Eu acho que, apesar do ódio, é possível lidar com isso com um mínimo de diplomacia.
É proveitoso para todos.
Ou seja, acelerar a desocupação dos territórios (e, com isso, a criação do Estado palestino) começada pelo Sharon, que é nada menos que um direito do povo invadido. Com isso, parariam de matar tantos civis e tirariam dos grupos de resistência um dos seus maiores motivos de ser: a ocupação dos territórios palestinos.
Um país minimamente constituído é preferível do ponto de vista diplomático (e humano) do que uma nação inteira vivendo na anarquia, com vários grupos utilizando o ódio e os assassinatos promovidos pelo exército de Israel como motivo de revolta, conseguindo com tais fatos mais poder e mais recursos para a guerrilha.
Se os árabes quisessem a destruição de Israel ainda assim, teriam que fazer algo a respeito. Qualquer tipo de agressão seria ilegal, ou seja, mereceria uma resposta igualmente agressiva. E, nesse caso, seria uma resposta justa. Portanto, os árabes pensariam 2 vezes antes de financiar o terrorismo, e o contra-terrorismo israelense se encarregaria de proteger o país, se fosse preciso. Ah, e não generalizemos: não é todo árabe que pegaria em armas pra matar um israelense, incluindo aquele que fala com ódio a respeito de Israel. Felizmente há um abismo enorme entre falar e fazer, entre fazer oposição e fazer guerra. Se quiserem um bom exemplo disso, vejam o Egito, que recebeu de volta a península do Sinai e nunca mais se meteu com os israelenses.
Na minha opinião, se o Estado palestino fosse criado, em alguns anos a situação ali melhoraria bastante. Só ver o exemplo da Iugoslávia. Não é porque 2 ou mais povos se odeiam, com um querendo impôr-se sobre o outro, que não pode haver coexistência pacífica entre eles. Só é necessário o atendimento do pedido de secessão da nação invadida/anexada. E eu, particularmente, sou a favor da secessão, se for o desejo de toda a população local. Evita-se, com isso, a maioria das crises e das guerras do tipo. Não incluir aí o desejo de grupos armados, pois nem sempre o que eles defendem reflete o desejo dos civis e/ou é algo que poderia ou deveria ser feito (do tipo "matar todos os israelenses"

).