Autor Tópico: "O martelo das feiticeiras".  (Lida 9352 vezes)

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #25 Online: 30 de Dezembro de 2007, 14:55:54 »
O conceito de propriedade me parece até instintivo, duvido que Locke o tenha criado.  Aliás, bem no início do processo de socialização se ensina às crianças pequenas que nem tudo é delas - coisa que de início é completamente antinatural para elas.
Até concordo contigo. Existe uma noção de relação entre um indivíduo e o objeto. Isso só não deve atrapalhar as relações maiores, da sociedade como um todo. Por isso a concentração é algo que em geral não gostamos. Ninguém gosta de saber que existem milionários esbanjando dinheiro e pessoas passando fome por falta desse. Nem mesmo os maiores defensores da propriedade privada. A dignidade humana é um valor mais importante.

Até no Egito tinha propriedade privada. Aliás, neste povo em particular, toda vez que a propriedade privada aumentava muito, com cidadãos comuns tendo grana suficiente para construir sua própria tumba, com inscrições, sarcófagos e tudo mais, o Estado entrava em colapso em razão da queda da importância do faraó.

Afinal, quem precisa que o Faraó tenha sua própria tumba para ressucitar depois se eu posso ter a minha as minhas próprias custas?
Sim, mas teve um tempo em que isso não existiu. E esse tempo, numa sociedade primitiva, é a base da teoria marxista do valor trabalho. É onde o socialismo se diferencia do capitismo em termos conceituais. Me parece, e claro que posso estar enganado, que a propriedade privada é entendida de maneira absoluta, principalmente quando dizem que é uma extenção do corpo, devido a ser o resultado do trabalho individual. Não se vê o trabalho de forma coletiva como nas comunidades primitivas, que eram coletivistas.

Claro que gerenciar frutas e animais era muito mais fácil. Só se preocupavam com comida.  :hihi:

Quando os humanos ainda eram nômades e poucos, não havia necessidade de propriedade privada, por isso o conceito não emergiu. Primeiro por que a natureza era inimiga dos humanos, ela é quem dava as cartas. Animais, tempestades, secas, tudo isso ameaçava os humanos de extinção. Segundo, que todos lutavam pela sobrevivência de todos, por que ninguem viveria sozinho, seria massacrado pela natureza. Havia tão pouca gente, e tanta terra, que não faria sentido algum dividí-la entre os membros.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #26 Online: 30 de Dezembro de 2007, 14:57:35 »
Mas, ô supremo deus-sol, não ousaria questioná-lo, mas até onde li das minhas pútridas fontes, o problema aparentemente foi entre Akhenaton e o clero. Embora seja ainda uma das fases menos compreendidas, pelo esquecimento em que gerações posteriores fizram com ele.

Por favor, não me fulmine com o seu olho por questioná-lo. Nem vou fazer suposições sobre o falo pelo qual o Senhor era representado nos tempos (belos tempos!) em que era adorado como o Grande Big Criador.
--
Si hemos de salvar o no,
de esto naides nos responde;
derecho ande el sol se esconde
tierra adentro hay que tirar;
algun día hemos de llegar...
despues sabremos a dónde.

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #27 Online: 30 de Dezembro de 2007, 14:59:09 »
Quando os humanos ainda eram nômades e poucos, não havia necessidade de propriedade privada, por isso o conceito não emergiu. Primeiro por que a natureza era inimiga dos humanos, ela é quem dava as cartas. Animais, tempestades, secas, tudo isso ameaçava os humanos de extinção. Segundo, que todos lutavam pela sobrevivência de todos, por que ninguem viveria sozinho, seria massacrado pela natureza. Havia tão pouca gente, e tanta terra, que não faria sentido algum dividí-la entre os membros.

Não sei se há como generalizar assim, mesmo porque o conceito de propriedade privada pelos povos ameríndios era completamente diferente. Muitos indiozinhos perderam seu nariz e suas orelhas por simplesmente pegar coisas que achavam públicas mas eram de um marinheiro, soldado, etc.

--
Si hemos de salvar o no,
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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #28 Online: 30 de Dezembro de 2007, 15:01:57 »
Mas, ô supremo deus-sol, não ousaria questioná-lo, mas até onde li das minhas pútridas fontes, o problema aparentemente foi entre Akhenaton e o clero. Embora seja ainda uma das fases menos compreendidas, pelo esquecimento em que gerações posteriores fizram com ele.

Por favor, não me fulmine com o seu olho por questioná-lo. Nem vou fazer suposições sobre o falo pelo qual o Senhor era representado nos tempos (belos tempos!) em que era adorado como o Grande Big Criador.

Claro, o problema de todo faraó sempre foi o clero sugador e pilhante dos recursos do Estado. Se ele (Amenophis IV) fosse crente de verdade, com toda certeza, imaginaria que revogar todos os deuses e impor um novo, atrairia a ira dos deuses que o arrasariam. Como era cético e oportunista, na minha opinião, sabedor de que nenhum deus faria nada com ele, ele criou outro, revogou os demais e mudou a capital para Amarna, para acabar de vez com o poder do clero de Tebas.

Ele, com certeza, não subestimou os deuses, mas subestimou o clero de Tebas, os homens, estes sim capazes de aniquilá-lo.
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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #29 Online: 30 de Dezembro de 2007, 15:03:34 »
Quando os humanos ainda eram nômades e poucos, não havia necessidade de propriedade privada, por isso o conceito não emergiu. Primeiro por que a natureza era inimiga dos humanos, ela é quem dava as cartas. Animais, tempestades, secas, tudo isso ameaçava os humanos de extinção. Segundo, que todos lutavam pela sobrevivência de todos, por que ninguem viveria sozinho, seria massacrado pela natureza. Havia tão pouca gente, e tanta terra, que não faria sentido algum dividí-la entre os membros.

Não sei se há como generalizar assim, mesmo porque o conceito de propriedade privada pelos povos ameríndios era completamente diferente. Muitos indiozinhos perderam seu nariz e suas orelhas por simplesmente pegar coisas que achavam públicas mas eram de um marinheiro, soldado, etc.



É que os indiozinhos imahginavam que europeu estariam no mesmo contexto de vida que eles, quando não era verdade. Nenhum indio desavisado teria condição de imaginar que aquele barcão na costa poderia pertencer a um homem só e não a uma grande tribo.
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Offline Adriano

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #30 Online: 30 de Dezembro de 2007, 15:32:35 »
O conceito de propriedade me parece até instintivo, duvido que Locke o tenha criado.  Aliás, bem no início do processo de socialização se ensina às crianças pequenas que nem tudo é delas - coisa que de início é completamente antinatural para elas.
Até concordo contigo. Existe uma noção de relação entre um indivíduo e o objeto. Isso só não deve atrapalhar as relações maiores, da sociedade como um todo. Por isso a concentração é algo que em geral não gostamos. Ninguém gosta de saber que existem milionários esbanjando dinheiro e pessoas passando fome por falta desse. Nem mesmo os maiores defensores da propriedade privada. A dignidade humana é um valor mais importante.

Até no Egito tinha propriedade privada. Aliás, neste povo em particular, toda vez que a propriedade privada aumentava muito, com cidadãos comuns tendo grana suficiente para construir sua própria tumba, com inscrições, sarcófagos e tudo mais, o Estado entrava em colapso em razão da queda da importância do faraó.

Afinal, quem precisa que o Faraó tenha sua própria tumba para ressucitar depois se eu posso ter a minha as minhas próprias custas?
Sim, mas teve um tempo em que isso não existiu. E esse tempo, numa sociedade primitiva, é a base da teoria marxista do valor trabalho. É onde o socialismo se diferencia do capitismo em termos conceituais. Me parece, e claro que posso estar enganado, que a propriedade privada é entendida de maneira absoluta, principalmente quando dizem que é uma extenção do corpo, devido a ser o resultado do trabalho individual. Não se vê o trabalho de forma coletiva como nas comunidades primitivas, que eram coletivistas.

Claro que gerenciar frutas e animais era muito mais fácil. Só se preocupavam com comida.  :hihi:

Quando os humanos ainda eram nômades e poucos, não havia necessidade de propriedade privada, por isso o conceito não emergiu. Primeiro por que a natureza era inimiga dos humanos, ela é quem dava as cartas. Animais, tempestades, secas, tudo isso ameaçava os humanos de extinção. Segundo, que todos lutavam pela sobrevivência de todos, por que ninguem viveria sozinho, seria massacrado pela natureza. Havia tão pouca gente, e tanta terra, que não faria sentido algum dividí-la entre os membros.
É por isso que Jonh Locke desenvolve a teoria da propriedade privada fundamentando a propriedade da terra em primeiro lugar. É mais uma questão de ocupação geográfica com a finalidade de utilizar essa propriedade para fins agrícolas e pecuários.

Em Roma, como não havia escasses de terra, e a ampliação territorial ocorreu muito, a propriedade privada era entendida como um presente dos deuses. Era bem mais simples esse conceito, muito melhor elaborado no iluminismo.

Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #31 Online: 30 de Dezembro de 2007, 15:36:05 »
O conceito de propriedade me parece até instintivo, duvido que Locke o tenha criado.  Aliás, bem no início do processo de socialização se ensina às crianças pequenas que nem tudo é delas - coisa que de início é completamente antinatural para elas.
Até concordo contigo. Existe uma noção de relação entre um indivíduo e o objeto. Isso só não deve atrapalhar as relações maiores, da sociedade como um todo. Por isso a concentração é algo que em geral não gostamos. Ninguém gosta de saber que existem milionários esbanjando dinheiro e pessoas passando fome por falta desse. Nem mesmo os maiores defensores da propriedade privada. A dignidade humana é um valor mais importante.

Até no Egito tinha propriedade privada. Aliás, neste povo em particular, toda vez que a propriedade privada aumentava muito, com cidadãos comuns tendo grana suficiente para construir sua própria tumba, com inscrições, sarcófagos e tudo mais, o Estado entrava em colapso em razão da queda da importância do faraó.

Afinal, quem precisa que o Faraó tenha sua própria tumba para ressucitar depois se eu posso ter a minha as minhas próprias custas?
Sim, mas teve um tempo em que isso não existiu. E esse tempo, numa sociedade primitiva, é a base da teoria marxista do valor trabalho. É onde o socialismo se diferencia do capitismo em termos conceituais. Me parece, e claro que posso estar enganado, que a propriedade privada é entendida de maneira absoluta, principalmente quando dizem que é uma extenção do corpo, devido a ser o resultado do trabalho individual. Não se vê o trabalho de forma coletiva como nas comunidades primitivas, que eram coletivistas.

Claro que gerenciar frutas e animais era muito mais fácil. Só se preocupavam com comida.  :hihi:

Quando os humanos ainda eram nômades e poucos, não havia necessidade de propriedade privada, por isso o conceito não emergiu. Primeiro por que a natureza era inimiga dos humanos, ela é quem dava as cartas. Animais, tempestades, secas, tudo isso ameaçava os humanos de extinção. Segundo, que todos lutavam pela sobrevivência de todos, por que ninguem viveria sozinho, seria massacrado pela natureza. Havia tão pouca gente, e tanta terra, que não faria sentido algum dividí-la entre os membros.
É por isso que Jonh Locke desenvolve a teoria da propriedade privada fundamentando a propriedade da terra em primeiro lugar. É mais uma questão de ocupação geográfica com a finalidade de utilizar essa propriedade para fins agrícolas e pecuários.

Em Roma, como não havia escasses de terra, e a ampliação territorial ocorreu muito, a propriedade privada era entendida como um presente dos deuses. Era bem mais simples esse conceito, muito melhor elaborado no iluminismo.



De onde tirou a informação de que a propriedade privada era um "presente dos deuses" em Roma??? Os romanos endeusavam mais a República, as instituições, o Senado etc, do que os deuses propriamente. Sua religião era muito mais cívica do que o paganismo simples. Por sinal, nunca ninguém ligou muito para os deuses em Roma. Isso até o advento do cristianismo.

Outra coisa, não tinha nada de simples no conceito de propriedade em Roma. Tanto que foram estes sujeitos que elaboraram os primeiros códigos de leis para regular a vida privada e a propriedade, por certo, no molde ocidental. Nossas leis atuais são baseadas nas leis romanas. Muita coisa hoje em dia é cópia fiel das leis daquela época.
« Última modificação: 30 de Dezembro de 2007, 15:39:14 por Amon »
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Offline Adriano

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #32 Online: 30 de Dezembro de 2007, 15:54:07 »
O conceito de propriedade me parece até instintivo, duvido que Locke o tenha criado.  Aliás, bem no início do processo de socialização se ensina às crianças pequenas que nem tudo é delas - coisa que de início é completamente antinatural para elas.
Até concordo contigo. Existe uma noção de relação entre um indivíduo e o objeto. Isso só não deve atrapalhar as relações maiores, da sociedade como um todo. Por isso a concentração é algo que em geral não gostamos. Ninguém gosta de saber que existem milionários esbanjando dinheiro e pessoas passando fome por falta desse. Nem mesmo os maiores defensores da propriedade privada. A dignidade humana é um valor mais importante.

Até no Egito tinha propriedade privada. Aliás, neste povo em particular, toda vez que a propriedade privada aumentava muito, com cidadãos comuns tendo grana suficiente para construir sua própria tumba, com inscrições, sarcófagos e tudo mais, o Estado entrava em colapso em razão da queda da importância do faraó.

Afinal, quem precisa que o Faraó tenha sua própria tumba para ressucitar depois se eu posso ter a minha as minhas próprias custas?
Sim, mas teve um tempo em que isso não existiu. E esse tempo, numa sociedade primitiva, é a base da teoria marxista do valor trabalho. É onde o socialismo se diferencia do capitismo em termos conceituais. Me parece, e claro que posso estar enganado, que a propriedade privada é entendida de maneira absoluta, principalmente quando dizem que é uma extenção do corpo, devido a ser o resultado do trabalho individual. Não se vê o trabalho de forma coletiva como nas comunidades primitivas, que eram coletivistas.

Claro que gerenciar frutas e animais era muito mais fácil. Só se preocupavam com comida.  :hihi:

Quando os humanos ainda eram nômades e poucos, não havia necessidade de propriedade privada, por isso o conceito não emergiu. Primeiro por que a natureza era inimiga dos humanos, ela é quem dava as cartas. Animais, tempestades, secas, tudo isso ameaçava os humanos de extinção. Segundo, que todos lutavam pela sobrevivência de todos, por que ninguem viveria sozinho, seria massacrado pela natureza. Havia tão pouca gente, e tanta terra, que não faria sentido algum dividí-la entre os membros.
É por isso que Jonh Locke desenvolve a teoria da propriedade privada fundamentando a propriedade da terra em primeiro lugar. É mais uma questão de ocupação geográfica com a finalidade de utilizar essa propriedade para fins agrícolas e pecuários.

Em Roma, como não havia escasses de terra, e a ampliação territorial ocorreu muito, a propriedade privada era entendida como um presente dos deuses. Era bem mais simples esse conceito, muito melhor elaborado no iluminismo.



De onde tirou a informação de que a propriedade privada era um "presente dos deuses" em Roma??? Os romanos endeusavam mais a República, as instituições, o Senado etc, do que os deuses propriamente. Sua religião era muito mais cívica do que o paganismo simples. Por sinal, nunca ninguém ligou muito para os deuses em Roma. Isso até o advento do cristianismo.

Outra coisa, não tinha nada de simples no conceito de propriedade em Roma. Tanto que foram estes sujeitos que elaboraram os primeiros códigos de leis para regular a vida privada e a propriedade, por certo, no molde ocidental. Nossas leis atuais são baseadas nas leis romanas. Muita coisa hoje em dia é cópia fiel das leis daquela época.
Tirei de uma tese de mestrado. http://www.amprs.org.br/images/odilonm2.pdf

Mas vendo melhor, o texto diz que a propriedade privada foi superdimencionada na doutrina liberal. Foi em partes uma regressão. Acontece que os neoliberias, Hayek e Nozick principalmente, retomam os ideiais liberais de John Locke, esse sim liberal (o que justifica o uso do prefixo neo nos atuais), de liberdade ligada ao conceito de propriedade privada.

Gostei de saber disso sobre Roma, vou pesquisar mais a respeito, talvez ache o ponto em que Locke se diferencia na conceituação em relação a Roma.
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Offline BetinhOzinhO

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #33 Online: 31 de Dezembro de 2007, 01:39:01 »
Sempre ouço falar do "martelo das bruxas" e nunxca nem o peguei na mão. E aí, como é?

EXISTE MESMO um "martelo das bruxas"???

Quer comparar um advogado que concientemente defende um traficante ou um homicida psicopata  que matou 15 pessoas com um cara que defendia uma mulher acusada de bruxaria por ter um cabrito no quintal?

FASCINANTE, Arcanjo, você simplesmente se recusa a compreender que advogados EXISTEM PARA "conscientemente" defender CRIMINOSOS, eles SE FORMAM PARA ISSO, huh! Isso é o estado de direito, baby. Não gosta, vá viver nas águas internacionais. Além do mais, naquela época bruxaria era uma acusação TÃO ou MAIS grave que homicídio, afinal as bruxas não atentavam somente contra outras vidas humanas, atentavam contra a MAJESTADE DE DEUS. Se fosse naquela época, você estaria gritando e babando para que os defensores delas fossem queimados também. Se olhe no espelho, dã.

Bandido tem que apanhar e se foder mesmo.

Eu estou denunciando esta mensagem como apologia ao crime de tortura, faço isso simbolicamente por um sentido de dever, já que reiteradamente a moderação do Clube Cético demonstra indiferença a mensagens nesse tom e os membros da moderação hipocritamente compartilham dessa atitude, mas espero que fique claro para as outras pessoas que estou denunciando sempre que vejo.

A comparação é descabida. O pessoal aqui não gosta do povo de direitos humanos, não tem nada a ver com mandar eles para a fogueira ou submetê-los ao ordálio.

Mentira, o Arcanjo Lúcifer taí pra mostrar.

Vocês estão mesmo entupindo o tópico de lixo, MEU DEUS, eu queria falar DO LIVRO "O MARTELO DAS FEITICEIRAS", APENAS ISSO, uma coisa tão SIMPLES! Vocês não podem fazer outro tópico pra falar da história da propriedade privada, Egito Antigo e outras coisas tão PÉ-NO-SACO? Questão de organização!! Por favor!!!
« Última modificação: 31 de Dezembro de 2007, 01:42:54 por Frater Betinho Chupa-Cabra »
O GOOGLE NÃO É SEU AMIGO! HAHAHAHHOHOHOHO! http://www.google-watch.org/

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #34 Online: 31 de Dezembro de 2007, 01:43:43 »


Depois reclama quando digo que é fresco...
« Última modificação: 31 de Dezembro de 2007, 01:46:54 por Luis Dantas »
Wiki experimental | http://luisdantas.zip.net
The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #35 Online: 31 de Dezembro de 2007, 02:20:21 »
Larga mão de ser mal educado Betinho. Quanto ao livro, é evidente que o advogado, hoje, defende um bandido. Mas este pode fazer a defesa como bem lhe convir, não há risco algum de o advogado ser indiciado junto por coadunar com o réu ou tentar defendê-lo de algum crime bárbaro, como se estivesse incitando alguem a praticar crimes.

Todos sabemos que as "bruxas", os hereges estavam lá injustamente, muitas vezes por motivos banais e acusações descabidas. O advogado corria sempre o risco de defender "demais" a ré e ser acusado de estar defendendo a heresia e não a pessoa. Se isso fosse constatado ele seria réu junto com a outra ré, e isso é um absurdo.

Exemplo, a ré afirmou que Jesus Cristo era filho de Maria e José, concebido normalmente, sem status divino. Isso era heresia gravíssima, digna da fogueira. O advogado teria que defendê-la para tentar provar que ela não falou aquilo, tão somente. Se ele fosse por uma outra linha, dizendo que ela tem direito de dizer aquilo, ou que é discutível a divindade de Jesus, ele cometeria também heresia. Qualquer coisa que se afirme haveria risco de você ser herege também, logo, a profissão era de extremo risco.

O advogado tava alí só para cena mesmo, já que não teria muito o que fazer sem se complicar.
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Offline Raphael

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #36 Online: 31 de Dezembro de 2007, 02:22:42 »
Uma coisa eu concordo. Apologia ao crime não é contra as regras?

Edit: Dio Santo!!! Eu falei regras?  :o

:lol:
« Última modificação: 31 de Dezembro de 2007, 02:42:49 por Raphael »
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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #37 Online: 31 de Dezembro de 2007, 02:25:28 »
Uma coisa eu concordo. Apologia ao crime não é contra as regras?

Parece-me que vocês tem certa razão. A forma como o Arcanjo fala pode entender-se como apologia a tortura. Sendo assim, advirto o Arcanjo para que se abstenha deste tipo de comentário. Há varias formas de expressar uma opinião sem fazer apologia direta.
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Offline BetinhOzinhO

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #38 Online: 31 de Dezembro de 2007, 02:32:07 »
Larga mão de ser mal educado Betinho.

EU é quem sou o MAL-EDUCADO AQUI????? VOCÊ é quem tem prevenção contra mim e se acha no direito de botar o dedo na MINHA cara mas NÃO na de alguém que venha ME provocar DO NADA:

Depois reclama quando digo que é fresco...

EDUCADÍSSIMO!

Quanto ao livro, é evidente que o advogado, hoje, defende um bandido. Mas este pode fazer a defesa como bem lhe convir, não há risco algum de o advogado ser indiciado junto por coadunar com o réu ou tentar defendê-lo de algum crime bárbaro, como se estivesse incitando alguem a praticar crimes.
Todos sabemos que as "bruxas", os hereges estavam lá injustamente, muitas vezes por motivos banais e acusações descabidas. O advogado corria sempre o risco de defender "demais" a ré e ser acusado de estar defendendo a heresia e não a pessoa. Se isso fosse constatado ele seria réu junto com a outra ré, e isso é um absurdo.
Exemplo, a ré afirmou que Jesus Cristo era filho de Maria e José, concebido normalmente, sem status divino. Isso era heresia gravíssima, digna da fogueira. O advogado teria que defendê-la para tentar provar que ela não falou aquilo, tão somente. Se ele fosse por uma outra linha, dizendo que ela tem direito de dizer aquilo, ou que é discutível a divindade de Jesus, ele cometeria também heresia. Qualquer coisa que se afirme haveria risco de você ser herege também, logo, a profissão era de extremo risco.
O advogado tava alí só para cena mesmo, já que não teria muito o que fazer sem se complicar.

SERÁ QUE VOCÊ ALGUMA VEZ JÁ LEU ALGUMA MENSAGEM DO ARCANJO LÚCIFER? Sim, hoje em dia o advogado PODE fazer tudo isso dentro de seu munus e sem ser admoestado, MAS EXISTEM PESSOAS QUE DEFENDEM O RETORNO DA PROFISSÃO À ERA "MALLEUS MALEFICARUM" e é DELAS que eu estou falando, como era ÓBVIO.
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Offline Raphael

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #39 Online: 31 de Dezembro de 2007, 02:34:16 »
Uma coisa eu concordo. Apologia ao crime não é contra as regras?

Parece-me que vocês tem certa razão. A forma como o Arcanjo fala pode entender-se como apologia a tortura. Sendo assim, advirto o Arcanjo para que se abstenha deste tipo de comentário. Há varias formas de expressar uma opinião sem fazer apologia direta.

Sim, de fato. Certas vezes fico exaltado também, acho até natural. Mas é como você mesmo disse, há formas mais amenas de expressar opinião.

Se bem que o Bush é um filho da puta. :lol:
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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #40 Online: 31 de Dezembro de 2007, 02:39:46 »
Larga mão de ser mal educado Betinho.

EU é quem sou o MAL-EDUCADO AQUI????? VOCÊ é quem tem prevenção contra mim e se acha no direito de botar o dedo na MINHA cara mas NÃO na de alguém que venha ME provocar DO NADA:

Depois reclama quando digo que é fresco...

EDUCADÍSSIMO!

Quanto ao livro, é evidente que o advogado, hoje, defende um bandido. Mas este pode fazer a defesa como bem lhe convir, não há risco algum de o advogado ser indiciado junto por coadunar com o réu ou tentar defendê-lo de algum crime bárbaro, como se estivesse incitando alguem a praticar crimes.
Todos sabemos que as "bruxas", os hereges estavam lá injustamente, muitas vezes por motivos banais e acusações descabidas. O advogado corria sempre o risco de defender "demais" a ré e ser acusado de estar defendendo a heresia e não a pessoa. Se isso fosse constatado ele seria réu junto com a outra ré, e isso é um absurdo.
Exemplo, a ré afirmou que Jesus Cristo era filho de Maria e José, concebido normalmente, sem status divino. Isso era heresia gravíssima, digna da fogueira. O advogado teria que defendê-la para tentar provar que ela não falou aquilo, tão somente. Se ele fosse por uma outra linha, dizendo que ela tem direito de dizer aquilo, ou que é discutível a divindade de Jesus, ele cometeria também heresia. Qualquer coisa que se afirme haveria risco de você ser herege também, logo, a profissão era de extremo risco.
O advogado tava alí só para cena mesmo, já que não teria muito o que fazer sem se complicar.

SERÁ QUE VOCÊ ALGUMA VEZ JÁ LEU ALGUMA MENSAGEM DO ARCANJO LÚCIFER? Sim, hoje em dia o advogado PODE fazer tudo isso dentro de seu munus e sem ser admoestado, MAS EXISTEM PESSOAS QUE DEFENDEM O RETORNO DA PROFISSÃO À ERA "MALLEUS MALEFICARUM" e é DELAS que eu estou falando, como era ÓBVIO.

Já adverti o Arcanjo, basta ler o tópico, apressado. E SIM eu posso METER O DEDO NA SUA CARA e dizer que está errado por que sou moderador aqui. Portanto contenha-se!
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Raphael

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #41 Online: 31 de Dezembro de 2007, 02:41:24 »
:lol:
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Offline BetinhOzinhO

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #42 Online: 31 de Dezembro de 2007, 02:46:36 »
Já adverti o Arcanjo, basta ler o tópico, apressado.

Blé, você advertiu o Arcanjo porque uma outra pessoa que não eu levantou a questão, eu poderia denunciar mil mensagens dele pelo mesmo motivo e nenhum moderador ia dizer absolutamente nada. Mas vendo pelo lado positivo, ele ESTÁ advertido.

E SIM eu posso METER O DEDO NA SUA CARA e dizer que está errado por que sou moderador aqui. Portanto contenha-se!

Faça o que quiser, colocar o dedo APENAS E EXCLUSIVAMENTE na MINHA cara quando outras pessoas adotam comportamentos objetáveis contra a MINHA pessoa mostra como, não importa o que eu fizer ou disser, sempre sou EU que estou errado, sou EU que sou mal-educado, sou EU que sou pau no cu. GRANDE "moderador" você é.
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Offline Pregador

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #43 Online: 31 de Dezembro de 2007, 02:52:23 »
Já adverti o Arcanjo, basta ler o tópico, apressado.

Blé, você advertiu o Arcanjo porque uma outra pessoa que não eu levantou a questão, eu poderia denunciar mil mensagens dele pelo mesmo motivo e nenhum moderador ia dizer absolutamente nada. Mas vendo pelo lado positivo, ele ESTÁ advertido.

E SIM eu posso METER O DEDO NA SUA CARA e dizer que está errado por que sou moderador aqui. Portanto contenha-se!

Faça o que quiser, colocar o dedo APENAS E EXCLUSIVAMENTE na MINHA cara quando outras pessoas adotam comportamentos objetáveis contra a MINHA pessoa mostra como, não importa o que eu fizer ou disser, sempre sou EU que estou errado, sou EU que sou mal-educado, sou EU que sou pau no cu. GRANDE "moderador" você é.

Sim eu sou malvado  :rock:. Então volte ao assunto do tópico ou abandone-o. Se você reparasse, veria que todo tópico seu acaba nisso. Você ao invez de comentar o que foi dito, apenas agride ou reclama. Pense nisso.
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Offline BetinhOzinhO

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #44 Online: 31 de Dezembro de 2007, 03:05:41 »
Então volte ao assunto do tópico ou abandone-o.


Mas é claaaaaaaaaaaaroooooooooo, com o maior prazer!!!! E digo o mesmo a VOCÊ e a TODOS OS OUTROS também: permaneça no assunto do tópico, do qual VOCÊ também saiu, PROLIXAMENTE, ou, POR FAVOR (já que EU não sou moderador), abandone-o.

Se você reparasse, veria que todo tópico seu acaba nisso. Você ao invez de comentar o que foi dito, apenas agride ou reclama. Pense nisso.

Tenho RAZÃO em reclamar, tanto do tratamento DE MERDA que recebo como membro do fórum, parcial e hostil, quanto, no contexto desse tópico específico, da BAGUNÇA que fazem quando TENTO discutir algo.

Por favor, APELO aos foristas: minha frequência neste fórum está reduzida aos tópicos que eu mesmo inicio, então POR FAVOR, será que dá pra vocês respeitarem o intuito de um tópico ao invés de começarem a DESPEJAR TODOS OS ASSUNTOS nele? Tenho certeza de que há muito espaço por aqui e conto com a compreensão de todos! Obrigado!
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #45 Online: 31 de Dezembro de 2007, 07:40:40 »
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FASCINANTE, Arcanjo, você simplesmente se recusa a compreender que advogados EXISTEM PARA "conscientemente" defender CRIMINOSOS, eles SE FORMAM PARA ISSO, huh! Isso é o estado de direito, baby. Não gosta, vá viver nas águas internacionais. Além do mais, naquela época bruxaria era uma acusação TÃO ou MAIS grave que homicídio, afinal as bruxas não atentavam somente contra outras vidas humanas, atentavam contra a MAJESTADE DE DEUS. Se fosse naquela época, você estaria gritando e babando para que os defensores delas fossem queimados também. Se olhe no espelho, dã.

Exato...a profissão de advogado hoje deixou de ser  defensor de quem foi injustamente acusado para ser de defensor de  traficante e assassino confesso e comprovado.

Quem prefere viver em águas internacionais é o pessoal de Cuba, aquele país onde tanto se respeitam as leis e direitos humanos .

Só que bruxaria era uma acusação politica que nada tinha a ver com um crime real já que o objetivo era eliminar qualquer  critico aos  desmandos  e poder ilimitado da igreja. Se vc não consegue diferenciar um advogado que  mente para livrar um psicopata da cadeia e um  advogado honesto que defende alguém que foi acusado  injustamente, vc quer que eu faça o quê?

Citar
Eu estou denunciando esta mensagem como apologia ao crime de tortura, faço isso simbolicamente por um sentido de dever, já que reiteradamente a moderação do Clube Cético demonstra indiferença a mensagens nesse tom e os membros da moderação hipocritamente compartilham dessa atitude, mas espero que fique claro para as outras pessoas que estou denunciando sempre que vejo.

O que motivou minha resposta a vc foi sua postagem que entendi como indiretamente endereçada a mim. Já que vc foi o primeiro a  desrespeitar as regras de comunidade, não venha usar dois pesos e duas medidas agora.

Citar
A comparação é descabida. O pessoal aqui não gosta do povo de direitos humanos, não tem nada a ver com mandar eles para a fogueira ou submetê-los ao ordálio.

Citar
Mentira, o Arcanjo Lúcifer taí pra mostrar.


Sabe o que não entendo em vc Betinho?Vive falando dos DH  no que diz respeito a defender a bandidagem, mas não aceita que pelo meu ponto de vista, as vítimas desses bandidos tb tenham de ter seus direitos respeitados.

Pode ser que a merda da lei de o direto desse pessoal mentir descaradamente, pode ser que um advogado tenha direito de receber dinheiro  de algum esquema criminoso, mas  não vc admite de modo algum que isso pode ser legal mas imoral.

Então  se  não gosta de meu ponto de vista, vá vc morar em algum país socialista que vc tanto admira e quando chegar lá  fale para o ditador de plantão sobre os direitos humanos e que advogado de defesa tem o direito de mentir  para vc ver o que te acontece .




« Última modificação: 31 de Dezembro de 2007, 07:51:32 por Arcanjo Lúcifer »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #46 Online: 31 de Dezembro de 2007, 07:45:56 »
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CONTINUA sendo, quanta gente aqui nesse mesmo fórum não quer MATAR os advogados dos "direitos humanos" que "defendem bandido", hohohohohoh!

5:43:13h

E não reclame se mudaram o assunto do tópico, foi vc que abriu a porta para isso.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #47 Online: 31 de Dezembro de 2007, 07:50:06 »
Uma coisa eu concordo. Apologia ao crime não é contra as regras?

Parece-me que vocês tem certa razão. A forma como o Arcanjo fala pode entender-se como apologia a tortura. Sendo assim, advirto o Arcanjo para que se abstenha deste tipo de comentário. Há varias formas de expressar uma opinião sem fazer apologia direta.

Ok, só que o que motivou isso tudo primeiramente  foi o que opostei acima.

Offline Adriano

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #48 Online: 31 de Dezembro de 2007, 08:01:50 »
Vocês estão mesmo entupindo o tópico de lixo, MEU DEUS, eu queria falar DO LIVRO "O MARTELO DAS FEITICEIRAS", APENAS ISSO, uma coisa tão SIMPLES! Vocês não podem fazer outro tópico pra falar da história da propriedade privada, Egito Antigo e outras coisas tão PÉ-NO-SACO? Questão de organização!! Por favor!!!

Tenho RAZÃO em reclamar, tanto do tratamento DE MERDA que recebo como membro do fórum, parcial e hostil, quanto, no contexto desse tópico específico, da BAGUNÇA que fazem quando TENTO discutir algo.

Por favor, APELO aos foristas: minha frequência neste fórum está reduzida aos tópicos que eu mesmo inicio, então POR FAVOR, será que dá pra vocês respeitarem o intuito de um tópico ao invés de começarem a DESPEJAR TODOS OS ASSUNTOS nele? Tenho certeza de que há muito espaço por aqui e conto com a compreensão de todos! Obrigado!

Mas é inevitável os demais assuntos. Pelo que percebi, o livro é uma grande obra de referência do direito. O direito é a base estrutural da sociedade, do estado. Daí que não tem como não se discutir as relações entre poder e estado.

Em relação ao Egito, ficou demonstrado a influência da religião no poder político do Faraó, que dispensava por isso o poder de polícia (em partes). Relacionando com o período inquisitório, a religião tem também uma grande relação com o poder, sendo essa a inquisidora e o estado entrando com o poder de polícia para fazer a execução dos que saíssem da esfera do controle religioso. Ao fundo das suas situações históricas, está a religião sendo usada como forma de controle em benefício do poder.

No egito, uma das formas de ostentação do poder religioso do faraó, eram as tumbas, as famosas pirâmides. Com o crescimento da riqueza individual dos egípicios, esses podiam fazer as suas próprias tumbas e não depender do faraó, enfraquecendo assim seu poder religoso e conseguentemente político.

Depois tem a época pós medieval, em que surgem os iluminista para questionar o poder da monarquia. O questionamento que abordei foi da relação de poder econômico dos monarcar devido a justificativa da genealogia divina. Locke questiona isso para expandir o conceito de propriedade privada. Que em Roma era até mais desenvolvido.

Porém temos uma diferença. Em Roma não havia escasses, houve uma grande expanção do império romano, enquanto na Inglaterra, nos princípios do iluminismo, a escassez da terra traz uma grande mudança na abordagem. (Penso eu)

E veja que a relação entre as "bruxas" e nós, se dá com o ceticismo, do entendimento de que não são demônios, não personificam o mal, de que isso é uma manipulação do poder através do uso da religião. Sempre com a justificativa de aplicação da lei, das regras.

E no egito esse ceticismo também estava presente nos egípicios com relação ao faraó. A minha abordagem foi sobre a falta de ceticismo em relação ao conceito de propriedade privada, a justificativa para o poder do capital. Foi uma crítica socialista de que o capital não deve superar a justiça social, que as pessoas tem mais valor. E pode ver que o capitalismo é muito associado a ética protestante. Mais uma relação entre poder e religião. Nisso entram os estudos comparativos de economia constitucional, que busca os melhores modelos de estado, com a melhor configuração do aparato legal para uma sociedade mais eficiente em relação a justiça democrática.
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Offline FZapp

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Re: "O martelo das feiticeiras".
« Resposta #49 Online: 31 de Dezembro de 2007, 08:54:12 »
Citação de: Amon
De onde tirou a informação de que a propriedade privada era um "presente dos deuses" em Roma???

A distribuição de terra nas províncias seguiu várias políticas ao longo do Império, mas em geral, quando uma província já estava apaziguada e fazia parte do Império, lotes eram distribuídos entre membros do governo e principalmente do exército. Então o cara que fazia carreira no exército se 'aposentava', e se decidia se mudar, construía uma fazenda, que seus escravos cuidavam, e lá ficava, 'romanizando' assim as províncias.

Então não sei daonde sai essa idéia que o cara do mestrado cita de 'presente dos deuses'...

Citação de: Amon
Os romanos endeusavam mais a República, as instituições, o Senado etc, do que os deuses propriamente. Sua religião era muito mais cívica do que o paganismo simples. Por sinal, nunca ninguém ligou muito para os deuses em Roma. Isso até o advento do cristianismo.

Na verdade a tolerância religiosa (dentro da Pax Romana) fez com que muitas crenças invadissem Roma, isso antes do cristianismo. Várias formas de culto a Mithra (originalmente persa), do culto a Isis (originalmente egípcio) entre os mais citados.

Citação de: Amon
Outra coisa, não tinha nada de simples no conceito de propriedade em Roma. Tanto que foram estes sujeitos que elaboraram os primeiros códigos de leis para regular a vida privada e a propriedade, por certo, no molde ocidental. Nossas leis atuais são baseadas nas leis romanas. Muita coisa hoje em dia é cópia fiel das leis daquela época.

Sim, tanto na aquisição de terras, pagamento de impostos para distribuição de água e construção de redes de esgoto como aquisição de bens (nos tempos dos imperadores cláudios,  a ostentação pública não era bem vista, e depois com Calígula foi evitada para não serem extorquidos).

A administração do império precisava disso tudo, e a base legal atual é um legado dos romanos.
--
Si hemos de salvar o no,
de esto naides nos responde;
derecho ande el sol se esconde
tierra adentro hay que tirar;
algun día hemos de llegar...
despues sabremos a dónde.

"Why do you necessarily have to be wrong just because a few million people think you are?" Frank Zappa

 

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