Autor Tópico: O que ensinam às nossas crianças  (Lida 11114 vezes)

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Offline Guinevere

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #75 Online: 29 de Setembro de 2007, 22:46:37 »
mas afinal, qual a razão "verdadeira"?

Offline Dr. Manhattan

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #76 Online: 30 de Setembro de 2007, 12:45:50 »
Vou arriscar dois palpites:
1) os índios do Brasil eram caçadores/coletores. Esse tipo de modo de vida gera uma maneira de
pensar diferente daquela dos povos que vivem da produção de alimentos  (pastoreio/agricultura).
O caçador/coletor não costuma fazer o trabalho intensivo do agricultor: os homens vão caçar, as
mulheres coletam suas frutas, e depois todos vão descansar.
 
O agricultor tem que passar dias arando a terra, plantando, se preocupando com as chuvas e depois
quebrando as costas fazendo a colheita o mais rápido possível (caso contrário, sua tribo inteira poderia
passar fome o resto do ano - é por isso que boa parte das festas, como Páscoa, Ação de Graças,
Festas Juninas, tiveram origem nas festas da colheita. Elas podem ser entendidas como "Festas do
Não-Vamos-Morrer-de-Fome-Este-Ano"). Ao contrário do Brasil, já se fazia produção de alimentos na
África; por isso os africanos já estavam acostumados a esse estilo de vida.

2) Era mais barato comprar escravos na África, que já tinham sido capturados por africanos, do que sair
pelo mato caçando índios.

Mas são apenas suposições minhas.
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Alan Watts

Offline Hold the Door

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #77 Online: 30 de Setembro de 2007, 13:38:14 »
O tráfico de escravos movimentava um mercado milionário para a época, sendo tão ou mais lucrativo que a própria produção nas colônias. Assim, as metrópoles lucravam duplamente, com a venda de escravos e com a produção. O uso do escravo negro era praticamente imposto às colônias em benefício do lucro das metrópoles.

Mas não se enganem achando que o índio nunca foi escravizado. Ele foi usado sim como escravo toda vez que as condições assim exigissem, onde era difícil obter o escravo negro e mais prático e barato usar o índio. Por exemplo, durante a invasão holandesa, quando a Holanda dominou o tráfico e desviou para suas possessões no Nordeste. Isso ocasionou falta de escravos em outros lugares, levando ao nascimento do bandeirismo em São Paulo, cuja primeira atividade foi a caça e o tráfico de índios, principalmente aqueles das missões jesuítas.
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Offline Mr."A"

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #78 Online: 30 de Setembro de 2007, 16:33:20 »
Não devemos nos esquecer também que os jesuítas eram contra a escravização dos índios.
8-)

Offline Buckaroo Banzai

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #79 Online: 30 de Setembro de 2007, 20:31:07 »
2) Era mais barato comprar escravos na África, que já tinham sido capturados por africanos, do que sair
pelo mato caçando índios.


É o que eu conheço como sendo a causa verdadeira da coisa. Sem falar que caçar índio no mato deve ser praticamente suicídio, mesmo com armas de fogo.

Outro ponto que já me disseram ter alguma significância é que os escravos tinham idiomas nativos variados, e não se compreendiam entre si se tentassem falar entre eles sem ser entendidos pelos escravistas; já os índios de algum local geralmente seriam da mesma tribo e se entenderiam, seria mais fácil arquitetar alguma fuga/revolta. Mas acho isso bem menos relevante.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #80 Online: 30 de Setembro de 2007, 20:36:07 »
Mas não se enganem achando que o índio nunca foi escravizado. Ele foi usado sim como escravo toda vez que as condições assim exigissem, onde era difícil obter o escravo negro e mais prático e barato usar o índio.

Ou mesmo o branco, se possível. Há quem compare alguns tipos de contrato de servidão e suas condições com escravismo, meio no estilo da escravidão dos romanos e gregos, acho. Onde poderiam comprar a liberdade depois de pagar uma dívida, mas os "senhores" podiam impor condições como que provisões seriam fornecidas por eles mesmos, assim individando indefinidamente os servos. Que podiam ser chicoteados e etc.

Nos EUA ao menos, não sei no Brasil, havia leis que determinavam que mesmo que alguém fosse algo como bisneto de um mulato, ainda teria herdado a condição de escravo de um antepassado longínquo, mesmo que tivesse olhos azuis, cabelos lisos e loiros, etc. Ironicamente, a abolição talvez tenha sido até mais racista que a escravidão, uma vez que essas coisas eram noticiadas no norte dos EUA, com comentários elogiosos à estética desses escravos brancos, falando como "Menina branca escravizada: uma menina, tão bela, com olhos azuis, blablabla, nem se imaginaria ter uma gota sequer de sangue negro". Houve o caso de uma imigrante alemã que teve que ir a julgamento provar que não era "negra".

Offline Legal

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #81 Online: 29 de Outubro de 2007, 13:57:31 »
Parece interessante:

http://www.escolasempartido.org/

Realmente interessante...

Veja alguns pontos:

Você pode estar sendo vítima de doutrinação ideológica quando seu professor:


permite que a convicção política ou religiosa dos alunos interfira positiva ou negativamente em suas notas;

ridiculariza gratuitamente ou desqualifica crenças religiosas ou convicções políticas;

- ridiculariza, desqualifica ou difama personalidades históricas, políticas ou religiosas;

Olha que já tive vários destes professores e por incrível que pareça... eram evolucionistas...
puxa que coincidência.

Offline Legal

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #82 Online: 29 de Outubro de 2007, 14:01:02 »
mas afinal, qual a razão "verdadeira"?

Questão interessante...

Offline RickRJ

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #83 Online: 29 de Outubro de 2007, 15:29:43 »
Citar
Olha que já tive vários destes professores e por incrível que pareça... eram evolucionistas...
puxa que coincidência.

  Eles eram 'evolucionistas', é? Então não eram cientistas de fato! Nenhum cientista abraçaria cegamente sua hipótese! Ela poderia estar errada!
  E outra, as evidências falam a favor da Teoria da Evolução.Quando não mais falarem, tchau Darwin.
Além disso, ao contrário do que muitos pregam, contornei deficiências estudando em casa com a minha mãe quando era pequeno.Já mais crescido, estudava o tema por conta própria.
  Escolas devem formar pessoas que questionem a própria função da escola - isso em um nível mais elevado! - mas o que se vê hoje é uma massa de analfabetos funcionais!
  O aprendizado das ciências e do pensamento crítico deve sempre ser o norteador desta tão almejada 'escola sem partido'! Muitas das pessoas que apóiam o criacionismo, querem interferir na laicidade das escolas públicas, enfiando o aprendizado de mais uma disciplina desnecessária pra essas crianças que mal sabem interpretar um texto.
  E outra, o mundo é feito por pessoas, e não robôs! Elas têm vontade, desejos, paixões, medos...não há sistema político e/ou econômico que não seja destruído pela própria vaidade dos que estejam no 'topo' da pirâmide social.Por isso, não enxergo preto e/ou branco, mas tons de cinza.
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Offline Lecina

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #84 Online: 29 de Outubro de 2007, 15:35:37 »
Uma análise sobre a reportagem que saiu na veja, baseada no texto do (desculpe os adoradores do cara) IDIOTA do Ali Kamel, vejam se concordam:

A reportagem de capa da Época traz o Título "O que estão ensinando para nossas crianças" e tem como imagem um garoto com chapeu de "burro", sentado no "banquinho do castigo. A reportagem critica alguns livros que vangloriam a esquerda, em detrimento do "capitalismo". Até aí tudo bem... mas, vcs acham quem esse Título e imagem de capa é condizente ao assunto? Será que quem é de esquerda é burro? Será que não seria mais interessante se fossem abordados não só a maneira como a esquerda é abordada em alguns livros, mas também a maneira como a direita é bem abordada em outros, ou sobre erros de biologia em livros?

Não sei se é paranóia... Estaria a época (ou seja, as organizações GLOBO), através da televisão, Jornal e revistas, sendo parciais em certos assuntos. Pois mesmo se pararmos para analisar, Ali Kamel é DIRETOR DE JORNALISMO da TV globo e, convenhamos, não está sendo nada parcial quando ataca a esquerda dessa maneira, e se esquece de dizer que esse livro foi aprovado na gestão FHC?

Sei lá... pode ser só paranóia... É que parcialidade no jornalismo cansa...
Fabio Lecina Marin

Offline Dr. Manhattan

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #85 Online: 29 de Outubro de 2007, 17:43:30 »
Li a reportagem da Época. Devo dizer que, apesar das possíveis interpretações da capa, o texto
me pareceu bastante imparcial no que se refere à direita & esquerda. O fato é que, de todas as
deturpações, erros e mitificações que são encontradas nos livros didáticos, a maioria demonstra
sim um viés de esquerda (algo que até eu já havia percebido quando era estudante). Por outro
lado, a reportagem também aponta a forma estereotipada e preconceituosa com que negros são
apresentados em alguns livros, e outros que mostram uma visão preconceituosa de nordestinos.

A questão é, na verdade, porque tantos professores de história tem uma visão de mundo tão
maniqueísta e simplória?*


*Não estou aqui pondo em dúvida a importância histórica de certas idéias marxistas ou mesmo sua
validade. O problema é quando essas idéias são distorcidas e simplificadas até se tornarem um arremedo
bizarro do original.
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Alan Watts

Offline Alenônimo

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #86 Online: 29 de Outubro de 2007, 20:12:06 »
Citação de: Legal
(…)
Sodré? É você?
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Temma

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #87 Online: 29 de Outubro de 2007, 21:13:20 »

Olha que já tive vários destes professores e por incrível que pareça... eram evolucionistas...
puxa que coincidência.



também tive vários professores dessa laia


por incrível que pareça, eram canhotos.



será coincidência? acho que não...

Offline Fabrício

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #88 Online: 01 de Novembro de 2007, 22:08:34 »
Citar
Olha que já tive vários destes professores e por incrível que pareça... eram evolucionistas...
puxa que coincidência.

Também já vi vários agumento como este seu e por incrível que pareça... vieram sempre de IDIOTAS... puxa que coincidência.
"Deus prefere os ateus"

rizk

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #89 Online: 02 de Novembro de 2007, 16:15:52 »
A questão é, na verdade, porque tantos professores de história tem uma visão de mundo tão
maniqueísta e simplória?*


*Não estou aqui pondo em dúvida a importância histórica de certas idéias marxistas ou mesmo sua
validade. O problema é quando essas idéias são distorcidas e simplificadas até se tornarem um arremedo
bizarro do original.


É MUITO DIFÍCIL transportar o que a gente aprende na academia pra molecada. Ver o que acontece com a História Nova: apesar de ser uma tentativa de fazer uma história total, ela é aplicada (QUANDO é aplicada) como uma "história temática": história dos meios de comunicação, da culinária, história dos meios de transporte, etc. E aí que que acontece?, os alunos começam a pensar que uma coisa necessariamente sucede a outra, perdem a noção de HISTORICIDADE que era o que devia estar acontecendo e o ensino fica mais POSITIVISTA e PROVA o PROGRESSO mais do que o ensino de antigamente.

É assim, penso eu, porque ainda não tá desenvolvido o MÉTODO pra ensinar a história dos novos objetos e novas abordagens hehe. O fato é que história saiu de moda, história era aquela coisa que se ensinava antigamente junto com latim e direito civil e tal, aí o mundo muda e a pessoa bem educada não é mais aquela que sabe essas coisas, mas aquela que aprende química e cálculo integral, e a coisa acaba sem coerência. Não tem um método pro ensino de história, que eu saiba, pelo menos, que atenda às demandas da sociedade pós moderna - uia!


Quanto aos índios e negros, eu tenho uma resposta legal :) Primeiro que não é verdade que índio não fosse sujeito a trabalho compulsório: os aldeamentos dos jeusítas aqui na América Portuguesa não serviam só pra cristianização, mas também pra arregimentação de mão de obra, que era cedida para as obras quando eram requisitadas (e, ao que parece, cedidas mediante pagamento, que ia pros bolsos dos padres). Aldeamento foi, aliás, tentativa de impedir que eles voltassem pras suas aldeias e "esquecessem" os ensinamentos. O que era um problema muito sério e até Manoel da Nóbrega, salvo engano, escrevia montes reclamando, "a gente investe neles e aí eles voltam pra casa e voltam a fazer as superstições deles e estragam tudo", coitado.

No XVI, ainda, houve uma disputa muito séria em relação ao status dos índios: se eram gente ou não, se podiam ser escravizados ou não. Ele foi travado, principalmente, por duas pessoas: o Las Casas, que era padre e veio pra Hispaniola (salvo engano) e ganhou haciendas e tudo o mais, e um doutor europeu que chamava Sepulveda. Eles trocavam cartas e a coisa pegava fogo. No fim, o alto escalão da Igreja decidiu que os índios "eram gente" e deviam ser cristianizados e civilizados como qualquer outro povo bárbaro (mais ou menos, né, estou simpliuficando).
E, isso tudo posto e mais ou menos decidido, há que lembrar que Portugal não tinha só a América: tinha MONTES de postos de comércio na África, e na África tinha MONTES de guerra entre os nativose MONTES de prisioneiros de guerra, e eles lá dando sopa e havendo tamanha precisão de mão de obra na América.... aí enfim juntou a fome com a vontade de comer, como dizem, e os negros foram trazidos pra cá pra trabalharem nos engenhos de cana.

É mais ou menos isso. Peço desculpas pela alta vulgarização, mas eu é que não vou ficar falando de corrente historiográfica no meio do feriado. Quem quiser que tenha a bondade e PROBLEMATIZE :D

rizk

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #90 Online: 02 de Novembro de 2007, 16:26:04 »
2) Era mais barato comprar escravos na África, que já tinham sido capturados por africanos, do que sair
pelo mato caçando índios.


É o que eu conheço como sendo a causa verdadeira da coisa. Sem falar que caçar índio no mato deve ser praticamente suicídio, mesmo com armas de fogo.

Outro ponto que já me disseram ter alguma significância é que os escravos tinham idiomas nativos variados, e não se compreendiam entre si se tentassem falar entre eles sem ser entendidos pelos escravistas; já os índios de algum local geralmente seriam da mesma tribo e se entenderiam, seria mais fácil arquitetar alguma fuga/revolta. Mas acho isso bem menos relevante.

Ow, chegaram antes de mim! Safados! :)

Até aí de "caçar índio no mato", as bandeiras também seriam impossíveis, a destruição dos quilombos, nada disso poderia ter sido feito. Sei lá. Guerra de guerrilha não é a questão aqui, parece-me.

E quanto aos negros serem de nações diferentes, isso tem relevância, mas não pra "escolher". Na verdade, ninguém sentou um dia e disse, "porra, escravizar índio tem menos benefícios que escravizar africano" e deu a canetada: as circunstâncias forçaram, na prática, e uma das circunstâncias foi o debate teológico. A diversidade das naçoes e sua contribuição para aumentar a dificuldade dos escravos se insurgirem foi um benefício a posteriori. Porque, convenhamos: teve uma época, em que o Brasil nem era mais colônia, em que juntaram um monte de escravos da mesma nação, muçulmanos e tudo, em Salvador, e foi O FURDÚNCIO.

Volto depois.

Offline Marildo

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Re: O que ensinam às nossas crianças
« Resposta #91 Online: 03 de Novembro de 2007, 12:05:01 »
Oi pessoal!
Peguei a discussão andando e não pude deixar sem dar minha opinião.
O livro citado é o mesmo que é adotado pela escola onde leciono, e pelo menos nisso não tenho culpa: foi escolha de outro colega...
Realmente, a minha turminha reclama do livro, e com motivos sérios: a linguagem é extremamente capciosa, quando não trata do aluno como imbecil: "...não é mesmo, amiguinho?..."
Como deu para notar, o livro traz uma ideologia no mínimo ultrapassada, bem dejá-vu. Solução? Fazer com que a garotada pesquise em outras fontes, trazer textos de muitos autores e provocar a discussão e a crítica das idéias. É fácil enfiar a cabeça na areia e dizer que o livro é ruim; melhor mesmo é fazer a garotada discutir as idéias e começar a notar quando tentam convencê-los de alguma coisa.
Abração

 

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