Autor Tópico: Nostalgia comunista  (Lida 13213 vezes)

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Nostalgia comunista
« Online: 14 de Agosto de 2007, 15:13:36 »
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Hotel em Berlim atrai hóspedes com nostalgia comunista

 
Quartos reproduzem estilo limpo e geométrico da era comunista
Um hotel em Berlim oferece ao seu hóspede uma viagem no tempo: seus quartos foram decorados no estilo da extinta Alemanha Oriental, com objetos originais da época socialista.
A decoração do Ostel, um trocadilho com a palavra alemã Ost (leste) e Hostel (albergue, em inglês), segue o sisudo estilo socialista e inclui até quadros do ex-líder alemão oriental Erich Honecker na parede.

O hotel se situa no ex-lado socialista de Berlim, e foi instalado em um prédio cinzento e triste, típico da arquitetura alemã oriental.

Os 33 quartos do Ostel são como um museu: todos os móveis são originais da época socialista, inclusive cômodas, lustres, rádios dos anos 70 e até o papel de parede. Novo, só o colchão.

O dono, Guido Sand, foi artista no circo estatal da Alemanha Oriental, e diz que o tema do hotel foi escolhido por puro pragmatismo, e não por nostalgia.

"Nós queríamos um hotel que fosse diferente dos outros aqui em Berlim", disse ele.

Sand assegura que não tem saudade da época em que o muro de Berlim ainda existia: "Fiquei aliviado quando a Alemanha Oriental foi extinta."

 
Fotos de políticos da ex-Alemanha Oriental estão expostas

Não é só a decoração que está atraindo cada vez mais hóspedes: os preços do hotel são baixos para a capital alemã. Quem passa uma noite em quarto simples paga 38 euros – cerca de 98 reais.

Os hóspedes também podem fazer um tour pela cidade em um Trabant – o carro típico da Alemanha Oriental.

Sand e seu parceiro no négocio, o alemão Daniel Helbig, querem abrir dois novos Ostel em breve: um na cidade de Leipzig e mais um em Berlim.
 
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/06/070621_ostelcrescenti_pu.shtml

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Exército russo voltará a usar bandeira comunista
 
 
Bandeiras soviéticas têm sido levadas em manifestações recentes

A Câmara Superior do Parlamento da Rússia votou a favor da volta da foice e do martelo à Bandeira da Vitória, a bandeira oficial do Exército russo.
Os símbolos soviéticos foram removidos há dez anos ainda no governo de Boris Yeltsin.

Mas, em meio à nostalgia pelo período soviético, a decisão de restaurar a foice e o martelo foi aprovada no país.

Já no desfile da próxima semana em Moscou, em homenagem à vitória na Segunda Guerra Mundial, os russos vão novamente ter a versão soviética da Bandeira da Vitória, segundo o analista de política russa da BBC, Steven Eke.

Segunda Guerra

A bandeira vermelha, junto com a foice e o martelo e uma estrela branca, foram erguidas no Parlamento da Alemanha nazista no dia 2 de maio de 1945.

 
Soldado ergue bandeira soviética na Alemanha em 1945

Milhões de pessoas no mundo todo conhecem a fotografia. Mas na Rússia, o significado da bandeira é mais profundo, diz Eke.

A vitória soviética contra o fascismo na Segunda Guerra Mundial permanece como um fato de significado quase religioso.

Existe uma feroz oposição na Rússia - nos níveis político e popular - ao questionamento do papel da União Soviética na derrota da Alemanha nazista.

Algo que ajuda a explicar a reação furiosa à recente mudança de lugar de um monumento de guerra da era soviética na Estônia.

Depois do voto, o chefe do comitê parlamentar de nacionalismo disse que a Bandeira da Vitória era um dos poucos símbolos que continuam a unir todos os russos.

Retirar a foice e o martelo, segundo ele, prejudicou as fundações da Rússia moderna.

Mas também existe, segundo Eke, nostalgia pela União Soviética.

O presidente Vladimir Putin descreveu o colapso do bloco comunista como "um dos maiores desastres geopolíticos do século vinte".

Nos últimos anos o hino nacional da era soviética tem sido novamente cantado - mas com a letra diferente.

Muitas estátuas e monumentos da época foram retirados dos depósitos.

Segundo Eke, autoridades e a imprensa descrevem o período soviético não apenas como uma época de repressão, campos de trabalho forçado e filas para comprar alimentos, mas como uma época de vitórias, progressos e orgulho.
 
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/05/070504_bandeirasovieticafn.shtml

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Exposição mostra brinquedos da China comunista; veja fotos
 
Uma exposição em Hong Kong conta a história dos brinquedos na China no século passado. A mostra itinerante é composta por peças do acervo do Most, Museum of Shanghai Toys, que apesar de ter a palavra Xangai no nome, fica localizado na Cingapura.
O Most foi fundado há dois anos, quando seu proprietário Marvin Chan abandonou a carreira de designer gráfico para se dedicar completamente ao hobby de colecionar e estudar brinquedos.

Atualmente o acervo conta com mais de 3 mil peças.

Em 18 anos de pesquisas, Chan conseguiu recolher relíquias como os bonequinhos feitos de palha e juta, típico da China imperial, e também muitas curiosidades dos tempos da revolução comunista e da Guerra Fria.

Entre os destaques da mostra está o boneco do general Chiang Kai Shek, líder das forças nacionalistas chinesas que foi derrotado por Mao Tsé Tung em 1949 e se exilou em Taiwan.

'Cult'

Os brinquedos com conteúdo político são os mais procurados pelos adultos. As peças da época da revolução cultural ganharam status "cult" e atraem muita atenção.

Bonequinhos com o uniforme do exército de libertação popular com o livrinho vermelho na mão são ícones desta época.

O livrinho continha dizeres de Mao Tsé Tung e foi leitura obrigatória nos anos da revolução cultural, de 1966 a 1976. Estes brinquedos eram utilizados para catequizar as crianças na ideologia comunista.

Há também peças curiosas, utilizadas para fazer propaganda de guerra, como no caso de uma bonequinha vestida de plantadora de arroz do Vietnã, que pisa em cima de um soldado americano.
 
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/04/070416_brinquedosmostramw.shtml


Boneca comunista: Uma exposição em Hong Kong conta a história dos brinquedos na China no século passado. Uma das peças é esta boneca da segunda metade da década de 60, com o uniforme do Exército de Liberação Popular e o livro vermelho de Mao Tse-tung. Como era muito cara, apenas escolas tinham a boneca.
   
 
Tibete: A mostra itinerante é composta por peças do acervo do Most - Museum of Shanghai Toys. Acima o raro jogo de tabuleiro produzido em meados da década de 50. Celebra a conquista chinesa do Tibete e a construção da primeira rodovia para Lhasa.


O outro lado: O Most foi fundado há dois anos pelo designer gráfico Marvin Chan, em Cingapura. Acima, o cenário de lata que mostra a ocupação do Japão Imperial na China. O brinquedo era vendido a filhos dos oficiais japoneses operantes na China, na primeira metade do século 20.


Inimigos de classe: Os bonecos de borracha representam a vitória comunista sobre a opressão do capitalismo. A figura pisa em um rosto que representa os "inimigos de classe" e era utilizadada para catequizar os alunos sobre a luta entre a esquerda e a direita.


Vietnã: Esta pequena boneca foi fabricada na China, na segunda metade dos anos 60 e mostra uma plantadora de arroz vietnamita derrotando um soldado americano. O brinquedo fazia propaganda de guerra entre as crianças, durante o conflito.


Chiang Kai-shek: Um boneco do general Chiang Kai-shek, líder do partido nacionalista Kuomintang. Ele enfrentou as forças japonesas ao lado dos comunistas. Passada a ocupação, os nacionalistas foram derrotados por Mao Tse-tung e seguiram para Taiwan.


Moto de lata: O acervo do Most, que está em exposição, foi reunido ao longo de 18 anos de pesquisas pelo designer gráfico Marvin Chan e conta com mais de 3 mil peças. Acima um brinquedo feito de lata na década de 50, movido a corda.
 

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Offline Südenbauer

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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #1 Online: 14 de Agosto de 2007, 16:17:02 »
A notícia do hotel me lembrou aquele filme alemão "Adeus, Lênin".

Offline Rodion

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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #2 Online: 14 de Agosto de 2007, 17:34:39 »
eu tenho muita vontade de visitar um país ex-comunista em bom estado de conservação, tipo a bielorússia. quando passar por berlim vejo se paro nesse ostel aí.
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Offline Nightstalker

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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #3 Online: 14 de Agosto de 2007, 19:33:31 »
eu tenho muita vontade de visitar um país ex-comunista em bom estado de conservação, tipo a bielorússia. quando passar por berlim vejo se paro nesse ostel aí.

Você reside no continente europeu?
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Offline Rodion

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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #4 Online: 15 de Agosto de 2007, 05:41:01 »
não, não. digo, se passar por berlim.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #5 Online: 16 de Agosto de 2008, 23:28:29 »
Bar sobre Stasi causa polêmica em Berlim; assista
 

Garçonete serve cerveja em bar temático da Stasi

Um bar temático baseado na temida polícia secreta da antiga Alemanha Oriental, está dando o que falar. Enquanto os dois donos do negócio alegam que só querem fazer uma sátira, representantes de vítimas da opressão do regime comunista acham idéia de "mau gosto".

Situado em um bairro da região leste de Berlim, a poucos metros do prédio onde ficava o quartel-general da Stasi, o restaurante “Zur Firma” (à firma) serve bebidas e pratos tipicamente alemães orientais em um ambiente cercado de souvenires que lembram o aparelho repressor da extinta ditadura comunista.

Assista à reportagem.

Logo acima da porta de entrada, uma câmera lembra o eterno clima de vigilância imposto aos cidadãos do país. O equipamento adorna um letreiro com o escudo da Stasi e os dizeres “venha até nós, senão iremos até você”.

Quem se torna cliente preferencial, ganha uma carteirinha de “IM” (a sigla para os “membros informais” da central de espionagem), com direito a um “nome de guerra”.

Aparelhos de escuta, quadros da época, fotografias e até um manequim vestido com o uniforme de um batalhão de choque alemão oriental fazem a decoração do restaurante, cujo sistema de som completa o ambiente com músicas da antiga república socialista.

   
Letreiro diz: 'Venha até nós, senão nós iremos até você'

O cardápio, com capa de couro vermelho e adornado com o brasão alemão-oriental, é escrito com uma máquina de escrever original da época, lembrando um protocolo de espionagem.

“Achamos que a Stasi é uma página da história que temos que virar definitivamente. Por isso, consideramos que temos direito agora de também poder rir disso tudo e fizemos essa brincadeira”, disse à BBC Brasil Willi Gau, um dos proprietários.

Willi teve a idéia ao visitar o museu da Stasi, abrigado na antiga sede da organização, na mesma rua em que viria a abrir seu estabelecimento.

“Depois, fui comprando os objetos para decoração nos leilões do ebay”, completou.

“Foi o modo que encontrei para dar um diferencial e atrair uma clientela melhor, numa região onde os pequenos bares competem nos preços”, explicou Gau.

E a provocação deu certo. Aberto no fim de julho, o restaurante vem recebendo visitas diárias de jornalistas do mundo inteiro, atraídos pela atual controvérsia.

Marianne Birthler, responsável pelo departamento federal para administração dos arquivos da Stasi, criticou duramente a inauguração do bar como “uma idéia difícil de superar em termos de mau gosto”.

   
Até manequim de um batalhão de choque alemão decora lugar

“Para os que conheceram as práticas perversas da Stasi, visitando o museu dedicado à organização, a cerveja desse bar certamente não vai descer bem“, acrescentou ela, em entrevista a um jornal berlinense.

Um dos diretores do Memorial Hohenschönhausen, onde estão conservados os antigos cárceres nos quais eram mantidos os opositores do regime alemão oriental, Siegfried Reiprich definiu o estabelecimento como “uma ofensa para as vítimas da Stasi”.

“Faço um apelo aos proprietários que abram mão desse mau gosto e peço à sociedade que ignore o estabelecimento“, pediu Reiprich (ele mesmo uma vítima do regime), em declaração à imprensa alemã.

Fundada em 1950, a Stasi (abreviação para Ministerium für Staatssicherheit, “Ministério para a Segurança do Estado”) era a principal organização de polícia secreta e inteligência da República Democrática Alemã (RDA) e conhecida como um dos serviços de inteligência mais efetivos do mundo, com um grande aparato de repressão.

A organização estava infiltrada em quase todos os aspectos da vida cotidiana dos alemães orientais, dispondo de uma ampla rede de informantes e com sofisticados métodos de intimidação e vigília.

O outro proprietário do bar, Wolfgang Schmelz, garantiu que a maioria das pessoas com quem conversa entende o tom satírico do restaurante.

“Quem tem humor, sabe que o bar traz um tom de crítica. Não estamos querendo fazer daqui um ponto de encontro para antigos espiões comunistas ou coisa parecida”, disse à BBC Brasil. Quem se sente ofendidos em um primeiro instante, segundo ele, entende o espírito da coisa quando conhece o lugar.

“Um conhecido chegou a ficar bastante irritado comigo quando soube da idéia”, lembrou. “Mas semana passada eu o trouxe aqui, tomamos umas cervejas e ficou tudo certo.”

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/08/080806_stasi_bar_dg.shtml

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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #6 Online: 17 de Agosto de 2008, 00:21:42 »
A notícia do hotel me lembrou aquele filme alemão "Adeus, Lênin".

Filmaço, aliás, dr fanzástico.
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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #7 Online: 17 de Agosto de 2008, 00:23:04 »
Citar
Um bar temático baseado na temida polícia secreta da antiga Alemanha Oriental, está dando o que falar. Enquanto os dois donos do negócio alegam que só querem fazer uma sátira, representantes de vítimas da opressão do regime comunista acham idéia de "mau gosto".

Pode até ser mau-gosto, mas é tão mau gosto como um hotel com soviet affair; só porque é glamour nazi não pode, e glamour socialista pode ?  :nojo:
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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #8 Online: 17 de Agosto de 2008, 23:14:16 »
Uma curiosidade. Na Alemanha, referências ao Hitler e cia. são proibidas exceto educacionalmente, certo?
E na França, a figura do Napoleón Bonaparte segue a mesma linha?

Se fosse criado um "hotel Napoleão" na França, geraria o mesmo tipo de blablablah?
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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #9 Online: 17 de Agosto de 2008, 23:40:22 »
E na França, a figura do Napoleón Bonaparte segue a mesma linha?
Não. Na França, Napoleão é visto como um grande líder.

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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #10 Online: 18 de Agosto de 2008, 01:07:25 »
Uma curiosidade. Na Alemanha, referências ao Hitler e cia. são proibidas exceto educacionalmente, certo?
E na França, a figura do Napoleón Bonaparte segue a mesma linha?

Se fosse criado um "hotel Napoleão" na França, geraria o mesmo tipo de blablablah?

Acho o mesmo...  O caixão dele é imenso (mesmo, tipo uns dois andáres), e fica em um salão enorme. Parece um templo.
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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #11 Online: 18 de Agosto de 2008, 07:29:17 »
Bom, mas não dá para comparar Napoleão e Hitler. Napoleão era um estratega, um líder militar, um ex-rebelde a serviço da França, com orgulho patriótico de verdade, e que foi com suas tropas, passou frio e fome com elas.

Hitler era um doido, estratega da loucura (e os planos eram corrigidos e 'macetados' pela alta cúpula militar, senão teria fracassado fazia tempo), que odiava líderes inclusive em suas fileiras (não teve dó de mandar matar até Rommel, o responsável pelas vitórias da Alemanha na África, como Tobruk).

Por mais que digam que Napoleão botou a república no bolso e criou um império, não era diferente das monarquias da época (aliás, era mais avançado, militarmente e em termos de dogmas filosóficos; aliás, o perigo real era que caíssem todas as monarquias européias, e isso Inglaterra não podia permitr).

Isso sem contar as aberrações raciais e étnicas de um psicopata no poder como Hitler. Napoleão se rendeu para que não matem seus companheiros, Hitler levou Alemanha a ruína por não querer capitular.

Para mim não há comparação.
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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #12 Online: 18 de Agosto de 2008, 08:39:08 »
Foi graças a Napoleão que a família real veio para o Brasil e transformou o Rio em capital do império. Se isso não tivesse ocorrido hoje nós seríamos um país bem menos desenvolvido, muito provavelmente.
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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #13 Online: 18 de Agosto de 2008, 10:11:40 »
Citar
Exército russo voltará a usar bandeira comunista
 
 

É só a mim que a Rússia está preocupando?


Offline Diego

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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #14 Online: 18 de Agosto de 2008, 10:31:32 »
Muito, mas muito pouco provável que a russia volte a ser URSS.

Já não deu certo uma vez e certamente não dará certo outra vez, além de que seria um tiro no pé voltar ao comunismo sendo que eles mal terminaram a transição para o capitalismo.

O provável é que esta manobra seja apenas para relembrar o que o "exército vermelho" um dia foi e mostrar aos outros países que a russia está empenhada em voltar a ser uma potência militar. (nunca deixaram de ser, mas com o fim da cortina de ferro, o mundo viu que o exercito soviético estava em frangalhos (assim como a economia soviética), os militares sem receber soldos, etc. Tanto que o maior medo com o fim da URSS era que ocorresse uma revolta militar isso ocasionasse uma guerra civil, o que felizmente não aconteceu)

Offline Moro

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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #15 Online: 18 de Agosto de 2008, 21:32:21 »
A Russia não tem como competir com os EUA hoje. Mesmo se ela quiser iniciar a guerra fria e a corrida armamentista, existe diferença de ordem de grandeza entre os recursos que ela tem e o dos EUA, mesmo sem contar aliados...

Acho que o que está ocorrendo é uma manobra de cunho populista, após bater em um cachorro capenga, sem dentes e com sarna...
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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #16 Online: 19 de Agosto de 2008, 11:07:52 »
A Russia não tem como competir com os EUA hoje. Mesmo se ela quiser iniciar a guerra fria e a corrida armamentista, existe diferença de ordem de grandeza entre os recursos que ela tem e o dos EUA, mesmo sem contar aliados...

Acho que o que está ocorrendo é uma manobra de cunho populista, após bater em um cachorro capenga, sem dentes e com sarna...

Não é a guerra fria que preocupa e sim a 'quente'.

Eles ainda possuem poder bélico pra fazer um grande, grande estrago...
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Moro

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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #17 Online: 25 de Agosto de 2008, 00:00:24 »
Isso tem mesmo...  :-(

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Re: Nostalgia comunista
« Resposta #18 Online: 25 de Agosto de 2008, 15:54:58 »
Uma curiosidade. Na Alemanha, referências ao Hitler e cia. são proibidas exceto educacionalmente, certo?
E na França, a figura do Napoleón Bonaparte segue a mesma linha?

Se fosse criado um "hotel Napoleão" na França, geraria o mesmo tipo de blablablah?

Acho o mesmo...  O caixão dele é imenso (mesmo, tipo uns dois andáres), e fica em um salão enorme. Parece um templo.

Modo provocativo on: igual ao mausoléu do Lênin? Aliás, sempre traço paralelos entre as duas figuras.
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Maioria dos alemães orientais sente que a vida era melhor no comunismo
« Resposta #19 Online: 06 de Julho de 2009, 00:05:08 »
Maioria dos alemães orientais sente que a vida era melhor no comunismo

A vida de Birger, nascido do Estado de Mecklenburg-Pomerânia Ocidental no nordeste da Alemanha, poderia ser vista como uma história do sucesso alemão. O muro de Berlim caiu quando ele tinha dez anos. Depois de se formar no colegial, ele estudou economia e administração em Hamburgo, morou na Índia e na África do Sul, e depois conseguiu um emprego numa companhia na cidade ocidental de Duisburg. Hoje, Birger, 30, planeja velejar no Mediterrâneo. Ele não quis usar seu nome verdadeiro nesta reportagem, porque não quer ser associado à antiga Alemanha Oriental, que ele vê como "um rótulo com conotações negativas."

Mesmo assim, sentado num café em Hamburgo, Birger defende o antigo país comunista. "A maioria dos cidadãos alemães orientais tinha uma vida boa", diz ele. "Com certeza, não acho que aqui é melhor." Por "aqui", ele quer dizer a Alemanha reunificada, que ele submete a  comparações questionáveis.     
   
"No passado havia a Stasi [polícia secreta da Alemanha Oriental], e hoje existe (o ministro de interior da Alemanha Wolfgang) Schäuble - ou o GEZ (o centro de arrecadação de impostos das instituições de rádio e televisão públicas da Alemanha) - que coleta informações sobre nós." Na opinião de Birger, não há diferenças fundamentais entre a ditadura e o momento atual. "As pessoas que vivem na linha de pobreza hoje não têm liberdade para viajar."

Birger não é de forma alguma um jovem sem instrução. Ele está consciente da espionagem e da repressão que aconteceram na antiga Alemanha Oriental, e, segundo ele, "não era uma coisa boa que as pessoas não pudessem sair do país, e muitos foram oprimidos". Ele não é fã do que acredita ser uma nostalgia desprezível pela antiga Alemanha Oriental. "Eu não construí um templo para adoração dos pickles Spreewald na minha casa", disse ele, referindo-se à conserva que fazia parte da identidade da Alemanha Oriental. De qualquer forma, ele não perde tempo em argumentar contra os que criticam o lugar que seus pais chamavam de lar: "Não dá para dizer que a RDA era um estado ilegítimo, e que tudo está bem hoje".

Como um defensor da ditadura da antiga Alemanha Oriental, o jovem compartilha da visão da maioria das pessoas da parte oriental da Alemanha. Hoje, vinte anos depois da queda do muro de Berlim, 57%, ou a maioria absoluta, de alemães orientais defendem a antiga Alemanha Oriental. "A RDA tinha mais pontos positivos do que negativos. Havia alguns problemas, mas a vida era boa lá", dizem 49% dos entrevistados. Oito por cento dos alemães orientais se opõem veementemente a todas as críticas à sua antiga terra natal e concordam com a declaração: "a RDA tinha, na maior parte, pontos positivos. A vida lá era mais feliz e melhor do que na Alemanha reunificada de hoje".

O resultado dessas pesquisas, divulgado na sexta-feira em Berlim, revela que a glorificação da antiga Alemanha Oriental atingiu o cerne da sociedade. Hoje, não é mais uma mera nostalgia eterna que chora a perda da RDA. "Uma nova forma de Ostalgia (nostalgia pela antiga RDA) se constituiu", diz o historiador Stefan Wolle. "A ânsia pelo mundo ideal da ditadura vai muito além das antigas autoridades governamentais." Até os jovens que quase não tiveram experiência com a RDA a estão idealizando hoje. "O valor de sua própria história está em jogo", diz Wolle.

As pessoas estão ignorando os defeitos da ditadura, como se as críticas ao Estado fossem um questionamento de seu próprio passado. "Muitos alemães orientais percebem as críticas ao sistema como um ataque pessoal", diz o cientista político Klaus Schroeder, 59, diretor de um instituto na Universidade Livre de Berlim que estuda o antigo Estado comunista.

Ele alerta a respeito dos esforços para subestimar a ditadora SED por parte dos jovens cujo conhecimento sobre a RDA é derivado principalmente de conversas familiares, e não tanto daquilo que aprenderam na escola. "Nem mesmo metade desses jovens na parte oriental da Alemanha descrevem a RDA como uma ditadura, e a maioria acredita que a Stasi era um serviço de inteligência normal", concluiu Schroeder num estudo de 2008 feito com estudantes. "Esses jovens não podem, e na verdade não querem, reconhecer o lado sombrio da RDA."

"Retirados do paraíso"

Schroeder fez inimigos com declarações como essa. Ele recebeu mais de  quatro mil cartas, algumas delas furiosas, em resposta a reportagens sobre seu estudo. Birger, de 30 anos, também enviou um e-mail para Schroeder. O cientista político agora compilou uma seleção de cartas típicas para documentar o clima opinativo no qual a RDA e a Alemanha unificada são discutidas na parte oriental da Alemanha. Parte do material proporciona um insight chocante sobre os pensamentos dos cidadãos decepcionados e irritados. "Sob a perspectiva atual, acredito que fomos retirados do paraíso quando o muro caiu", escreveu uma pessoa, e um homem de 38 anos "agradece a Deus" por ter tido a chance de viver na RDA, acrescentando que só depois da reunificação da Alemanha ele observou a existência pessoas que temiam por sua existência, pedintes e pessoas sem-teto.

A Alemanha de hoje é descrita como um "Estado de escravos" e uma "ditadura do capital", e alguns autores das cartas rejeitam a Alemanha  por ser, em sua opinião, muito capitalista ou ditatorial, e certamente não democrática. Schroeder acha essas declarações alarmantes. "Temo  que a maioria dos alemães orientais não se identifiquem com o atual sistema sociopolítico."

Muitos dos autores das cartas são pessoas que não se beneficiaram da  reunificação da Alemanha ou que preferem viver no passado. Mas também incluem pessoas como Thorsten Schön.

Depois de 1989, Shön, um artesão de Stralsund, cidade do mar Báltico, a princípio atingiu um sucesso depois do outro. Apesar de não ser mais  dono do Porsche que comprou depois da reunificação, o tapete de pele de leão que ele comprou numa viagem à África do Sul - uma das muitas que fez ao exterior nos últimos 20 anos - ainda está estendido no chão de sua sala de estar. "Não há dúvida: eu tive sorte", disse o  homem de 51 anos. O grande contrato que ele conseguiu durante o período após a unificação tornou as coisas mais fáceis para Schön abrir seu próprio negócio. Hoje ele tem uma visão clara de Strelasund direto da janela de sua casa avarandada.
"As pessoas mentem e trapaceiam em todo lugar hoje"

Objetos de Bali decoram sua sala de estar, e uma versão em miniatura da Estátua da Liberdade fica ao lado do seu DVD player. Apesar de tudo, Schön senta-se no sofá e conta com entusiasmo sobre os bons e velhos tempos na Alemanha Oriental. "Antigamente, as áreas de camping eram lugares onde as pessoas desfrutavam da liberdade juntas", diz ele. O que ele mais sente falta hoje é "daquele sentimento de companheirismo e solidariedade". A economia da escassez, completada pelas trocas, era "mais como um hobby". Se ele tem uma ficha na Stasi? "Não estou interessado nisso", diz Schön. "Além do mais, seria muito desapontador."

Sua avaliação sobre a RDA é clara: "No que me diz respeito, o que tivemos naquela época foi menos ditatorial do que temos hoje". Ele quer ver salários iguais e pensões iguais para os moradores da antiga Alemanha Oriental. E quando Schön começa a reclamar da Alemanha unificada, sua voz contêm um elemento de satisfação consigo mesmo. As pessoas mentem e trapaceiam em todo lugar hoje, diz ele, e as injustiças de hoje são simplesmente perpetradas de uma forma mais astuta do que na RDA, onde não se ouvia falar de salários de fome e pneus de carro cortados. Schön não tem nada a dizer sobre suas próprias experiências ruins na Alemanha atual. "Estou melhor hoje do que antes", diz ele, "mas não estou mais satisfeito."

O pensamento de Schön envolve menos a lógica fria do que a necessidade de defender seu ponto. O que o torna particularmente insatisfeito é "o modo falso como o Oeste pinta o Leste hoje". A RDA, diz ele, "não era um Estado injusto", mas "meu lar, onde minhas conquistas eram reconhecidas". Schön repete obstinadamente a história de como levou anos de trabalho duro para ele começar seu próprio negócio em 1989 - antes da reunificação, ele acrescenta. "Aqueles que trabalharam duro também foram capazes de se dar bem na RDA". Isso, diz ele, é uma das verdades que são persistentemente negadas nos programas de debate, quando os alemães ocidentais "agem como se os alemães orientais fossem todos um pouco tolos e ainda deveriam estar de joelhos em gratidão pela reunificação". O que exatamente há para ser celebrado, Schön se pergunta?

"Memórias tingidas de cor-de-rosa são mais fortes do que as estatísticas de pessoas tentando escapar e os pedidos de vistos de saída, e ainda mais fortes do que os arquivos sobre assassinatos no muro de Berlim e sentenças políticas injustas", diz o historiador Wolle.

São as memórias de pessoas cujas famílias não foram perseguidas e vitimizadas na Alemanha Oriental, de pessoas como Birger, de 30 anos, que diz hoje: "Se a reunificação não tivesse acontecido, eu também teria tido uma vida boa".

A vida como um cidadão da RDA

Depois de se formar na universidade, diz, ele teria sem dúvida aceitado uma "posição de gerência em alguma empresa", talvez da mesma forma que seu pai, que era o presidente de uma cooperativa de fazendeiros. "A RDA não tinha nenhuma influência na vida de um cidadão da RDA", conclui Birger. Essa visão é compartilhada por seus amigos, todos eles com estudo superior e filhos de ex-alemães orientais, nascidos em 1978. "Reunificação ou não", concluiu o grupo de amigos recentemente, de fato não faz diferença para eles. Sem a reunificação, suas opções de viagem seriam Moscou ou Praga, em vez de Londres e Bruxelas. E o amigo que trabalha no governo em Mecklenburg hoje provavelmente teria sido um oficial leal ao partido na RDA.

O jovem expressa suas visões de forma equilibrada e com poucas palavras, apesar de parecer um pouco desafiador em alguns momentos, como quando diz: "Eu sei, o que estou dizendo não é tão interessante. A história das vítimas é mais fácil de contar."

Birger não costuma mencionar sua origem. Em Duisburg, onde ele trabalha, quase ninguém sabe que ele é da Alemanha Oriental. Mas nessa tarde, Birger está disposto a contradizer "a história escrita pelos vitoriosos". "Na percepção do público, há apenas vítimas e carrascos. Mas as massas ficam à margem."

Eis alguém que se sente pessoalmente afetado quando o terror e a repressão da Stasi são mencionados. Ele é um acadêmico que sabe "que ninguém pode consentir com os assassinatos no muro de Berlim". Entretanto, no que diz respeito às ordens dos guardas no muro de matar os que tentassem fugir, ele diz: "Se há um grande sinal ali, você não deveria ir lá. Foi totalmente negligente".

Isso levanta uma antiga questão mais uma vez: existia uma vida real em meio à fraude? Subestimar a ditadura é visto como o preço que as pessoas pagam para preservar seu autorrespeito. "As pessoas estão defendendo suas próprias vidas", escreve o cientista político Schroeder, descrevendo a tragédia de um país dividido.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/derspiegel/2009/07/05/ult2682u1224.jhtm
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Offline Renato T

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Re: Maioria dos alemães orientais sente que a vida era melhor no comunismo
« Resposta #20 Online: 06 de Julho de 2009, 10:57:55 »
Vamos lá: qual a conclusão disso tudo?

Offline Gaúcho

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Re: Maioria dos alemães orientais sente que a vida era melhor no comunismo
« Resposta #21 Online: 06 de Julho de 2009, 11:59:50 »
Viva o Che?
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Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Maioria dos alemães orientais sente que a vida era melhor no comunismo
« Resposta #22 Online: 06 de Julho de 2009, 13:09:37 »
Vamos lá: qual a conclusão disso tudo?

Que existem imbecis dispostos a vender a própria liberdade.

Offline Dr. Manhattan

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Re: Maioria dos alemães orientais sente que a vida era melhor no comunismo
« Resposta #23 Online: 06 de Julho de 2009, 13:13:15 »
Vamos lá: qual a conclusão disso tudo?

Estudar História é importante, mkaaay...
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Offline Athena

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Re: Maioria dos alemães orientais sente que a vida era melhor no comunismo
« Resposta #24 Online: 06 de Julho de 2009, 15:04:33 »
Da mesma forma que cansei de ouvir que para muitos aqui no Brasil, o tempo da ditadura a coisa era bem melhor."Ninguém ouvia falar destes escândalos". (Quem falasse ia parar no DOPS) :o
Você nasce sem pedir e morre sem querer.
Aproveite o intervalo!

 

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