Autor Tópico: UFSM sempre indo atrás da UFRGS  (Lida 12095 vezes)

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Temma

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #100 Online: 10 de Agosto de 2007, 18:59:34 »

E vem cá. Você acha realmente que os negros sofrem mais discriminacao que as mulheres? Uau! (alô meninas do CC, o que vocês têm a dizer sobre isso?) [1]


homens e mulheres tem diferenças naturais. comportamentais mesmo. negros e brancos, exceto pela cor da pele, não diferem em mais nada que eu saiba. então nada que não seja 'cultural' justifica as diferenças entre negros e brancos. já entre homens e mulheres isso não é totalmente verdade.

E homem e mulher também se relacionam de maneira totalmente diferente. mulheres nunca serão postas à parte, 'marginalizadas' digamos assim, afinal constituir família, ter filhos e ter uma companheira ainda está nos planos da maioria dos homens.

eu reconheço que as mulheres tinham seus direitos restringidos antigamente, e a luta por essas conquistas foi essencial, mas essa teoria de que a o mulher é 'oprimida' pela sociedade, acho bastante descabida
« Última modificação: 10 de Agosto de 2007, 19:33:22 por Temma »

Temma

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #101 Online: 10 de Agosto de 2007, 19:03:24 »
há feios distribuídos equitativamente em todas as camadas sociais. A imagem deles não é associada ao trabalho braçal, nem à pobreza. até entendo a oposição às cotas, mas fechar os olhos às consequências do racismo chega a ser desrespeitoso

próximo, nenhum. e daí? também não tenho nenhum amigo japonês, nem malaio, e nem com cara de norueguês.

agora veja qual a porcentagem de negros no país, e de japoneses, malaios e noruegueses.

aí chegamos a algo óbvio que é o fato de que há mais negros entre os pobres do que entre os ricos. daí pra alegar que isto é fruto de um racismo presente em todos, são outros quinhentos. pra usar cotas como medidas corretoras, aí então são outros mil.

em tempo de cotas, é importante se levantar suspeitas a qualquer dado que possa de alguma forma indicar um racismo vigente. ainda que a mobilidade social nunca tenha vindo para os negros desde a abolição da escravatura.

Offline Fabi

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #102 Online: 10 de Agosto de 2007, 19:13:15 »
E vem cá. Você acha realmente que os negros sofrem mais discriminacao que as mulheres? Uau! (alô meninas do CC, o que vocês têm a dizer sobre isso?) [1]
:chorando: Os homens são insensíveis. Mulher sofre discriminação no trânsito, no trabalho e etc... só que parece que é tão "normal" que as pessoas não percebem...
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“Deus me dê a serenidadecapacidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar o que posso, e a sabedoria para saber a diferença” (Desconhecido)

Offline Rodion

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #103 Online: 10 de Agosto de 2007, 20:16:51 »
a humanidade é insensível. homens baixinhos sofrem discriminação no ônibus, no trabalho, na escola, na fila.  mas é mais normal ainda que com mulheres e ninguém percebe.
feios, então... coitados.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Temma

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #104 Online: 10 de Agosto de 2007, 20:43:53 »
deficientes também são discriminados e possuem respaldo legal que os favorece. em concursos, empresas privadas. não vejo ninguém reclamando disso. por que será?



Há reivindicações legítimas e ilegítimas
« Última modificação: 10 de Agosto de 2007, 20:53:30 por Temma »

Offline Adriano

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #105 Online: 10 de Agosto de 2007, 21:40:40 »
Citação de: Adriano
As heranças históricas nos levam a perpetuar o racismo, mas agora de forma velada, com um discurso que não acompanha a verdade científica, a análise social. As cotas e ações afirmativas são medidas legais contra o racismo velado que causa grande impacto discriminatório. É o discurso da suposta igualdade. O fato é que não existe igualdade racial.
Concordo quase totalmente com a primeira frase. Discordo quanto a tratar conclusoes das chamadas "ciências" sociais como verdades científicas, mas isso
seria para outro tópico.
E eu discordo de chamar de ciências apenas as ciências naturais, pois vejo apenas como produtoras de tecnologias voltadas ao mercado, um setor da sociedade que preocupa-se com a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pelas empresas e governo. Penso que as ciências humanas tem o papel fundamental nessa nossa época, pois a defasagem encontra-se nessa parte. E digo ciências humanas por englobar as ciências sociais e a psicologia.

Como já disse antes, discordo quanto aa eficácia das cotas. Lembre-se que o racismo já é crime hediondo. Qualquer pessoa que
se sinta discriminado já pode recorrer aa justica. Se for para combater o racismo velado, que se obrigue as TVs e as agências de publicidade a mostrar mais
negros de forma positiva. Que se faća uma conscientizacao das pessoas sobre o crime de racismo. Que se estimule os negros a processar quem os ofende.
Isso não é argumento suficiente para desqualificar as cotas.

E vem cá. Você acha realmente que os negros sofrem mais discriminacao que as mulheres? Uau! (alô meninas do CC, o que vocês têm a dizer sobre isso?) [1]
Eu realmente acho isso, não estou atualizado sobre o assunto, mas sei que as mulheres conseguiram muitos avanços e muitas conquistas, embora saiba que tenha muito para fazer ainda.

Outra coisa: você diz que o critério de "negritude" seria a cor da pele. Isso NAO FUNCIONA. Pelo menos no Brasil. Veja o caso daqueles gêmeos. Aliás,
veja o meu caso: meu pai é mulato, minha mae é branca. Eu quase sempre sou chamado de branco (no Brasil e no exterior). Por outro lado, minha irma
é uma mulata de pele bem escura. Entao nesse caso, ela seria negra e eu nao? Porque?
Aqui no Ceará, a imensa maioria da populacao é completamente miscigenada, com uma influência maior dos índios. Quase todos tem a pele escura. Eles
teriam acesso a cotas? E se for algo unicamente baseado na auto-avaliaćao, o que impediria um "alemao" de se declarar negro?
A cor é critério, pois é devido a cor que a discriminação ocorre e não pela descendência. Pelo que eu li, no Brasil  funciona assim. E a declaração própria é complementar a análise das fotos. Não creio em critérios perfeitos, sempre podem ter alguns casos mais difíceis, mas que de maneira alguma desqualifica as grandes possibilidades das cotas. 

[1] Mais uma evidência anedótica (eu sei, eu sei, mea culpa, mea culpa...): meu pai é mulato e cresceu em uma família de classe média baixa em Recife, numa
época em que o racismo era mais explícito (haviam clubes só para brancos, por exemplo). Isso nao o impediu de passar no vestibular de uma Federal, nem
de ser contratado por uma grande multinacional. Isso porque ele era (é) estudioso e competente. Minha mae veio de uma família pobre. Comecou a
trabalhar numa empresa que tinha o hábito (comum na época, mas que ainda ocorre) de demitir as funcionárias que cometesse o crime de se casar. Por isso ela perdeu o que
considerava ser seu emprego dos sonhos. Aliás, meu avô materno comećou a vida como pescador e depois virou metalúrgico. Ele era louro, de olhos verdes
e minha mae é branca. Ou seja, ninguem na família dela teria acesso a cotas. Eu nao teria, mas minha irma sim. Você percebe a estupidez desse
critério?

EDIT: Corrigi a penúltima frase.


Como disse é evidência anedótica, e para mim não vale nada, pois sempre existiram casos que não representam a realidade como um todo, que é considerada como a média. Existem análises estatísticas que fazem uma fotografia da realidade social. Veja que você faz uma pergunta baseada nessa sua análise da sua experiência pessoal. Mas qual é a representatividade disso na sociedade? Para mim é muito pouca, e vi algumas boas pesquisas, que apontam isso.

aí chegamos a algo óbvio que é o fato de que há mais negros entre os pobres do que entre os ricos. daí pra alegar que isto é fruto de um racismo presente em todos, são outros quinhentos. pra usar cotas como medidas corretoras, aí então são outros mil.

Existem bons estudos apontando sobre o racismo no Brasil, com ótimas análises. Tanto estatísticas como teóricos, baseados nas ciências sociais. As cotas são baseadas em ações afirmativas que ocorrem no mundo todo. A luta contra o racismo é mundial, e tem muito estudo a respeito.
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Offline Rodion

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #106 Online: 10 de Agosto de 2007, 21:43:15 »
pois é, legítimas e ilegítimas. no caso de deficientes é difícil não se comover e ver legitimidade em algum tipo de ação afirmativa. ninguém ousaria comparar o caso dos deficientes ao dos homens feios, though...
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Temma

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #107 Online: 10 de Agosto de 2007, 21:50:50 »
pois é, legítimas e ilegítimas. no caso de deficientes é difícil não se comover e ver legitimidade em algum tipo de ação afirmativa. ninguém ousaria comparar o caso dos deficientes ao dos homens feios, though...

saberia me dizer em que se embasa a reserva de vagas a deficientes físicos? o que a justifica?

Offline Rodion

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #108 Online: 10 de Agosto de 2007, 22:14:10 »
compaixão.
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Temma

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #109 Online: 10 de Agosto de 2007, 22:41:19 »
peninha? então são incapazes?


bem, eu sempre achei que era pela discriminação sofrida por deficientes físicos, por serem considerados 'inválidos', e não terem as mesmas oportunidades no mercado de trabalho. e nunca que envolvesse a questão da incompetência

Temma

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #110 Online: 10 de Agosto de 2007, 23:01:26 »
E vem cá. Você acha realmente que os negros sofrem mais discriminacao que as mulheres? Uau! (alô meninas do CC, o que vocês têm a dizer sobre isso?) [1]
:chorando: Os homens são insensíveis. Mulher sofre discriminação no trânsito, no trabalho e etc... só que parece que é tão "normal" que as pessoas não percebem...

Mulher capota o carro fazendo baliza.

Ela perdeu o controle do veiculo quando realizada uma baliza
A técnica em enfermagem M.A., 47, perdeu o controle e tombou o veículo VW Gol 1.0, placa DBS-5139 de Piracicaba, por volta das 9h20 de ontem, quando realizava uma baliza durante exame para obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) na Rua do Porto, região central de Piracicaba. Em entrevista ao Jornal de Piracicaba, M. afirmou que durante a manobra acelerou o veículo que se chocou contra uma proteção de arame e tombou sobre a calçada. Segundo M., o sistema de avaliação para obtenção da CNH deveria ser diferente. “Esse tipo de exame é um absurdo e não prova nada, deveria haver outra forma de avaliação pois a pressão sobre nós é muito grande”, disse.




ok. me desculpe, mas foi inevitável postar isso  :histeria:

Offline Rodion

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #111 Online: 10 de Agosto de 2007, 23:22:53 »
peninha? então são incapazes?


bem, eu sempre achei que era pela discriminação sofrida por deficientes físicos, por serem considerados 'inválidos', e não terem as mesmas oportunidades no mercado de trabalho. e nunca que envolvesse a questão da incompetência

hm, peninha fala mais forte pra maioria das pessoas.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Temma

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #112 Online: 11 de Agosto de 2007, 03:11:19 »
peninha? então são incapazes?


bem, eu sempre achei que era pela discriminação sofrida por deficientes físicos, por serem considerados 'inválidos', e não terem as mesmas oportunidades no mercado de trabalho. e nunca que envolvesse a questão da incompetência

hm, peninha fala mais forte pra maioria das pessoas.

curioso, creio que se fosse por pena não precisaríamos de leis reservando vagas a essas pessoas

Lua

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #113 Online: 11 de Agosto de 2007, 10:30:40 »
peninha? então são incapazes?


bem, eu sempre achei que era pela discriminação sofrida por deficientes físicos, por serem considerados 'inválidos', e não terem as mesmas oportunidades no mercado de trabalho. e nunca que envolvesse a questão da incompetência

hm, peninha fala mais forte pra maioria das pessoas.

curioso, creio que se fosse por pena não precisaríamos de leis reservando vagas a essas pessoas

Verdade... E tem gente que não se importa com o preconceito de ser visto como 'deficiente físico'. Conheço gente que tem defeitos físicos praticamente imperceptíveis e que não limitam sua vida em nada, mas que, mesmo assim, se utilizam da proteção legal para obter vantagens.
Essa semana vi um caso interessante: uma empresa colocou uma funcionária no quadro de deficientes físicos somente por ela ter uma perna mais curta que a outra. No entanto, esse 'defeito' não a impede de fazer nada e nem é perceptível. As vezes há quem tente se beneficiar da proteção legal conferida aos deficientes...

Lua

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #114 Online: 11 de Agosto de 2007, 10:39:18 »
E vem cá. Você acha realmente que os negros sofrem mais discriminacao que as mulheres? Uau! (alô meninas do CC, o que vocês têm a dizer sobre isso?) [1]
:chorando: Os homens são insensíveis. Mulher sofre discriminação no trânsito, no trabalho e etc... só que parece que é tão "normal" que as pessoas não percebem...

O problema não está apenas nos homens, mas nas próprias mulheres, em muitos casos. Vc já reparou como nós mulheres as vezes agimos de maneira ofensiva diante do comportamento de nossas semelhantes? Adotamos atitudes que nos desmerecem, fazemos piadas e rimos delas. Claro que ninguém deve viver numa 'bolha' de seriedade, revidando tudo o que dizem. Mas seria bom pensar um pouco a respeito. Ser machista é uma questão cultural, e isso não se estende apenas aos homens, mas tb a nós, mulheres.

Em outro tópico se falou sobre as mulheres tidas como 'fáceis' e aquelas mais recatadas, dentro dos 'padrões'. Uma mulher não admite que outra possa fazer o mesmo que um homem faz. Se isso acontece, logo a coitada é marginalizada (como dizem aqui na Bahia, "é piriguete"). Admitir que uma mulher possa fazer o que quiser com sua liberdade duramente conquistada é difícil, principalmente para as mulheres.

Pode até existir uma igualdade entre homens e mulheres, talvez pq hoje elas tenham mais espaço, podem se expressar e tomar as atitudes que julgarem corretas. Mas dizer que não sofrem preconceito por se utilizarem da liberdade que possuem, é conto da carochinha...

Offline Adriano

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #115 Online: 11 de Agosto de 2007, 12:02:05 »
peninha? então são incapazes?


bem, eu sempre achei que era pela discriminação sofrida por deficientes físicos, por serem considerados 'inválidos', e não terem as mesmas oportunidades no mercado de trabalho. e nunca que envolvesse a questão da incompetência

hm, peninha fala mais forte pra maioria das pessoas.

curioso, creio que se fosse por pena não precisaríamos de leis reservando vagas a essas pessoas

Verdade... E tem gente que não se importa com o preconceito de ser visto como 'deficiente físico'. Conheço gente que tem defeitos físicos praticamente imperceptíveis e que não limitam sua vida em nada, mas que, mesmo assim, se utilizam da proteção legal para obter vantagens.
Essa semana vi um caso interessante: uma empresa colocou uma funcionária no quadro de deficientes físicos somente por ela ter uma perna mais curta que a outra. No entanto, esse 'defeito' não a impede de fazer nada e nem é perceptível. As vezes há quem tente se beneficiar da proteção legal conferida aos deficientes...

A proteção legal é para beneficiar mesmo, é para os portadores de deficiência física possam mostrar suas qualidades e ter tanta competência quanto os outros. O chamado preconceito velado é considerar que não existe preconceito, pois dessa maneira essa funcionária poderia ter sido preterida por outra pessoa, simplesmente por ser normal, e poucos questionam isso. Mas a sociedade como um todo faz divisão, por isso são medidas públicas com amparo legal. A percepção do preconceito também ocorre numa análise maior, mais ampla, para todo o conjunto social.
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Offline Fabi

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #116 Online: 11 de Agosto de 2007, 13:53:47 »
E vem cá. Você acha realmente que os negros sofrem mais discriminacao que as mulheres? Uau! (alô meninas do CC, o que vocês têm a dizer sobre isso?) [1]
:chorando: Os homens são insensíveis. Mulher sofre discriminação no trânsito, no trabalho e etc... só que parece que é tão "normal" que as pessoas não percebem...

Mulher capota o carro fazendo baliza.

Ela perdeu o controle do veiculo quando realizada uma baliza
A técnica em enfermagem M.A., 47, perdeu o controle e tombou o veículo VW Gol 1.0, placa DBS-5139 de Piracicaba, por volta das 9h20 de ontem, quando realizava uma baliza durante exame para obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) na Rua do Porto, região central de Piracicaba. Em entrevista ao Jornal de Piracicaba, M. afirmou que durante a manobra acelerou o veículo que se chocou contra uma proteção de arame e tombou sobre a calçada. Segundo M., o sistema de avaliação para obtenção da CNH deveria ser diferente. “Esse tipo de exame é um absurdo e não prova nada, deveria haver outra forma de avaliação pois a pressão sobre nós é muito grande”, disse.




ok. me desculpe, mas foi inevitável postar isso  :histeria:
Preconceito  :nojo:  Cade a notícia que tem a barbeiragem dos homens?
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Offline Adriano

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #117 Online: 12 de Agosto de 2007, 00:46:21 »
Racismo comprovado em números

Pesquisa do Ipea derruba, com dados, o mito da democracia racial e mostra que mulheres negras sofrem duplo preconceito

ANDRÉ AUGUSTO CASTRO
Editor da UnB Agência

CRISTIANE BONFANTI
Estagiária da UnB Agência

Construído ao longo dos séculos, o conceito de democracia racial no Brasil se mostra, na verdade, uma grande mentira. Os dados da segunda edição da pesquisa Retratos da Desigualdade, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), mostram isso de forma clara. O estudo foi divulgado na tarde de segunda-feira, 25 de setembro, na Universidade de Brasília.
Cláudio Reis/UnB Agência
Luana verificou que 44% das negras nunca fizeram exame clínico de mama

As pesquisadoras Luana Pinheiro, do Ipea e Vera Soares, do Unifem, constataram que o preconceito está presente em vários aspectos do cotidiano, inclusive na saúde. Ele faz com que 44,5% das mulheres negras nunca tenham feito o exame clínico de mama, capaz de identificar o câncer em estágios iniciais. A porcentagem de mulheres brancas que nunca tiveram acesso a essa medida profilática é bem menor: 27,3%.

O estudo foi feito com base no banco de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), feita anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que já mostra desigualdades entre a população brasileira. O foco dos trabalhos foi concentrado nas questões de raça e gênero e a metodologia utilizada permitiu identificar uma hierarquia social que coloca os homens brancos no topo, seguidos por mulheres brancas, homens negros e mulheres negras, que sofrem dupla discriminação: de raça e gênero.

SALÁRIO BAIXO - A pesquisa mostra que, se não houver ações voltadas à reversão do atual quadro de exclusão social na educação, as diferenças raciais tendem a se perpetuar. A média de estudo entre os brasileiros brancos é de 7,7 anos, contra 5,8 anos para os negros. Mas as diferenças não param por aí. Apesar de ter registrado redução de 1993 a 2004, ainda há um abismo entre negros e brancos no índice de analfabetismo: 16% dos negros maiores de 15 anos são analfabetos, enquanto o problema atinge apenas 7% dos brancos na mesma faixa etária.

No mercado de trabalho, por exemplo, a situação de negros e mulheres em praticamente todos os indicadores analisados piorou, embora elas tenham, em média, um ano a mais de estudo do que os homens. Os dados evidenciam ainda a dupla discriminação que atinge as mulheres negras. Vítimas do racismo e do sexismo, elas ocupam os piores postos de trabalho, recebem os menores rendimentos e sofrem com as relações informais (como a falta de carteira assinada). Enquanto o salário médio mensal das mulheres brancas foi de R$ 561,70, o das negras ficou na casa de R$ 290,50, pouco menos que a metade. Entre os homens a diferença também é gritante: média de R$ 931,50 para homens brancos e de R$ 450,70 para negros.
Cláudio Reis/UnB Agência
Luana afirma que desigualdade começa na escola e segue até aposentadoria

METODOLOGIA - Esses dois fatores afetam diretamente a distribuição de renda. Entre os 10% mais pobres da população, 71% são negros. Enquanto isso, no topo da pirâmide (na fatia 1% mais rica), apenas 11,3% são negros. As desigualdades que se acumulam no acesso à educação e no mercado de trabalho são refletidas, por exemplo, no sistema previdenciário. A população negra que chega à idade de se aposentar não consegue fazer isso porque teve trabalho mais precário ou informal e acaba obrigada a continuar trabalhando. “É uma trajetória que começa desigual na escola e segue assim até a aposentadoria”, lamenta a coordenadora da pesquisa, Luana Pinheiro.

Ela explica que, para chegar à discriminação, as abordagens foram feitas com controle: a análise avaliou populações nas mesmas condições de escolaridade, região e renda, por exemplo. “Uma parcela das desigualdades existentes eram devidas à discriminação e não poderia ser explicada por nenhum outro fator observável”, aponta Luana. Os dados foram trabalhados no período entre 1993 e 2004 em diversas áreas (veja quadro) e a esperança das pesquisadoras é que possam ser utilizados para orientar a formulação de políticas públicas, além de servirem como instrumento de luta para movimentos sociais.

REALIDADE - Luana aponta que as desigualdades observadas são persistentes em todas as áreas ao longo dos anos e que, apesar do esforço do atual governo em promover a inclusão – com a criação de secretarias com status de ministério, por exemplo -, as mudanças ainda são muito lentas. “O Brasil é racista e o preconceito é velado. As ações de governo para acabar com isso, em forma de políticas públicas, são tímidas perto do que deve ser feito”, lamenta a pesquisadora. Segundo ela, o estudo mostra que a política, como vem sendo feita no país, não se mostra eficiente para incorporar diferentes grupos.

O acesso universal ao ensino, por exemplo, não se traduz em permanência universal. “Para chegarmos à igualdade temos de considerar as diferenças existentes entre os grupos sociais. Tratar os desiguais de maneira igual não traz resultados equilibrados”, avalia Luana. Uma possível solução para o problema são as cotas adotadas por universidades públicas. A pesquisadora acredita que elas reparam erros em processos históricos, porque os negros não conseguem permanecer no sistema educacional como os brancos e, por isso, sua média de anos de estudo é inferior. “É importante lembrar, no entanto, que essas medidas devem ser temporárias. Se assumirmos que precisaremos de cotas para sempre, não faremos nada para mudar essa situação”, afirma.

http://www.unb.br/acs/unbagencia/ag0906-66.htm

Isso para demonstrar o motivo pelo qual ignoro evidência anedótica, alguns fatos baseados em experiência pessoal, que apesar de verdadeiros, não tem importância estatística e não serve para embasar e nem julgar medidas públicas. Já li outras pesquisas de racismo, uma outra que me lembro é a do Institudo de pesquisa da FGV.
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Offline Rodion

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #118 Online: 12 de Agosto de 2007, 04:40:26 »
mais do mesmo. sendo o sistema público brasileiros de saúde deficiente, é natural que negras, que entre as mulheres mais pobres estão em maiores números, tenham um pior atendimento médio.
pergunto-me se insistir tanto nisso é burrice ou má-fé.

Citar
REALIDADE - Luana aponta que as desigualdades observadas são persistentes em todas as áreas ao longo dos anos e que, apesar do esforço do atual governo em promover a inclusão – com a criação de secretarias com status de ministério, por exemplo -, as mudanças ainda são muito lentas. “O Brasil é racista e o preconceito é velado. As ações de governo para acabar com isso, em forma de políticas públicas, são tímidas perto do que deve ser feito”, lamenta a pesquisadora. Segundo ela, o estudo mostra que a política, como vem sendo feita no país, não se mostra eficiente para incorporar diferentes grupos.
ok, luana, alguma dia chegamos lá, pode ficar tranquila. algum dia a violência racial no brasil será como a norte-americana.

ai, mas como a levianidade condena.
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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #119 Online: 12 de Agosto de 2007, 10:12:15 »
é tudo natural


mobilidade social não vir para negros? é natural

Offline Adriano

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #120 Online: 12 de Agosto de 2007, 10:38:53 »
A luta contra o racismo e xenofobia incluso, é mundial e não tem nada de levianidade nisso.
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Offline Luis Dantas

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #121 Online: 12 de Agosto de 2007, 10:53:43 »
Lutar contra racismo e xenofobia não é leviandade.  Mas nem por isso atitudes levianas não podem ser travestidas para se esconder sob essas bandeiras.
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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #122 Online: 12 de Agosto de 2007, 12:57:12 »
Adriano, esse estudo do Ipea que você citou é bem revelador. A maior dificuldade para o estudo de negros e pobres é na verdade a evasão escolar. Esse é um problema que ocorre em todos os níveis. Tanto no
ensino básico, como no médio como no superior. Um dos motivos dessa evasão é a baixa renda, que leva à necessidade de trabalhar, que eventualmente se torna incompatível com o estudo. É por isso que penso
que a melhor maneira de se lidar com isso não é através de cotas (que atacam o problema da entrada
na universidade) mas sim através da criação de mais bolsas de estudo para estudantes carentes (e
negros, mas aí caimos no problema da definição de quem é negro). Penso que essa seria a forma mais
eficiente de diminuir essa desigualdade.

Sobre o efeito do racismo, acho o seguinte trecho interessante (grifo meu):
Citar
Ela explica que, para chegar à discriminação, as abordagens foram feitas com controle: a análise avaliou populações nas mesmas condições de escolaridade, região e renda, por exemplo. “Uma parcela das desigualdades existentes eram devidas à discriminação e não poderia ser explicada por nenhum outro fator observável”, aponta Luana.

Como eu já escrevi antes, não duvido que exista discriminação. Porém, o dado mais importante não foi
fornecido: qual é o tamanho dessa parcela? 50%? 5%? 0.05%?
Estatísticas são úteis, mas têm que ser tratadas com muito cuidado.

Não acho que seja este o caso, mas
o fato é que é muito fácil mentir com números corretos. Um exemplo, estudos indicam que a maioria
dos sobreviventes de acidentes aéreos prestaram atenção às informações de segurança. Isso quer
dizer que prestar atenção à aulinha da aeromoça é uma boa estratégia de sobrevivência, certo?
Errado: o estudo não mostrou (nem poderia) qual foi a fração dos passagerios que não
sobreviveram que também prestou atenção às instruções (0%? 10%? 100%?)

Sobre as "ciências" sociais. Elas padecem de um problema sério: muitas teorias dessa área não
passam pelo critério de falseabilidade. Por isso não são científicas coisa nenhuma.
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Alan Watts

Offline Adriano

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #123 Online: 12 de Agosto de 2007, 16:40:18 »
Lutar contra racismo e xenofobia não é leviandade.  Mas nem por isso atitudes levianas não podem ser travestidas para se esconder sob essas bandeiras.

Usar rótulos morais para julgar algo que consideramos como certo é se fechar para o debate e para a discussão. Dizer por exemplo que as atidudes das cotas são levianas na discussão, é o mesmo que dizer "chega, não quero falar mais sobre isso, pois é errado (julgamento moral). É não querer discutir as abordagens éticas envolvidas e declarar como encerrado o assunto. Penso assim.

Adriano, esse estudo do Ipea que você citou é bem revelador. A maior dificuldade para o estudo de negros e pobres é na verdade a evasão escolar. Esse é um problema que ocorre em todos os níveis. Tanto no
ensino básico, como no médio como no superior. Um dos motivos dessa evasão é a baixa renda, que leva à necessidade de trabalhar, que eventualmente se torna incompatível com o estudo. É por isso que penso
que a melhor maneira de se lidar com isso não é através de cotas (que atacam o problema da entrada
na universidade) mas sim através da criação de mais bolsas de estudo para estudantes carentes (e
negros, mas aí caimos no problema da definição de quem é negro). Penso que essa seria a forma mais
eficiente de diminuir essa desigualdade.
Também concordo que seja a medida mais eficiente, e tem muitas medidas nesse sentido, como a utilização do ENEM, propostas de avaliação do aluno durante todo o período escolar, e muitas mais que devo desconhecer. Mas eu retomo aquele ponto, que mesmo tomando essas medidas, não vejo a necessidade da não utilização das cotas, que fazem parte de amplas ações afirmativas que em conjunto tendem a diminuir desigualdade social com um todo, tanto o racismo como a pobreza e outras mais.

Eu percebo que a crítica inicial diz que não devemos adotar as cotas pois o problema principal é a pobreza. É válido, mas é uma abordagem inicial, a primeira que geralmente ocorre. Num aprofundamento da questão como estamos fazendo, já não fica tão simples assim. Existem muitas atitudes discriminatórias que vão além da discriminação econômica.

Sobre o efeito do racismo, acho o seguinte trecho interessante (grifo meu):
Citar
Ela explica que, para chegar à discriminação, as abordagens foram feitas com controle: a análise avaliou populações nas mesmas condições de escolaridade, região e renda, por exemplo. “Uma parcela das desigualdades existentes eram devidas à discriminação e não poderia ser explicada por nenhum outro fator observável”, aponta Luana.

Como eu já escrevi antes, não duvido que exista discriminação. Porém, o dado mais importante não foi
fornecido: qual é o tamanho dessa parcela? 50%? 5%? 0.05%?
Estatísticas são úteis, mas têm que ser tratadas com muito cuidado.
O dado não foi fornecido mas existe, eu já vi em outra pesquisa. Tem vários dados sobre isso. Sei que existem muitos estudos detalhados sobre a temática. O cuidade existe, e não é exclusivo da física, química ou biologia.

Não acho que seja este o caso, mas
o fato é que é muito fácil mentir com números corretos. Um exemplo, estudos indicam que a maioria
dos sobreviventes de acidentes aéreos prestaram atenção às informações de segurança. Isso quer
dizer que prestar atenção à aulinha da aeromoça é uma boa estratégia de sobrevivência, certo?
Errado: o estudo não mostrou (nem poderia) qual foi a fração dos passagerios que não
sobreviveram que também prestou atenção às instruções (0%? 10%? 100%?)
Estudos errados acontecem nas ciências naturais, na física química e biologia. Num outro tópico estavam sendo discutido as questões metodológicas de uma pesquisa na área de saúde. Isso é o básico, eu conheço bem estatística e matemática, sei da importância da metodologia de pesquisa empírica, é uma preocuação das ciências humanas, para aumentar o seu rigor.

Sobre as "ciências" sociais. Elas padecem de um problema sério: muitas teorias dessa área não
passam pelo critério de falseabilidade. Por isso não são científicas coisa nenhuma.
Ficar restrito numa única abordagem filosófica da ciência, é improdutivo. A abordagem teórica da ciência se desenvolveu muito, e apesar da grande contribuição da falseabilidade, ela contém falhas que são complementadas por novas teorias epistemológicas. A caracterização de ciência atualmente acompanha além dos aspectos epistemológicos, a teoria, considera-se também a história da ciência e a sociologia da ciência.

Mas vejo uma aspecto de disputa na demarcação de ciência, que seria a "richa" entre ciências naturais e as ciências humanas. Isso é um aspecto histórico possível de se observar da filosofia da ciência entre seus interlocutores. É a minha interpretação, e na qual considero as ciências humanas, tanto as sociais como a psicologia e a antropologia, como sendo ciências.




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Offline Luis Dantas

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Re: UFSM sempre indo atrás da UFRGS
« Resposta #124 Online: 12 de Agosto de 2007, 18:06:50 »
Adriano, cansei.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

 

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