferência) pudesse fazer isso :-)

Offline HSette

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #21 Online: 14 de Outubro de 2006, 08:22:53 »
Quem me dera uma Pessoa Física qualquer (eu, de preferência) pudesse fazer isso :-)

Aqui em Minas, o Procon tem ajudado muita gente em negocições de dívidas.
Conheço muita gente que conseguiu bons resultados.

A pessoa fica até se sentido importante:

- Equalizei o perfil de minha dívida! Meu fluxo de capitais está saneado!  :histeria:
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Offline Barata Tenno

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #22 Online: 14 de Outubro de 2006, 08:33:42 »
Quem me dera uma Pessoa Física qualquer (eu, de preferência) pudesse fazer isso :-)

Aqui em Minas, o Procon tem ajudado muita gente em negocições de dívidas.
Conheço muita gente que conseguiu bons resultados.

A pessoa fica até se sentido importante:

- Equalizei o perfil de minha dívida! Meu fluxo de capitais está saneado!  :histeria:


Imagina a cara do vizinho fazendo : " Hein?"
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline HSette

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #23 Online: 14 de Outubro de 2006, 09:00:59 »
Um bom texto sobre o assunto. São questões como essa que os candidatos deviam estar discutindo.  :ok:

Vale a pena ler:

Economistas ligados tanto ao setor produtivo quanto ao financeiro apontam como o grande desafio para o Brasil nos próximos anos a busca de um novo patamar de juros que estimule o crescimento econômico sem gerar pressões inflacionárias.

Um estudo do banco Itaú mostra as reformas que ainda precisam ser feitas para que até 2010 o Brasil tenha indicadores compatíveis com os de países considerados de "grau de investimento" pelas agências internacionais de risco. Isto ajudaria o Brasil - hoje no grupo das nações com "grau especulativo" - a captar poupança externa.

Na simulação do Itaú, em cinco anos o juro real praticado na economia brasileira cairia quase à metade do que é hoje, e seria de 7,6%. Uma redução consistente dos juros no País depende fundamentalmente de uma melhora no perfil da dívida pública interna.

Segundo Tomás Málaga, economista-chefe do grupo Itaú, os esforços dos últimos anos deram resultado no que se refere à dívida externa brasileira, hoje menor do que a média do endividamento de países da América Latina. "Já na dívida interna isto não ocorreu e o Brasil está em situação pior do que seus pares latino- americanos".

Hoje, aproximadamente 50% da dívida interna brasileira é corrigida pela Selic, ou seja, quanto mais alta a taxa, maior o custo de financiamento do País.

O economista-chefe do banco Pátria de Negócios, Luiz Fernando Lopes, também aponta a mudança no perfil da dívida interna como o grande entrave para o crescimento do País nos próximos anos. "Você eleva os juros para conter a inflação e, por outro lado, injeta mais dinheiro na economia pagando os investidores que detêm o papel da dívida pós-fixado, prejudicando o combate à inflação", diz Lopes.

O nível de crédito no Brasil é, segundo o economista, outro problema que limita os efeitos da política monetária. "Em países como Chile e México, o crédito chega a 60% ou até 80% do PIB, enquanto no Brasil mesmo com toda a evolução recente não passa de 30%", lembra Lopes. "Quando o nível de consumo via crédito é elevado, qualquer aumento dos juros reduz fortemente a demanda e os preços se retraem. "

Na estimativas de Lopes, se o Brasil conseguir mudar o processo de formação de preços, reduzir sua dívida pública e avançar em reformas no campo jurídico que protejam e estimulem o investimento, terá condições de conduzir a taxa de juros para algo em torno de 6% ao ano no médio prazo.

O cenário construído pelo Itaú para os próximos anos depende da manutenção de algumas conquistas recentes, como o câmbio flutuante, a política de metas de inflação e de superávit primário.
 



"Não dá para aumentar tributos, mas é possível reduzir os gastos do governo e, principalmente, alterar o perfil dos desembolsos. " Os recursos do governo precisam, na visão do economista-chefe do banco Itaú, serem investidos em programas que tragam mais retorno para a população, em especial no ensino público.

O estudo do banco mostra que, por exemplo, os programas de Renda Mínima representam 1,5% dos gastos sociais diretos do governo central e são direcionados para os 30% mais pobres.

aposentadorias e pensões representam 73% dos gastos e são apropriados principalmente pelos 20% mais ricos.

Os reflexos de uma mudança no perfil dos gastos públicos também ajudariam o Brasil a atingir outro patamar de juros. " Com trabalhadores mais qualificados, as empresas seriam mais produtivas e a oferta de bens e serviços cresceriam, também colaborando para o controle de preços. "


Fonte: ForbesBrasil:
http://forbesbrasil.uol.com.br/Edicoes/122/artigo11699-1.asp?o=s
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Offline Quereu

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Re: Alckmin não leu o próprio programa de governo, ou então...
« Resposta #24 Online: 14 de Outubro de 2006, 12:02:05 »
Garcia desmente Lula e fala em corte de gastos
13.10, 16h04
Coordenador da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e presidente em exercício do PT, Marco Aurélio Garcia antecipou nesta sexta-feira que haverá cortes de gastos num eventual segundo mandato de Lula.

“É evidente. Nós vamos ter cortes de gastos, mas graduais”, disse. Na quinta-feira (12.10), em entrevista publicada no jornal O Globo, o presidente Lula havia declarado que não era necessário cortes de gastos para haver maior investimentos.

O coordenador da campanha de Lula não detalhou as áreas em que ocorrerá corte de gastos, mas disse que com a queda das taxas de juros haverá aumento do crescimento econômico e de arrecadação. Garcia ainda criticou o governo anterior pelo inchaço provocado em função das terceirizações e ressaltou que Lula tem um projeto diferente do governo anterior.


do link
http://www.diegocasagrande.com.br/do=Wm14aGRtOXlKVE5FYldGdVkyaGxkR1Z6SlRJMmFXUWxNMFF4TWpZNE5qUkxRUT09WnhQMko=

O Alckimin não leu o programa de governo. O Lula já não sabe o que fala (mas esse é um mal antigo). E os petistas vão ter que cortar gastos também; evidentemente não serão sociais.


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