Olha, uma lei que obrigue seria patético, não se pode coletivizar a propriedade privada. Em algumas empresas isso é viável por que reforça um comportamento positivo do funcionário, já que ele trabalhará com muito mais ânimo, pois, quanto mais a empresa lucrar, maior será a sua parcela no final do exercício. Além de ele próprio trabalhar com mais vontade, fórça e fiscaliza os outros a fazem o mesmo. Em alguns casos é uma idéia viável. Agora obrigar não dá. O empresário é proprietário da empresa e compra os seviços de seus empregados, ou seja, paga a eles salário, não há razão nenhuma para forçá-lo a dividir aquilo que ele trabalhou para ter. Ele implanta esta política se quiser. Outra, 90% das empresas brasileiras são micro ou pequenas empresas, logo, a margem de lucro é reduzida. Partilha-la no final do exercício seria aniquilá-la. Outro argumento, o correto é a completa divisão de patrimônio da empresa, com o patrimônio dos sócios, mas em termos reais, isso quase nunca ocorre. Os sócios fazem sim retiradas além de seu pró-labore, usam veículos da empresa para fins particulares, pagam isso e aquilo com o débito na conta da empresa. Natural, embora não seja recomendável, a empresa é dos sócios, e se quiserem eles fazem isso ué. Assim, acontece de a empresa fechar no final do exercício com prejuízo ou com um lucro ridículo. Mas isso não interessa, esta empresa garantiu a vida e o sustento dos sócios o ano inteiro, o lucro obtido na verdade é muito maior do que o que esta contabilizado, haja vista as despesas monstruosas de suas vidas particulares. Uma lei que force a distribuição de lucros esbarraria neste problema, ou seja, poucas dão lucro no papel. E pelos deuses, já existem bilhares de impostos sobre o lucro e vocês ainda vem me dizer e mais uma "boquinha" no lucro alheio?
Admitam e façam uma revolução socialista de vez estatizando tudo, o que seria uma catástrofe.