Autor Tópico: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global  (Lida 5162 vezes)

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Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Online: 29 de Janeiro de 2007, 16:16:20 »
PARIS - Cientistas de diversas partes do mundo reúnem-se a partir desta segunda-feira, 29, em Paris, para finalizar um relatório oficial sobre a mudança climática e que, espera-se, fará um alerta sobre a elevação da temperatura e do nível dos mares.

O Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) deverá divulgar sua mais recente avaliação da ameaça trazida pelo efeito estufa nesta sexta-feira, 2 de fevereiro. A reunião do Painel se dá num momento em que o planeta enfrenta um dos seus períodos mais quentes em milhares de anos - ou mais - e a preocupação internacional sobre o que fazer a respeito atinge níveis nunca vistos antes.

"Em nenhum momento do passado houve tamanho apetite global" por informações confiáveis a respeito do aquecimento global, diz o presidente do painel, Rajendra Pachauri.

Cientistas vêm evitando comentar o conteúdo do relatório, mas afirmam que ele será mais específico e, também, mais amplo que os trabalhos divulgados anteriormente pelo comitê.

Versões preliminares do documento que vazaram para a imprensa oferecem uma imagem menos preocupante que a do relatório anterior, de 2001, prevendo elevações menores do nível do mar. Mas muitos cientistas importantes rejeitam os números citados nos textos preliminares, afirmando que não são recentes o bastante: não incluem o derretimento de grandes capas de gelo em locais como a Antártida e a Groenlândia.

Esse é um debate que poderá ser crucial nas reuniões que ocorrerão ao longo da semana na sede da Unesco, em Paris. Depois de quatro dias de edição por mais de 500 especialistas, o IPCC divulgará o primeiro dos quatro grandes relatórios sobre aquecimento global esperados para este ano.

"Esperamos que (o relatório) convencerá as pessoas de que a mudança climática é real e que temos responsabilidade por boa parte disso, e que realmente teremos de mudar nosso modo de vida", disse um dos autores do trabalho, Kenneth Denman.

O painel, criado pela ONU em 1988, divulga suas avaliações a cada cinco ou seis anos.

Alguns críticos consideram o comitê alarmista, mas sua própria estrutura impõe uma relativa cautela, já que as avaliações baseiam-se em informações fornecidas por centenas de cientistas, incluindo céticos do aquecimento global e funcionários de indústrias que seriam prejudicadas por medidas radicais contra a ação humana sobre o clima. Além disso, os relatórios têm de ser unânimes, e aprovados por 154 governos, incluindo os Estados Unidos e países produtores de petróleo

Pachauri disse que o relatório fará "avanços significativos" sobre a versão de 2001, reduzindo incertezas e acrescentando novos conhecimentos sobre instâncias de mudança climática ocorridas no passado.

As versões prévias do novo relatório prevêem que, até 2100, o nível do mar terá se elevado entre 12,7 e 58 centímetros. Isso é muito menos que a margem de 51 a 140 centímetros prevista em estudo publicado, neste mês, pela revista Science. Outros especialistas em mudança climática, incluindo o cientista da Nasa James Hansen, prevêem mudanças ainda mais radicais.

Alguns críticos temem que os cientistas envolvidos no IPCC não tenham levado em conta mudanças recentes na Antártida e na Groenlândia.

No passado, o comitê não levou em conta a possibilidade de um grande derretimento no oeste da Antártida e na Groenlândia, ao longo deste século. As previsões sobre o nível do mar baseavam-se no derretimento de geleiras, que são diferentes das capas de gelo, e da dilatação da água pelo aquecimento.

Mas, em 2002, a massa de gelo Larsen B, da Antártida, de 3.250 km2, se partiu e desapareceu em 35 dias. E dados recentes da Nasa mostram que a Groenlândia está perdendo 221 km3 de gelo a cada ano - o dobro da taxa registrada há dez anos.

www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2007/jan/29/107.htm
_______________________
Bom, pelo jeito as conseqüências do aquecimento global tendem a ser bem mais devastadoras e em prazo menor do q se esperava. Até o Bush, um dos q mais contestavam o “alarmismo” dos cientistas sobre o tema, está aceitando a necessidade de se reduzir as emissões de gazes. Só não sei se é por vontade própria ou pela pressão dos democratas q agora dominam (acho bem mais provável a ultima opção). Quem sabe um dia ele tome consciência e até assine o tratado de Kyoto.
Bem, mas esperemos a emissão do relatório do IPCC q sai no final de semana e vejamos quais as conclusões a se tirar.

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #1 Online: 30 de Janeiro de 2007, 16:25:04 »
ONU estuda cúpula de emergência sobre mudança climática

NAIRÓBI - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, discutirá com representantes das Nações Unidas e do governo do Quênia a possibilidade de convocar uma cúpula emergencial de líderes mundiais para quebrar o impasse em torno do corte nas emissões de gases causadores do aquecimento global.

A reunião de Ban com representantes do setor ambiental dentro da ONU está marcada para quarta-feira, 31, disse o porta-voz Nick Nuttall. Segundo Nuttall, o impulso para o encontro vem da recente admissão, pelo presidente dos EUA, George W. Bush, de que o aquecimento mundial precisa ser enfrentado, e da nova proposta de política energética da União Européia (UE), que destaca a necessidade de reduzir as emissões de gás carbônico.

"Há um monte de energia acumulando-se" para uma cúpula do tipo, disse Nuttall. "Temos uma janela de oportunidade".

Discussões sobre a cúpula têm início na mesma semana em que é esperada a divulgação de um relatório sobre aquecimento global, compilada por 2.000 especialistas. Espera-se que o relatório confirme que a atividade industrial humana está impulsionando o aumento das temperaturas no planeta.

O Quênia ofereceu-se para sediar o encontro, disse Ban a jornalistas. Nuttall afirmou que a reunião ocorreria no segundo semestre deste ano.

"A mudança climática é um dos temas mais importantes e urgentes que a comunidade internacional terá de encarar antes de 2012", disse Ban, durante uma visita á favela de Kibera, em Nairóbi, onde vivem 800.000 pessoas.

As temperaturas mundiais atingem níveis que não eram vistos há pelo menos 12.000 anos, impulsionadas por um aquecimento acelerado nas últimas décadas, afirmam cientistas.

www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2007/jan/30/134.htm

Offline ByteCode

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #2 Online: 02 de Fevereiro de 2007, 14:49:16 »
Saiu o tal relatório dos cientistas a respeito do aquecimento global, e as previsões não são lá muito animadoras como já se imaginava. Reportagem do Estadão:

Mudança climática é obra humana e durará séculos

PARIS - O alerta sobre aquecimento global, emitido pelo principal comitê científico internacional encarregado de analisar o problema, é direto e brutal: "o aquecimento do sistema climático é inequívoco", a causa é "muito provavelmente" humana e o efeito "continuará pelos próximos séculos".

Na divulgação oficial de um relatório de 21 páginas sobre o que é o aquecimento global, e como ele ocorre - mas sem dizer ao mundo o que fazer a respeito - o Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática (IPCC) oferece uma visão sombria do estado atual do meio ambiente e faz previsões ainda mais preocupantes a respeito do futuro.

"O aquecimento do sistema climático é inequívoco, como agora é evidente, graças a obervações de elevações na temperatura global média do ar e dos oceanos, vasto derretimento do gelo e das neves, e elevação do nível médio do mar em escala global", diz o texto.

O presidente do painel, o cientista indiano Rajendra Pachauri, referiu-se ao relatório como "um documento muito impressionante, que avança vários passos em relação à pesquisa prévia". Uma importante cientista do governo dos Estados Unidos, Susan Solomon, declarou, durante o lançamento, que "não pode mais haver questão de que o aumento nos gases do efeito estufa é dominado pelas atividades humanas".

O relatório afirma que já se pode atribuir às emissões provocadas pelo homem os seguintes problemas: menor número de dias frios; noites mais quentes; ondas de calor letais; enchentes e chuvas pesadas, secas devastadoras e um aumento na força de tempestades e furacões, principalmente no Oceano Atlântico.

E se você acha que a situação já é ruim, os efeitos durante o século 21 "serão, muito provavelmente, maiores que os observados durante o século 20".


Previsões
O comitê prevê uma elevação de temperatura de 1,1º C a 6,4º C até 2100. Esta é uma faixa de variação maior que a que constava do relatório anterior, de 2001, mas o comitê também diz que a melhor estimativa fixa a mudança entre 1,8º C e 4º C.

No que diz respeito ao nível do mar, o relatório projeta elevações de 18 a 58 centímetros. Mas essa faixa pode ser ampliada em outros 10 a 20 centímetros se do derretimento das capas de gelo sobre as regiões polares continuar.

Além disso, diz o texto, não importa quanto a civilização corte suas emissões de gases-estufa, o aquecimento global e a elevação dos mares prosseguirão pelos próximos séculos.

"Não é uma coisa que dê para parar. Simplesmente teremos de viver com isso", disse um dos co-autores do trabalho, Kevin Trenberth, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas de Boulder (EUA). "Estamos criando um planeta diferente. Se você voltar daqui a 100 anos, teremos um clima diferente".

Cientistas temem que os políticos interpretem mal a mensagem e simplesmente desistam de fazer algo a respeito. Isso seria errado, declarou Trenberth. O que é necessário é reduzir as emissões e, ao mesmo tempo, adaptar as populações a um mundo mais quente, e com um clima mais maluco.

"A questão aqui é destacar o que acontecerá se não fizer mos nada e o que acontecerá se fizermos algo", disse outro co-autor, Jonathan Overpeck. "Posso dizer que, se decidirmos não fazer nada, os impactos serão muito maiores do que se fizermos alguma coisa".

www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2007/fev/02/30.htm

Para ver o relatório na íntegra: www.ipcc.ch/SPM2feb07.pdf

Offline Alenônimo

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #3 Online: 04 de Fevereiro de 2007, 02:39:13 »
A American Enterprise Institute, fundada pela ExxonMobil e apoiada pelo Governo Bush, tentou subornar alguns cientistas para denegrirem esse relatório:

http://www.guardian.co.uk/international/story/0,,2004230,00.html
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline Rodion

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #4 Online: 04 de Fevereiro de 2007, 07:32:36 »
é, vai ser um século difícil.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Eriol

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #5 Online: 04 de Fevereiro de 2007, 10:12:21 »
e riram do Greenpeace em '94.

Offline Rodion

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #6 Online: 04 de Fevereiro de 2007, 10:41:35 »
e riram do Greenpeace em '94.

sabe a história do menino que falava que tinha um lobo onde não tinha, até que o lobo apareceu e ninguém acreditou nele?
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Offline ByteCode

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #7 Online: 05 de Fevereiro de 2007, 14:22:38 »
A American Enterprise Institute, fundada pela ExxonMobil e apoiada pelo Governo Bush, tentou subornar alguns cientistas para denegrirem esse relatório:

http://www.guardian.co.uk/international/story/0,,2004230,00.html
Pra vc ver como é o ser humano, o mundo inteiro está em alerta com um provável colapso natural e os caras só se preocupam com as ações da sua querida mega-empresa petrolífera. Dinheiro, dinheiro, money, money...
Fico chocado com coisas deste tipo, é INCRÍVEL!!!!!! Quanto mais conheço o ser humano, mais admiro o meu cachorro.

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #8 Online: 05 de Fevereiro de 2007, 14:25:54 »
e riram do Greenpeace em '94.
É... e não foi só em 94 não, até uns meses atrás alguns ainda estavam fazendo piada com o q eles chamavam de "alarmismo" dos ambientalistas e de "alguns" cientistas.

Offline Rodion

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #9 Online: 05 de Fevereiro de 2007, 14:27:55 »
A American Enterprise Institute, fundada pela ExxonMobil e apoiada pelo Governo Bush, tentou subornar alguns cientistas para denegrirem esse relatório:

http://www.guardian.co.uk/international/story/0,,2004230,00.html
Pra vc ver como é o ser humano, o mundo inteiro está em alerta com um provável colapso natural e os caras só se preocupam com as ações da sua querida mega-empresa petrolífera. Dinheiro, dinheiro, money, money…
Fico chocado com coisas deste tipo, é INCRÍVEL!!!!!! Quanto mais conheço o ser humano, mais admiro o meu cachorro.

também não se deixe levar por impressões vulgares. várias coisas indicam que a américa está fazendo uma virada em direção a uma postura mais ambientalista.
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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #10 Online: 05 de Fevereiro de 2007, 15:34:01 »
A American Enterprise Institute, fundada pela ExxonMobil e apoiada pelo Governo Bush, tentou subornar alguns cientistas para denegrirem esse relatório:

http://www.guardian.co.uk/international/story/0,,2004230,00.html
Pra vc ver como é o ser humano, o mundo inteiro está em alerta com um provável colapso natural e os caras só se preocupam com as ações da sua querida mega-empresa petrolífera. Dinheiro, dinheiro, money, money…
Fico chocado com coisas deste tipo, é INCRÍVEL!!!!!! Quanto mais conheço o ser humano, mais admiro o meu cachorro.

também não se deixe levar por impressões vulgares. várias coisas indicam que a américa está fazendo uma virada em direção a uma postura mais ambientalista.
É, com a água batendo na bunda daí é mais fácil se desesperar e agir. Só faltava diante disso tudo os estadosunidenses ainda continuarem a ignorar a realidade, ainda mais sendo eles os maiores emissores de gases do efeito estufa.

Mas falando sobre petróleo e tal, acho q as empresas automobilísticas q possuem tecnologias adiantas em motores movidos a eletricidade e a hidrogênio é q devem estar rindo a toa com as enormes possibilidades de encherem a burra de dinheiro q se abriram agora com esta onda ambientalista e com o petróleo como um dos principais vilões do momento.

Sobre possíveis efeitos do aquecimento global, uma das coisas q ouvi sobre isto q me deixou impressionado foi a possibilidade de até o final do século cerca de metade das espécies do mundo estarem sob o risco de extinção. Vi isto no Fantástico deste domingo. Se for realmente verdade, isto é algo extremamente preocupante. E se isto se confirmar e tais espécies realmente virem a se extinguir, vamos ganhar até daquele meteoro q se chocou com a Terra e matou 1/3 das espécies, no quesito capacidade destrutiva.

Offline N3RD

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #11 Online: 05 de Fevereiro de 2007, 15:45:44 »
Como eu disse em 2066 será o fim.
Não deseje.

Offline Rodion

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #12 Online: 05 de Fevereiro de 2007, 16:26:48 »
Citar
[...]ainda mais sendo eles os maiores emissores de gases do efeito estufa.
só até 2009. aí serão passados pela china. e os maiores emissores respondem, atualmente, por cerca de um quarto das emissões. definitivamente, não é só sobre eles que deve cair a responsabilidade, ainda mais levando-se em conta que as reduções nas emissões de carbono só começaram faz o que, menos de uma década? e que, corrijam-me se eu estiver errado, foram praticadas principalmente pelos países da europa ocidental, o que faz-me indagar qual é o papel do nosso terceiro mundo nessa brincadeira toda. isso supondo que ações tomadas desde o início do governo bush pudessem afetar de maneira significativa o quadro.

de qualquer forma, o que ocorreu nas últimas décadas e é lamentável é a ideologização da questão, algo com que todos só têm a perder.

Citar
Mas falando sobre petróleo e tal, acho q as empresas automobilísticas q possuem tecnologias adiantas em motores movidos a eletricidade e a hidrogênio é q devem estar rindo a toa com as enormes possibilidades de encherem a burra de dinheiro q se abriram agora com esta onda ambientalista e com o petróleo como um dos principais vilões do momento.
mesmo a british petroil andou investindo em combustíveis alternativos, seja por uma questão de relações públicas, seja por vislumbrar futuras possibilidades.

Citar
Sobre possíveis efeitos do aquecimento global, uma das coisas q ouvi sobre isto q me deixou impressionado foi a possibilidade de até o final do século cerca de metade das espécies do mundo estarem sob o risco de extinção. Vi isto no Fantástico deste domingo. Se for realmente verdade, isto é algo extremamente preocupante. E se isto se confirmar e tais espécies realmente virem a se extinguir, vamos ganhar até daquele meteoro q se chocou com a Terra e matou 1/3 das espécies, no quesito capacidade destrutiva.
hm, não. a maior extinção já ocorrida na terra atingiu mais de 99% das espécies, se não me engano. e chega dessa mania de colocar 'os humanos como vilões da terra', pelamordedeus. de fato, o aquecimento global é benéfico para a biodiversidade, a longo prazo. a única vítima da possível extinção da metade das espécies é a raça humana; como eu digo, ambientalismo só faz sentido quando leva os interesses humanos.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Atheist

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #13 Online: 05 de Fevereiro de 2007, 16:34:19 »
Os maiores vilões foram as primeiras bactérias fotossintetizantes. Elas aumentaram demais a emissão de gases tóxicos na época, o oxigênio, fazendo com que inúmeras espécies que não suportaram o oxigênio tivessem que se esconder ou acabarram perecendo.

Offline ByteCode

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #14 Online: 05 de Fevereiro de 2007, 16:58:51 »
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Sobre possíveis efeitos do aquecimento global, uma das coisas q ouvi sobre isto q me deixou impressionado foi a possibilidade de até o final do século cerca de metade das espécies do mundo estarem sob o risco de extinção. Vi isto no Fantástico deste domingo. Se for realmente verdade, isto é algo extremamente preocupante. E se isto se confirmar e tais espécies realmente virem a se extinguir, vamos ganhar até daquele meteoro q se chocou com a Terra e matou 1/3 das espécies, no quesito capacidade destrutiva.
hm, não. a maior extinção já ocorrida na terra atingiu mais de 99% das espécies, se não me engano. e chega dessa mania de colocar 'os humanos como vilões da terra', pelamordedeus. de fato, o aquecimento global é benéfico para a biodiversidade, a longo prazo. a única vítima da possível extinção da metade das espécies é a raça humana; como eu digo, ambientalismo só faz sentido quando leva os interesses humanos.
Disse q ganharíamos do meteoro, não q seríamos os maiores destruidores de todos.

CuritibaCetica

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Aquecimento é bom para a floresta, afirma geógrafo Ab'Sáber
« Resposta #15 Online: 15 de Março de 2007, 03:38:34 »
Folha de São Paulo, Ciência.
São Paulo, quinta-feira, 15 de março de 2007.

Aquecimento é bom para a floresta, afirma Ab'Sáber

Para geógrafo, estudos não consideram a importância das correntes marítimas

Há 6.000 anos, condições climáticas que permitiram a "tropicalização" do Brasil se pareciam com as criadas pelas mudanças globais


EDUARDO GERAQUE
DA REPORTAGEM LOCAL


Atento aos estudos sobre os impactos das mudanças climáticas globais, o geógrafo Aziz Ab'Sáber, 83, concorda com a tese de que o homem está aquecendo o planeta. Mas, quando o assunto é o impacto da nova realidade climática nos biomas brasileiros, a tese do pesquisador contraria as previsões recentes dos cientistas.

"A tendência no caso das matas atlânticas e da Amazônia é que elas cresçam e não que sejam reduzidas", disse o pesquisador, em entrevista à Folha.

Para ele, a região conhecida como mata atlântica na verdade é formada por três biomas: as matas, o planalto das araucárias e as pradarias mistas, que ocorrem apenas no Sul.

O geógrafo afirma ser impossível o fato de um estudo apresentado no Rio de Janeiro no início da semana ter previsto que o aquecimento global poderá reduzir em até 60% a mata atlântica brasileira.

Para Ab'Sáber, muitos cientistas estão esquecendo de considerar as correntes marítimas brasileiras. "Elas vão continuar mais ou menos como hoje."

Se isso ocorrer, explica Ab'Sáber, o chamado ótimo climático, registrado entre 5.000 e 6.000 anos atrás, vai se repetir, não de causa natural, mas por causa antrópica.

"Quem não conhece o conceito de ótimo climático vai inverter a situação. Há 6.000 anos, a umidade mais alta nos mares foi fundamental para manter as florestas atlânticas."

Para Ab'Sáber, as causas que permitiram a "retropicalização" do Brasil depois do último período de glaciação serão apenas reforçadas agora.

"As correntes marítimas de água quente, na atualidade, migram até o sul do Brasil a partir da região equatorial. Desconsiderar isso implica errar tudo". Além disso, segundo o geógrafo, é preciso que as pessoas "leiam o passado". Principalmente no intervalo de tempo que começou há 11 mil anos.

"É preciso saber que, quando o mar esteve 95 metros mais baixo do que é hoje, no último período de glaciação, a corrente fria que nós chamamos das Malvinas (ou de Falklands também, para não brigar com os cartógrafos), vinha até além da Bahia. Ela não deixava passar os ventos úmidos para dentro do continente. Climas frios se estabeleceram. Ela era uma barragem para penetração de ventos marítimos", ressalta.

Segundo Ab'Sáber, o fenômeno era a semelhante ao que ocorre hoje na costa do Pacífico, entre o Chile e o Peru. "Lá a corrente é fria e toda a região costeira é semidesértica."

Com o aumento do nível do mar -- entre 5.000 e 6.000 anos ele esteve três metros acima do que está hoje --, a corrente quente chegou ao sul do Brasil, onde ainda está hoje.

"Ela levou consigo uma umidade que permitiu a formação de florestas costeiras até perto de Porto Alegre, que seguiu depois pela serra Gaúcha desde a cidade de Taquara até além da cidade de Santa Maria."

No caso da Amazônia, principalmente na região oriental, as previsões dos cientistas, segundo o professor da USP, também estão erradas. "Todos falaram que a floresta vai diminuir e ganhar cerrado. O aquecimento global não vai destruir floresta. No máximo, vai haver uma nova delimitação nos bordos da Amazônia. Novos minibiomas vão entrar, até pode ser o cerrado. É certo que vamos continuar com grandes florestas a oeste, porque o regime de chuvas não será muito alterado."

Uma concordância com a maior parte dos estudos. Para o geógrafo da USP é realmente preciso ter cuidado com as zonas litorâneas, porque o mar de fato vai subir.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1503200701.htm


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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #17 Online: 05 de Junho de 2007, 16:35:27 »
Uma verdade inconveniente
Vejam o vídedo: www.youtube.com/watch?v=GoFkFkolNcg

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #18 Online: 20 de Junho de 2007, 14:07:50 »
Seis especialistas de algumas das mais prestigiosas instituições científicas dos Estados Unidos alertam, em uma publicação britânica, que a civilização está ameaçada pela mudança climática.

Os seis cientistas criticam implicitamente o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês), da ONU, por subestimar a elevação do nível dos oceanos neste século como conseqüência do derretimento das geleiras e das calotas polares.

Em vez de uma elevação de 40 centímetros do nível do mar, prevista pelo IPCC, os cientistas americanos - liderados por James Hansen, diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da Nasa - prevêem que o nível dos oceanos subirá vários metros até 2100.

O relatório alarmante da equipe de cientistas, divulgado hoje pelo jornal britânico "The Independent", foi publicado na revista científica "Philosophical Transactions of the Royal Society".

Além de Hansen, assinam o trabalho Makiko Sato, Pushker Kharecha e Gary Russell, também do Instituto Goddard; David Lea, da Universidade da Califórnia em Santa Barbara; e Mark Siddall, do Observatório Terrestre Lamont-Doherty, na Universidade Columbia (Nova York).

No estudo de 29 páginas, intitulado "A mudança climática e os gases-estufa", os seis pesquisadores renunciam em algumas ocasiões à fria linguagem científica para insistir na importância dos problemas e desafios impostos pelo aquecimento do planeta.

Os especialistas afirmam que "a civilização se desenvolveu e construiu amplas infra-estruturas durante um período de estabilidade climática pouco comum, o Holoceno, que já dura quase 12 mil anos e está perto de acabar".

Segundo os cientistas americanos, a humanidade não pode permitir a queima continuada das reservas de combustíveis fósseis restantes, pois fazê-lo significará o surgimento de "um planeta diferente do que serviu de suporte à atual civilização".

Segundo James Hansen, a humanidade tem apenas dez anos para aplicar as duras medidas necessárias para reduzir as emissões de gases-estufa e evitar a elevação das temperaturas do planeta. Se não for assim, o aquecimento resultante pode fazer com que as calotas polares se derretam rapidamente, processo que se agravará ainda mais quando a luz do Sol, que atualmente é refletida pela superfície branca do gelo, começar a ser absorvida pelas escuras águas marinhas.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL54742-5603,00.html

Tarcísio

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #19 Online: 20 de Junho de 2007, 17:17:31 »
Homens de visão os marinheiros da Bolívia.

Offline Rodion

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #20 Online: 20 de Junho de 2007, 17:46:37 »
haha
sim, agora entendi por que a bolívia tem uma armada.
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Offline Nightstalker

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #21 Online: 20 de Junho de 2007, 22:20:15 »
Que bom, aqui faz muito frio, espero que o Aquecimento Global resolva isso.
Conselheiro do Fórum Realidade.

"Sunrise in Sodoma, people wake with the fear in their eyes.
There's no time to run because the Lord is casting fire in the sky.
When you make sin, hope you realize all the sinners gotta die.
Sunrise in Sodoma, all the people see the Truth and Final Light."

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #22 Online: 04 de Agosto de 2007, 11:28:54 »
Os céticos do aquecimento global normalmente compartilham um mesmo arsenal de falácias para tentar “provar” que as pessoas andam esquentando (sem trocadilho) a cabeça à toa com o problema. Uma das mais comuns é lembrar que, afinal de contas, a Terra já passou por períodos muito quentes no passado e que, mesmo assim, aqui estamos todos nós, felizes e saudáveis.

O australiano Tim Flannery é um paleontólogo – nome dado aos sujeitos responsáveis por estudar a história da vida na Terra – e, portanto, está mais bem equipado do que ninguém para dizer se os céticos do clima têm alguma razão nesse caso. A resposta está em “Os Senhores do Clima”, livro de Flannery que acaba de chegar ao Brasil – e trata-se de um “não” ensurdecedor, esclarecedor e, por vezes, assustador.

Mas calma: ao contrário dos relatos sobre os perigos da mudança climática que você pode ter lido por aí, o de Flannery nunca é mais pessimista do que o necessário. Além de didático ao extremo, o livro consegue mostrar de forma clara quais são os entraves políticos que estão impedindo, até agora, uma ação mais decisiva contra o problema. E mais: revela onde cada cidadão interessado no futuro dos próprios filhos e do planeta pode dar contribuições importantes para que a catástrofe seja impedida.

A primeira vantagem do background de paleontólogo do pesquisador australiano é que a lição de casa dele já está feita, cortando pela raiz os argumentos falaciosos como o que abre esta resenha. Flannery começa sua exposição com descrições vívidas dos vários fatores terrestres ou cósmicos que poderiam gerar um aquecimento como o que estamos enfrentando, mostrando que nenhum deles – o aumento da luminosidade do Sol, mudanças na inclinação do eixo da Terra e coisas do tipo – é capaz de explicar a situação atual de forma satisfatória. De quebra, ele explica como a escala de tempo muito rápida do aquecimento atual só se encaixa com as mudanças recentes da atividade humana, trazidas pela industrialização e conseqüente queima de combustíveis fósseis.

A segunda vantagem é a familiaridade do autor com a interação entre as condições climáticas e as formas de vida na Terra. Ao explorar as conseqüências do aquecimento sobre ecossistemas como o Ártico, a Antártida e os recifes de coral (mudanças que já estão começando a se fazer sentir agora), Flannery consegue mostrar o tamanho dos efeitos-dominó do problema. Se nada for feito, as alterações vindouras vão atingir a cadeia alimentar de alto a baixo, transformando ecossistemas saudáveis que funcionam bem em um pandemônio. E, como a humanidade depende do bom funcionamento desses sistemas naturais, ela está entre os que mais têm a perder com a bagunça planetária.

Outros bons trabalhos sobre mudança climática contêm equivalentes dos dois itens acima, contudo. O diferencial do livro de Flannery é a visão concisa e articulada sobre as brigas políticas que têm amarrado as mãos da humanidade para enfrentar o problema por enquanto, e as dicas de extremo bom senso sobre como sair dessa inação.

Em primeiro lugar, para crédito do autor, ele nunca deixa o patriotismo amordaçá-lo. Enquanto os brasileiros adoram descarregar toda a culpa do aquecimento global sobre os Estados Unidos e relutam em olhar para o próprio rabo em chamas – um rabo chamado Amazônia –, quem mais apanha na análise de Flannery é a própria Austrália.

O pesquisador demonstra de forma demolidora que o aparentemente simpático país dos cangurus usou todo tipo de manobra suja e falaciosa para não ratificar o Protocolo de Kyoto, até agora o único mecanismo internacional bolado para reduzir a emissão de gases do efeito estufa (produzidos pelo homem) e lutar contra a mudança climática. Os australianos basicamente exageraram muito o custo que adotar Kyoto teria para a economia do país.

E o mesmo tem sido feito sistematicamente por mineradoras de carvão, empresas petrolíferas e outros interessados em manter a queima de combustíveis fósseis na estratosfera, revela Flannery. Seu relato sobre a sinistra confraria conhecida como Coalizão da Mudança Climática - reunindo várias das multinacionais desse ramo – é de cair o queixo.

Falemos, no entanto, de coisas boas. O pesquisador encerra seu trabalho com uma seqüência de capítulos em que analisa as alternativas que temos para diminuir de forma significativa as emissões de gases do efeito estufa e impedir que a mudança climática saia do controle.

A boa notícia é que uma série de ações, que podem ser tomadas por governos mas também envolver o consumidor comum, têm boa chance de fazer a diferença se forem aplicadas com o vigor necessário. O uso da energia do vento e a de biocombustíveis, por exemplo, já está madura o suficiente para ter grande impacto na matriz energética mundial. A energia nuclear também pode contribuir, embora tenha menos capacidade de expansão do que as citadas acima.

Mesmo as ações individuais, porém, podem ter um impacto significativo. Se os atuais carros híbridos – que usam combustível com alta eficiência e uma bateria elétrica recarregável, a qual aproveita energia do breque – ganharem o mercado com mais força, sua economia de combustível já seria suficiente para reduzir em 70% as emissões oriundas de veículos no planeta.

Instale painéis solares na sua; compre um carro econômico; só use eletrodomésticos eficientes. Flannery argumenta, com razão, que essas opções podem mudar o mundo sem um grande impacto no bolso, mas sua melhor dica é emprestada de Alfred Russel Wallace, co-descobridor da teoria da seleção natural junto com Darwin e um dos pioneiros da preocupação ambiental. “Não vote em ninguém que diga ‘isso não pode ser feito’. Vote apenas naqueles que declaram que isso deve ser feito”, escreveu Wallace em 1903. A bola, agora, está no nosso campo.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL62196-5603-4641,00.html

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #23 Online: 04 de Agosto de 2007, 11:44:18 »
Que bom, aqui faz muito frio, espero que o Aquecimento Global resolva isso.
Talvez fique mais frio, visto que o aquecimento global não implica apenas em aumento do calor e desertificação, mas também na diminuição da temperatura em várias regiões do planeta.

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Re: Cientistas finalizam relatório sobre aquecimento global
« Resposta #24 Online: 08 de Agosto de 2007, 09:01:38 »
Clima 'maluco' é recorde em 2007

Uma longa lista de países registrou desde o início do ano um número recorde das condições climáticas extremas que provocaram inundações, ondas de calor, tormentas e frio intenso, informou nesta terça-feira (7) a agência da ONU sobre o clima.
As observações preliminares também indicaram que a temperatura global na superfície terrestre entre janeiro e abril passados alcançou um nível histórico, segundo comunicado da Organização Mundial Meteorológica (OMM).
A OMN afirmou que os termômetros poderiam ter aumentado 1,89 grau com relação a média de janeiro e 1,37 grau para abril. Na Europa, calcula-se que as temperaturas de abril tenham superado em quatro graus, afirmou Omar Baddur, cientista da OMM.
As condições climáticas confirmaram as previsões do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, que alertou para um aumento nos fenômenos extremos.
"O início de 2007 foi muito ativo em termos de acontecimentos climáticos extremos", declarou Baddur, que citou como exemplo as monções de intensidade excepcional e as grandes inundações que se registraram no sul da Ásia nestas últimas semanas e que afetaram a 30 milhões de pessoas.
Outros eventos incluem a atual onda de calor no sudeste da Europa, as fortes chuvas que caíram sobre o sul da China em junho e o ciclone tropical Gonu, o primeiro no mar da Arábia que atingiu o Irã e o Omã no início deste mesmo mês, causando 50 mortes.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL84360-5603-81,00.html

 

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