Bom. Dificulta a coisa, mas INÓCUO não é. Esses implantes duram bastante, e a menina não precisa lembrar de tomar a pilulinha.
Só isso já deve ajudar as meninas a ficarem mais "confiantes" na saúde pública e recorrer ao posto pra orientação - o que, sinceramente, é uma coisa muito importante. Vai falar com pessoal que trabalha nas ONGs das comunidades carentes: os jovens simplesmente NÃO VÃO ao posto de saúde por nada do mundo, e aparentemente dizem que não o fazem porque não sentem receptividade.
Agora a menina chega lá, tem uma solução duradoura e eficaz pro seu problema, então acaba estabelecendo vínculo de confiança. Vai voltar pra fazer consultas e vai ser receptiva à autoridade dos adultos de lá. O problema do "acesso" ao jovem é uma das coisas mais complicadas, mesmo.