Autor Tópico: Mortalidade e sentido da vida (era: Avó Crente, o que você faria?)  (Lida 8851 vezes)

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Offline Leafar

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Re: Mortalidade e sentido da vida (era: Avó Crente, o que você faria?)
« Resposta #75 Online: 18 de Maio de 2007, 12:29:59 »
32 anos, 3 filhos pequenos, nenhum medo da morte, nenhum medo de sofrer antes da morte, nenhum medo de "dar trabalho" antes da morte.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Offline Daniboy

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Re: Mortalidade e sentido da vida (era: Avó Crente, o que você faria?)
« Resposta #76 Online: 18 de Maio de 2007, 13:17:27 »
32 anos, 3 filhos pequenos, nenhum medo da morte, nenhum medo de sofrer antes da morte, nenhum medo de "dar trabalho" antes da morte.
Eu espero aprender durante minha vida a não ter medo da morte, eu ainda tenho 18 anos acredito que tenho muito para aprender ainda, até os 70 eu aprendo né?
"Afirmar que "Deus fez isso" não é nada mais do que uma admissão de ignorância vestida enganadoramente como uma explicação."
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Offline Barata Tenno

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Re: Mortalidade e sentido da vida (era: Avó Crente, o que você faria?)
« Resposta #77 Online: 19 de Maio de 2007, 02:29:53 »
32 anos, 3 filhos pequenos, nenhum medo da morte, nenhum medo de sofrer antes da morte, nenhum medo de "dar trabalho" antes da morte.

Não é você que vai limpar suas fraldas né? :hihi:
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline BetinhOzinhO

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Re: Mortalidade e sentido da vida (era: Avó Crente, o que você faria?)
« Resposta #78 Online: 14 de Julho de 2007, 23:05:38 »
Eu me borro todo de medo da morte. Às vezes sinto horror e pânico, mas na maior parte do tempo, "apenas" medo mesmo. Mas deve ser mais por não estar satisfeito com a vida. Se eu morresse agora não haveria nada que eu tivesse feito que tivesse transcendido a minha própria pessoa. Nada que eu pudesse dizer que deu sentido à minha vida. Nenhum objetivo, nenhum plano. Nada de importante, nada que me fizesse ser lembrado. Nada. Talvez se eu tivesse todas essas coisas, não tivesse medo da morte.
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Offline uiliníli

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Re: Mortalidade e sentido da vida (era: Avó Crente, o que você faria?)
« Resposta #79 Online: 15 de Julho de 2007, 11:25:33 »
Eu nem penso na morte. Costumava pensar, mas acho que de tanto repetir para mim a máxima epicurista de que não se deve temer a morte porque quando ela chegar não mais existiremos conscientmente para contemplá-la, acabei me convencendo. Por não me preocupar com o assunto às vezes parece que eu até esqueço que vou morrer um dia.

Também não me importo em não deixar um legado ou não ser lembrado e se pensarmos bem, é realmente inútil se preocupar com isso, afinal, quando estiver morto eu nem poderei conferir se estou sendo lembrado mesmo e nem vou poder, em caso afirmativo, encontrar satisfação nisso. Gabriel, você vai estar morto, estúpido!
« Última modificação: 15 de Julho de 2007, 11:28:05 por Willy Nilly »

rizk

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Re: Mortalidade e sentido da vida (era: Avó Crente, o que você faria?)
« Resposta #80 Online: 15 de Julho de 2007, 13:00:37 »
Eu nem penso na morte. Costumava pensar, mas acho que de tanto repetir para mim a máxima epicurista de que não se deve temer a morte porque quando ela chegar não mais existiremos conscientmente para contemplá-la, acabei me convencendo. Por não me preocupar com o assunto às vezes parece que eu até esqueço que vou morrer um dia.

Também não me importo em não deixar um legado ou não ser lembrado e se pensarmos bem, é realmente inútil se preocupar com isso, afinal, quando estiver morto eu nem poderei conferir se estou sendo lembrado mesmo e nem vou poder, em caso afirmativo, encontrar satisfação nisso. Gabriel, você vai estar morto, estúpido!
Uhu é mesmo. O único legado CERTO é ser doador de órgãos. :D
Acho que se a gente se preocupa em viver bem, o "legado" é conseqüência natural.

Por isso, além do Epicuro, há que se lembrar de um dos maiores poetas da nossa língua.
Citar
Lá quando em mim perder a humanidade
Mais um daqueles, que não fazem falta,
Verbi-gratia — o teólogo, o peralta,
Algum duque, ou marquês, ou conde, ou frade:

Não quero funeral comunidade,
Que engrole sub-venites em voz alta;
Pingados gatarrões, gente de malta,
Eu também vos dispenso a caridade:

Mas quando ferrugenta enxada idosa
Sepulcro me cavar em ermo outeiro,
Lavre-me este epitáfio mão piedosa:

"Aqui dorme Bocage, o putanheiro;
Passou vida folgada, e milagrosa;
Comeu, bebeu, fodeu sem ter dinheiro".

Offline uiliníli

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Re: Mortalidade e sentido da vida (era: Avó Crente, o que você faria?)
« Resposta #81 Online: 15 de Julho de 2007, 13:04:58 »
:lol: Adorei esse epitáfio!

Offline BetinhOzinhO

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Re: Mortalidade e sentido da vida (era: Avó Crente, o que você faria?)
« Resposta #82 Online: 15 de Julho de 2007, 19:48:50 »
Também não me importo em não deixar um legado ou não ser lembrado e se pensarmos bem, é realmente inútil se preocupar com isso, afinal, quando estiver morto eu nem poderei conferir se estou sendo lembrado mesmo e nem vou poder, em caso afirmativo, encontrar satisfação nisso. Gabriel, você vai estar morto, estúpido!

Eu me importo, eu não queria deixar alguma coisa pras outras pessoas pra poder estar lá pra receber alguma glória, eu penso em todas as pessoas que escreveram livros, fizeram filmes e compuseram músicas que são importantes pra mim e me ajudaram a definir quem eu sou e agradeço a todas elas, logo queria deixar algo também que tocasse outras pessoas, fizesse-as sentir que existem ou existiram outras pessoas no mundo que pensam e sentem como elas, o que torna a vida muito mais colorida e bonita. Resumindo, não me considero horrivelmente egoísta e superficial a ponto de pensar que a utilidade da minha vida é única e exclusivamente para mim mesmo, quando acho que é meio óbvio que não vivemos isolados uns dos outros e que às vezes podemos dividir quaisquer capacidades e talentos nossos com as outras pessoas. Se todo mundo pensasse como você, não existiria nada que poderíamos considerar como cultura humana, nada que foi feito no passado e que chegou ou influenciou o que chegou até nós, nada que vamos fazer hoje que chegará e influenciará os que virão depois. Seria uma merda de vida. Talvez nessa situação eu perdesse o medo da morte e me matasse de uma vez, quá quá.
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Offline uiliníli

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Re: Mortalidade e sentido da vida (era: Avó Crente, o que você faria?)
« Resposta #83 Online: 15 de Julho de 2007, 20:32:02 »
Acho que as pessoas que fazem coisas bonitas não as fazem porque querem deixar um legado, porque querem ser lembradas. Elas fazem esse tipo de coisa porque isso lhes dá prazer, porque isso traz significado às suas vidas, portanto sua crítica que se todos pensassem como eu não existiria cultura não procede.

E não ter medo da morte é uma coisa muito diferente de desejar a morte ou de ter tendências suicidas. Eu não temo a morte, mas acima de tudo amo a vida, amo-a o bastante para fazer dela o mais significativa possível e sempre que possível fazer o que eu gosto. Se as minhas realizações serão importantes para outras pessoas mesmo após a minha morte, que bom para elas! Pena que meu cadáver não poderá se alegrar por isso.

Offline BetinhOzinhO

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Re: Mortalidade e sentido da vida (era: Avó Crente, o que você faria?)
« Resposta #84 Online: 15 de Julho de 2007, 22:17:56 »
Acho que as pessoas que fazem coisas bonitas não as fazem porque querem deixar um legado, porque querem ser lembradas. Elas fazem esse tipo de coisa porque isso lhes dá prazer, porque isso traz significado às suas vidas, portanto sua crítica que se todos pensassem como eu não existiria cultura não procede.

Eu simplesmente quis dizer que sou uma pessoa complexa com tendência a ser especial e maravilhoso, e não quero mais falar sobre isso.
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Offline uiliníli

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Re: Mortalidade e sentido da vida (era: Avó Crente, o que você faria?)
« Resposta #85 Online: 15 de Julho de 2007, 22:31:10 »
Eu simplesmente quis dizer que sou uma pessoa complexa com tendência a ser especial e maravilhoso, e não quero mais falar sobre isso.

:lol:

 

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