Não é impossível se comportar como cético na prática, basta manter uma postura agnóstica de inquisição, e entender que assim que se afirma algo com a pretensão de que seja real, deixa-se de ser cético. Ao se deparar com uma afirmação fantástica e sem embasamento, como no caso onde pessoas carbonizadas quase que instantaneamente, sem que nenhum dos objetos ao seu redor tenham sido afetados, incluindo objetos inflamáveis, e que essas pessoas tenham sido vitimas de combustão espontânea, aponte a falta de evidências para suportar tal teoria, ao invés de supor que o efeito pavil é o responsável pelo fenômeno. Quando você questiona neste caso, não tem nenhum ônus de provar nada, mas quando faz afirmações, o ônus da prova recai sobre você, e agora você também tem uma afirmação sem sustentação para defender. É isso que o Marcelo Truzzi crítica em seu artigo. Esses críticos de anomalias contrapõem afirmações fantásticas sobre eventos com anomalias com torias científicamente reconhecidas, que no entanto não dão conta de explicar as anomalias observadas nestes fenômenos. Eles não só não são céticos, como apresentam eles mesmos teorias que não dão conta de explicar aquilo que pretendem.