Sim, mas ele goza de muito prestígio por aqui. Como essa idéia infundada de que as pessoas querem transmitir "sues" genes como objetivo de vida. Os genes do indivíduo só tem influência pois todos fazem isso, então é uma atitude boa para os genes da espécie humana. É a lição que tiro de Dawkins, já que não vejo os genes como unidade da evolução, pois todos temos uma origem gênica única. A diferença maior entre genes ainda está classificado no espectro de espécies.
Por aqui, vc diz no fórum? Como eu disse, ele é ateu e um bom divulgador da causa 
Sim, no fórum. Ele é um bom divulgador da sociobiologia também. Seus livros entram nessa área.
Mas os genes são unidades evolutivas sim, evolução é exatamente a mudança das freqüências gênicas de uma população, ou seja, se elas se alteram, é pq houve evolução 
E as espécies são formadas basicamente pelas populações. Vejo praticamente como a mesma coisa, sabendo que existem as diferenças. Uma população faz parte de uma espécie, já não é no nível do indivíduo apenas.
O que percebem em Dawkins, para usar o gene como unidade, é evitar os excessos tanto no nível do indivíduo quanto da espécie/população. Ele diz isso no início do livro. É a mensagem que ficou clara pra mim.
Porém estamos mudando a nossa superioridade de competitiva para cooperativa, estendendo o nosso altruísmo para o meio ambiente.
Superioridade competitiva? 
Desculpe, é que fiquei imaginando um monte de homenzinhos (de 1,30m) gritando atrás de um mamute 
Já reparou nossa dentição? O que somos? Onívoros? 
Tente rasgar o couro de um mero cachorro no dente e verá quão competitivos somos...volto a lhe dizer, sem tecnologia não seríamos nada 
Mas é disso que estou dizendo. Deixamos de brigar na mão para fazer armas. A principal tecnica humana foi essa. Não veja a tecnologia como coisa de outro mundo, já que faz parte da nossa evolução cooperativa, econômica.
Quanto à cooperação, espécies sociais sempre desenvolvem o cooperativismo, a diferença é que em outras espécies é raro eventos de “traição” ao bando 
Sim, mas ficam restritos aos bandos. O homem mudou isso para a população toda, através da tecnologia. Ela é um meio e não um fim.
E isso que tiro de aproveitável da metáfora Dawkiniana do gene egoista. No fim das contas é a replicabilidade da espécie o que conta. Esse egoísmo do gene que criou máquinas altruístas. O fato de ser natural os indivíduos quererem filhos (seleção de parentesco) e de quererem se realizar profissionalmente (altruísmo recíproco) são atitudes altruísticas legítimas, apesar de terem uma explicação biológica calcada na sobrevivência da espécie (egoísmo genético).
Seleção de parentesco não é isso. 
Não mesmo. Mas está mais para o altruísmo recíproco. O que me parece é que essa teoria é exclusiva para a sociedade humana, numa sociobiologia humana.
Todas as espécies visam a sobrevivência e a reprodução, isso é uma regra na biologia
(tanto qto uma lei física)
Não consigo enxergar nenhum possível altruísmo que não tenha explicação biológica ou uma segunda intenção implícita (mesmo que inconsciente).
No nível de explicação da população e da espécie, não mesmo. Já para o indivíduo da espécie, este pode se sacrificar para salvar outros (já que este pode deixar de se replicar para o bem maior). Assim entendo o altruísmo individual, que pode ser inconsciente para o indivíduo, mas explicável enquanto na análise da espécie, que vê a evolução de um angulo maior o da lei da sobrevivência dos genes.
A tecnologia é só o nome dado ao nosso conhecimento sistematizado de como manipular a natureza. Embora seja algo objetivo, presente no mundo real, na nossa natureza. Estão nos livros filosóficos e científicos e nas diversas outras publicações científicas.
E nós não dependemos da tecnologia e sim da "economia", que nada mais são as relações entre os indivíduos da nossa espécie que usam esse conhecimento acumulado para dar continuidade a nossa evolução.
E na nossa manipulação da natureza modificamos muita coisa para nos ajudar, que fazem parte da natureza também, do mundo real, mas uma modificação do animal humano. Por isso não existe contradição entre uma teia de aranha, uma represa construída por um castor, um formigueiro, ou um desses arranhacéis e mesmo os computadores. Muda quem manipulou o meio e de que maneira foi feito isso, a chamada técnica, que acumulada através dos livros (tradição/transmição escrita) se torna tecnologia.
Não entendi bem essa parte.
Não acho que economia faria um filhote humano sobreviver sozinho 
A economia é a forma humana de busca da sobrevivência da espécie. É a relação entre a aplicação da tecnologia para modificação do meio em proveito do homem (enquanto espécie/população).
A força da espécie humana está na sua vivência de ser social. Mesmo essa evolução acontecento primeiramente entre as populações do que entre toda a espécie em conjunto. Agora que estamos caminhando para uma aldeia global.
Eu diria que sim. Por isso o ideal de família, onde a maioria busca dar continuidade a espécie por amor, é um grande sacrifício por vezes, dado o desgaste que pode ter, em todos os aspectos.
Embora muitas vezes as relações parentais são saudáveis, com uma dinâmica positiva para todos os componentes do grupo familiar.
Mas se vc não deixar descendentes não fará parte do N efetivo da população 
Mas esse é o ponto que para mim entra o altruísmo recíproco, num nível mais alto. Mesmo o indivíduo não contribuindo para na replicação gênica, ele pode contribuir na melhoria da cultura, fazendo uma sociedade mais educada. Uma sociedade assim moldaria as manifestações das melhores tendências sociais dos indivíduos e evitaria as malignas, que prejudicam a população como um todo.
Mas isso é uma abordagem filosófica, de Friedrich Nietzsche, sobre o gênio da espécie, o super-homem.
ps. Desculpe ter pulado algumas partes, é que tem umas que não entendi direito e o texto ficaria mto grande 
Não se preocupe, isso é devido a uma certa prolixidade da minha parte.
