Autor Tópico: Notícias sobre a Petrobras  (Lida 8332 vezes)

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Offline Adriano

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Re: Com dívida de R$ 100 bi, Petrobras precisa se capitalizar
« Resposta #75 Online: 16 de Maio de 2010, 11:59:16 »
Claro que tudo ainda faz parte do plano "malvado" do socialismo, a ideologia ainda não morreu. O FSM tem a presença de um dos meus ídolos intelectuais na análise do capitalismo.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Com dívida de R$ 100 bi, Petrobras precisa se capitalizar
« Resposta #76 Online: 16 de Maio de 2010, 12:02:12 »
Acho que tem mais a ver com um acerto entre corruptos que com ideologia, deu para entender.

Offline Adriano

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Re: Com dívida de R$ 100 bi, Petrobras precisa se capitalizar
« Resposta #77 Online: 16 de Maio de 2010, 12:07:07 »
Mas a ligação principal para esse acerto é a ideologia, que nem o Derfel disse no outro tópico, eles pensam que os meios justificam os fins.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline calvino

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Notícias sobre a Petrobrás
« Resposta #78 Online: 12 de Agosto de 2010, 14:32:43 »
Bem, a Petrobrás é nossa maior empresa, está com a "corda toda" e cheia de notícias polêmicas e não polêmicas.
Notícias que envolvem política (por ser estatal), ciência, economia, enfim, é sempre interessante para nós.
Para não haver milhares de notícias sobre a Petro espalhadas, melhor reunir todas em um tópico, como já fazemos com vários assuntos por aí.

Bem-vindos então ao tópico da Petrobrás  :hihi:
« Última modificação: 12 de Agosto de 2010, 14:34:47 por calvino »
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Offline calvino

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Re: Notícias sobre a Petrobrás
« Resposta #79 Online: 12 de Agosto de 2010, 14:34:08 »
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Petróleo ameaça legado de Lula, diz artigo no Financial Times


O jornal britânico Financial Times adiantou em seu site um artigo segundo o qual as dificuldades de exploração do petróleo na camada pré-sal ameaçam o legado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Seu presidente enormemente popular, Luiz Inácio Lula da Silva, parecia que deixaria o cargo sob um coro de elogios – até que ele mergulhou nas complicações do petróleo de águas profundas”, afirma o autor do artigo, Norman Gall, diretor-executivo da Instituto Fernando Braudel, em São Paulo.

Na opinião do autor, se ocorrer um grande acidente na região do pré-sal, “nem a Petrobrás, nem a Marinha brasileira tampouco embarcações privadas poderiam montar um esforço de emergência na mesma escala vista no Golfo do México [onde explodiu e afundou uma plataforma da petrolífera BP em abril, com vazamento de óleo que dura até hoje]”.

O texto diz que Lula usa como arma política a imagem do Brasil como potência de petróleo. Reconhece que essa possibilidade “não é ilusória”, mas insinua que o fato de Dilma Rousseff ter ocupado uma cadeira no conselho da Petrobrás influenciou na proposta legislativa que deu à empresa o monopólio sobre as áreas descobertas, propostas essas que, na avaliação do autor, geraram “uma miríade de problemas”.

A necessidade de levantamento de capital para a Petrobrás, junto com os gastos para a Copa e as Olimpíadas, podem gerar um aumento de despesas públicas, “pode significar um retorno lastimável ao passado”.

Como consequência,  diz o artigo, “a reputação de Lula pode em breve naufragar tão fundo quanto as reservas de petróleo que entusiasmaram o País”.

Petrobrás na berlinda

A Petrobrás entrou na berlinda nos últimos dias. Ontem (terça-feira, 10), os jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e O Globo escolheram a empresa como a principal notícia do dia.

O Estadão informou que a Petrobrás e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) estão brigando. Dos contratos para compra de equipamentos pela empresa, 65% têm que vir de fornecedores brasileiros, obrigatoriamente. A petrolífera quer baixar esse número para 35%, mas a ANP não aceita.

Na Folha, o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, disse em entrevista que o governo quer aumentar sua participação na Petrobrás de 32% para 40%.

Já O Globo reportou que a ANP vai inspecionar uma plataforma da Petrobrás por causa de risco de acidente. Um dos fiscais disse que há perigo de acidente de trabalho de “grandes proporções.


Fonte: http://migre.me/14gMy
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Offline calvino

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Re: Notícias sobre a Petrobrás
« Resposta #80 Online: 12 de Agosto de 2010, 14:36:01 »
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Petrobras cria nova empresa para explorar o pré-sal

Responsável pelo gerenciamento e arrendamento dos navios sonda, companhia iniciará suas operações em 2011


 Poucos meses depois de divulgar a licitação para a construção dos navios sonda que irão perfurar as camadas do pré-sal, a petrolífera brasileira criará uma nova empresa para administrar o projeto de perfuração da camada pré-sal, segundo apurou EXAME.

Sem nome definido, a companhia terá 10% de participação da Petrobras e o restante do capital social será controlado pelos por investidores institucionais. Segundo EXAME apurou, entre eles estão os fundos de pensão Petros (dos funcionários da Petrobras) e Funcef (dos funcionários da Caixa Econômica Federal), e também ao FGTS. O banco Santander é o consultor da operação.

Em maio deste ano, foram divulgadas duas licitações da Petrobras para a construção de nove dos 28 navios sonda que deverão ser utilizados na perfuração do pré-sal. A estimativa é de que o total de embarcações exija um investimento próximo de 22 bilhões de dólares. Cada unidade custará, em média, 800.000 dólares.

Entre as maiores - O papel da nova companhia será administrar a contratação das empresas prestadoras de serviço, a construção das máquinas, os financiamentos requeridos para a execução do projeto e o arrendamento das embarcações construídas.

Quando iniciar suas operações, entre o final de 2010 e o início de 2011, a empresa entrará no mercado já como uma das cinco maiores companhias de perfuração do mundo (em número de embarcações), ao lado de gigantes como a americana Transocean - empresa que alugou à BP a plataforma atualmente perfurada no Golfo do México e cujo valor de mercado chega a 17 bilhões de dólares.

A Petrobras e os fundos não quiseram comentar a operação. O banco Santander confirmou seu papel de consultor na estruturação da nova empresa.


Fonte: http://migre.me/14gPd
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Offline calvino

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Re: Notícias sobre a Petrobrás
« Resposta #81 Online: 13 de Agosto de 2010, 18:53:23 »
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"A Petrobras é uma caixa-preta", alerta especialista

Na avaliação do consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, o governo não tem acesso ao que "está acontecendo em alto-mar"



 O Agência Nacional do Petróleo (ANP), apesar de ter determinado a interdição da plataforma P-33 da Petrobras por denúncias de descumprimento de normas de segurança, não tem poder, de fato, para fiscalizar a estatal. Na visão do consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, o órgão regulador não tem instrumentos e nem poder político para 'enquadrar' a empresa. Durante o atual governo, aponta o especialista, teria havido piora deste quadro, com corte de recursos e ampliação da ingerência política, especificamente do PC do B.

Pires denuncia que o governo não tem acesso ao que "está acontecendo em alto-mar". "A Petrobras é uma caixa-preta", afirma. Ter uma uma agência reguladora independente e de perfil técnico é, na avaliação dele, o melhor a fazer para que não se repita no Brasil tragédias como a da plataforma da BP no Golfo do México.

A ANP suspendeu nesta quinta-feira as operações da plataforma P-33 da Petrobras em resposta a denúncias de descumprimento de normas de segurança. Há, de fato, risco elevado de algum tipo de acidente na exploração de petróleo em alto-mar?

É muito difícil e seria até mesmo leviano afirmar se esse risco existe ou não, quanto mais estimar se é ou não elevado. O problema é que a Petrobras é uma caixa-preta. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) não têm o menor acesso ao que está acontecendo em alto-mar. Tanto que essa informação só veio a público porque o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (SindipetroNF) fez uma denúncia que ganhou as páginas dos jornais. Caso contrário, não teria sido dito. Onde está a agência reguladora que não viu isso? Esse episódio é revelador do fato de que a ANP e o Ibama não têm uma política de fiscalização consistente para impedir ocorrências como vazamentos de petróleo ou até eventuais explosões em plataformas. No fundo, a gente está nas mãos da Petrobras. Temos de torcer para que ela tome todo o cuidado e não permita uma repetição no Brasil da tragédia da BP nos Estados Unidos.

Mas dá para traçar um paralelo entre a denúncia da P-33 e o megavazamento de petróleo no Golfo do México?

Sim. Um fato que ficou claro no episódio da BP – o que pode ser conferido nos relatórios realizados pelo Congresso americano, nos depoimentos de executivos da petrolífera e nas análises de especialistas – é que o acidente só aconteceu por negligência das autoridades americanas. Tornou-se evidente que as petroleiras haviam ‘capturado’ a agência reguladora local. No país, verificamos um cenário parecido. A ANP está nas mãos da Petrobras; e isso não é de hoje não. O que piorou muito nos últimos anos é que a agência também foi ‘capturada’ por um partido político, o PC do B, do atual diretor-geral Haroldo Lima. O ideal seria que a ANP fosse encarada, principalmente pelos que governam a nação, como um órgão de Estado; e não como um instrumento para fazer política de governo. Seu quadro deveria ser ocupado por técnicos, não por pessoas ligadas a partidos.

Quais os riscos dessa ‘captura’?

Ao ser ‘capturada’ por uma empresa ou por um conjunto delas, ocorre o que se verificou nos EUA: aqueles que são responsáveis por fiscalizar e exigir o cumprimento de regras rígidas de segurança não o fazem a contento. O acidente no Golfo do México só aconteceu porque a BP viu que podia reduzir custos ao abrir mão de certas normas prudenciais. Aqui no Brasil, vários dias após o início do vazamento de petróleo nos Estados Unidos, o governo fez declarações na imprensa de que seria necessário pensar em planos de contingência, em criar políticas que intensificassem as exigências de segurança nas plataformas marítimas da Petrobras e das outras empresas exploradoras. Nada disso adianta! Como é possível implantar essas políticas, se a ANP, o Ibama e a Marinha não têm condições estruturais e nem força política? Há, inclusive, uma confusão de competência. Não se sabe direito onde começa e onde termina a atribuição da agência; onde começa e termina a do Ibama, e assim por diante. A ANP é o caso mais grave. Não dá para esperar que ela vá enfrentar aquela que foi eleita a campeã nacional! O governo atual faz um jogo midiático que transforma a Petrobras na seleção brasileira, em que ninguém pode ser contra ela. Só esse tipo de política já esvazia parte do poder da agência. O Executivo, na verdade, deveria apoiar o órgão regulador, mostrando que está do lado dele. Mas no Brasil acontece o contrário. Estamos sempre do lado das estatais, que cumprem projetos políticos. O presidente Lula, três meses após a explosão nos EUA, limitou-se a dizer que acredita que a Petrobras “tem tecnologia” para impedir que isso aconteça. Eu só vou acreditar numa política séria de prevenção de acidentes no dia em que se recuperar o verdadeiro papel das agências reguladoras neste país. Do jeito que estão, nem que elas queiram, não conseguirão cumprir suas atribuições.

A ANP dá sinais de que está fechando o cerco com a Petrobras ao interditar a plataforma, fazer exigências...

Puro jogo de cena. Você não pode se esquecer que estamos num ano eleitoral. O PC do B, que é o partido que tem mais ingerência na ANP, tem toda uma tradição histórica de políticas nacionalistas e populistas. Eles têm de mostrar serviço, mas isso não significa que a Petrobras realmente passará a ser fiscalizada com mais eficácia. Por conta da descoberta das enormes reservas da camada pré-sal, o governo disse que era imprescindível mudar o marco legal do setor. Tanto que fez a proposta, encaminhou ao Congresso e tudo mais. A principal mudança foi a alteração do regime, que passou de concessão para a partilha. Falou-se em meio ambiente? Alguém propôs criar alguma lei específica que exigisse o cumprimento de severas normas de segurança na exploração de um petróleo que está a quilômetros da costa e numa cama ultra profunda? Ninguém falou nada disso.  Esse discurso ‘mais consciente’ por parte das autoridades só veio à tona por pressão da sociedade, assustada com os desdobramentos da tragédia da BP.



Fonte: http://migre.me/14CMJ
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Offline Geotecton

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Re: Notícias sobre a Petrobrás
« Resposta #82 Online: 13 de Agosto de 2010, 21:05:05 »
"A Petrobras é uma caixa-preta", alerta especialista

Na avaliação do consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, o governo não tem acesso ao que "está acontecendo em alto-mar"[...]

É muito difícil e seria até mesmo leviano afirmar se esse risco existe ou não, quanto mais estimar se é ou não elevado. O problema é que a Petrobras é uma caixa-preta. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) não têm o menor acesso ao que está acontecendo em alto-mar. Tanto que essa informação só veio a público porque o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (SindipetroNF) fez uma denúncia que ganhou as páginas dos jornais. Caso contrário, não teria sido dito. Onde está a agência reguladora que não viu isso? Esse episódio é revelador do fato de que a ANP e o Ibama não têm uma política de fiscalização consistente para impedir ocorrências como vazamentos de petróleo ou até eventuais explosões em plataformas. No fundo, a gente está nas mãos da Petrobras. Temos de torcer para que ela tome todo o cuidado e não permita uma repetição no Brasil da tragédia da BP nos Estados Unidos.
[...]
Ao ser ‘capturada’ por uma empresa ou por um conjunto delas, ocorre o que se verificou nos EUA: aqueles que são responsáveis por fiscalizar e exigir o cumprimento de regras rígidas de segurança não o fazem a contento. O acidente no Golfo do México só aconteceu porque a BP viu que podia reduzir custos ao abrir mão de certas normas prudenciais. Aqui no Brasil, vários dias após o início do vazamento de petróleo nos Estados Unidos, o governo fez declarações na imprensa de que seria necessário pensar em planos de contingência, em criar políticas que intensificassem as exigências de segurança nas plataformas marítimas da Petrobras e das outras empresas exploradoras. Nada disso adianta! Como é possível implantar essas políticas, se a ANP, o Ibama e a Marinha não têm condições estruturais e nem força política? Há, inclusive, uma confusão de competência. Não se sabe direito onde começa e onde termina a atribuição da agência; onde começa e termina a do Ibama, e assim por diante. A ANP é o caso mais grave.
[...]
Fonte: http://migre.me/14CMJ

Se um acidente similar ao do Golfo do México ocorresse na plataforma continental brasileira nós assistiríamos a uma catástrofe ambiental de maior porte porque nós não possuímos uma capacidade de contenção que sequer chega a uma fração importante do que tem a Guarda Costeira e a EPA nos EUA.

Quanto à não-transparência da Petrobrás prefiro não tecer comentários, de tão vergonhosa que é esta situação.
Foto USGS

Offline calvino

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Re: Notícias sobre a Petrobrás
« Resposta #83 Online: 15 de Agosto de 2010, 16:35:33 »
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Petrobras avança em exploração na Bacia do Solimões


Duas décadas após o início da produção no campo de Urucu, em meio à Floresta Amazônica, a exploração de petróleo na Bacia do Solimões, no Amazonas, entra em uma segunda onda de investimentos. O movimento foi iniciado este ano, com a Petrobras, que já tem duas descobertas na região e, ao contrário da primeira fase exploratória, terá a participação de companhias privadas que arremataram concessões em leilões da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A Petrobras mantém quatro sondas de perfuração de poços atuando na região e, no início do ano que vem, o consórcio formado por HRT e Petra Energia recebe sua primeira sonda, que deve começar a perfurar no primeiro trimestre. As perspectivas de descobertas são animadoras, segundo os envolvidos no esforço - apenas a HRT estima reservas de 1,5 bilhão de barris. A Petrobras, por sua vez, pode ter encontrado na região o maior campo terrestre do País.

Nenhuma das empresas fala sobre o assunto, alegando impedimentos provocados pelo período de silêncio que precede emissão de ações na Bolsa . Fontes do setor, porém, indicam que a descoberta no bloco SOL-T-171, da Petrobras, tem reservas de 180 milhões de barris. O volume é pequeno, se comparado aos bilhões de barris do pré-sal, mas é um petróleo de excelente qualidade, com grande valor de mercado.

A Petrobras já conseguiu aprovar na ANP um plano de desenvolvimento para o SOL-T-171, que deve incluir a perfuração de novos poços. A concessão fica próxima a Urucu e já estaria produzindo, segundo fontes, a título de teste de longa duração. Dados da agência apontam que a estatal conseguiu reverter um declínio natural da produção na região, atingindo, em junho, a média de 55,2 mil barris por dia, a maior para aquele mês desde o ano de 2005.

Além dessa descoberta, a estatal anunciou na semana passada ter encontrado gás na concessão SOL-T-150, que fica no traçado do gasoduto que liga Urucu a Manaus, inaugurado em novembro do ano passado. A Petrobras tem ainda duas reservas antigas na região, não desenvolvidas, que formam o polo Juruá-Araracanga, prontas para entrar em produção. A última informação da empresa indicava que as áreas seriam inauguradas em 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Fonte: http://migre.me/14WvN
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Offline calvino

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Re: Notícias sobre a Petrobrás
« Resposta #84 Online: 15 de Agosto de 2010, 16:36:37 »
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Petroleiros dizem que mais 4 plataformas têm defeitos

Pelo menos outras quatro plataformas de produção de petróleo operam na Bacia de Campos em estado de manutenção semelhante ao da P-33, interditada na última quinta-feira pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), aponta o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense. O Sindipetro espera reunir provas que resultem também no embargo da P-25, P-31, P-32 e P-35.

O sindicato aguarda apenas o agendamento de vistorias pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT). "Os problemas nessas plataformas são bem parecidos. A P-31, por exemplo, é conhecida pelos petroleiros pelo apelido de Sucatão", diz José Maria Rangel, coordenador-geral do Sindipetro. A P-31 e a P-25 operam no campo de Albacora; as outras duas, assim como a P-33, no campo de Marlim, o maior centro produtor nacional, de onde são extraídos mais de 300 mil barris de óleo por dia.

A retirada de operação da P-33, determinada pela ANP, ocorreu depois que o sindicato divulgou fotos de equipamentos enferrujados, tubulação furada e remendos que, acusam os petroleiros, são feitos com massa epóxi e bandagem. No ofício enviado à Petrobras, a agência destacou que, durante a fiscalização a bordo, o fiscal "identificou significativos desvios de segurança".

A Petrobras alega que a análise de riscos da P-33 foi atualizada em 2007. "Seguindo as melhores práticas internacionais, essa análise sofre revisão a cada cinco anos, portanto está válida até 2012". Na sexta-feira, durante a divulgação dos resultados financeiros do segundo trimestre - quando a empresa contabilizou lucro de R$ 8,3 bilhões - os executivos da estatal se viram obrigados a abordar o tema de novo.

O gerente-geral de Estratégia e Gestão de Portfólio, Hugo Repsold, explicou que a parada exigida pela ANP está sendo cumprida gradativamente, já que não há como suspender de uma só vez a produção. A plataforma, que tem capacidade de produção de até 60 mil barris por dia, só estava produzindo 19 mil barris e, em outubro, seria retirada de operação, para manutenção. Operacionalmente, a suspensão não afetará o desempenho da Petrobras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: http://migre.me/14Wwx
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Offline calvino

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Re: Notícias sobre a Petrobrás
« Resposta #85 Online: 18 de Agosto de 2010, 11:47:58 »
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Petrobras deve perfurar mais 6 poços no pré-sal este ano

Com estes, serão 16 poços perfurados na região em 2010

 A Petrobras deve perfurar mais seis poços na região do pré-sal da Bacia de Santos até o final do ano, informou nesta terça-feira o Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Almir Barbassa, em teleconferência com analistas. Sem dar maiores detalhes de quais serão as áreas perfuradas, ele disse que, com estes, serão 16 poços perfurados na região em 2010. "Isso é mais do que tudo o que havia se furado antes", disse.

Para cumprir este objetivo, a estatal contará com a chegada de mais três sondas, o que elevará para 13 o número de equipamentos operando no pré-sal de Santos. A Petrobras também está em processo de contratação de oito cascos, ressaltou Barbassa, que vão operar naquela região. Até o final do ano, o bloco de Tupi deve ser declarado campo produtor, com operação comercial. "Só aí teremos a contabilização das reservas provadas na região", disse, lembrando que o projeto-piloto vai produzir 120 mil barris diários.

Por entrar em operação apenas no quarto trimestre, o piloto vai contribuir pouco para que a companhia alcance a média diária de produção de 2,1 milhões de barris por dia em 2010. Porém, ele afirmou que a meta será cumprida com o aumento da produção em unidades que iniciaram operação no ano passado.

De acordo com perspectivas da área de Exploração e Produção da estatal, 290 mil barris devem ser acrescentados à sua produção média diária por conta de plataformas que entraram em operação em 2009, mas ainda não atingiram capacidade máxima. O gerente geral de Estratégia e Gestão de Portfólio, Hugo Repsold, afirmou que este aumento deverá ocorrer a partir do final de 2010.

Capitalização – Repsold negou que a companhia esteja em ritmo lento de aumento de produção para privilegiar a exploração do pré-sal. Segundo ele, "não há restrições, nem de recursos, nem de investimentos". "Estamos limitados apenas pela dificuldade de ancoragem das sondas que vão perfurar novos poços para serem ligados às plataformas. Não seria seguro colocar vários equipamentos de sondas muito próximos. É de total interesse da companhia acelerar o máximo possível o aumento de produção destes campos", disse.

A Petrobras vai reavaliar o seu Plano de Investimentos tão logo seja concluído o processo de capitalização. Na teleconferência, Barbassa disse que serão somados ao planejamento a exploração e desenvolvimento da área que a companhia vai receber do governo por meio da cessão onerosa.

"Como a cessão ainda não ocorreu, não temos maiores detalhes, mas certamente vamos incluir os 5 bilhões de barris no plano", disse, descartando a possibilidade de haver uma substituição ou deslocamento de projetos por conta desta inclusão. Para o período entre 2010 e 2014, o plano prevê investimentos US$ 224 bilhões.

Indagado sobre os rumores de que a Petrobras estaria negociando a redução do conteúdo nacional na área da cessão onerosa para poder acelerar a exploração e desenvolvimento destes barris, Barbassa desconversou: "Nós ainda estamos negociando a cessão onerosa, então seria prematuro tratar deste assunto no momento", disse, sem negar, contudo, a possibilidade. "No momento adequado vamos reavaliar estas questões à vista das novas discussões e ver o todo. Não tem como dizer mais nada agora", disse.


Fonte: http://migre.me/15EOX
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Notícias sobre a Petrobrás
« Resposta #86 Online: 18 de Agosto de 2010, 12:37:11 »
"A retirada de operação da P-33, determinada pela ANP, ocorreu depois que o sindicato divulgou fotos de equipamentos enferrujados, tubulação furada e remendos que, acusam os petroleiros, são feitos com massa epóxi e bandagem. No ofício enviado à Petrobras, a agência destacou que, durante a fiscalização a bordo, o fiscal "identificou significativos desvios de segurança".


Remendo com massa epóxi e bandagem? Com a Petrocumpanherus arrotando que tem lucros recordes quase todo ano, qual é a desculpa para a porcada?

Offline calvino

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Re: Notícias sobre a Petrobrás
« Resposta #87 Online: 25 de Agosto de 2010, 14:49:14 »
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Governo já tem preço para barril da capitalização da Petrobrás

Os técnicos do governo já conseguiram chegar a um consenso sobre o valor que será fixado para os barris de petróleo que a União irá repassar para a Petrobrás, na primeira etapa do processo de capitalização da estatal. Mas o preço só será sacramentado após as duas reuniões que ocorrem nesta quarta-feira, 25, no Palácio do Planalto.

Por causa das discrepâncias entre os valores apurados pelas duas certificadoras internacionais que fizeram a avaliação das reservas de Franco, na Bacia de Santos, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, convocou representantes da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da Petrobrás para fazer uma apresentação sobre os detalhes de cada um dos pareceres.

A apresentação da ANP ocorre agora pela manhã e a da petrolífera no meio da tarde. Além de Erenice, participarão dos encontros os ministros Guido Mantega (Fazenda), Márcio Zimmermann (Minas e Energia) e o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, e o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima.

Segundo uma fonte do governo, se os participantes das reuniões concordarem com o preço sugerido pelos técnicos, a ANP terá que emitir um laudo detalhando o valor do barril e a estimativa de volume das reservas de Franco para então ser convocada a reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que irá aprovar o contrato que formalizará a cessão onerosa dos barris de petróleo.

A certificadora Gaffney, Cline & Associates (GCA), contratada pela ANP, teria recomendado um valor de US$ 10 a US$ 12 para os barris de petróleo que serão transferidos para a Petrobrás. Já a DeGolyer and MacNaughton, que trabalhou para a estatal, sugeriu um preço de US$ 5 a US$ 6. Pela lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a União irá repassar até 5 bilhões de barris para a Petrobrás. O valor dessa operação é fundamental para que a empresa defina o montante total de sua capitalização. O governo corre contra o relógio para tentar efetivar o aumento de capital da Petrobrás até 30 de setembro, três dias antes das eleições presidenciais.



FONTE


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Offline calvino

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Re: Notícias sobre a Petrobrás
« Resposta #88 Online: 29 de Agosto de 2010, 15:29:45 »
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Governo define preço do barril da capitalização a US$ 8,50


 O governo federal chegou a um consenso pelo valor do barril da cessão onerosa da Petrobras. Na área de Franco, que será cedida pela União à estatal dentro do processo de capitalização, o preço do barril ficou em US$ 8,50.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira, pelo jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com a reportagem, o valor está no meio termo do que foi sugerido pelas consultorias contratadas pela Petrobras e pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A primeira (De Golyer & Mc Naughton), escolhida pela Petrobras, teria sido muito conservadora, ao sugerir que o valor deveria ficar entre US$ 5 e US$ 6. Já a segunda (Gaffney, Cline & Associates), contratada pela ANP, teria superestimado o volume das reservas, em torno de 6 bilhões de barris.

Na reunião ocorrida na última quinta-feira, o governo federal teria avaliado os dois laudos, reduzido o tamanho das reservas da área para 4,5 bilhões de barris e ajustado o valor para US$ 8,50.

A reportagem de O Estado de S. Paulo não informa quando o governo federal pretende divulgar oficialmente o preço do barril e esclarece que ainda pode haver uma mudança no valor do barril, caso haja alguma argumentação extraordinária nos próximos dias.

No início da noite da última quinta, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que o governo tenha definido o preço do barril de petróleo da cessão onerosa para a Petrobras em US$ 8,50. De acordo com sua assessoria de imprensa, qualquer informação nesse sentido "é pura especulação".

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Re: Notícias sobre a Petrobrás
« Resposta #89 Online: 03 de Setembro de 2010, 12:47:09 »
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Petrobrás vai pagar R$ 74,8 bilhões por áreas do pré-sal que já foram suas

A Petrobrás aproveitou as negociações para a cessão onerosa para reaver áreas do pré-sal que já teve sob sua concessão, mas acabou devolvendo ao governo por razões diversas. Segundo levantamento feito a pedido do 'Estado' pela consultoria especializada Stratageo, todos os sete campos incluídos na cessão onerosa já estiveram, total ou parcialmente, sob concessão da estatal, que agora pagará R$ 74,8 bilhões para ter as áreas de volta.

O caso mais emblemático é Franco, principal reservatório da cessão onerosa, com reservas estimadas em 3,1 bilhões de barris. Boa parte de sua área está sobre dois antigos blocos exploratórios herdados pela Petrobrás ao fim do monopólio, BS-4 e BS-500, onde a estatal realizou descobertas no pós-sal mas devolveu à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a região com potencial no pré-sal.

No BS-4, que teve contrato de parceria assinado com a Shell, há as descobertas de Atlanta e Oliva, ainda sem definição sobre futura produção. No BS-500, a Petrobrás fez importantes descobertas de gás, como Tambaú e Uruguá, prestes a entrar em operação. O poço Franco, perfurado pela ANP, está na área que pertencia ao BS-4.

Segundo um experiente geólogo, que já integrou o corpo técnico da ANP, a devolução foi fruto de dificuldades tecnológicas, na época, de identificar reservatórios petrolíferos abaixo da camada de sal. 'Apenas a partir de 2000 os estudos sísmicos começaram a traduzir em imagens o que existia no pré-sal', explicou.

Ele ressalta, porém, que já havia entre os geólogos brasileiros expectativas da existência de óleo abaixo da camada de sal, após pesquisas sobre o DNA de alguns tipos de petróleo descoberto no pós-sal. 'Mas não havia recursos técnicos para identificar locais exatos para a perfuração de poços', completou. Parte da área de Florim, também incluída na cessão onerosa, também fazia parte do BS-500.

Em outros casos, como as áreas denominadas pelo governo como Iara Entorno, Tupi Sul, Tupi Nordeste e Guará Leste, a estatal já tinha conhecimento do pré-sal, mas teve de devolver parte das concessões por causa do fim dos prazos exploratórios. As três primeiras eram partes do bloco BM-S-11, onde estão os polos de Tupi e Iara. A última, do bloco BM-S-9, onde está a descoberta de Guará.

Os contratos desses blocos previam a execução de três períodos exploratórios, com a devolução de partes da concessão remanescente no fim de cada período. Em 2004, a Petrobrás e seus parceiros devolveram 50% da área dos blocos, por força contratual. Em 2007, deveriam ter devolvido mais 25%, mas um acordo com a ANP permitiu a manutenção dessa área, onde estão alguns dos grandes reservatórios do pré-sal.

Maior produtora. Em teleconferência com analistas, o presidente da estatal, Sérgio Gabrielli disse que a incorporação dos 5 bilhões de barris aumenta em 35% as reservas da empresa, em um momento de dificuldades de acesso a grandes reservas mundiais. Segundo ele, com a produção desse petróleo, a estatal 'acelera seus planos de se tornar a maior produtora de petróleo entre as supermajors ( grandes petroleiras privadas globais).' A produção nas áreas da cessão onerosa começa em 2015.


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Re: Notícias sobre a Petrobrás
« Resposta #90 Online: 15 de Setembro de 2010, 13:00:56 »
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Polícia quebrou sigilo ilegalmente de mais de 400 mil a pedido da Petrobrás

Policiais de São Paulo quebraram ilegalmente o sigilo das fichas criminais de mais de 400 mil pessoas de 2000 a 2009 a pedido da Petrobrás. Essa é conclusão de inquérito policial da corregedoria da Polícia Civil que aponta delegados e funcionários da Divisão de Capturas como responsáveis pela violação do sigilo funcional, crime punido com até seis anos de prisão. Estatal afirma que procedimento é legal

Três funcionários da estatal confessaram ao depor que pediam de 800 a 1.000 pesquisas de antecedentes criminais por semana aos policiais. As pessoas que tiveram a vida vasculhada seriam candidatas a um emprego na estatal ou em empresas terceirizadas contratadas por ela.

Os corregedores receberam uma lista de um dos funcionários da estatal com os nomes das pessoas que tiveram o sigilo quebrado entre janeiro de 2008 a julho de 2009. Há 70.499 pessoas na planilha, das quais 69.229 tiveram o sigilo violado. Como a média de vítimas era de 4 mil por mês, calcula-se que o total de atingidos possa chegar a 460 mil no período de 2000 a 2009.

A corregedoria investigava o caso desde 2009, quando o Estado revelou a existência da quebra do sigilo - na época, a suspeita era que a violação tivesse afetado 60 mil pessoas. A estatal confirmou ontem que pedia as pesquisas e informou se tratar de 'prática corrente no meio corporativo'.

O problema é que, para os corregedores, a prática configura crime e improbidade administrativa. Em seu relatório, o delegado corregedor José Ferreira Boucinha Neto afirmou que a ação dos policiais causou 'prejuízo à administração pública e à milhares de pessoas que tiveram sua vida pregressa devassada de forma irregular e ilegal de modo a atender única e exclusivamente aos interesses empresarias da Petrobrás'.

O inquérito com 7 volumes e 1.465 páginas foi encaminhado no dia 3 de setembro ao Ministério Público Estadual, que pode denunciar os policiais acusados na área criminal. O MPE também pode pedir aos acusados e à Petrobrás o ressarcimento de supostos prejuízos causados ao Estado e sua condenação por improbidade administrativa na área civil. Para quantificar o prejuízo com as pesquisas ilegais, a corregedoria pediu à perícia criminal um laudo contábil sobre esses gastos.

Uma lista com 1.200 nomes de pessoas foi apreendida dentro da Divisão de Capturas antes que seus antecedentes criminais fossem pesquisados para a Petrobrás. Dez funcionários da divisão denunciaram a quebra do sigilo e o desvio de funcionários do Estado para executar o serviço particular para a empresa.

Marcelo de Sá Dias, gerente de segurança regional do gabinete do presidente da Petrobrás, disse ao depor que 'eram encaminhadas relações nominais de pessoas interessadas em manter vínculo empregatício com a empresa e outras que compõem o grupo, visando à pesquisa de antecedentes criminais'.

Brindes. O gerente afirmou que, desde 2001, entregava aos policiais material de escritório, como papel, toner e cartuchos de impressoras. Também entregava 'cestas de Natal e brindes' aos policiais. De 2005 a 2007, Sá Dias contou que 'passou a fornecer, com autorização de seus superiores, passagens aéreas que deveriam ser utilizadas nas remoções de presos dentro dos Estados da União'.

A corregedoria até agora não obteve a lista de presos que foram transportados. Os funcionários da estatal negaram que pagassem em dinheiro aos policiais. Os corregedores investigaram sete delegados de classe especial - o topo da carreira - que teriam conhecimento ou autorizado o que chamam de 'parceria' com a Petrobrás.

Três delegados de classe especial e uma funcionária da Divisão de Capturas confessaram que mandavam fazer as pesquisas dos antecedentes criminais para a estatal. Eles contaram que dois integrantes da cúpula da Polícia Civil também tinham conhecimento do suposto esquema.

Os contatos da Petrobrás com a polícia eram feitos por meio de dois funcionários: Adílson Amaral e Regiane Souza de Lima. Eles contaram que mantinham contatos com delegados que autorizavam as pesquisas - a corregedoria recebeu da Petrobrás documentos que mostrariam que dois desses delegados autorizaram por escrito as pesquisas.

Em julho de 2009, o delegado Sérgio Abdalla determinou a interrupção das pesquisas. Ele havia assumido a divisão havia dois meses. Ao Estado Abdalla contou que o sistema de pesquisa de dados existia havia 15 anos - o gerente da Petrobrás chegou a dizer que isso ocorria havia 20 anos. Mas foi a partir de 2000, segundo uma funcionária da Divisão de Capturas, que houve um 'acréscimo considerável no número de pesquisas, chegando a uma média mensal de 4 mil'.

O QUE DIZ A LEI

'Nas mesmas penas deste artigo incorre quem permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública ou se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem. Pena - reclusão de 2 a 6 anos e multa.'

Essa é a redação do primeiro e do segundo parágrafos do artigo 325 do Código Penal Brasileiro, que trata do crime de Violação de Sigilo Funcional, definido como 'revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo ou facilitar-lhe a revelação'.


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Re: Notícias sobre a Petrobras
« Resposta #91 Online: 21 de Abril de 2011, 19:23:17 »
Petrobras já é a oitava maior empresa do mundo

Estatal brasileira sobe dez posições em ranking da Forbes e empata com o grupo do megainvestidor Warren Buffett; JPMorgan lidera

A Petrobras já é a oitava maior empresa de capital aberto do mundo, segundo a nova versão do ranking dos conglomerados globais elaborado pela revista "Forbes". Na versão mais recente do levantamento, divulgada nesta quinta-feira, a estatal brasileira ficou dez posições acima de sua colocação em 2010, quando ela apareceu no 18º lugar.

O banco norte-americano JPMorgan Chase, que já tinha figurado como a maior empresa do mundo em 2010, mais uma vez liderou o ranking. Atrás deles aparece outro conglomerado financeiro, o HSBC, que no ano passado estava em oitavo lugar.

O ranking da publicação, que lista as duas mil maiores empresas do mundo, distribuídas em 62 países, é elaborado com base em critérios que levam em conta vendas, lucro líquido, ativos e valor de mercado. Na listagem de 2011, por exemplo, a Petrobras aparece com valor de mercado de US$ 238,8 bilhões, acima dos US$ 182,2 bilhões do líder JP Morgan. O banco, no entanto, tem ativos que somam mais de US$ 2 trilhões, montante muito superior aos US$ 313 bilhões em ativos da estatal brasileira.

Com o avanço no ranking, a Petrobras ficou empatada em oitavo lugar com a Berkshire Hathaway, a empresa de investimentos de Warren Buffett, o terceiro homem mais rico do mundo - a Berkshire, que apareceu em 15º lugar em 2010, também cresceu na listagem de um ano para outro. Completam a lista das dez maiores empresas do mundo a General Electric (terceiro lugar), ExxonMobil (quarto), Shell (quinto), PetroChina (sexto), o banco estatal chinês ICBC (sétimo) e o Citigroup (décimo).

Bradesco, Banco do Brasil e Vale, que ficaram, respectivamente, nas posições de número 46, 51 e 53, foram as outras três empresas brasileiras entre as 100 maiores no levantamento. Delas, o Bradesco subiu cinco posições de um ano a outro e o BB caiu uma. A Vale foi a que mais avançou entre as três - no ano passado, ela apareceu em 80º lugar.

Completam a lista das dez maiores empresas brasileiras no ranking da Forbes, do quinto ao décimo lugar, pela ordem: Itaúsa (122º lugar no ranking geral), Oi (445º), CSN (551º), Usiminas (579º), Eletrobrás (614º) e Cemig (671º).

http://economia.ig.com.br/empresas/petrobras+ja+e+a+oitava+maior+empresa+do+mundo/n1300093552325.html

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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Notícias sobre a Petrobras
« Resposta #92 Online: 22 de Abril de 2011, 08:54:24 »
http://www.presidencia.gov.br/noticias/ultimas_noticias/2011/04/chile-e-o-primeiro-pais-a-receber-exportacao-de-petroleo-do-pre-sal

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Chile é o primeiro país a receber exportação de petróleo do pré-sal
19 de Abril de 2011

A Petrobras finalizou as negociações para venda da primeira carga de petróleo produzida no pré-sal destinada à exportação. A instituição que receberá o produto é a estatal chilena Empresa Nacional de Petróleo (Enap).

No total, foram vendidos 1 milhão de barris de petróleo extraídos do Campo de Lula, na Bacia de Santos, com embarque previsto para meados de maio de 2011 e que serão entregues em Quintero e San Vicente, no Chile.

 


E enquanto isso se fala em aumentar o preço aqui por um produto que a Petrocumpanherus vende mais barato lá para o exterior já que não pagam os impostos do mercado interno.


 

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