Não se trata de decidir se é certo ou errado, Rhyan, mas de definir qual princípio é o mais forte.
No meu entender, um estabelecimento comercial é "aberto" a quem quiser entrar; então embora se possa colocar alguns critérios de seleção de clientela - um certo código de vestimenta, aceitar ou não cheques e cartões de crédito e a própria tabela de preços - todos esses deveriam ser
assessórios. Ou seja; se eu tenho o dinheiro, se eu me comporto civilizadamente, porque minha entrada deveria ser negada?
Então de novo: se o Direito à Propriedade Privada for mais forte, o restaurante pode barrar quem quiser. Eu, entretanto, prefiro viver num lugar em que os direitos civis sejam pelo menos iguais. Assim, nem o restaurante pode sobrepor sua antipatia a negros, e nem vagabundos podem fazer ocupações ilegais na sua casa.
Se ouvir algo que desagrade traz danos à pessoa, então estamos fritos!
Aí é que entram os juízes e juristas
Qualquer um pode processar qualquer outro por qualquer coisa. Se vai pra frente ou não é outro ponto.
Além do mais, os psicólogos não estão dizendo que é uma hostilidade que causa transtornos, e sim uma série de humilhações e abusos. Uma coisa sistemática.