Do jeito que vocês falam até parece que a Flávia vai virar uma
"suicide girl".
O mercado de trabalho hoje tá muito mais maleável quanto a tatuagens, brincos, piercings, etc. É claro que se a tua cara parecer um árvore de natal, as suas orelhas estiverem adornadas com um faqueiro Tramontina e você se candidatar a vendedor de bíblias, é bem provável que você amargue mais um tempão na fila do desemprego; mas acho que nenhuma dessas situações é a dela.
Normalmente muheres fazem tatuagem no pescoço, tornozelo ou logo acima da bunda; o que faz com que cabelos soltos, golas altas e roupas adequadas deixem-nas escondidadas dos olhos do público (e também de eventuais chefes tarados que adoram fiscalizar o derriere de suas funcionárias).
Não estou endossando a tatuagem da Flávia, mas como ela sempre me pareceu bastante madura (apesar da idade) e alimenta essa idéia há alguns anos, é muito provável que o desenho que ela escolheu nem seja tão escabroso a ponto dela não conseguir um emprego.
Como é algo definitivo pra sempre (dãããã) aconselho, já que tá todo mundo se metendo na tua vida mesmo, a fazer uma temporária (se for possível, lógico) e experimentar durante alguns dias. Uma médica amiga minha sonhava com uns dizeres orientais e depois de quinze dias com eles começou a achá-los esquisitos. Desistiu das letras e fez uma borboleta.
E para não perder a piada: