Sinópse?!
Apocalipse zumbi. Precisa dizer mais?

Brincadeira... a história começa quase que igualzinho à do filme Extermínio (na verdade tanto The Walking Dead quanto Extermínio prestam homenagem a um romance dos anos 50): um policial acorda do coma um mês após ter sido atingido em uma troca de tiros, mas para sua surpresa o hospital em que ele acordou está deserto... ou quase. Após zanzar um pouco pelo prédio ele descobre que ele está tomado por zumbis. Ele consegue escapar do hospital e volta para casa para procurar sua família (a mulher e um filho pequeno), mas conforme anda pela cidade e vê o cenário de apocalipse ele vai se desesperando. Por acaso ele descobre uma pequena família que conseguiu sobreviver escondida em uma casa vizinha á sua e é informado que a catástrofe começou a quase um mês e que se a sua família estivesse viva ela só poderia estar em Atlanta, pois o governo instruiu as pessoas a se dirigirem para as cidades grandes, que teoricamente poderiam ser defendidas mais facilmente. Ele decide ir até lá para procurar sua família, mas chegando em Atlanta perde as esperanças ao perceber que a cidade também não resistiu. Eventualmente ele descobre um grupo de sobreviventes e se junta a eles.
O que The Walking Dead tem de diferente das outras histórias do gênero é o desenvolvimento dos personagens. A narrativa de Robert Kirkman, o autor da série de HQ é excelente e ele consegue fazer a gente se preocupar genuinamente com os personagens centrais da história, ao ponto em que frequentemente a gente se pega lendo a HQ e torcendo para não aparecer nenhum zumbi naquela edição, afinal o Kirkman tem o péssimo hábito de não poupar nem mesmo os nossos personagens preferidos

E como é de praxe no gênero apocalipse zumbi, depois de um tempo a gente descobre que os mortos-vivos podem ser menos perigosos do que os vivos.