Tópico: Qual a importância que o dinheiro tem na sua vida?

[Skorpios]

Muito grande . O dinheiro é muito importante para mim , mas isso não quer dizer que faça tudo para consegui-lo . Tem aquela famosa frase que não sei de quem é : Já fui rico e já fui pobre , e ser rico é bem melhor . (não que eu tenha sido rico algum dia).
Mas para se sustentar um familia com um mínimo de dignidade e conforto e manter o pouco que se conquistou durante a vida , cada vez se precisa mais e a aposentadoria é cada vez menor . o que te obriga a voltar ao mercado de trabalho .

[Rodion]

eu já desisti de ficar milionário... não valeria o custo.
contento-me, então, com um padrão de vida médio, que não me permita viajar de veleiro mas pelo menos de classe econômica, né.

[Ricardo RCB.]

Raphael:

Acho que uma enquete cairia bem aqui.


Respondendo a pergunta do tópico :

Eu gosto de uma vida bem confortável, gosto de ter mais de um carro, viver em uma boa casa, essas coisas, então dinheiro é muito importante na minha vida. Não é o meu norte, não é o que dá sentido para minha vida, já foi um dia, mas é algo muito importante sim, para mim.

Sobre relacionamentos entre pessoas com diferenças enormes no poder aquisitivo de uma e outra :

Acho ridículo quem escolhe (ou evita) relacionamentos com base no poder aquisitivo do outro(a). Para mim, em um relacionamento sério, o que mais conta é a personalidade e o caráter da garota, não quanto ela tem ou não na conta bancária. Não que eu seja fã de relacionamentos sérios, mas se fosse, seria isso o mais importante.

E não vejo nenhum problema em quem não dá tanto valor a dinheiro e se contenta com pouco, cada um sabe (ou deveria saber) o que precisa na vida.

Está feita a enquete.

Sobre o que você falou dos relacionamentos. Uma boa teoria, mas na prática, infelizmente não é assim. Em uma situação hipotética, uma mulher recém formada em medicina, por exemplo, não vai ficar com um pedreiro, por motivos óbvios, e acho uma grande hipocrisia dizer que ela vai sim.

Sobre os relacionamentos Raphael eu concordo que as pessoas tem o direito de escolher utilizando critérios econômicos, eu não faria isso necessariamente, mas concordo que é sim um meio válido, como bem escreveu o Mentat de plantão do CC.

E sim ter dinheiro é ter várias opções, na minha opinião.

[Elieber]

Muito grande . O dinheiro é muito importante para mim , mas isso não quer dizer que faça tudo para consegui-lo . Tem aquela famosa frase que não sei de quem é : Já fui rico e já fui pobre , e ser rico é bem melhor . (não que eu tenha sido rico algum dia).
Mas para se sustentar um familia com um mínimo de dignidade e conforto e manter o pouco que se conquistou durante a vida , cada vez se precisa mais e a aposentadoria é cada vez menor . o que te obriga a voltar ao mercado de trabalho .

Minha opinião é a mesma do Skorpios, é muito importante pra mim, já fui mais ganancioso e sonhador, hoje o que tenho me basta e pago uma aposentadoria complementar. Quero dar condições de boa saúde, conforto e dignidade à minha família. E além disso um estudo de qualidade no futuro aos meus filhos.

Tem aquela frase também:
    "Queria ser pobre por um dia na minha vida, pois ser pobre todo dia é muito ruim !!!

[n/a]

Raphael, mesmo que todos ganhassem o mesmo salário teriamos poucos relacionamentos entre gente que estudou muito e gente pouco instruída. É algo natural.

Dinheiro é importante, mas não abriria mão de fazer as coisas que gosto para ganhar muito mais.

[Raphael]

Raphael, mesmo que todos ganhassem o mesmo salário teriamos poucos relacionamentos entre gente que estudou muito e gente pouco instruída. É algo natural.

Dinheiro é importante, mas não abriria mão de fazer as coisas que gosto para ganhar muito mais.

Por que?

[n/a]

Porque dou mais valor a outras coisas: satisfação, prazer, família, diversão. Quando o esforço necessário pra ganhar muito dinheiro esbarra num desses, acho melhor me contentar com menos.

[rizk]

Acho que o dinheiro tem muita importância na minha vida como "meio", mas nenhuma importância como "objetivo".

Porque ficar fetichizando dinheiro é uma bela bobagem.. Tenho avós árabes e nunca me conformei com eles vivendo mal pra "economizar". Imigrante pouco é bobagem.

Ainda assim. Dinheiro é uma coisa importantíssima e imprescindível. Eu pessoalmente já passei alguns anos sendo pobre de não ter dinheiro pro ônibus e, definitivamente, o único benefício disso é poder se consolar com a perspectiva de chegar o Juízo Final e Deus dizer que dos humildes é o reino dos céus e me mandar subir (mas em razão das minhas convicções pessoais isso não foi de muito consolo).

Por outro lado, seria completamente incapaz de sanidade mental se tivesse mais que meio milhão. Aí entra na categoria das coisas que mais atrapalham que ajudam.

Pra que viver no conforto, se você pode viver com o básico e ajudar a quem precisa?

Viver com conforto e ajudar os outros são coisas mutuament excludentes???? Alguma dessas é mais meritória que a outra? Duh?
"pra quê viver com conforto" foi a piada da semana, convenhamos.   

[Nightstalker]

O dinheiro em si não traz prazer para as pessoas de forma geral, exceto para aqueles arqui-milionários que inflam o ego ao verem que estão mais ricos ainda. O que proporciona o prazer é o que o dinheiro traz, mas depois de determinado patamar, torna-se bobagem ter mais dinheiro.

[Raphael]

Viver com conforto e ajudar os outros são coisas mutuament excludentes???? Alguma dessas é mais meritória que a outra? Duh?
"pra quê viver com conforto" foi a piada da semana, convenhamos.  

Eu jurava pra mim mesmo que não precisaria explicar isso, ainda mais pra uma menina que parece ser tão inteligente, como você.

Quando perguntei "Pra que viver no conforto, se você pode viver com o básico e ajudar a quem precisa?", me referi ao fato de que pessoas poderiam abrir mão de coisas que custam muito caro, e dispensáveis, e, com o dinheiro pra tal, ajuadar a uma pessoa que precise, com alimentos, vestimenta, estas coisas.

Entendeu agora, ou quer um desenho?

Duh...

[Rodion]

hm, desenho.

[Quereu]

Raphael,

você daria um ótimo frade franciscano.

[Raphael]

hm, desenho.

Apesar da resposta não ser pra você, também vale.

[Raphael]

Raphael,

você daria um ótimo frade franciscano.

Acredite, você não gostaria de ouvir a minha opinião sobre pra quem você daria.

[Rodion]

hm, desenho.

Apesar da resposta não ser pra você, também vale.

hm.
se você comprar outra casa, e outra, e outra, e outra, e outra, e aí você duplica tudo quando suas ações da bovespa valorizarem em 50%, e aí compra 50 alvarás de taxi e tem a maior frota de são paulo, aí você vai ter muito dinheiro e vai poder ajudar muito mais gente
só o bill gates já ajudou mais gente (e ainda vai ajudar) do que todos os franciscanos do brasil no último século inteiro. há grandes chances de que uma vacina da malária saia através do dinheiro de uma fundação dele.
chuck feeney, o sujeito que inventou o esquema de duty free shop, chegou a ter 3 ou 4 bilhões de dólares. deu tudo em uma fundação que criou e deixou a família com uns poucos milhões, só pra viverem dignamente.


nem todo mundo vira milionário, though. mas certamente abrir mão de tomar o bourbon mensal pra dar cobertores e telhas pra mendigos não é a forma mais produtiva de ajudar alguém. é pobrismo.

[Raphael]

Então, você sugere que pra se ajudar alguém, tenha que se ter a fortuna que Bill Gates possui?

[Herf]

Você tem três pernas, Raphael?

[Raphael]

Você tem três pernas, Raphael?

Sim...mas isso depende se eu estou de roupa ou não.

[Quereu]

ORAÇÃO DA PAZ -
Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

[rizk]

Pobrismo é boa... FRADES MENDICANTES!!! Do fuuundo do baú!!!

De fato, Rafa, ganância não é bom pra cabeça. Agora, o CAPITALISMO não funciona no esquema de "se o de cima sobe o debaixo desce", daí que não faz muito sentido a sua proposta de distribuição de renda. Hipoteticamente falando, se o cidadão trocar sua casa de R$ 60.000 por uma de R$ 300.000, ele entra  numa faixa do IR (e do IPTU e todos os impostos relacionados ao patrimônio) em que se paga mais imposto, este sim que é redirecionado para "ajudar as pessoas", hm. Mesmo porque, se o cidadão deixa de consumir e vai distribuir seu dinheiro na forma de "esmola", ele está investindo mal, o dinheiro não rende. O ideal mesmo é pagar o imposto e deixar o governo, que tem ESTRUTURA, distribuir onde é mais adequado - é outra coisa com o grau de corrupção e baderna que temos no nosso país, mas ainda há ONGs e centros comunitários que fazem certinho.

Esse método de "ajudar as pessoas" é, a meu ver, útil pra aliviar a consicência do burguês culpado. Se quer ajudar mesmo, tem que haver ORDEM.

É bom que entenda, porque eu desenho bem pior que você e aí não vai prestar.

[Herf]

só o bill gates já ajudou mais gente (e ainda vai ajudar) do que todos os franciscanos do brasil no último século inteiro.

Bem mais pelos produtos e serviços vendidos do que pela caridade. Bill Gates poderia ser um grande mão de vaca que ainda assim teria feito muito mais pela humanidade do que muita gente por aí que pretende ser salvadora do mundo. Prova disso é justamente o fato de ser um dos mais ricos do mundo.

[Luz]

Acho que o dinheiro tem muita importância na minha vida como "meio", mas nenhuma importância como "objetivo".

Porque ficar fetichizando dinheiro é uma bela bobagem.. Tenho avós árabes e nunca me conformei com eles vivendo mal pra "economizar". Imigrante pouco é bobagem.

Os meus eram italianos e também não fizeram diferente, morreram como viveram - economizando VIDA por dinheiro. 

Já eu, sou MUITO mimada para isso, preciso de uma quota diária de satisfação. Valorizo MUITO o meu conforto, prazer e lazer diários para vender a vida.

Até o dinheiro, para mim, tem que ser consequência do prazer. Eu não poderia trabalhar em outra coisa senão naquilo que mais gosto de fazer na vida: desenhar/projetar/pintar/escrever/etc. 

Afinal, passo a maior parte do meu tempo trabalhando - tem que ser bom. Tem que ser algo que eu gostaria de passar horas fazendo, mesmo que não ganhasse nada além de satisfação - do contrário eu não conseguiria.

E se não corro o menor risco de enriquecer, pago as minhas necessidades e ainda sobra algum para as futilidades, mas em compensação não preciso trabalhar nenhum dia da minha vida. 

E quando digo que sou mimada, não estou brincando - isso serve para tudo. Detesto obrigações. Não consigo fazer nada que me sinta obrigada. Não sai, as coisas travam. Eu preciso QUERER fazer - mas tenho uma grande facilidade de ver o lado BOM das coisas. Talvez por isso também raramente me sinta obrigada a fazer qualquer coisa. 

Existem coisas que não têm preço, para todas as outras existe Satander Free - agora, sem anuidade! 

[Oceanos]

Já tá ficando sem graça concordar com você, Luz. :p

[rizk]

Já eu não sei se eu realmente GOSTO do meu trabalho, mas desgostar eu não desgosto. Já me parece suficiente. Mediocridade é bom. Hoje eu exerço uma função que me paga relativamente bem e que não me desgasta intelectualmente... e acho que é o IDEAL, mesmo, pesquisar por hobby - porque se eu tivesse que pagar minhas contas sendo historiadora, não ia render porra nenhuma e ia precisar ser internada em clínica psiquiátrica. É bom ter dividido, pra gente não bitolar e não achar que aquele momento em que a tese empaca é o anúncio do fim dos tempos...  e ainda é bom em algum grau pra quem se sente sempre meio inadequado no seu meio, como eu.
(Desculpem o blog topic )

[Rodion]

Já eu não sei se eu realmente GOSTO do meu trabalho, mas desgostar eu não desgosto. Já me parece suficiente. Mediocridade é bom. Hoje eu exerço uma função que me paga relativamente bem e que não me desgasta intelectualmente... e acho que é o IDEAL, mesmo, pesquisar por hobby - porque se eu tivesse que pagar minhas contas sendo historiadora, não ia render porra nenhuma e ia precisar ser internada em clínica psiquiátrica. É bom ter dividido, pra gente não bitolar e não achar que aquele momento em que a tese empaca é o anúncio do fim dos tempos...  e ainda é bom em algum grau pra quem se sente sempre meio inadequado no seu meio, como eu.
(Desculpem o blog topic )

eu também não sei se eu daria conta de pagar minhas contas fazendo o que faço por prazer. já estou quase certo de que o que faço bem e por prazer eu não conseguiria reproduzir sob toda a pressão que aquilo como atividade principal traria.