Autor Tópico: Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos  (Lida 8264 vezes)

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Offline Moro

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #25 Online: 03 de Abril de 2014, 23:16:13 »
é a coisa está feia para o Japão,  estão com um problema forte de endividamento, bem explicado nesse vídeo

Japan's Debt Problem Visualized:
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Offline Derfel

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #26 Online: 04 de Abril de 2014, 09:18:53 »
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Brasil supera outros Brics em avanço social,diz estudo

03/04/2014 - 15:01


O Brasil foi considerado o país mais avançado do ponto de vista social entre os Brics (grupo composto também por Rússia, Índia, China e África do Sul), segundo o Índice de Progresso Social (IPS), elaborado pela Social Progress Imperative, a partir de métricas desenvolvidas por uma equipe liderada pela Harvard Business School. O levantamento classifica 132 países por seu desempenho social e ambiental.

O Brasil ocupa a 46ª posição no ranking geral, à frente de Rússia (80ª), Índia (102ª), China (90ª) e África do Sul (69ª). Com exceção do Brasil, todos os outros emergentes apresentaram um baixo desempenho em progresso social, o que, segundo o estudo sugere que o rápido crescimento econômico ainda não está se convertendo em melhoria de vida para os cidadãos desses países.

"Até hoje, sempre se supôs que há uma relação direta entre crescimento econômico e bem-estar. No entanto, o IPS mostra que nem todo crescimento econômico é igual", afirma o professor Michael Porter, da Harvard Business School. "Embora um alto PIB per capita seja relacionado a progresso social, essa conexão está longe de ser automática", disse.

Nas três grandes categorias que compõem o estudo, o Brasil ocupa a 36ª posição em "Oportunidade", a 38ª em "Fundamentos de bem-estar" e, mais atrás, a 74ª em "Necessidades humanas básicas". Nesta última categoria, o País ficou em posições baixas em cinco itens: segurança pessoal (122ª), terror político (107ª), quantidade de crimes violentos (103ª), mortes no trânsito (104ª) e taxa de homicídio (109ª).

No ranking geral, os três primeiros lugares da lista são ocupados, respectivamente, por Nova Zelândia, Suíça e Islândia. Do lado oposto estão Burundi (130ª), República Centro Africana (131ª) e Chade (132ª).
Fonte: Agência Estado
http://m.ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/noticia/2014/04/03/480176
« Última modificação: 04 de Abril de 2014, 09:21:44 por Derfel »

Offline Donatello

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #27 Online: 05 de Abril de 2014, 18:42:55 »
Citação de: Donatello
Não, os países com maior carga tributária sobre o PIB (que é sinônimo de simplesmente carga tributária) são quase todos europeus (sobretudo os escandinavos). A Dinamarca, por exemplo, tem uns 49% e é acompanhada de perto por Islândia, Noruega e afins.

Realmente. Eu me ative ao que dizia o artigo, e nem me lembrei dos europeus. Até tentei colar esta parte aqui, mas agora ao que parece a Folha não permite que o texto deles seja copiado.
O erro foi meu, mas é que como a Folha fez questão de só publicar os 10 primeiros e o último e nestes 10 primeiros não estavam Dinamarca nem Noruega nem Suécia nem Islândia não ficou parecendo que fosse uma lista das 30 maiores CTs já que estes 4 países são conhecidos pelas montruosas CTs (como dizia a velha propaganda daquele jornalão famoso de São Paulo, é possível contar uma grande mentira apenas dizendo verdades :P ).

A explicação é simples, todos estes estão lá em baixo na lista, pertinho do Brasil. A Dinamarca, por exemplo, aparece como 28ª colocada, sim, antepenúltima colocada,dois lugares à frente do Brasil. É claro que não interessaria à Folha publicar uma lista que induzisse seus leitores mais preguiçosos a chegarem à conclusão de que o Brasil está muito perto da Dinamarca (e da Suécia, e da Noruega, e da Finlândia, e da Islândia) no que tange ao retorno de impostos na forma de serviços públicos* (eu não disse que o título deste tópico não fazia sentido? pois então, a pesquisa a que ele se refere diz o mesmo que eu :lol: ) e nem queria desmuniciar o discurso do Agnóstico :) então ela cuidadosamente tratou de esconder estes detalhes.

Dona,  esta ignorando que na lista ha países como Argentina e Uruguai que não são propriamente europeus¹
Além disso,  a carga tributária do Brasil é um tanto diferente para se comparar ao da Suécia, no caso o que menos importa é a alíquota. ²
¹ Não entendi, eu estou ignorando o quê? (eu entendi a frase, não entendi a conexão com qualquer coisa que eu tenha dito :) ) :~
² Os pesquisadores que fizeram esta pesquisa linda de metodologia troncha (aliás, uma ONG cuja principal pauta parece ser a militância por uma tributação mais livre) parecem discordar de você quanto à relevância do modo de tributação sueco (editado: confundi você com o Geo e respondi pensando em um debate que tinha tido com ele e não você, acho :) )

*Embora a metodologia troncha utilizada, que relaciona IDH e qualidade dos serviços públicos como se em algum planeta isso fossem variáveis exclusivamente interdependentes, não seja útil para se chegar a esta conclusão.

Link para o estudo na íntegra e com a lista não manipulada apresentando o Brasil em 1º, a França em 2º, a Dinamarca em 3º. a Filândia em 5º e a Suécia em 8º no quesito piores serviços públicos do mundo. Chupa essa manga, Estocolmo. :histeria:

https://www.ibpt.org.br/img/uploads/novelty/estudo/1614/140403AsscomEstudo2014PIBversusIDH.pdf
« Última modificação: 05 de Abril de 2014, 20:22:06 por Donatello van Dijck »

Offline Donatello

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #28 Online: 21 de Abril de 2014, 09:50:35 »
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Brasil em 1º, a França em 2º, a Dinamarca em 3º. a Finlândia em 5º e a Suécia em 8º no quesito piores serviços públicos do mundo
Juro que eu pensei que alguém fosse aparecer comentando os inacreditáveis resultados da supra pesquisa ::)

Offline Geotecton

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #29 Online: 21 de Abril de 2014, 16:36:03 »
[...]
Dona,  esta ignorando que na lista ha países como Argentina e Uruguai que não são propriamente europeus¹
Além disso,  a carga tributária do Brasil é um tanto diferente para se comparar ao da Suécia, no caso o que menos importa é a alíquota. ²
¹ Não entendi, eu estou ignorando o quê? (eu entendi a frase, não entendi a conexão com qualquer coisa que eu tenha dito :) ) :~
² Os pesquisadores que fizeram esta pesquisa linda de metodologia troncha (aliás, uma ONG cuja principal pauta parece ser a militância por uma tributação mais livre) parecem discordar de você quanto à relevância do modo de tributação sueco (editado: confundi você com o Geo e respondi pensando em um debate que tinha tido com ele e não você, acho :) )

*Embora a metodologia troncha utilizada, que relaciona IDH e qualidade dos serviços públicos como se em algum planeta isso fossem variáveis exclusivamente interdependentes, não seja útil para se chegar a esta conclusão.

Link para o estudo na íntegra e com a lista não manipulada apresentando o Brasil em 1º, a França em 2º, a Dinamarca em 3º. a Filândia em 5º e a Suécia em 8º no quesito piores serviços públicos do mundo. Chupa essa manga, Estocolmo. :histeria:

https://www.ibpt.org.br/img/uploads/novelty/estudo/1614/140403AsscomEstudo2014PIBversusIDH.pdf

O estudo não afirma que os países imediatamente supracitados tem os piores serviços públicos (com exceção do Brasil, porque este realmente é precário) e sim de que eles tem um elevadíssimo 'peso' no bolso dos contribuintes para os parâmetros estabelecidos pelo índice IRBES.

E eu conheço pessoalmente dois dos autores do estudo e eles não são nem aventureiros e nem desqualificados.
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Offline Moro

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #30 Online: 21 de Abril de 2014, 20:38:08 »
Dona eu fui citado mas estava com muito do meu tempo que é reservado para o fórum utilizado para o debunk do SUS e da BR. Terminado, próximo slot respondo.
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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #31 Online: 06 de Maio de 2014, 08:15:33 »
Vamos voltar ao tema da eterna comparação do título do tópico: Impostos suecos e serviços haitianos.
Gilmar Mendes mudou um pouco e comparou os impostos suecos aos serviços africanos. Vamos ler:

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País vive 'apagão de gestão', diz Gilmar Mendes
05 de maio de 2014 | 20h 37

FAUSTO MACEDO - Agência Estado

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta segunda-feira em São Paulo que o País vive "um apagão de gestão" e que a sucessão de escândalos na Petrobras o constrange. "Pela dimensão e repetição os escândalos realmente constrangem", declarou o ministro. "Basta saber qual é o próximo (escândalo), isso é sem dúvida muito sério", alertou Mendes. "Temos graves problemas aqui (na Petrobras), são repetidos os casos de corrupção, muitos deles associados à questão política, a campanhas."

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A estatal petrolífera brasileira está no centro de uma crise sem precedentes desde que seu ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, foi preso pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Costa é acusado de lavagem de dinheiro a partir de crimes contra a administração pública, corrupção e peculato.

"É preciso que se dê a atenção devida (aos escândalos na Petrobras)", prosseguiu Mendes. "Temos um aparato de repressão que vem se mostrando pelo menos ativo, senão eficaz, mas os escândalos realmente constrangem. Pela dimensão e pela repetição. Era a grande empresa brasileira. E há pouco tivemos o caso do mensalão com referências a uma outra grande empresa brasileira, o Banco do Brasil, envolvido nesse episódio lamentável."

Ao comentar a onda de violência que se espalha pelo País, Gilmar Mendes alertou para o que chama de "grave crise de gestão". "Quero dizer que nós estamos vivendo um momento de apagão de gestão. Precisamos pensar claramente: que tipo de legado estamos deixando para os nossos filhos? Quanto piorou a gestão pública no Brasil? É um quadro de anomia muito preocupante e má qualidade dos serviços prestados. As demandas que são formuladas não são atendidas minimamente. Isso é muito sério."

Para o ministro, o quadro de "má gestão" afeta também a segurança pública. "Temos um déficit enorme no que concerne a segurança pública. Isso é notório. Basta ver o tema que está na agenda hoje, a má gestão dos presídios, todos esses problemas que se acumularam ao longo dos anos que é uma parte do tema segurança pública. Tomamos medidas importantes no que diz respeito à ocupação dos morros no Rio, as UPPs, mas com grandes déficits. A União tem que participar mais ativamente do tema da segurança pública. É preciso que isso entre na própria agenda da disputa presidencial. O cidadão perdeu a liberdade, o cidadão normal é um prisioneiro porque ele não pode sair à rua nas nossas grandes cidades."

Para o ministro, "juntamente com a educação e a saúde, a segurança pública certamente é tema prioritário". "A gente não percebe, a não ser medidas paliativas propostas com forte caráter simbólico, a gente não percebe articulação de medidas que possam afetar de fato esse quadro de insegurança pública ao qual estamos submetidos." O ministro do Supremo atribui negligência aos órgãos públicos ante os ataques de vândalos em manifestações de rua. "Temos muitos conflitos que têm sido talvez negligenciados e que precisam merecer a devida atenção de todos os segmentos incumbidos de regular, de aplicar a lei, os setores investidos de poder público, de poder estatal."

Mendes advertiu para a forte carga tributária imposta ao contribuinte, sem contrapartida do poder público. "É notório que o País tem hoje uma cobrança, uma participação financeira por parte do cidadão que é bastante elevada, a tributação, a carga é muito elevada. E os serviços que são devolvidos são precários. Então, nós temos tributos em padrão da Suécia e serviços de alguns países africanos. É preciso que a gente perceba que nós estamos vivendo um quadro realmente de má gestão. Eu fico um pouco envergonhado quando eu vejo essa situação generalizada de má prestação dos serviços."

Offline Gabarito

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #32 Online: 06 de Maio de 2014, 08:28:47 »
Mas o ministro Guido Mantega não pensa exatamente assim. Ele cogita elevar ainda mais a pesadíssima carga tributária, a mesma que já faz o impostômetro da Associação Comercial de São Paulo precisar de dígito para trilhão e quem sabe chegar um dia a quatrilhão.
Os empresários falaram:

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Empresários criticam plano para governo subir impostos
Estadão Conteúdo
Por Wladimir D´Andrade e André Magnabosco | Estadão Conteúdo – 9 horas atrás

A sinalização dada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo federal poderia elevar a carga tributária sobre bens de consumo para cumprir a meta de superávit fiscal foi duramente criticada por empresários. Na visão de executivos entrevistados pelo Broadcast, a decisão do governo de buscar o equilíbrio fiscal a partir de maior arrecadação, e não do corte de despesas, está na contramão das necessidades do país em um momento de incertezas em relação ao ritmo da economia nacional.

"É como jogar um balde de gelo na confiança do investidor, do empresário e da população. Uma questão básica para se investir ou comprar é a confiança, e uma declaração desse nível piora as coisas", destacou o presidente da Lojas Renner, João Galló, em referência à entrevista concedida por Mantega ao jornal "O Globo". "É algo que está na contramão de onde o Brasil precisa ir. Precisamos de produtividade e eficiência", completou.

Na visão dos executivos, a carga tributária do Brasil já atingiu seu limite, por isso o governo deveria melhorar a situação das contas por meio de corte de custos e estímulos ao investimento. Tal medida poderia trazer, no futuro, divisas para a União, ajudando assim no objetivo de cumprir a meta de superávit fiscal. Para 2014, essa meta é de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB).

"A carga tributária do Brasil já está no limite", disse o presidente do Grupo EcoRodovias, Marcelino Seras, durante evento realizado pelo jornal "Valor Econômico" na capital paulista. Apesar de se dizer um otimista com a economia do País em 2014, Seras reconhece o baixo crescimento do PIB nacional e alerta que o País precisa implementar reformas estruturantes e atacar a carência de infraestrutura logística para que seus produtos sejam competitivos no mercado internacional.

Mesmo que os impostos sejam dirigidos ao segmento de bens de consumo, o aumento tributário vai afetar negativamente a economia como um todo, alerta o diretor-presidente da WEG, Harry Schmelzer Jr. "Aumento de imposto impacta qualquer empresa do País porque tira o poder de compra do consumidor", disse. De acordo com ele, o governo precisa aumentar a produtividade da máquina pública. "O governo precisa crescer com produtividade", afirmou. "Aumento de tributos é maléfico a uma economia que quer crescer", completou o empresário.

O presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, alerta para a necessidade de o governo brasileiro ajustar suas contas, mas faz ponderações em relação à possibilidade de aumento da carga tributária. "Acho que temos sim que buscar um equilíbrio fiscal melhor, isso é algo absolutamente prioritário para o País. Mas aumentar impostos não é o ideal. O melhor é (alcançar o equilíbrio fiscal) via redução de gastos", salientou Setubal.

Para Laércio Cosentino, presidente da Totvs, o principal efeito do aumento da carga tributária é a diminuição dos investimentos por parte das empresas. Ele explica que a Totvs serve seus clientes com ferramentas que proporcionam maior produtividade e que o aumento de impostos compensa todo esse ganho de competitividade. "Toda vez que o cliente se torna mais competitivo, todo esse ganho se vai com um aumento de impostos", disse.

O êxito obtido pelo governo federal em setores beneficiados com a redução de impostos, como a indústria de informática, mostra que o caminho de aumento da carga tributária não é apropriado, relembra o presidente da Positivo Informática, Hélio Rotenberg. "Nosso setor é um setor bastante beneficiado por parte do governo federal, e acho que isso foi uma política que deu muito certo. O governo deveria aprender com o que aconteceu. Com a desoneração, arrecadamos mais do que arrecadávamos antes", lembrou o executivo, após elencar uma série de medidas federais de estímulo à indústria da informática.

Offline Donatello

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #33 Online: 06 de Maio de 2014, 09:16:34 »
Gilmar Mendes usou uma frase de senso comum sem nenhuma corroboração empirica nem na parte a nem na parte b mas que ele sabia que ia cair no gosto do povo e ser compartilhada aos quatro ventos. Vide tópico. Ponto final :)

Offline Moro

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #34 Online: 06 de Maio de 2014, 09:21:25 »
então não temos uma crise de gestão?
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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #35 Online: 06 de Maio de 2014, 10:00:39 »
Cara, Madiba, tem que ser 8 ou 80/ Porque pra mim não é 8 ou 80 de jeito nenhum. Temos "crise de gestão" MAS NÃO temos "tributos em padrão da Suécia e serviços de alguns países africanos".

Offline Moro

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #36 Online: 06 de Maio de 2014, 10:39:47 »
Dona olhando agora a pesquisa realmente não entendi seus pontos. O estudo cria um índice (IRBES) que pondera índices de IDH e imposto,  privilegiando o IDH com 85% do peso o que nos daria um bom posicionamento se usássemos muito bem o dinheiro. Eu ainda acho arbitrário mas não dá para julgar muito pois o temos acesso apenas ao resumo.

Mas o resultado era o de se esperar não?
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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #37 Online: 06 de Maio de 2014, 11:54:07 »
 
Cara, Madiba, tem que ser 8 ou 80/ Porque pra mim não é 8 ou 80 de jeito nenhum. Temos "crise de gestão" MAS NÃO temos "tributos em padrão da Suécia e serviços de algo ns países africanos".
Não temos uma carga tributária nível Suécia por pouco mas ela é nível alemanha, maior que EUA, Austrália, Coréia.. Só Perdemos Basicamente dos escandinavos e França 
« Última modificação: 06 de Maio de 2014, 13:22:54 por Madiba »
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Offline Donatello

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #38 Online: 06 de Maio de 2014, 18:12:49 »
Vamos correlacionar os padrões de gasto com comida versus qualidade alimentar de 4 famílias fictícias, usando a mesma metodologia da pesquisa em discussão, colquemos a Renda Familar Anual (que chamaremos de RFA), o percentual gasto com comida (PGC). Vou criar um índice também fictício chamado Índice Pão com ovo-Canapé com caviar que podemos chamar de IPC.

A família Barbosa tem RF  de 80.000 , PGC de 38% e IPC de 0,831
A família Coelho tem RF de 54.000, PGC de 24% e IPC de 0,930
A família Reynaldo tem 88,000 de RF, PGC de 45,30% e IPC de 0,893
Já a família Tostes tem também RF de 81.000 contudo PGC de 33% e IPC de 0,860

Calcule com base na metodologia deste estudo, as posições destas 4 famílias fictícias para o Índice de Eficiência Brie e Chandon (IEBC). Depois refaça os cálculos considerando que a família Coelho é uma família individual, a família Tostes e a família Reynaldo são casais sem filhos e a família Brabosa é uma família típica (casal de pais com casal de fílhos).

Antes mesmo de refazer o cálculo responda silenciosamente se fez algum mínimo sentido ter calculado o IEBC antes de saber quantas pessoas compunham cada um dos lares (isto é: sem levar em consideração o RF per capita).

Se quiser adicione variaveis como o Índice de Dinheiro que Sobra depois do Aluguel (IDSA) e o Índice de Outras Contas que são Pagas uma vez Independente do Tamanho da Família (IOCPITF) mas sempre tendo em mente em qual momento especificamente a variável RF per capita passa a ser substituível pela IR simples (aka: nunca).

Cara... :) Epistemologia é coisa muito séria, e por mais sério que estes estudiosos sejam na sua vida privada (confio na honestidade do Geo em afirmar isso) a pesquisa deles não é coisa nem um pouco séria, nem um pouco mesmo. Pra mim parece muito mais com crianças na porta do portão fazendo enquete eleitoral com os transeuntes... :|

Mas meio que desisto :) Acho que não vou conseguir convencer ninguem mais do peso do pequeno detalhe "per capita"...
« Última modificação: 06 de Maio de 2014, 18:30:13 por Donatello van Dijck »

Offline Geotecton

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #39 Online: 06 de Maio de 2014, 21:14:32 »
Vamos correlacionar os padrões de gasto com comida versus qualidade alimentar de 4 famílias fictícias, usando a mesma metodologia da pesquisa em discussão, colquemos a Renda Familar Anual (que chamaremos de RFA), o percentual gasto com comida (PGC). Vou criar um índice também fictício chamado Índice Pão com ovo-Canapé com caviar que podemos chamar de IPC.

A família Barbosa tem RF  de 80.000 , PGC de 38% e IPC de 0,831
A família Coelho tem RF de 54.000, PGC de 24% e IPC de 0,930
A família Reynaldo tem 88,000 de RF, PGC de 45,30% e IPC de 0,893
Já a família Tostes tem também RF de 81.000 contudo PGC de 33% e IPC de 0,860

Calcule com base na metodologia deste estudo, as posições destas 4 famílias fictícias para o Índice de Eficiência Brie e Chandon (IEBC). Depois refaça os cálculos considerando que a família Coelho é uma família individual, a família Tostes e a família Reynaldo são casais sem filhos e a família Brabosa é uma família típica (casal de pais com casal de fílhos).

Antes mesmo de refazer o cálculo responda silenciosamente se fez algum mínimo sentido ter calculado o IEBC antes de saber quantas pessoas compunham cada um dos lares (isto é: sem levar em consideração o RF per capita).

Se quiser adicione variaveis como o Índice de Dinheiro que Sobra depois do Aluguel (IDSA) e o Índice de Outras Contas que são Pagas uma vez Independente do Tamanho da Família (IOCPITF) mas sempre tendo em mente em qual momento especificamente a variável RF per capita passa a ser substituível pela IR simples (aka: nunca).

Bem elaborado. Parabéns.


Cara... :) Epistemologia é coisa muito séria, e por mais sério que estes estudiosos sejam na sua vida privada (confio na honestidade do Geo em afirmar isso) a pesquisa deles não é coisa nem um pouco séria, nem um pouco mesmo. Pra mim parece muito mais com crianças na porta do portão fazendo enquete eleitoral com os transeuntes... :|

A pesquisa deles é séria e a explicação disto está no seu texto supra. Em outras palavras: Eles criaram um índice considerando alguns parâmetros e o aplicaram para um conjunto de países, assim como você fez para aquele minúsculo grupo de famílias. A qualidade e a significância dele tem limites e pode ser contestado. Como qualquer outro índice.

Eu poderia considerar factível que eles o fizeram apenas para dar vazão a uma crítica de cunho ideológico se e somente se o conjunto de dados não mostrasse que os serviços públicos brasileiros são precários per se independentemente de comparações com outros países.
 

Mas meio que desisto :) Acho que não vou conseguir convencer ninguem mais do peso do pequeno detalhe "per capita"...

Não precisa se esforçar mais porque todos nós reconhecemos a importância deste "detalhe". A crítica está em relevá-lo sobremaneira.
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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #40 Online: 06 de Maio de 2014, 21:36:04 »
Dona claro que o percápita é importante. A questão é quanto isso distorce uma pesquisa que deu exatamente o que deveria dar. Entre os países citados, você duvida que o brasil está onde deveria estar? E se sim, como fica toda a sua argumentação?

A questão é que a metodologia apresentada não utiliza as informações e variáveis que lhe permita fazer a alegação que faz, mas isto não quer dizer que a conclusão esteja errada.

Veja que ele coloca o peso do PIB como 15% o que sugere que, mesmo que você corrigisse a metodologia colocando imposto per capita, as variações não seriam tão grandes assim.

Mas mais uma vez, o estranho seria o Brasil sair como bom gastador de impostos.
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Offline Barata Tenno

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #41 Online: 06 de Maio de 2014, 23:00:39 »
Nossa, que atitude pouco científica. O cara mostra um erro de metodologia e voces aceitando o estudo porque ele bate com o resultado que voces esperam?
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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #42 Online: 06 de Maio de 2014, 23:15:27 »
não, você não entendeu. Eu apenas disse que ela mostra o que se espera apesar de estar falha. Estou corroborando a afirmação que gastamos mal o imposto não a metodologia.
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Offline _Juca_

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #43 Online: 07 de Maio de 2014, 07:49:07 »
Cara, Madiba, tem que ser 8 ou 80/ Porque pra mim não é 8 ou 80 de jeito nenhum. Temos "crise de gestão" MAS NÃO temos "tributos em padrão da Suécia e serviços de alguns países africanos".

é o que o Derfel vem dizendo e demonstrando há meses no tópico do SUS...

Offline Moro

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #44 Online: 07 de Maio de 2014, 08:21:12 »
errado, lá mostrou se que o roubo e a incompetência imperam. Como alguém pode relativizar a situação que vive o SUS e quem depende dele?
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Offline Geotecton

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #45 Online: 07 de Maio de 2014, 09:10:15 »
Nossa, que atitude pouco científica. O cara mostra um erro de metodologia e voces aceitando o estudo porque ele bate com o resultado que voces esperam?

Você pode demonstrar onde está o "erro de metodologia"?
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Offline Geotecton

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #46 Online: 07 de Maio de 2014, 09:19:03 »
Cara, Madiba, tem que ser 8 ou 80/ Porque pra mim não é 8 ou 80 de jeito nenhum. Temos "crise de gestão" MAS NÃO temos "tributos em padrão da Suécia e serviços de alguns países africanos".

é o que o Derfel vem dizendo e demonstrando há meses no tópico do SUS...

A expressão "tributos em padrão da Suécia e serviços de alguns países africanos" é usada apenas para realçar uma situação precária mesmo porque não se cobra o mesmo percentual de impostos da Suécia (ainda) e nem a situação está ruim o suficiente para realmente compará-la com o que há de pior na África.

E o Derfel vem mostrando, com brilhantismo, os aspectos positivos do SUS. No entanto basta 'levantar um pouco a cabeça' e perceber que os objetivos gerais do SUS, propostos na mesma ápoca da CF 1988, são inalcançáveis, mesmo que dispusessem de um orçamento três ou quatro vezes maior.

E, por fim, o que o Madiba insiste - e muito corretamente - é que não há um sistema efetivo de gestão do SUS, seja pela sua inerente complexidade, seja por falta de vontade política, seja por pura corrupção-desvios-absenteísmo-corporativismo-(coloque o que você quiser de aspecto negativo que atinge a 'coisa pública').
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Offline Johnny Cash

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #47 Online: 13 de Maio de 2014, 20:39:43 »
Não sei se é o tópico mais adequado, mas se relaciona de qualquer jeito:


Citar
Leandro Narloch: Safatle contra os pobres

Por que intelectuais como Vladimir Safatle desprezam a receita mais eficaz, testada e aprovada para a redução de pobreza? Falo do crescimento econômico. Qualquer país que vive uma ou duas décadas de altas consecutivas do PIB vê massas humanas deixarem a miséria.

China: 680 milhões de miseráveis a menos desde que as fábricas capitalistas apareceram, há 35 anos. Indonésia: redução de pobreza de 54% para 16% em 18 anos. Coreia do Sul: tão pobre quanto a Índia em 1940, virou um dos países mais ricos do mundo depois de crescer em média 8% ao ano entre 1960 e 1980.

Essa receita deu tão certo que levou o mundo a superar, cinco anos antes do previsto, a meta estabelecida pela ONU, em 2000, de cortar pela metade o número de pessoas que viviam com menos de US$ 1,25 por dia. Quase tudo isso aconteceu sem cotas sociais, sem Bolsa Família, sem alta de impostos. Só com geração de riqueza.

É uma excelente notícia, que deveríamos comemorar –mas por que Safatle não participaria da festa conosco? No artigo "Demagogia" (29/4), na Folha, ele reclama de quem prefere discutir o crescimento econômico em vez de se concentrar no "caráter insuportável" dos arcaísmos brasileiros (mas a expansão da economia é melhor arma contra esses arcaísmos!). Noutro artigo, diz que a atividade econômica só faz produzir desigualdade.

Dá pra entender o desprezo. Admitir a importância da alta do PIB na redução da pobreza implica em reconhecer verdades dolorosas. A primeira é que quem atrapalha o crescimento da economia atrapalha os pobres. Afugentar investidores resulta em menos negócios, menos vagas, menores salários.

Outra é que os interesses das classes nem sempre divergem. PIB em alta faz bem para pobres, remediados e magnatas. Os anos recentes do Brasil são um exemplo disso. Entre 2007 e 2012, vivemos uma impressionante redução da miséria. Enquanto isso, o número de milionários subiu de 120 mil para 165 mil. Não há motivo para fomentar conflito entre motoboys e donos de jatinhos.

Mas o fato mais difícil de reconhecer é que os filósofos de palanque e os bons mocinhos tiveram um papel irrelevante na redução da pobreza. Se crescimento da economia ajuda os pobres, isso se deve a seus protagonistas, ou seja, os homens de negócio, alguns deles ricos, quase todos interessados somente em botar dinheiro no bolso.

Pior ainda, Safatle teria que admitir que os negociantes aliviaram a condição dos pobres fazendo justamente aquilo que mais incomoda os intelectuais ressentidos: lucrar explorando mão de obra barata. Capitalistas costumam atrair competidores, criando uma concorrência por empregados, elevando salários.

Intelectuais costumam reservar para si um lugar mais elevado que o de comerciantes na sociedade. É difícil terem generosidade para admitir que uma de suas causas mais nobres depende de negociantes mundanos. Por isso, o filósofo prefere ficar do lado da ideologia, e não do lado dos pobres, o que me faz acreditar que ele é movido por um ressentimento contra os ricos, talvez um desejo puritano de conter seus excessos. E não uma vontade genuína de reduzir a pobreza.

http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/05/1452352-leandro-narloch-safatle-contra-os-pobres.shtml

Offline Moro

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #48 Online: 13 de Maio de 2014, 20:51:55 »
interessante eu assino a fsp e eles armaram um time de articulistas completamente desalinhados entre si, e sai porrada direto.  Até o Helio Schwartzman já se envolveu.  Bem interessante e deveria ser levado em consideração pelos que querem o controle social da mídia.
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Offline Rocky Joe

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Re:Brasileiros pagam impostos suecos e recebem serviços haitianos
« Resposta #49 Online: 14 de Maio de 2014, 21:04:41 »
Só crescimento econômico não resolve o problema da desigualdade econômica.

Não que eu seja fã do Safatle, aliás.

 

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