Quando houver uma alternativa para a alimentação que poupe igualmente a vida dos vegetais, eu a assumirei.
Quando houver uma alternativa para a alimentação que poupe igualmente a vida de animais e vegetais, eu a assumirei. Enquanto isso não vou assumir que um é melhor do que o outro baseado em simples empatia confundida como valor moral.
Não nego que a vida dos vegetais é igualmente valiosa, mas se eu tiver que escolher entre a dos bichos ou a das plantas, fico com a dos primeiros, pelo simples fato de o sofrimento dos bichos ser muito mais patente e visível que o das plantas. O ideal mesmo seria não precisarmos de VIOLÊNCIA alguma para nos mantermos vivos, e para isto, a alimentação através do
prana é a mais indicada. Como ainda falta muuuito para isto acontecer, vou poupando ao menos uma das duas formas de vida - a animal e a vegetal.
Alguns vegetarianos acusam os que comem carne de especismo, isto é, favorecer a própria espécie em detrimento de outras. Mas o que fazem é justamente escolher o que é "vida preciosa" baseada na empatia, isto é, quanto mais parecido com o ser humano mais preciosa é a vida. E no final das contas quem é hipócrita então?
Só pelo fato de uma das duas formas de vida ser poupada já é um grande avanço. Quisera podermos poupar a outra também, né? Até podemos fazê-lo, diminuindo o nosso afã de comer.
O pior é que acusar de especismo é uma falta de senso crítico pois quando se constroi uma unica casa que seja se está destruindo um pedaço de ecossistema que prejudica outras especies. E morar em casas é completamente dispensável, não é mesmo? O que se dirá de uma cidade inteira... Quantos animais não foram prejudicados por uma cidadezinha por mais mixuruca que seja?
E o que dizer das usinas hidrelétricas? E a fumaça preta que sai das chaminés, ou da combustão dos motores de automóveis e caminhões? Que tal os detritos atirados aos rios pela indústria?
A civilização tecnológica é esta grande merda que você está vendo aí.
E, não satisfeitos com tanta matança, ainda temos que colocar em nossos pratos seus restos mortais, pobres bichos!