Luis, sua mensagem esta editada errada, mas nada tão sério que prejudique o debate.
Desculpe, Raphael, mas não tenho como concordar com esse mantra dogmático.
Privatizar é simplesmente privatizar. Não é em princípio pior do que estatizar. Tudo depende dos critérios de gerenciamento que estejam sendo de fato empregados. Privatização bem supervisionada pode ser um grande avanço.
Mantra dogmático?
Luis, temos dois casos aqui: O primeiro é estatizar e o segundo, privatizar. Vou dar minha opinião sobre os dois. Bem, estatizar, de fato, é ruim em alguns pontos mas bom em outros, como por exemplo, nós perderiamos o direito, enquanto brasileiros, de andar em nosso próprio território, explorar para fins científicos, enfim, n conceitos e direitos que não nos seriam reservados enquanto uma tal privatização ou internacionalização.
Por outro lado, se verificarmos uma estatal, sabemos que há milhões e milhões de reais em jogo, e onde há dinheiro, há interesse mesquinho pro consumismo exacerbado, fazendo com que estes tais milhões sejam desviados para fins despresíveis. Mas...isso não invalida o fato de uma privatização / internacionalização fazer o mesmo que uma estatal faz. Ou seja, se temos uma estrutura que funciona como estatal, todo o dinheiro que é meu, seu, nosso, de uma forma geral, é direcionado para financiar tal estrutura, e como há corrupção nesta porra de país, ele será desviado e, sendo assim, a tal estatal seria de um desgosto enorme para nós, filhos da puta de cidadãos que investimos e financiamos com nosso salário esta balbúrdia.
Uma empresa privatizada não tem como não efetuar o mesmo procedimento?, visto que estamos falando de humanos, e como tais, "somos" corruptíveis, e isso não é levado em consideração, por você, ao meu ver, como se um dirigente estrangeiro não o fosse.
O que me leva a concluir que tanto um quanto o outro, administrativamente falando, são ruins para a sociedade brasileira. Por isso, sou da idéia de reformas políticas e toda e qualquer outro tipo de reforma, pois adiantaria se o Brasil fosse um país sério, neste quesito.
De qualquer jeito, eu estava perguntando sobre a internacionalização, não sobre a privatização. Aparentemente você acha que a primeira implica na segunda ou mesmo que são uma e a mesma coisa.
Pra mim, são sinônimos, não vejo diferença. A não ser o tempo. De início, a idéia seria internacionalizar, mas no fim, a privatização acabaria acontecendo.
Mas por que manter uma região com recursos naturais preciosos como a Amazônia tão amplamente à mercê do desgoverno das autoridades brasileiras? Só para dizer que é "nossa"? Sinceramente, não rola.
Não. Não é só pra dizer que é nossa. É pra que tenhamos o direito sobre nossas terras, de explorar sustentavelmente e científicamente. Há inúmeras opções aqui. E acredito que com uma tal "privacionalização" este direito seria tirado de nós.
Administração internacional, por exemplo... é o que a palavra significa afinal de contas
Já citaram a Antártida como referência.
Sei bem o que a palavra significa, Luis, mas na prática, tenho pra mim que não funciona. Só uma pergunta, se uma suposta internacionalização ocorrer, por qual(is) país(es) você acharia que seria uma boa idéia cedê-la? E pelo amor de dadá, não me diga que são os EUA.
E sei que o tema não é este, mas a Antártica é um continente atualmente tranquilo, até 2048, quando o tratado de exploração acabar.
http://www.ufsm.br/antartica/43.htmlO que me leva a pensar, levando em conta esta coisa de territorialista e não territorialista, imposta atualmente na antártida, seria bom trazer esta idéia pra cá?, numa possível internacinalização da Amazônia? idéia boa ou ruim? O que você acha?
Em primeiro lugar, devo dizer que você dá importância exagerada aos rótulos. Essa sua ojeriza a "privatização" chega a ser engraçada.
Supervisão é supervisão. Eu quis dizer o que eu disse. Não sei em que mundo isso seria pior do que o abandono e a corrupção do governo brasileiro.
Aparentemente você está com um sentimento de revolta diante da "cruel exploração da iniciativa privada" que precisa ser expresso. E não vai ouvir argumentos que fiquem no caminho até essa expressão ser feita a contento...
Me aponte um caso de privatização que tenha dado certo no Brasil. Vale do Rio Doce? Hunn....
Ou então, me aponte um caso no qual uma internacionalização tenha dado certo.
A resposta está contida na sua pergunta (embora, mais uma vez, eu esteja defendendo a supervisão internacional, não propriamente a privatização, que é uma criatura de outro reino de existência ) :
Porque "agir em conjunto" está mais próximo do que eu chamo de internacionalização do que de insistir em chamar (caprichosamente) a Amazônia de "nossa".
Paga-se um preço muito alto pelo orgulho brasileiro de "ter" um enorme território.
Luis, foi como eu disse. Deliberar direitos a países sobre o que fazer ou não com a amazônia, soa pra mim como privatização. Sim, certamente também estou de acordo consigo, quando afirmas que pagamos um preço alto por termos um território gigantesco, mas isso não quer dizer que não sejamos capazes de controlá-lo.
?
Que frase mais solta... o que você quis dizer?
Quero dizer que o mundo pode salvar a amazônia de uma verdaira extinção, não necessariamente tendo que ocorrer uma privatização ou internacionalização, que seja.
Grato pelo argumento, pois ele serve ao meu ponto, não ao seu. Está provado que o Brasil não sabe agir de forma própria com a Amazônia, portanto qual seria a alternativa?
Reforma política!!!!!!!!
E consequentemente, políticas preventivas pra uma verdadeira proteção ambiental, não somente da amazônia, mas de todo o verde que nos resta.
Desenvolvimento sustentável parece uma boa idéia. A segunda parte da sua pergunta não entendi.
Sim, desenvolvimento sustentável é sim uma boa idéia. E sobre a segunda parte de minha pergunta, foi direcionada ao conceito atual de desenvolvimento sustentável imbecíl implantado aqui, por muitos madeireiros. Por exemplo, sabemos que para que uma planta creça, ela precise de luz para tal, sendo assim, árvores gigantescas, com 200 anos de vida, embairreram para que a luz chegue até as árvores menores, o que nos leva a desenvolver uma idéia de cortar as árvores grandes, utilizá-las e deixar as pequenas para que as mesmas venham a crescer para que futuramente possamos efetuar o mesmo procedimento.
No entanto, o que há aqui no Brasil é um verdadeiro massacre da serra elétrica, onde todas as árvores, pequenas, grandes, até gramas, são cortadas e queimadas para favorecer as indústrias madeireiras, que movem milhões.
Sabendo disso, você realmente acredita que uma possível internacionalização ou privatização de nosso verde favoreceria ou não esta tal desenvolvimento sustentável despresível no qual muitos acreditam que dá certo no Brasil?