Um homem hetero estuprado é mais prejudicado por sua moral (se passar por submisso).
Sim, mas isso só é idealmente explicado com todo o complexo de estupro-adaptativo. Teoricamente poderia se supor que não representasse nada demais para a dignidade do homem que ele fosse passivo na relação, e assim, todos se beneficiariam em ser bissexuais para simplesmente economizar energia contra machos estupradores. Isso não evoluiu porque algum grau de violência/resistência é necessário para a adaptação do estuprador, é como um "indicador de aptidão", como uma cauda de pavão. Se não há resistência, não há estupro propriamente dito, e logo não há seleção das coisas que vem atreladas a ele, como força e agressividade, capacidade de subjugar outros indivíduos, mesmo não reprodutores. Assim sendo, eventualmente essas populações em que todos aceitam a relação passiva sem reagir evoluiria degenerativamente para uma compostura mais fraca e seria eliminada por seleção entre grupos por uma população na qual a resistência ao estupro persiste nos homens e na maior parte das mulheres.
Não se vê estupradores gays serem violentados por terem "estuprado um homem". Eles são discriminados mais é por "serem gays".
Os estupradores que estupram homens não são necessairiamente exclusivamente gays, eles não fazem a distinção, podendo estuprar tanto mulheres quanto homens, com variações pouco significativas. Quando são estupradores mais preferencialmente de homens, talvez sejam o produto raro da recombinação de genes gays e de estupradores, ou pode ser um tipo de super-estuprador, um pico evolutivo dessa adaptação. No mais, para a adaptção estuprativa funcionar, basta que haja esse instinto de forçar uma relação sexual mais ou menos aleatória, não precisa ser necessariamente com mulher numa fase fértil, e nem não matá-la depois.
Mas há também os "semi-estupros", conforme o bukaro deu a entender... A mulher pode ser forçada a fazer sexo mas não resistir ao ponto de se qualificar o ato como um estupro. Inclusive até mesmo em filmes (principalmente os mais antigos) vemos cenas onde os galãs forçam uma mulher a lhe dar um beijo... E isso existe na vida real...
Isso evidencia a rápida evolução da espécie humana, talvez tenha ciclos caóticos de maior e menor sucesso da estratégia de estupro; e sugere também que a determinação do estupro não é apenas por um gene, mas há uma gradação como na determinação de estatura.
As vezes pode até ser uma fantasia de algumas mulheres serem "sutilmente" forçadas ao ato sexual, pois esse "forçado" pode ser classificado como uma prova de que o macho é pelo menos forte o bastante para dominá-la. Essa história de "me joga na parede e me chama de lagartixa" é um exemplo sutil desta situação.
E claro que isso não tem nada a ver com, por exemplo, besteiras como a sensação da mulher de ser tão desejada que faz com que os homens mal consigam se segurar, despertando um lado animal neles. Na verdade, isso, se existe, é apenas a forma psicológica que a adaptação do estupro tomou. Se ele existe nas mulheres como uma melhor aceitação ao estupro, isso é uma adaptação da própria adaptação. Pois se os genes de estupradores nas mulheres, gerassem mulheres tão resistentes ao estupro, ou que tentassem estuprar mulheres, não teriam tanta vantagem reprodutiva quanto mulheres mais passivas ao estupro. Claro que, como demonstrado anteriormente, ela não pode progredir muito mais que isso a ponto de aceitar qualquer relação forçada, pois isso eliminaria a seleção, inclusive dos caracteres relacionados à própria adaptação do comportamento estuprador, e a linhagem definharia. Isso é evidenciado nas diferentes taxas de incidência de estupro ao redor do mundo; os países com mais estupros são os com pessoas mais saudáveis, como por exemplo, os EUA e sua epidemia de "obesidade". Ela é muito melhor explicada como uma seleção de porte avantajado de uma corrida armamentista de estupradores e vítimas.
E blablablá.