E não vejo porquê excluiria. E discordo com relação a prioridade. Biologia que não foca na principal e mais complexa forma de vida do planeta é manca. Estudar platelminhos é fácil, penso ser possível até criar uma réplica robótica destes seres, talvez até em computadores. Já a cognição humana está no campo das neurociências, da inteligência artificial. Incluindo até mesmo o genoma humano, o chamado código da vida.
Bom, uma boa equipe levou uns largos anos para decodificar o genoma da mosca da fruta, mas enfim, o ponto é que vida é algo mais abrangente do que cognição, muito embora cognição seja importante para a percepão do mundo em volta e com isso aumentar as chances de sobrevivência.
Em resumo, Adriano, estamos caindo nos mesmos problemas que os tópicos anteriores. Você se anima a responder as perguntas que fiz acima ? Eu vejo claramente contradições ali, que a tentativa honesta de responder as perguntas pode ajudar a desfazer. Só não queria chegar no mesmo conflito onde você valoriza um assunto importante, porém não associado à vida em geral, e com isso a conversa fica 'antropocêntrica'.
Assim como o estudo de mitologias faz a gente pensar em todo tipo de deuses que já existiram no imaginário humano, e com isso muitas vezes pessoas percebem como seus deuses são 'humanos, muito humanos', da mesma forma estou trazendo à tona este assunto para você, porque no quesito 'espíritos' temos o mesmo problema, isto é: os espíritos são explicações humanas para problemas de respostas invisíveis que nossos antepassados tentavam responder, e o fizeram da melhor forma que puderam. O nosso dever é valorizar seus acertos e corrigir seus erros, para salvaguardar seu passado e construir um futuro melhor para os nossos descendentes.
(Talvez um cara mais enérgico no palanque diga 'compromisso com a verdade', mas a verdade é sorrateira e deve ser tratada com respeito e distância).