Mas qual é o problema de se ter filhos ao invéz de adotar um?
3 problemas: 1 - a grafia é "invés," com S; 2 - o correto seria "em vez de", uma vez que "invés" é sinônimo de inverso, e acho que o inverso de "adotar um filho" seria "não adotar", bem como o inverso de "ter um filho" seria "não ter" (isso ou algo surreal demais).

Adotar não é nem bem inverso nem outra coisa diferente de ter um filho, é ter um filho adotado...
Mas estou sendo uma mistura questionável de nazista com Pasquale até agora... acho que é o calor.
3...
O problema que perguntou mesmo, o que eu acho o principal, é a gravidez. Acho um negócio meio insano. Uma pessoa inteira crescendo dentro de outra, para depois sair, seja por um orifício natural não exatamente muito espaçoso, ou na facada mesmo...
Eu acho que a gravidez só sobrevive na espécie humana graças à "fetichização", uma glamurização... um monte de propagandas e rituais e etc, desde cedo colocando como algo belo e etc... para compensar pelos enjôos, riscos à saúde diversos, parto, depressão pós-parto e etc...
Não que eu tenha algo contra quem decide engravidar, de qualquer forma, é de certa forma admirável... precisa coragem... parece coisa do tipo de esportes radicais e etc... ou as coisas que o David Blaine andava fazendo...

Eu não acho exatamente uma vantagem muito considerável essa de dar um lar a uma criança que não tem e etc, na adoção. Não que não seja, de certa forma... mas acho que não deveria ser a motivação principal... acho que deveria ser o desejo de ter filhos, e ser indiferente se são adotados ou não, ao mesmo tempo em que essa coisa de gravidez é ou inviável ou simplesment um tipo de contratempo... mas não sei.... talvez eu esteja glamurizando e reificando essa coisa de "vontade de ter filhos"... talvez mesmo algo que inicialmente era motiviado por caridade vire paternidade/maternidade "real" com o tempo e não tenha problema algum...
...E com isso termino minhas especulações filosóficas sobre paternidade....
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