Gostaria de saber como os colegas ateus e agnosticos se comportam diante de situações como a que eu vivi recentemente.
No fim de uma reunião de trabalho meus colegas resolveram fazer uma corrente de oração usando a "ecumencia" oração do Pai Nosso, todos se deram a mão, formaram um circulo e oraram, não me recusei a participar, apesar de não orar lá estava eu participando do circulo.
Numa reunião de trabalho eu acharia bastante absurdo. Mas já participei de um círculo assim depois de um evento da Santa Casa que fizemos ente funcionários e familiares de funcionários. O engraçado é que a maioria deles é evangélico (sim, até na Santa Casa) e o cara disse que 'afinal não importa o credo, o importante é que todos acreditamos no mesmo deus'. Eu fiz parte do círculo, falei o Pai Nosso com eles. Para mim é como se estivesse ente os xingu e tivesse que tirar a roupa e passar tinta vermelha.
Enfim, uma vez não incomoda, e eu sendo familiar de uma entidade que já é da igreja, me parece um contexto diferente. No meu trabalho isso não ia rolar, definitivamente.
Outra situação é ser chamado para ser padrinho de batismo dos meus sobrinhos, aviso para meus irmãos que não frequento a igreja catolica, que não acredito em seus dogmas e nem fiz primeira comunhão, mas eles encistem e ignoram meus argumentos e lá vou eu meio forçado, mas encarando tudo mais como um evento social e de demostração de amor fraternal.
Na verdade seu irmão/irmã/cunhados estão mal informados. Para ser padrinho vc deveria ser católico apostólico romano assim como ele/ela. Os padrinhos são quem vão das o suporte religioso para a criança caso eles os pais venham a falecer. Esse é o propósito do 'apadrinhamento'.
Mas enfim, parece que a gente se recusa da responsabilidade, e não é isso. Agora, se vc sente que, caso aconteça alguma coisa com eles, vc tomaria conta (do seu jeito) dos seus sobrinhos, vc pode fazer uma reinterpretação daquilo e participar do ritual.
Mas é algo bem pessoal.
E é claro: o Gui não foi nem vai ser batizado, não adiantam os olhares dos avós/amigos (que já sabem e nem perguntam).