Sim, são todos paraísos fiscais que não produzem nada (como se o setor bancário não fosse um tipo de serviço). Singapura, por exemplo, não produz eletrônicos (aposto que não recebeu ajuda de investimentos estrangeiros nisso, pois eles não são explorados); Hong Kong não tem um setor de comércio de commoditties (comprar e vender não deve ser exploração) e um setor financeiro brilhante (não é que o setor financeiro seja favorecido pelo livre-mercado, e por isso se instale lá; pelo contrário, o setor bancário manda o país ter um livre-mercado em primeiro lugar, pra depois aparecer por lá); Nova Zelândia não produz commodities, ninguém trabalha na agricultura, nem no setor de eletrônicos, químicos; o dinheiro impõe o livre-mercado, mas, de forma estranha, não transforma a todos em escravos.
Enfim, eles são ricos porque cobram baixos impostos para quem investe lá (pois o dinheiro passa a ser deles, quando cruza as fronteiras), e não porque recebem investimentos do exterior e fazem um bom trabalho com ele.
Eu me lembro daquele motto comunista: abrir-se ao capital estrangeiro é abrir-se à exploração.
Em alguns desses países há muitas empresas estrangeiras, como no caso de Luxemburgo. Então, eles estão sendo explorados.
A mão-de-obra é nefastamente expoliada ao cuidar do dinheiro roubado dos países pobres. *risada do mr. burns*
Coitados, vivem em um sistema ultra-capitalista. São todos escravos que ganham salários insultantes, como acontece em todos os países ricos.