Primeiro surgiu ao acaso uma molécula autoreplicativa. (qual a probabilidade disso acontecer apartir dos elementos que estavam disponíveis na época??? Muito baixa certo?)
Quais elementos estavam disponíveis? Em que proporções? Como eles deveriam se combinar para dar origem a uma molécula auto-replicativa? As condições ambientais eram favoráveis ou desfavoráveis? Qual a concentração dos reagentes no sistema? Qual o tamanho do sistema? Quanto tempo se teve disponível para que uma molécula surgisse? Sem saber essas coisas como se pode dizer se a probabilidade é alta, baixa ou nula?
Rapidamente essa molécula foi se replicando e assim que tomou conta dos oceanos começou a faltar os monômeros que ela precisava para se autoreplicar. (O oceano estava super lotado de "replicantes").
Os monômeros surgiam naturalmente? Você sabe se a taxa segundo a qual eles surgiam era maior, menor ou igual á taxa com que eram consumidos?
Neste momento, precisaria ocorrer uma mutação que permitisse que a molecula destruisse seus "adversários" para poder usar os monômeros e se auto replicar.(Qual a probabilidade disto ocorrer? baixíssima!) Maaaas, se ela fosse capaz de destruir seus oponentes, ela destruiria a sí mesma quando se replicasse. Então, precisaria ocorrer uma mutação que além de destruir seus adversários, a molécula teria que se defender de sí mesmo. (qual a probabilidade disto ocorrer??? QUASE NULA!)
Se a molécula "destruisse" a sua própria cópia para logo depois poder
se replicar, então após destruir sua cópia ela não criaria outra cópia igualzinha de si no lugar? Então não faria diferença, seria trocar seis por meia-dúzia. Essa mutação por auto-proteção que você sugeriu é totalmente desnecessária.
Isso assumindo que esse cenário que você sugeriu seja verdadeiro, coisa que não sabemos.
Em fim, para cada nova etapa temos que recorrer a probabilidade, e isso sem mencionar que mutações são raras, então fica difício acreditar no acaso da evolução!
Não sabemos calcular as tais das probabilidades envolvidas. Além do mais, temos a lei dos grandes números a nosso favor. A probabilidade de alguém ganhar na Mega-Sena é baixíssima, mas como há milhões de pessoas jogando, então a cada algumas semanas sempre tem alguém que ganha. No caso da evolução, cada mutação favorável geralmente vai precisar acontecer uma vez só, e a partir daí a seleção natural vai fazer o serviço de espalhá-la pela população.