Autor Tópico: "Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia  (Lida 8302 vezes)

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Offline Adriano

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Re: "Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia
« Resposta #50 Online: 09 de Junho de 2007, 00:24:48 »
Liberalismo burro?

Ora, percebam que é justamente a interferência das doações que é desastrosa para a economia do país, que fica sem condições de se desenvolver. Como disse o economista, como vai o agricultor encontrar mercado para seu milho se a população pode simplesmente "pedir"? Ou a indústria costureira, que acaba deixando de empregar muita gente e levantar a economia por não ter como competir com as doações?
Não se esqueça que o Brasil se desenvolveu muito com a abertura comercial no governo Collor, houve reestruturação industrial devido a concorrência com o mercado externo. Não devem competir com as doações e sim atuar em novas áreas desenvolvendo a economia onde necessário.


Isso vai além da questão da corrupção. É algo que independe do fato de se o alimento chega exatamente a quem deve ou não. É uma questão de lógica: como as indústrias locais irão se desenvolver? Ninguém pode competir com produtos gratuitos.
E qual o motivo de competir? Os esforços devem ser direcionados em outras áreas, através do empreededorismo. Esse é o motor da economia.

Está pensando igual a esquerda agora?  :o

O problema Adriano é que lá é diferente do Brasil, aqui ja existia uma infraestrutura pronta , só precisou se adaptar .Na África não existe nada, tudo precisa ser criado , o que é muuuito mais difícil de fazer .


E quanto ao empreendorismo, ná África o que da dinheiro produzindo são os recursos básicos, se a população recebe comida de graça, não adianta produzir comida, mas o que mais você vai fazer?

Mas esse pensamento é contrário a inovação que propulsiona o desenvolvimento. E se a comida é de graça menos mal para quem recebe. É como querer inibir o avanço da tecnologia por esta retirar empregos e a doação internacional é uma "tecnologia social" .

A preocupação não está sendo com os que necessitam da comida, nem com o menor preço. Querer vender comiga e roupa para quem já recebe de graça e dizer que é avando para a economia é contraditório. E se a situação é de miséria a comercialização de tais produtos não vai atender a quem realmente precisa.
 
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Offline Barata Tenno

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Re: "Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia
« Resposta #51 Online: 09 de Junho de 2007, 00:29:57 »
Mas quem vai vender também estão entre os que precisam......... Quem vai trabalhar é justamente quem passa fome, vai ganhar dinheiro para não precisar receber comida de graça.... Se as pessoas vão receber comida de graça, vão trabalhar no que, se a única fonte de renda no país é a agricultura?
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Skorpios

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Re: "Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia
« Resposta #52 Online: 09 de Junho de 2007, 04:53:27 »
Mas quem vai vender também estão entre os que precisam…… Quem vai trabalhar é justamente quem passa fome, vai ganhar dinheiro para não precisar receber comida de graça… Se as pessoas vão receber comida de graça, vão trabalhar no que, se a única fonte de renda no país é a agricultura?

 :ok:

Offline Herf

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Re: "Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia
« Resposta #53 Online: 09 de Junho de 2007, 17:32:16 »
Liberalismo burro?

Ora, percebam que é justamente a interferência das doações que é desastrosa para a economia do país, que fica sem condições de se desenvolver. Como disse o economista, como vai o agricultor encontrar mercado para seu milho se a população pode simplesmente "pedir"? Ou a indústria costureira, que acaba deixando de empregar muita gente e levantar a economia por não ter como competir com as doações?
Não se esqueça que o Brasil se desenvolveu muito com a abertura comercial no governo Collor, houve reestruturação industrial devido a concorrência com o mercado externo. Não devem competir com as doações e sim atuar em novas áreas desenvolvendo a economia onde necessário.

Abertura comercial, claro. Se fechar para o mundo economicamente é a última coisa que a África (ou qualquer continente/país do mundo) deve fazer. Não sei no que isso se relaciona com o que falei sobre a interferência negativa das doações.

Isso vai além da questão da corrupção. É algo que independe do fato de se o alimento chega exatamente a quem deve ou não. É uma questão de lógica: como as indústrias locais irão se desenvolver? Ninguém pode competir com produtos gratuitos.
E qual o motivo de competir? Os esforços devem ser direcionados em outras áreas, através do empreededorismo. Esse é o motor da economia.

Está pensando igual a esquerda agora?  :o

Desculpe, mas não entendi nada do que dissestes aqui.


Offline Adriano

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Re: "Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia
« Resposta #55 Online: 31 de Dezembro de 2007, 16:20:27 »
Isso vai além da questão da corrupção. É algo que independe do fato de se o alimento chega exatamente a quem deve ou não. É uma questão de lógica: como as indústrias locais irão se desenvolver? Ninguém pode competir com produtos gratuitos.
E qual o motivo de competir? Os esforços devem ser direcionados em outras áreas, através do empreededorismo. Esse é o motor da economia.

Está pensando igual a esquerda agora?  :o

Desculpe, mas não entendi nada do que dissestes aqui.
Eu quiz dizer que se uma oferta de alimentos gratuitos, que favorece a nação como um todo, prejudica um determinado setor, estes devem se ajustar ou tentando competir nesse setor ou indo para outros com maior escasses. É que nem as pessoas que reclamam que a tecnologia tira empregos. Devem ser perseguidas novas oportunidades e não lamentar por algo que melhora para todos num contexto maior.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: "Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia
« Resposta #56 Online: 31 de Dezembro de 2007, 21:26:57 »
Agora você está pensando como um direitista radical que acha que o mercado é meio que mágico, que por haver a necessidade de inovação para a competição, que por mais no fundo do poço, sem estrutura, sem recursos, que estejam as pessoas, vão aparecer aqueles que de alguma forma conseguem competir com um fornecimento gratuito de alguma coisa.

Se você reconhece a necessidade de legislar contra monopólios, cartéis e práticas como dumping ("concorrência desleal"), tem que admitir que dar produtos de graça de forma geral não é bom para o desnvolvimento nessas condições. É mais ou menos aceitável para uma empresinha que começa, em meio a outras empresas bem desenvolvidas e estáveis, conseguir se catapultar um pouco adiante, mas inversamente, se é feito em grande escala num meio em que não há grande desenvolvimento econômico dificulta a qualquer empreendimento sequer começar a engatinhar.

Isso não significa que não possa ser feito em caráter emergencial, numa situação de calamidade eventual e etc. Aí não tem como esperar o mercado atuar, as pessoas iriam ficar simplesmente largadas para morrer e etc.

Offline Adriano

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Re: "Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia
« Resposta #57 Online: 31 de Dezembro de 2007, 21:39:04 »
Agora você está pensando como um direitista radical que acha que o mercado é meio que mágico, que por haver a necessidade de inovação para a competição, que por mais no fundo do poço, sem estrutura, sem recursos, que estejam as pessoas, vão aparecer aqueles que de alguma forma conseguem competir com um fornecimento gratuito de alguma coisa.
O mercado não é mágico, mas não faz sentido proteger o mercado alimentício em detrimento das pessoas que compõe o mercado de trabalho. Comida gratuíta pode ajudar a alimentar muito mais pessoas necessitadas, uma realidade da áfrica.

Se você reconhece a necessidade de legislar contra monopólios, cartéis e práticas como dumping ("concorrência desleal"), tem que admitir que dar produtos de graça de forma geral não é bom para o desnvolvimento nessas condições.
Não tem nenhuma relação uma coisa com a outra. O mercado de alimentos é de prioridade. Não é possível admitir a fome para manter o lucro de um setor. É questão de ética. Primeiro o mercado de trabalho, esse é o mais importante. Os indivíduos.

É mais ou menos aceitável para uma empresinha que começa, em meio a outras empresas bem desenvolvidas e estáveis, conseguir se catapultar um pouco adiante, mas inversamente, se é feito em grande escala num meio em que não há grande desenvolvimento econômico dificulta a qualquer empreendimento sequer começar a engatinhar.
Empreendimento não são pessoas. São compostos por pessoas e estas estão em melhores condições do que as que passam fome. Não faz sentido favorecer a lucratividade dessas pessoas em detrimento da fome de outras. A dignidade humana é mais importante que a propriedade privada desses. Se quebrarem azar, que entrem na fila da comida gratuita.

Isso não significa que não possa ser feito em caráter emergencial, numa situação de calamidade eventual e etc. Aí não tem como esperar o mercado atuar, as pessoas iriam ficar simplesmente largadas para morrer e etc.
A situação da Africa é catástrofica nesse caso. Não é a toa que eles recebem alimentos. Mas lá como aqui o problema é a corrupção, que desvia bens de uso da população para o interesse pessoal de indivíduos corruptos.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: "Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia
« Resposta #58 Online: 31 de Dezembro de 2007, 21:45:11 »
É complicada essa questão. Fala-se da África como se fosse um lugar numa situação homogênea e etc.

Eu não acho que o continente inteiro esteja passando por uma situação considerada como de calamidade na qual as pessoas não tenham como conseguir o que comer, muito embora isso pode ser o caso com diversos lugares.

Não está também se falando em deixar as pessoas morrerem de fome em detrimento do mercado de alimentação, o que é simplesmente ridículo. Se as pessoas estão numa miséria tal que não teriam nem como comprar comida, não tem como acreditar que um mercado poderia prosperar lá simplesmente por cessarem as doações de alimentos.

Offline Adriano

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Re: "Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia
« Resposta #59 Online: 31 de Dezembro de 2007, 21:50:07 »
Mas de qualquer maneira, a doação de alimentos não deve ser um empecilho ao desenvolvimento econômico. O mercado é toda a sociedade e não um setor específico. O comercio internacional sempre contribui para as nações e ser contra uma comercialização de custo zero é sem sentido. Não há razão de ser. O protecionismo não resolve nada, é apenas uma ilusão econômica, a tentativa de manter uma nicho específico do mercado para salvar a economia. Isso é a volta ao pensamento mercantilista, não comprar só vender.

Existem muitos bons motivos na teoria do comércio internacional para ser a favor dessa troca voluntária, ainda mais a custo zero.
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Offline Rodion

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Re: "Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia
« Resposta #60 Online: 01 de Janeiro de 2008, 23:37:36 »
É complicada essa questão. Fala-se da África como se fosse um lugar numa situação homogênea e etc.

Eu não acho que o continente inteiro esteja passando por uma situação considerada como de calamidade na qual as pessoas não tenham como conseguir o que comer, muito embora isso pode ser o caso com diversos lugares.

Não está também se falando em deixar as pessoas morrerem de fome em detrimento do mercado de alimentação, o que é simplesmente ridículo. Se as pessoas estão numa miséria tal que não teriam nem como comprar comida, não tem como acreditar que um mercado poderia prosperar lá simplesmente por cessarem as doações de alimentos.

é, mesmo a áfrica subsaariana é bastante heterogênea. eu não tenho tanta intimidade com o caso queniano, mas na etiópia sei que o investimento privado fica abaixo dos 5-10% do pib. parece que eles simplesmente 'não sabem gerar riqueza'. boa parte da receita pública por lá é ajuda internacional, e já é assim há mais de umas duas décadas; é de se perguntar mesmo até que ponto a ajuda não mata.
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Offline Fabi

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Re: "Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia
« Resposta #61 Online: 02 de Janeiro de 2008, 05:16:40 »
E agora estamos num momento do tópico que um trecho da entrevista deve ser repetido por aqui:

"Shikwati - Burocracias enormes são financiadas (com o dinheiro da ajuda), a corrupção e a complacência são promovidas, os africanos aprendem a ser mendigos, e não independentes. Além disso, a ajuda ao desenvolvimento enfraquece os mercados locais em toda parte e mina o espírito empreendedor de que tanto precisamos. Por mais absurdo que possa parecer, a ajuda ao desenvolvimento é uma das causas dos problemas da África. Se o Ocidente cancelasse esses pagamentos, os africanos comuns nem sequer perceberiam. Somente os funcionários públicos seriam duramente atingidos. E é por isso que eles afirmam que o mundo pararia de girar sem essa ajuda ao desenvolvimento."
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Offline Adriano

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Re: "Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia
« Resposta #62 Online: 03 de Janeiro de 2008, 00:12:47 »
Disso vemos que o problema é a corrupção e não as doações. Não é eliminando as doações que deve se combater a corrupção do país. Já que com a eliminação desta, os alimentos chegam a quem precisa. 
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Offline Fabi

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Re: "Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia
« Resposta #63 Online: 04 de Janeiro de 2008, 17:40:39 »
Disso vemos que o problema é a corrupção e não as doações. Não é eliminando as doações que deve se combater a corrupção do país. Já que com a eliminação desta, os alimentos chegam a quem precisa. 
O problema não é chegar a quem precisa...

Se o Programa Mundial de Alimentação não fizesse nada, as pessoas morreriam de fome.

Shikwati - Eu não acredito nisso. Nesse caso, os quenianos, para variar, seriam obrigados a iniciar relações comerciais com Uganda ou Tanzânia, e comprar alimento deles. Esse tipo de comércio [de alimentos] é vital para a África. Ele nos obrigaria a melhorar nossa infra-estrutura, enquanto tornaria mais permeáveis as fronteiras nacionais --traçadas pelos europeus, aliás. Também nos obrigaria a estabelecer leis favorecendo a economia de mercado.

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Offline Adriano

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Re: "Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia
« Resposta #64 Online: 05 de Janeiro de 2008, 20:39:59 »
Disso vemos que o problema é a corrupção e não as doações. Não é eliminando as doações que deve se combater a corrupção do país. Já que com a eliminação desta, os alimentos chegam a quem precisa. 
O problema não é chegar a quem precisa...

Se o Programa Mundial de Alimentação não fizesse nada, as pessoas morreriam de fome.

Shikwati - Eu não acredito nisso. Nesse caso, os quenianos, para variar, seriam obrigados a iniciar relações comerciais com Uganda ou Tanzânia, e comprar alimento deles. Esse tipo de comércio [de alimentos] é vital para a África. Ele nos obrigaria a melhorar nossa infra-estrutura, enquanto tornaria mais permeáveis as fronteiras nacionais --traçadas pelos europeus, aliás. Também nos obrigaria a estabelecer leis favorecendo a economia de mercado.


Eu discordo. Penso que os esforços na área de alimentação seriam utilizados de melhor maneira em outras áreas. É um desperdício de recurso buscar fazer um comércio de algo que não precisa. Gratuito é sempre melhor, ainda mais se bem distribuido e sem corrupção. O problema ainda é a bandidagem política.
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Offline Sklogw

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Re: "Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia
« Resposta #65 Online: 08 de Janeiro de 2008, 17:15:56 »
Esse Shikwati colocou o dedo numa ferida... afinal de contas, pra que servem esses programas internacionais da ONU? Há muita gente que considera a ONU como um todo (o que deve ser injusto) como um monte de burocratas ganhando um dinheirão para sustentar uma burocracia ineficiente e inútil.
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