Muito fácil classificar alguém como "puramente ideológico", não precisa nem refutar os argumentos dessa maneira. E muito menos justificar o motivo de tal classificação.
Sim, realmente É muito fácil. Deveria ser difícil? Por que?
Deveria ser difícil por não participar da discussão e apenas criticar a pessoa que tem idéia contrária.
Eu participei da discussão, dando a importância que julgo devida aos assuntos que me interessaram. No caso de Feyerabend e seu não-critério epistemológico, essa importância é mínima e meu interesse é encorajar outros a superar essa distração incômoda o quanto antes.
(…)
Nem vou me atrever a fazer críticas ao que escreveu, para mim já é uma excelente contribuição, pelo menos expôs o seu pensamento acerca do tema, de maneira detalhada.
Mas havia algo de novo lá? Eu só precisei de dez minutos na Wikipedia para recordar e complementar o (pouco) que já sabia sobre as quatro propostas de definição de ciência. Com certeza você pode fazer o mesmo - e como criou o tópico, suponho que já o fez, com maior dedicação do que a minha.
são os grandes pensadores e os mais destacados intelectuais, todos com importantes contribuições. Não é perfeita, mas é o melhor que temos, caso contrário cada um fica com a sua filosofia particular e evita a discussão de temas importantes, como no caso da própria ciência.
Aí é que está. Você está querendo me impor sua filosofia particular, e eu não estou interessado. Conforme-se, pois não é algo que você tenha o poder de mudar.
Quem está se fazendo de vítima agora? Não custa nada saber um pouco mais de Feyeraband.
Custa sim. Ninguém vai me indenizar pelo tempo de vida que gastei. Nem à Academia pelo desperdício de tempo, recursos e energia.
[ironia] Mas falando sério, não quer fazer o seu mapa astral [/ironia] 
Por acaso eu fiz meu mapa astral quarta-feira passada, e o astrólogo, um amigo meu, até me explicou a leitura dele sobre o que viu nesse mapa.
Nada particularmente surpreendente; muita linguagem sugestiva e vaga, um campo fértil para apelos emocionais e motivação. Tudo muito sujeito a interpretação, o que acaba sendo a maior virtude do exercício, pois se torna um bom pretexto para discutir conceitos abstratos com gente que de outra forma não teria essa inclinação ou mesmo capacidade.
De fato, é como muitas outras "disciplinas esotéricas" e mitologias aplicadas; tem um uso prático, mas não consegue ser "verdade"; de fato, não tem estrutura suficiente para ser "verdadeira" ou mesmo "falsa", a proposta não é realmente essa. Pelo contrário, a intenção é nublar e confundir os limites entre o que é concebível e o que é concretamente verdadeiro, para inspirar, causar reflexão e motivar.
Nada de errado com isso (embora haja potencial para mau uso), mas querer chamar isso de ciência é um despropósito que só serviria para proteger algumas pessoas de suas inseguranças.