Autor Tópico: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo  (Lida 9515 vezes)

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Offline Sodré

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FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Online: 07 de Maio de 2005, 13:30:24 »
PODEM OS CRIACIONISTAS ACEITAR A ORIGEM DE NOVAS ESPÉCIES?





Marcia Oliveira de Paula, Ph.D.





INTRODUÇÃO



No capítulo 1 do livro de Gênesis é descrita a criação de todos os seres vivos por Deus. Todos ele foram criados "segundo sua espécie". No início do século dezenove, a maioria dos acadêmicos aceitava o relato de Gênesis bastante literalmente. Muitos, mesmo, parece que iam além da declaração literal, e afirmavam que as expressões encontradas em Gênesis 1 "segundo a sua espécie" significavam que nenhuma variação poderia ocorrer dentro das espécies básicas. Realmente, a Bíblia não fala em lugar algum de "nenhuma variação". Este ensino relativo a nenhuma variação tem sido chamado de Doutrina da Fixidez Extrema.

Darwin aparentemente iniciou sua viagem ao redor do mundo crendo que "a ausência de variação" constituía a verdade ensinada no livro de Gênesis. Porém, as sua observações, que revelaram muitas variações dentro das espécies, puseram-no em confronto direto com o que entendia ser a doutrina das origens expressa em Gênesis. Infelizmente, parece que Darwin não estudou por si mesmo, com o devido cuidado, o livro de Gênesis. Acreditava que seus mestres haviam interpretado Gênesis corretamente, e que a sua descoberta das variações tinha mostrado que o relato de Gênesis não poderia ser aceito. Tragicamente chegou à conclusão, como muitos desde então, que havia refutado o livro de Gênesis, quando na realidade o que fez foi refutar uma de sua interpretações extremadas. Quem ler Gênesis por si próprio nada encontrará dito a respeito de ausência de variações. Descobrirá, sim, que os tipos básicos foram criados conforme suas espécies.

Então, será que o criacionista pode aceitar a origem de novas espécies? Alguns criacionistas fixistas acreditam que Deus criou todas as espécies que existem atualmente. Mas esse conceito resulta de uma má compreensão do termo "segundo a sua espécie" do livro de Gênesis.

O que são espécies? Segundo Mayr (1963) "As espécies são grupos naturais de populações ativa ou potencialmente entrecruzantes e reprodutivamente isolados de todos os outros grupos similares." Esta definição não se aplica, entretanto, a todos os seres vivos. Certos organismos se reproduzem primária ou exclusivamente por via assexual, o que torna inviável o teste do entrecruzamento; e, algumas vezes, membros de diferentes espécies podem entrecruzar-se com êxito.

Wolfe (1977) fornece uma definição de espécie um pouco mais aberta: "A espécie é um grupo de organismos que se assemelham entre si mais do que os organismos de um outro grupo qualquer e que se distinguem dos integrantes de qualquer outro ao menos por uma característica bem definida. Idealmente, os membros de uma espécie entrecruzam-se exclusivamente entre si para produzir descendentes férteis."

As espécies de animais são consideradas grupos naturais de populações que se cruzam efetivamente ou potencialmente, mas as outras categorias da hierarquia taxonômica são arbitrárias e estabelecidas pelo homem. Elas pretendem refletir níveis diferentes de parentesco entre os animais, baseados na evolução. Duas ou mais espécies com certos caracteres em comum formam um gênero. Por sua vez, gêneros tendo caracteres comuns constituem uma família, as famílias são combinadas em ordens, as ordens em classes e as classes em filos. Todos os filos juntos constituem um reino.

Quais teriam sido então os tipos básicos criados por Deus? Espécies, gêneros ou famílias? Seria bastante difícil chegar a uma conclusão com os dados que temos, mesmo porque a classificação é artificial, e, acima de espécie, não há critérios definidos. Mas é certo que nem todas as espécies que existem foram criadas por Deus: muitas delas, e provavelmente alguns gêneros também, surgiram por modificação dos tipos básicos originais. Veremos a seguir alguns exemplos.





EXEMPLOS DE ESPECIAÇÃO



Existem vários exemplos atuais de surgimento de novas espécies que foram documentados. No Havaí, existem diversas espécies de mariposas do gênero Hedylepta que se alimentam exclusivamente de bananeiras. Todas as outras espécies havaianas desse gênero se alimentam de gramíneas, palmeiras ou leguminosas. O fato notável neste caso é que as bananeiras foram introduzidas nas ilhas do Havaí pelos polinésios há apenas mil anos atrás. Aparentemente o gênero Hedylepta sofreu eventos múltiplos de especiação durante este breve período de tempo, que originaram espécies que só se alimentavam das bananeiras recém-introduzidas no Havaí. Cada espécie de mariposa que se alimenta de bananeiras está confinada às florestas de montanhas de apenas uma ou duas ilhas. É compreensível esta distribuição das espécies em questão: elas ainda não tiveram tempo de se espalharem para muito longe de seus locais de origem.

Outro exemplo que pode ser mencionado ocorreu na Uganda. O lago Nabugabo é um pequeno corpo de água doce desse país, e fica situado às margens do lago Vitória. Evidências geológicas indicam que o lago Nabugabo foi formado a partir do lago Vitória, pelo crescimento de um banco de areia através de uma pequena enseada na margem deste lago. A datação com radiocarbono indica que a separação ocorreu há aproximadamente quatro mil anos atrás. Um fato extraordinário ocorre no lago Nabugabo: ele abriga quatro espécies de peixes da família dos ciclídeos que não são conhecidas em nenhum outro lugar, inclusive no lago Vitória, mas cada uma destas espécies se assemelha a uma espécie do lago ancestral. As espécies do lago Nabugabo diferem das espécies parentais óbvias do lago maior na coloração dos machos e em outras características menores. O padrão de coloração do macho é uma importante característica na identificação das espécies, servindo como um sinal de reconhecimento para o acasalamento. As pequenas populações das espécies parentais do lago Vitória foram aparentemente isoladas quando o banco de areia transformou o Nabugabo em um lago separado, e desde então elas vieram a se tornar novas espécies.



Especiação por poliploidia

Um mecanismo que pode levar à especiação rápida é a poliploidia. Um indivíduo poliplóide é aquele que apresenta um número múltiplo exato do genoma característico da espécie. Os poliplóides são designados triplóides (3n), tetraplóides (4n), pentaplóides (5n) etc., conforme tenham três, quatro, cinco ou mais genomas. Os poliplóides podem se originar de duas maneiras principais:

a) por divisão mitótica incompleta, havendo duplicação do número de cromossomos dentro da própria espécie ou pela união de dois gametas não reduzidos (autopoliplidia)

b) por hibridização interespecífica, seguida por divisão mitótica incompleta (alopoliploidia)

O geneticista russo Karpechenko foi o primeiro a conseguir obter uma espécie nova em laboratório usando a alopoliploidia. Ele cruzou rabanete, Raphanus (2n =18), com couve, Brassica (2n = 18), desejando obter descendentes com raiz de rabanete e folhas de couve. Para sua decepção, o que conseguiu foram plantas com raiz de couve e folha de rabanete. O híbrido obtido era estéril, pois seus 18 cromossomos não se pareavam na meiose, sendo por isso distribuídos irregularmente nos gametas. A duplicação do número de cromossomos nos híbridos produziu plantas tetraplóides que se mostravam férteis, pois nelas 9 cromossomos da couve pareavam com 9 da couve, e 9 do rabanete com 9 do rabanete. Este tetraplóide recebeu o nome de Raphanobrassica e mostrou-se uma nova espécie, geneticamente isolada, tanto da couve como do rabanete, infelizmente sem as qualidades apreciadas daquelas plantas.

Os alopoliplóides, sendo geneticamente isolados dos tipos parentais, constituem novas espécies, nas quais estão combinadas muitas das características de seus ancestrais.

Novas espécies alopoliplóides podem também ser formadas na natureza. Um dos poliplóides mais bem conhecido é uma gramínea de brejo salgado do gênero Spartina. Uma espécie nativa deste gênero, S. maritima, ocorre em brejos ao longo da costa da Europa e da África. Uma segunda espécie, S. alterniflora, do leste da América do Norte, foi acidentalmente introduzida na Grã-Bretanha por volta do ano de 1800 e desenvolveu-se formando grandes colônias locais. A espécie nativa S. maritima possui estatura baixa, mas S. alterniflora é muito mais alta, alcançando freqüentemente 0,5 metro de altura e, ocasionalmente, um metro. Nas proximidades do porto em Southampton, tanto a espécie nativa quanto a introduzida existiram lado a lado , e, em 1870, coletou-se um híbrido estéril, que se reproduzia por rizomas. S. maritima possui um número somático de cromossomos (2n) de 60 e S. alterniflora, 62; o híbrido, devido a alguma divisão meiótica errada, possui também 62 cromossomos somáticos. Este híbrido estéril, que foi denominado S. townsendii persiste até hoje. Por volta de 1890, um vigoroso poliplóide fértil originou-se naturalmente deste híbrido espalhando-se rapidamente por todo o litoral da Grã-Bretanha e noroeste da França. Este poliplóide, S. anglica, com 122 cromossomos, surgiu devido à duplicação dos cromossomos do híbrido. S. anglica é freqüentemente plantado para ligar o lodo dos brejos e tal uso contribuiu para sua rápida disseminação. Na atualidade, está substituindo ambas as espécies parentais.





O PROCESSO DE ESPECIAÇÃO



O material genético de uma população, interagindo com o meio e submetido às forças da mutação, seleção natural, deriva genética e migração, pode levar ao aparecimento de divergência dentro dessa população. Diferenças substanciais podem ocorrer entre dois grupos de uma dada população, a ponto de se poder identificá-los como entidades distintas. Essas diferenças freqüentemente estão associadas à existência de regiões ecologicamente distintas, fato que leva esses grupos a se adaptarem de maneira peculiar. Caracteres de alto valor adaptativo em uma região podem se comportar de maneira diferente em outras. As constituições genéticas de dois ou mais setores de uma população são passíveis de diversificação, por estarem submetidos a pressões seletivas distintas. Se do cruzamento entre membros de dois grupos resultar descendência fértil, admite-se que esses dois grupos constituam raças. As raças são definidas como populações da mesma espécie, que diferem nas freqüências relativas de genes ou de formas cromossômicas.

Se os mecanismos de isolamento tornarem-se cada vez mais eficientes e o fluxo gênico (intercâmbio gênico através da reprodução) entre as raças for cada vez menor, elas tenderão a divergir até o ponto em que a reprodução entre elas se torne impossível. Quando isto ocorrer, o processo de diversificação tornar-se-á irreversível, não haverá mais troca de genes entre os dois grupos e estes poderão, agora, ser considerados duas espécies distintas (Ver Figura 1).

Este processo de especiação descrito por Stebbins pode ser perfeitamente aceito pelos criacionistas.

O tempo requerido para a formação de uma nova espécie por este processo seria, segundo alguns evolucionistas, em média um milhão de anos. Porém, vários outros cientistas admitem que este processo possa ser muito mais rápido, sendo possível em centenas ou milhares de anos (ver exemplos acima).



Segundo Gibson, o dilúvio e as condições originadas após o seu término teriam fornecido condições muito favoráveis para uma rápida especiação. A maioria dos organismos foi destruída por esta catástrofe, deixando pequenas populações de sobreviventes . Os vertebrados terrestres foram preservados na arca em pequenos números. Após eles serem liberados da arca, eles teriam encontrado recursos quase ilimitados disponíveis, tornando possíveis rápidos aumentos no tamanho das populações, juntamente com níveis reduzidos de competição. Haveria um grande número de nichos ecológicos desocupados, aos quais os organismos poderiam se adaptar. As condições ambientais da terra estariam instáveis, e processos geológicos como os vulcões, terremotos, e mudanças no nível do mar afetariam o clima, criariam e removeriam barreiras para a dispersão e produziriam muitas catástrofes localizadas que tenderiam a isolar populações de espécies em dispersão.

Aquelas espécies que foram preservadas fora da arca também estariam sujeitas a condições favoráveis para especiação. Organismos aquáticos poderiam ser transportados por correntes, possivelmente resultando na dispersão de pequenos grupos de sobreviventes para muitos lugares isolados com diferentes condições ambientais. O mesmo poderia acontecer com grupos terrestre tais como insetos, vermes e outros invertebrados. Plantas e sementes poderiam também ser levadas pelas águas e dispersas por correntes. Estas condições provavelmente resultariam em especiação rápida em muitos grupos de organismos.




1o estágio

Uma única população em um ambiente homogêneo.





2o estágio

Diferenciação do ambiente e migração para novos ambientes produzem diferenciação.



3o estágio

Modificações posteriores e migrações conduzem ao isolamento geográfico de algumas raças e subespécies.



4o estágio

Algumas dessas subespécies isoladas se diferenciam no tocante a modificações gênicas e cromossômicas que controlam mecanismos de isolamento



5o estágio

Modificações no ambiente permitem que populações geograficamente isoladas coexistam novamente na mesma região. Elas agora permanecem distintas por causa das barreiras de isolamento reprodutivo que as separam e podem ser reconhecidas como espécies distintas.







Fig. 1 - Diagrama mostrando a seqüência de acontecimentos que leva à diferenciação de raças, subespécies e espécies, tendo como ponto de partida um grupo homogêneo de populações (segundo Stebbins, 1974).





CONCLUSÃO



Mudança nas espécies através dos tempos são irrefutáveis. Porém, essas mudanças são limitadas. A possibilidade de mudanças nas espécies não deveria surpreender os criacionistas. A má compreensão do termo "segundo sua espécie" no livro de Gênesis levou alguns a pensarem que os animais não podem mudar de maneira significativa. Porém uma leitura cuidadosa mostra que o texto está afirmando que Deus criou muitos tipos de organismos em um dia de criação. O termo não diz nada sobre se eles podem ou não mudar. Ao contrário, o livro de Gênesis claramente afirma que mudanças iriam acontecer (Gênesis 3: 14, 18). Parece então lógico aceitar o conceito de que Deus criou os "tipos" básicos de organismos, originando a grande variedade de vida ao nosso redor, mas ocorreram mudanças morfológicas limitadas e formação de novas espécies e talvez gêneros. Estas mudanças podem ter acontecido em tempos relativamente curtos, após a criação.





BIBLIOGRAFIA



BRAND, L. R. & GIBSON, J. An interventionist theory of natural selection and biological change within limits. Origins, 2: 60 - 82, 1993.



CARVALHO, H.C. Fundamentos de Genética e Evolução. 3a ed. Rio de Janeiro, Livraria Atheneu, 1987. 556 p.



GARDNER, E. J., SIMMONS, M. J. & SNUSTAD, D. P. Principles of Genetics. 8a ed. New York, John Wiley & Sons, 1991. 649 p.



GIBSON, L. J. Are there limits to change in species? Geoscience Research Institute



MARSH, F. L. Variação e fixidez entre os seres vivos - um novo princípio biológico. Folha Criacionista, 21: 17 - 24, 1979.



MAYR, E. Animal species and evolution. Cambridge, Mass., Belknap Press, Harvard Univers. Press, 1963. 797 p.



MORRIS, H. M. O enigma das origens: a resposta. Belo Horizonte, Editora Origens, 1995. 265 p.



RAVEN, P. H., EVERT, R. F. & CURTIS, H. Biologia vegetal. 2a ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1978. 724 p.



STANLEY, S. M. The new evolutionary timetable. Fossils, genes and the origin of new species. New York, Basic Books Inc. Publishers, 1981.



STEBBINS, G. L. Processos de evolução orgânica. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1970. 255 p.



WEBSTER, C. L. A perspectiva de um cientista sobre a criação e o dilúvio. São Paulo, Editora Universitária Adventista, 1999. 31 p.



WOLFE, S. L. Biology: the foundations. Belmont, Califórnia, Wadsworth Publishing Company, 1977. 460 p.
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Offline Sodré

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Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #1 Online: 07 de Maio de 2005, 13:32:07 »
Indiretamente, a Bíblia e os criacionistas anteciparam pesquisas sobre ESPECIAÇÃO EM TEMPO REAL  em milhares de anos!!!!
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Offline Sodré

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Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #2 Online: 07 de Maio de 2005, 13:33:12 »
..Quando defendemos o diluvio não estamos apenas defendendo a Bíblia, mas 274 fontes arqueologicas dos MAIAS, ASTECAS, CHINESES, EGITO, SUMERIOS, estamos defendendo a honestidade de centenas de escritores sobre um mesmo assunto.. estamos defendendo o VALOR da historia antiga para desvendar fatos antigos... e centenas de citações de em diversas culturas de uma historia semelhante a historia de Noé. Hoje queremos enxergar o passado com descobertas e métodos altamente QUESTIONÁVEIS dedatação modernos.

Darwin IMAGINOU que poderia ter acontecido DAQUELA FORMA, porem os relatos sagrados de todas as culturas, de todas as religiões antigas, foram despreferidos diante da IMAGINAÇÃO de Darwin (imaginação através de serias observações e leituras precendentes da teoria evolutiva, obviamente).

O que fazemos é reunir harmonicamente historia, escrita, arqueologia, testemunhos de Deus, evidencia de planejador, com a realidade da evolução de especies.


É importante que demos destaque a esta questão porque nela se encontra antecipação a diversas pesquisas que demonstram ESPECIAÇÃO EM TEMPO REAL, bem como da NECESSIDADE imprescindivel de circunstancias especiais de um ambiente para que ela ocorra.

Estas circunstancias estavam contempladas indiretamente na Bibliae em centenas de fontes arqueologicas a 2500 anos atrás e na tradição oral desde 4500 anos.

Cesar Lattes, um dos maiores cientistas do mundo, brasileiro e amante de Deus e da Biblia
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2. halos de polonio
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Offline Sodré

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FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #3 Online: 08 de Maio de 2005, 10:28:30 »
Que isso Hammond!

Achei que vc iria gostar deste post, porque vc vivia incomodado com  o suposto  fixismo dos criacionistas,  e ainda recebo cartão azul?


Sobre Deus


Falar de criacionismo sem falar de Deus é o mesmo que falar de evolucionismo sem falar em acaso, acumulo de coincidencias e sopinhas magicas :lol:
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Offline Südenbauer

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Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #4 Online: 09 de Maio de 2005, 19:56:57 »
Por favor, argumentem sobre o que o tópico propõe, se não tiverem nada a dizer, não digam.

Offline Jasig Aurumalfa

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Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #5 Online: 09 de Maio de 2005, 21:20:50 »
O problema é a seguinte questão...
Não podemos provar que o evoluci-
nismo está correto.
Mas podemos provar que o criacio-
nismo está errado.
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Offline Hold the Door

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Re: Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #6 Online: 09 de Maio de 2005, 21:33:31 »
Citação de: Fernando
Por favor, argumentem sobre o que o tópico propõe, se não tiverem nada a dizer, não digam.


O problema é que o que o tópico propõe não passa de ad nauseum do Sodré. Ele simplesmente fica repetindo a mesma coisa desde a versão 0.0 do forum Alenônimo. Esses "argumentos" já foram todos refutados antes, ele simplesmente ignora, espera passar um tempo e posta de novo.
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Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #7 Online: 09 de Maio de 2005, 21:40:09 »
então merece cartão
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Offline Alenônimo

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Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #8 Online: 09 de Maio de 2005, 21:50:21 »
Achem o outro tópico se houver. Eu vou fundir os tópicos se necessário... ;)
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline Hold the Door

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Re: Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #9 Online: 09 de Maio de 2005, 21:57:32 »
Citação de: Alenônimo
Achem o outro tópico se houver. Eu vou fundir os tópicos se necessário... ;)


Vai ser difícil. A menos que você tenha salvado os posts antigos do primeiro forum.
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Offline Snake

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Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #10 Online: 09 de Maio de 2005, 22:11:46 »
César Lattes era "amante de Deus e da Biblia"? Eu li numa entrevista com ele em que ele dizia que não era religioso e tal.
Newton's Law of Gravitation:
What goes up must come down. But don't expect it to come down where you can find it. Murphy's Law applies to Newton's.

Offline Hold the Door

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Re: Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #11 Online: 09 de Maio de 2005, 22:21:03 »
Citação de: Snake
César Lattes era "amante de Deus e da Biblia"? Eu li numa entrevista com ele em que ele dizia que não era religioso e tal.


Pior que era. O que não quer dizer nada, além da falácia do apelo a autoridade, é claro.
Ou será que devemos começar a levar a alquimia a sério só porque Newton além de físico era alquimista?

http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/ago2001/unihoje_ju165pag10.html
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Offline Nina

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Re: Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #12 Online: 10 de Maio de 2005, 18:33:30 »
Citação de: Angelo Melo
Citação de: Snake
César Lattes era "amante de Deus e da Biblia"? Eu li numa entrevista com ele em que ele dizia que não era religioso e tal.


Pior que era. O que não quer dizer nada, além da falácia do apelo a autoridade, é claro.
Ou será que devemos começar a levar a alquimia a sério só porque Newton além de físico era alquimista?

http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/ago2001/unihoje_ju165pag10.html


Exatamente... Newton Freire Maya, por exemplo, em sua vida toda alternou ateísmo e teísmo, até morrer teísta.... isso só mostra que as pessoas podem acreditar no que quiserem. Sua ciência não ficava melhor ou pior quando era ateu...

 8)
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Nina

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Re: Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #13 Online: 10 de Maio de 2005, 18:34:31 »
Citação de: Mr.Hammond
Expulsem o Sodré. Ele é apenas um proselitista panfletário querendo fazer propaganda religiosa com ad nauseam ao extremo.


Será que seria bonito outro texto da Marcia refutado sem respostas? O que vocês acham?

 :roll:  :twisted:
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Sodré

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FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #14 Online: 10 de Maio de 2005, 22:46:42 »
Pois é, ninguem entende o Aurelio, o cara me acrescenta como amigo no orkut, me avisa de participantes que ele julga ser pessoas falsas, me pede pra participar no canção nova, me implora pra deletar uma gozação do ex-pastor K postada no RV e no forum criacionista, conversa numa boa comigo no messenger, e depois fica com raiva de mim aqui e fica soltando cartão azul, rosa,  :D , e pedindo pra me expulsar

Dá pra entender? :o
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Offline Jasig Aurumalfa

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Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #15 Online: 10 de Maio de 2005, 22:58:54 »
já eu num sou inimigo do Sodré, mas da idéia que ele guarda
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Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #16 Online: 10 de Maio de 2005, 23:27:13 »
Ah..e ainda ficou me mandando musicas..é mole? Alguem entende o Aurelio?
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Offline Sodré

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Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #17 Online: 10 de Maio de 2005, 23:29:45 »
Meu, tudo quanto é pessoa nova que aparece no RV vcs ficam achando que sou eu..virei um fantasma naquele espaço...lógico que morro de rir com o clima que criei :lol:
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Re: Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #18 Online: 10 de Maio de 2005, 23:52:11 »
Citação de: Nina
Será que seria bonito outro texto da Marcia refutado sem respostas? O que vocês acham?

 :roll:  :twisted:


Mais um massacre? Manda ver!  8)
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Offline Nina

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Re: Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #19 Online: 11 de Maio de 2005, 08:06:28 »
Citação de: Angelo Melo
Citação de: Nina
Será que seria bonito outro texto da Marcia refutado sem respostas? O que vocês acham?

 :roll:  :twisted:


Mais um massacre? Manda ver!  8)


Vou separar um tempo...  :wink:
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Sodré

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FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #20 Online: 11 de Maio de 2005, 12:07:29 »
Aproveita que vc vai separar um tempo e fala sobre "salto evolutivo" e uniformitarianismo em conjunto, como isso seria possivel...levando em conta    as pesquisas com aplicação de inseticidas que criaram novas especies,  e que retornaram ao estado original quando ausentaram aplicação dos mesmos..harmoniza isso com "acúmulo de mudanças alelicas "  sob um ambiente comum do gradualismo milhonario geologico!

Gostaria MESMO de saber como o paradigma atual explica e harmoniza  estas situações !
Tecido mole com elasticidade em fossil datado em 66 milhões de anos DERRUBA confiança em métodos de datação radiometricos www.sodregoncalves.rede.comunidades.net

Offline Jonh Ford

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Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #21 Online: 11 de Maio de 2005, 14:35:43 »
Tenho a impressão que "criacionistas terra jovem" pecam, além do fanatismo religioso auto-evidente e ignorância em ciência (principalmente biologia, química, física) por não entender bem o que a Bíblia, como muitos outros textos religiosos, tem de mais bonito: o simbolismo.

Mesmo os católicos mais arraigados (salvo ultra-conservadores que não aceitam o Concílio Vaticano II) não defendem mais uma interpretação literal da bíblia.

Parece-me um caso de falta de cultura geral. Não conheço fanáticos cristãos (geralmente evangélicos) que tenham um grau de erudição literária acima de regular. E os evangélicos cultos que conheço (episcopais, luteranos ou metodistas) aceitam o caráter simbólico.

Lembro-me do olhar de espanto, horror e incredulidade de um fanático pentecostal que conheci, ao lhe descrever passagens do "Evangelho Segundo Jesus Cristo", de Saramago ou "Deus, uma Biografia" de Jack Miles.

Se você falar "Kafka", para gente assim, é capaz delas lhes responderem: saúde!  :lol:

Offline Nina

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FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #22 Online: 11 de Maio de 2005, 19:42:59 »
Citação de: Sodré
Aproveita que vc vai separar um tempo e fala sobre "salto evolutivo" e uniformitarianismo em conjunto, como isso seria possivel...levando em conta    as pesquisas com aplicação de inseticidas que criaram novas especies,  e que retornaram ao estado original quando ausentaram aplicação dos mesmos..harmoniza isso com "acúmulo de mudanças alelicas "  sob um ambiente comum do gradualismo milhonario geologico!

Gostaria MESMO de saber como o paradigma atual explica e harmoniza  estas situações !


Qualquer livro de evolução ensina isso... se eu ficar te explicando ou mandar você ler o livro X você não vai ler nada mesmo, então fica assim: aguarda a refutação....

Bu!  :P
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline DDV

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Re: Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #23 Online: 12 de Maio de 2005, 15:37:00 »
Citação de: Jasig Aurumalfa
O problema é a seguinte questão...
Não podemos provar que o evoluci-
nismo está correto.
Mas podemos provar que o criacio-
nismo está errado.




NENHUMA teoria pode ser provada como definitivamete verdadeira, mas pode-se logicamente prová-la falsa. As teorias corroboradas (que ainda não foram refutadas apesar das inúmeras tentativas) são as melhores disponíveis no momento, estão mais próximas da verdade do que as teorias refutadas anteriores.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline DDV

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Re: Re.: FIXISTAS? Novas Especies segundo o Criacionismo
« Resposta #24 Online: 12 de Maio de 2005, 15:40:09 »
Citação de: Angelo Melo
Citação de: Snake
César Lattes era "amante de Deus e da Biblia"? Eu li numa entrevista com ele em que ele dizia que não era religioso e tal.


Pior que era. O que não quer dizer nada, além da falácia do apelo a autoridade, é claro.
Ou será que devemos começar a levar a alquimia a sério só porque Newton além de físico era alquimista?

http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/ago2001/unihoje_ju165pag10.html



Se autoridade valesse alguma coisa, então poderíamos dizer que o geocentrismo é verdadeiro porque Aristóteles o defendeu, o espiritismo é válido porque foi defendido por Thomas Edison, etc
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