Jus,
Suponhamos que o indivíduo A não se importe se sua mulher seja virgem ou não, quando ele a conhece, ela já está grávida de outro; ele desconhece o fato, e cria o filho como se fosse dele. Os GENES DO INDIVÍDUO A (portadores do comportamento de "não se importar") não passarão para este filho.
Já um indivíduo B, possui um mecanismo que faz com que sinta repulsa ante a hipótese de viver com uma mulher com a qual não casou virgem, (note-se que apenas quando ele escolhe uma mulher para "viver", este fato importa.). Ele transa com uma mulher, vê que ela não é virgem, e rejeita-a em seguida, não correndo o risco de gastar os seus recursos com um filho de outrem; e como escolherá uma virgem, utilizará seus recursos com um filho próprio, selecionando, através deste mecanismo, os genes que promovam esta sensação de repulsa.
Para a evolução, SEMPRE valerá mais a pena cuidar do próprio filho, pois ele possui muito mais genes iguais ao do pai do que qualquer filho de outra pessoa. A evolução é sempre, primariamente, em nível genético, e não do indivíduo ou da espécie.