ATENÇÃO: A caixa informativa, logo abaixo da frase "Aerolula vai mesmo ser vendido, promete Alckmin", não faz parte da matéria do jornal "Folha de São Paulo" aqui reproduzida; em vez disso é parte de alguma matéria da revista "Veja", como pode ser percebido vendo as propriedades das imagens, que seus endereços apontam para o site da revista "Veja". Atentem para este fato quando interpretarem o texto, e desconsiderem qualquer possível conclusão ou fato aparente que de alguma forma surja de uma leitura inconsciente de que caixa informativa e o texto são oriundos de diferentes fontes.
Esclarecimentos: essa mensagem foi editada por mim 3 vezes: a primeira visava colocar a caixa informativa inteira, pois ela é dividida em 3 arquivos, precisando de 3 linhas de código para sua exibição completa, como pode ser visto aqui:[img]http://veja.abril.com.br/181006/imagens/contexto1a.jpg[/img]
[img]http://veja.abril.com.br/181006/imagens/contexto1b.jpg[/img]
[img]http://veja.abril.com.br/181006/imagens/contexto1c.jpg[/img]
A versão original, se não me engano, tinha apenas a exibição da faixa central do quadro (contexto1b.jpg), mas posso estar enganado, e ter sido a tira superior ou a inferior.
A segunda edição visava deixar mais claro que a caixa informativa e o texto tinham diferentes fontes, algo apontado como algo de enorme relevância pelo usuário Simoes. Nessa edição, o que fiz foi tirar a caixa informativa de onde está nessa versão da mensagem, e colocá-la ao final, dentro de uma caixa de citação ("quote"), que tinha explícito "revista da Veja", para deixar claro que a imagem era da revista "Veja". A terceira e presente edição é a atual, tenta reproduzir tal como eu me lembro - e posso estar enganado - segunda edição da mensagem, acrescida dessas observações, visando deixar tudo claro e sem margem a mais incômodos para que o foco do tópico possa ser o tópico, pelamordededeus.
Segue a mensagem tal como lembro ter sido a segunda edição, após a linha horizontal:
Segundo o tucano, a medida é simbólica. "Nós temos um governo que é um absurdo de gastança e o exemplo vem de cima", comentou.
Aerolula vai mesmo ser vendido, promete Alckmin


http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u85056.shtmlA promessa de vender o avião presidencial para construir hospitais foi confirmada nesta quarta-feira pelo candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin. A afirmação, feita pela primeira vez durante o debate de domingo, foi classificada ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como "pequenez política".
"Eu vou vender mesmo e vou fazer os hospitais, as camas que o povo precisa", afirmou Alckmin durante entrevista hoje às rádios "Bandeirantes" e "BandNews".
Segundo o tucano, a medida é simbólica. "Nós temos um governo que é um absurdo de gastança e o exemplo vem de cima", comentou.
Com a afirmação, Alckmin reabriu outro debate polêmico entre as campanhas dele e de Lula a respeito dos cortes no gasto público.
Ontem, o economista Yoshiaki Nakano, um dos cotados para assumir o Ministério da Fazenda em um eventual governo Alckmin, disse em entrevista a agências internacionais que seria possível cortar drasticamente os gastos governamentais já no primeiro ano para 3% do PIB.
Em nota, o coordenador da campanha de reeleição do presidente, Marco Aurélio Garcia, afirmou que a proposta do PSDB levaria o país "à recessão e o governo federal à inoperância".
Cargos
Alckmin reforçou que o problema a ser resolvido na economia é o ajuste fiscal, mas que isso não significa cortar o Bolsa Família ou demitir funcionários. No entanto, voltou a criticar os cargos em comissão, inclusive as gratificações pagas a funcionários de carreira em postos de chefia.
Além do que isso significa em gastos para os cofres públicos, o candidato tucano afirmou que a corrupção está onde há estas indicações.
"No Banco do Brasil, onde tem problema? É a companheirada. No Banco de Santa Catarina? Onde está o churrasqueiro do presidente", disse Alckmin, fazendo referência a dois dos envolvidos no caso da compra do dossiê contra tucanos --Oswaldo Bargas e Jorge Lorenzetti.
Alckmin insistiu na tese já apresentada no debate de que o PT teve a sua chance de fazer as mudanças necessárias em quatro anos de governo. Acrescentou na entrevista um elemento mais agressivo ainda, dizendo que um segundo mandato é sempre pior.
Questionado sobre os oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso, seu colega de partido, o tucano disse que "todo governo tem acertos e erros" e que FHC teve "muito mais acertos".
Polêmicas
O candidato tucano teve de responder a questões consideradas polêmicas, em especial para Alckmin, cujo nome está fortemente associado a posturas mais conservadoras da Igreja Católica.
De forma lacônica, Alckmin respondeu sobre união civil entre homossexuais. "Não é casamento, é contrato e eu sou a favor", disse. Sobre o aborto, afirmou apenas "sou contra".
E sobre a mudança na lei que dá, hoje, preferência à mulher nas decisões sobre a guarda de crianças no caso da separação de casais, o candidato disse que prefere estudar melhor a proposta, mas que em princípio é a favor de estabelecer condições iguais para a mãe e o pai.