Autor Tópico: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas  (Lida 11264 vezes)

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #25 Online: 14 de Abril de 2009, 21:42:00 »
Mais uma questão: uma empresa tem mil navios. Desses, somente 3 são atacados. Vale a pena bancar segurança em todos os navios por causa desses três casos?

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Offline Diegojaf

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #26 Online: 14 de Abril de 2009, 22:06:41 »
Mais uma questão: uma empresa tem mil navios. Desses, somente 3 são atacados. Vale a pena bancar segurança em todos os navios por causa desses três casos?

Você tem fontes para esses números?
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Partiti

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #27 Online: 14 de Abril de 2009, 23:06:02 »
Na verdade, não se coloca vigias por ser mais barato para as empresas pagar o resgate ou uma seguradora do que arriscar perder a carga, o que geraria prejuízos astronômicos. Além disso tem o risco de um ou outro marinheiro morrer na troca de tiros e a família resolver processar a empresa. Também tem o risco de gerar retaliações específicas de piratas contra uma ou outra empresa.
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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #28 Online: 15 de Abril de 2009, 02:16:47 »
Você tem fontes para esses números?
Era só um exemplo, mas vamos buscar dados mais realistas então. Em uma das notícias que postei temos o dado de que 42 navios foram sequestrados ano passado. O número de navios cargueiros computados ano passado era de 77.500 (fonte). O número de sequestros é significativo a ponto a ponto de bancar segurança em todos esse navios?

Ah sim, lembre-se que o número de passageiros extras, além da tripulação padrão é bem limitado (nunca mais de doze).
Além disso, um navio não necessariamente trabalha como um ônibus (vai e volta sempre na mesma rota). Quando chegar em outro porto, pode vir uma ordem para carregar lá mesmo e levar a carga para outro local. Fora as viagens cujo planejamento já indica que irão passar em muitos países.

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Offline Diegojaf

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #29 Online: 15 de Abril de 2009, 05:56:59 »
Na verdade, não se coloca vigias por ser mais barato para as empresas pagar o resgate ou uma seguradora do que arriscar perder a carga, o que geraria prejuízos astronômicos. Além disso tem o risco de um ou outro marinheiro morrer na troca de tiros e a família resolver processar a empresa. Também tem o risco de gerar retaliações específicas de piratas contra uma ou outra empresa.

Você tem fontes para esses números?
Era só um exemplo, mas vamos buscar dados mais realistas então. Em uma das notícias que postei temos o dado de que 42 navios foram sequestrados ano passado. O número de navios cargueiros computados ano passado era de 77.500 (fonte). O número de sequestros é significativo a ponto a ponto de bancar segurança em todos esse navios?

Ah sim, lembre-se que o número de passageiros extras, além da tripulação padrão é bem limitado (nunca mais de doze).
Além disso, um navio não necessariamente trabalha como um ônibus (vai e volta sempre na mesma rota). Quando chegar em outro porto, pode vir uma ordem para carregar lá mesmo e levar a carga para outro local. Fora as viagens cujo planejamento já indica que irão passar em muitos países.

Então nesse caso, só resta as empresas relaxar e gozar...
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Offline Dodo

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #30 Online: 15 de Abril de 2009, 07:06:04 »
Então nesse caso, só resta as empresas relaxar e gozar...

Elas sabem que vão tomar, então que pelo menos não doa.
Você é único, assim como todos os outros.
Alfred E. Newman

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #31 Online: 15 de Abril de 2009, 15:20:02 »
Piratas somalis atacam em represália navio com bandeira americana

Piratas somalis atacaram na terça-feira com um lança-foguetes um navio com bandeira americana, o "Liberty Sun", mas o mesmo conseguiu escapar depois de receber ajuda da Marinha dos Estados Unidos.

O ataque, segundo um chefe de um grupo de piratas, foi uma represália pela morte de três sequestradores numa operação da Marinha americana no Oceano Índico.

"Este ataque foi o primeiro contra nosso principal alvo", declarou Abdi Garad, contatado, em Mogadiscio, no Eyl, porto pesqueiro onde se concentram os piratas na região autoproclamada autônoma de Puntland (nordeste da Somália).

"Nós tínhamos a intenção de destruir este navio de bandeira americana e sua tripulação, mas lamentavelmente escaparam por pouco", acrescentou o líder de um grupo de piratas que em 8 de abril capturou durante algumas horas o portacontêineres americano "Maersk Alabama".

"O objetivo principal deste ataque foi totalmente diferente dos anteriores. Não queremos um resgate. Foi destinada uma equipe especial para perseguir e destruir qualquer navio de bandeira americana em represália ao assassinato brutal de nossos amigos", declarou Abdi Garad.

O "Liberty Sun" pediu ajuda à Marinha americana, que deslocou homens para ajudar o navio e a tripulação, informou a empresa proprietária da embarcação, a Liberty Maritime Corp., que tem sede em Nova York. "Ninguém ficou ferido e a tripulação e o navio estão a salvo", afirma a companhia em um comunicado.

O "Liberty Sun" zarpara de Houston, Texas, com destino a Mombasa, na costa do Quênia, com alimentos para países afetados pela fome.

O incidente aconteceu pouco depois do sequestro de dois cargueiros, o que demonstra que as recentes operações militares francesa e americana não reduziram a determinação dos piratas de atacar navios ao longo da costa da Somália.

Dez navios foram raptados no decorrer de abril na região, apesar das ameaças de ataques por parte das forças navais presentes na região.

O ataque aconteceu dois dias depois de Richard Phillips, capitão do "Maersk Alabama", que permaneceu sequestrado durante cinco dias em um bote salva-vidas no Oceano Índico, ter sido resgatado em uma operação da Marinha dos Estados Unidos, que terminou com a morte de três piratas e a prisão de um quarto.

Na segunda-feira, os piratas já haviam prometido que vingariam a morte de seus companheiros.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/04/15/piratas+somalis+atacam+em+represalia+navio+com+bandeira+americana+5543915.html

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Offline JJ

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #32 Online: 15 de Abril de 2009, 17:28:43 »
Mais uma questão: uma empresa tem mil navios. Desses, somente 3 são atacados. Vale a pena bancar segurança em todos os navios por causa desses três casos?



Não ! Basta fazer a segurança nos navios que vão passar pelas rotas perigosas !

A questão é saber se as tripulações poderiam portar armas pesadas . As tripulações poderiam, portar armas como metralhadoras .50  e mini guns, e lançadores de granadas ?

Acredito que as legislações dos países que recebem esses navios é que não permitam tripulações fortemente armadas ! Imagino que seja este o problema!

Se pudessem e tivessem o devido treinamento, creio que o problema estaria resolvido .






.





« Última modificação: 15 de Abril de 2009, 17:34:09 por JJ »

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #33 Online: 15 de Abril de 2009, 17:43:15 »
Navio francês intercepta embarcação com 11 piratas no Quênia

A fragata francesa Nivôse, uma das participantes da missão da União Europeia (UE) contra a pirataria, interceptou nesta quarta-feira uma embarcação com 11 piratas a bordo no litoral do Quênia.

A operação ocorreu cerca de 900 quilômetros ao leste de Mombaça, segundo o comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa francês.


Piratas foram interceptados por navio francês / Reuters

Os piratas navegavam em uma embarcação de 10 metros de comprimento na qual transportavam várias caixas com combustível e dois esquifes, acrescenta a nota.

A fragata Nivôse entrou no último dia 12 na missão Atalanta, da qual participam um total de oito navios de combate da Alemanha, Espanha, Itália e França.

Estes navios se encarregam de escoltar as embarcações mais vulneráveis a eventuais atos de pirataria no Golfo de Áden e as que transportam ajuda humanitária do Programa Mundial de Alimentos (PAM) com destino à Somália.

A missão europeia foi mobilizada depois do contínuo aumento dos atos de pirataria e dos sequestros de navios no litoral somali.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/04/15/navio+frances+intercepta+embarcacao+com+11+piratas+no+quenia+5546990.html

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #34 Online: 15 de Abril de 2009, 17:46:29 »
Não ! Basta fazer a segurança nos navios que vão passar pelas rotas perigosas !
Como já comentei acima, muitas vezes não se sabe de antemão qual navio irá passar por tal rota.

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #35 Online: 16 de Abril de 2009, 02:00:17 »
EUA anunciam plano para conter piratas no Índico

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, revelou nesta quarta-feira um plano para combater a pirataria no Golfo de Áden, no Oceano Índico - um importante e perigoso trecho da rota comercial entre a Europa e a Ásia. "Podemos estar lidando com um crime do século 17, mas precisamos de recursos do século 21 para combatê-lo", disse ela.

O plano de Clinton inclui melhorar a situação na Somália, país de onde vem a maioria dos piratas. Ela disse que os Estados Unidos vão enviar um representante para a conferência de doadores para a Somália, em Bruxelas, no dia 23.

Ela disse que o segundo ponto é aumentar a força multinacional que patrulha as águas da região.

Responsabilidade

Clinton disse ainda que a comunidade internacional deve trabalhar em conjunto para libertar navios capturados, prender e processar os piratas.

Além disso, a secretária de Estado americana disse que devem ser considerados meios de confisco do dinheiro dos criminosos do mar.

Outro ponto defendido por Hillary é que a responsabilidade do combate aos piratas seja dividido entre os governos e as empresas interessadas no transporte marítimo com segurança.

"Tenho orientado o departamento (de Estado) a trabalhar com donos de navios e a indústria de seguros para sanarmos as falhas nos mecanismos de autodefesa", disse ela.

Captura

Também nesta quarta-feira, um navio francês que patrulha o Oceano Índico anunciou a captura de 11 piratas nas proximidades da costa do Quênia.

Militares franceses disseram que o navio militar Nivose detectou uma grande embarcação pirata na terça-feira, a observou durante a noite e a atacou pela manhã.

O Nivose integra uma operação da União Europeia para proteger a travessia do Golfo do Áden, ao sul da Península Arábica. O navio francês impediu ainda o ataque a um navio da Libéria, segundo os militares franceses.

ONU

O governo grego disse que um navio do país com 24 tripulantes, que havia sido sequestrado por piratas somalis em março, foi libertado nesta quarta-feira. Não foi revelado se um resgate foi pago.

Cada vez mais navios vêm sendo atacados na região por piratas que buscam refúgio na costa da Somália. Nesta semana, quatro navios foram capturados e outros, atacados.

Na manhã da quarta-feira, um navio americano que levava ajuda humanitária para a África foi atacado por piratas com granadas e armas automáticas.

O enviado da ONU para a Somália, Ahmedou Abdallah, disse que os ataques vêm ameaçando a paz internacional. Ele pediu para que a comunidade internacional identifique e combata as pessoas que apoiam a pirataria.

Abdallah pediu ainda por ajuda para os pobres da Somália, país que não tem um governo central desde 1991. Muitos destes pobres estariam sendo explorados pelos piratas, segundo ele.

http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2009/04/15/eua+anunciam+plano+para+conter+piratas+no+indico+5555907.html

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #36 Online: 18 de Abril de 2009, 19:36:45 »
Navio com bandeira belga fica incomunicável em frente à costa da Somália

O navio de bandeira belga "Pompei", que passava perto do litoral da Somália, ficou incomunicável hoje depois de ter pedido socorro à 0h30 (de Brasília), o que fez as autoridades temerem mais um caso de sequestro pelos piratas que operam no Golfo de Áden.

"Apesar das várias tentativas, até o momento não foi possível estabelecer contato com o navio. Os canais diplomáticos e militares tentam verificar a situação", afirmou o Governo belga num comunicado.

Vários membros do Executivo, entre eles o primeiro-ministro Herman Van Rompuy, estão reunidos no Ministério do Interior.

O navio "Pompei", de propriedade do grupo TV Pompei, seguia para as Ilhas Seychelles, com dez tripulantes a bordo, alguns deles de nacionalidade belga.

À 0h30, o navio ativou um alerta silencioso, seguida, minutos depois, por um segundo aviso internacional, "que confirma a situação de urgência", segundo o comunicado oficial.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/04/18/navio+com+bandeira+belga+fica+incomunicavel+em+frente+a+costa+da+somalia+5614911.html

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #37 Online: 21 de Abril de 2009, 21:27:24 »
Pirata somali será julgado como adulto nos EUA

O pirata somali que foi levado aos Estados Unidos será julgado como adulto, após o juiz de um tribunal de Nova York descartar que o réu tenha apenas 15 anos.
"Os argumentos apresentados pelo pai do senhor Muse não são críveis", disse o juiz Andrew Peck à imprensa.

Já o procurador-geral de Nova York, Lev Dassin, anunciou que vai pedir a prisão perpétua contra Abdi Wali Abdi Khadir Muse, baseado na lei internacional contra a pirataria.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/04/21/pirata+somali+sera+julgado+como+adulto+nos+eua+5658997.html

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #38 Online: 02 de Maio de 2009, 19:20:24 »
Piratas somalis sequestram navios grego e ucraniano

Piratas somalis sequestraram um navio grego e outro ucraniano neste sábado. Os piratas afirmaram que estão levando a embarcação da Ucrânia, sequestrada no oceano Índico com uma carga que inclui veículos da ONU, para a cidade costeira somali de Haradheere.

"Sequestramos um navio carregando equipamento industrial, incluindo carros brancos com o logotipo da ONU. Nossos amigos estão a bordo", afirmou um pirata, que diz se chamar Hussein, à Reuters por telefone, de Haradheere.

Representantes marítimos e da ONU não estavam imediatamente disponíveis para confirmar o sequestro.

Pistoleiros também sequestraram um cargueiro grego, o MT Ariana, com tripulação de 24 ucranianos, segundo Andrew Mwangura, do Programa de Assistência ao Marinheiro do Leste Afriano disse à Reuters.

"O MT Ariana foi tomado às 23h (horário de Brasília) ao norte de Madagascar em rota ao Oriente Médio partindo do Brasil. A tripulação ucraniana não teria sido ferida", afirmou.

O navio, que circulava com bandeira de Malta, pertence à All Oceans na Grécia e é administrado pela londrina Seven Seas Maritime.

Piratas somali fortemente armados ampliaram os ataques no oceano Índico e no Golfo de Aden, capturando dezenas de embarcações, sequestrando centenas de reféns e pedindo milhões de dólares em resgates.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/05/02/piratas+somalis+sequestram+navios+grego+e+ucraniano+5895920.html

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #39 Online: 08 de Julho de 2009, 16:41:20 »
08/07/2009
"Não aguentamos mais", desabafa capitão de navio capturado por piratas somalis

Andreas Ulrich
O navio cargueiro alemão Hansa Stavanger foi capturado por piratas somalis há três meses. As negociações de resgate deram errado várias vezes, e a tripulação, cercada de atiradores mascando "khat", ficou sem suprimentos médicos e está desesperada.

No primeiro sinal de vida em mais de três semanas, o capitão do navio sequestrado Hansa Stavanger enviou uma mensagem desesperançada à mulher dele na última sexta-feira (03/7): "Não temos água, alimentos ou remédios".

A tripulação do navio de containeres de Hamburgo capturada por piratas somalis no dia 4 de abril está exausta, emocional e fisicamente: "Não aguentamos mais", escreveu o capitão. Nada tinham ouvido da empresa em Hamburgo proprietária do Hansa Stavanger, Leonhardt & Blumberg.

O grito desesperado por ajuda foi o mais recente em um jogo de negociações de alto risco no qual nenhum lado quer ceder. Afinal, o jogo não é apenas sobre vidas humanas - é sobre dinheiro. Muito dinheiro.

As vítimas deste duro regateio são a tripulação do navio, para quem cada dia a mais no cativeiro é mais um dia no inferno. Os piratas estão em cada vez mais agressivos; comida e água há muito são insuficientes e muitos marujos estão doentes.

Durante as primeiras semanas em cativeiro, os oficiais ao menos tiveram permissão de se comunicarem regularmente com suas famílias por telefone e algumas vezes por e-mail. Os piratas controlavam e até possivelmente encorajavam os reféns a descreverem sua difícil situação, para aumentar a pressão do outro lado. Evidentemente, é difícil verificar a veracidade dos relatos dos marujos.

Pelo que informaram aos seus parentes em casa, o medo de um ataque pirata acompanhou os tripulantes em sua viagem de Jebel Ali, um porto nos Emirados Árabes Unidos, até Dar es Salaam, a maior cidade na Tanzânia. A tripulação consistia de 24 homens. Cinco deles eram alemães, inclusive o capitão e o primeiro oficial. Eles sabiam que estavam cruzando um trecho de oceano que é atualmente o mais perigoso do mundo.

Na noite anterior a sua captura, o Oceano Índico estava liso como aço polido -perfeito para a tomada de um navio. Apesar de estar viajando a 550 milhas náuticas da costa, bem acima da margem recomendada por segurança, o capitão mandou apagar todas as luzes e cobrir todas as janelas. Nenhuma luz deveria ser visível do lado de fora. Ele desligou inclusive o sistema de identificação automático que informa a posição exata de um navio, um dado que poderia ser interceptado por piratas.

Um de seus tripulantes monitorava o radar continuamente. Se outro navio se aproximasse, ele deveria soar o alarme e mudar de curso imediatamente. Essa manobra talvez desse à tripulação tempo de alertar os navios militares da "Operação Atlanta", missão de combate à pirataria da União Europeia. Pelo menos era essa a esperança do capitão.

A noite se passou calmamente, apenas os motores do navio rompiam o silêncio. Com o nascer do dia, o Hansa Stavanger já estava fora da região dos piratas, a cerca de 400 milhas náuticas a leste de Mombaça, Quênia, seu próximo destino. Eles pareciam ter tido sorte.

Ataque súbito

Então, subitamente, dois projéteis atingiram o navio abaixo da ponte e um terceiro passou a poucos metros de distância. O deque pegou fogo e rajadas de tiros soavam contra o aço enquanto a tripulação buscava proteção. Minutos depois, os piratas estavam a bordo.

A fragata da marinha alemã Rheinland-Pfalz, que estava a caminho de Mombaça, mudou de rota e dirigiu-se para o Hansa Stavanger. A fragata de 200 tripulantes é equipada com canhões e helicópteros. Quando surgiu, os piratas apontaram um rifle Kalashnikov para a cabeça do capitão. "Voltem, ou eles vão me matar", foi sua mensagem pelo rádio. O navio militar alemão retirou-se. Naquela tarde, o capitão informou a captura do navio à empresa em Hamburgo. Os piratas exigiam US$ 15 milhões (em torno de R$ 30 milhões) de resgate.

O Hansa Stavanger ancorou na baía de Harardhere, ao longo da costa somali. O deque e a cabine do capitão estavam completamente incendiados e as outras cabines tinham sido pilhadas. "Os piratas estão drogados, mas são amigáveis", escreveu o capitão para a mulher. "Não se preocupe, estamos esperando pelo resgate."

Uma semana se passou sem contato da empresa proprietária. Cada vez que um navio de guerra se aproximava, os piratas entravam em pânico. "Não há uma estrutura de comando clara entre os piratas. Todo mundo abre fogo quando quer", escreveu o capitão no dia 11 de abril. Ele acrescentou que ainda não tinha ouvido nada da empresa em Hamburgo. Sua mensagem incluía desejos de "feliz páscoa".

"Outro dia cheio de terror e medo", escreveu o capitão na manhã seguinte. A tripulação dormiu na ponte guardada pelos piratas, que carregavam metralhadoras. Seus captores se revezavam dormindo no deque com cobertores e colchões a céu aberto.

No dia 12 de abril, oito dias após o ataque, o capitão teve notícias de sua empresa pela primeira vez. Em circunstância alguma ele deveria negociar; deveria deixar tudo a cargo da empresa, cujo negociador estaria disponível de 10h da manhã até o meio-dia todos os dias. Seu nome era Peter Shaw, do Amor Group, no Reino Unido. Ele ofereceu US$ 600.000 (cerca de R$ 1,2 milhão) e começou a negociação.

O homem que falava em nome dos piratas se chamava Faisal. Ele agora exigia US$ 6 milhões em vez de US$ 15 milhões e ameaçava destruir o navio. Era sua última oferta, dizia. As ameaças faziam parte do ritual.

Fedor de excremento, falta de alimento e água

O capitão e o primeiro oficial não tiveram permissão de deixar a ponte. Eles não podiam tomar banho, e suas roupas agora estavam sendo usados pelos piratas, que mascavam a droga "khat" e sorriam. Toda vez que novos homens subiam a bordo, as coisas ficavam inconfortáveis. Eles buscavam saquear o navio e ficavam furiosos quando não encontravam nada. "Ainda estamos resistindo, mas não sabemos por quanto tempo", escreveu o capitão no dia 15 de abril.

O navio inteiro cheirava a excremento e urina, o alimento era racionado e não havia mais água. Quando ancorado, o navio só produz água não potável, usada para lavar os banheiros e a roupa. Agora, era usada para beber e não era suficiente. Havia quase 60 pessoas a bordo, o dobro do que o navio era capaz de suportar.

O capitão não achou que sobreviveria ao dia 20 de abril. As negociações tinham atingido um impasse, e os piratas estavam impacientes. "Eles nos reuniram na ponte. Eles disseram que iam nos matar, de um a um... eles me vendaram com fita adesiva e me arrastaram pelo deque... eles gritaram e atiraram bem ao lado da minha cabeça... eu estava quase inconsciente quando eles me arrastaram de volta para a ponte me jogaram no chão."

Em certa altura, um avião jogou uma caixa na baía e, pouco depois, um dos cargueiros sequestrados levantou âncora e partiu para o mar aberto. Os tripulantes do Hansa Stavanger encheram-se de esperança que outro avião chegaria em breve trazendo o resgate e a liberdade para eles também.

Desta vez, contudo, o governo alemão quis deixar claro que não queria ser chantageado por piratas. O plano era levar a unidade de combate ao terrorismo GSG-9, da polícia federal alemã sob o comando do ministro do interior Wolfgang Schäuble, da União Democrata Cristã, para avaliar se os piratas poderiam ser dominados, e os reféns resgatados.

Planos de uma operação de resgate

Enquanto isso, as negociações entre o negociador da empresa de navegação e os piratas se arrastavam. O terceiro oficial do navio sofreu um ataque cardíaco ao qual mal sobreviveu. "Nós imploramos, por favor, ponham um fim a esse terror psicológico e negociem", escreveu o capitão à empresa no dia 24 de abril. "Não tenho mais qualquer influência sobre os tripulantes, e eles estão todos mentalmente exaustos."

No dia 25 de abril, Olaf Lindner, diretor do GSG-9, praticou a missão de resgate com 200 membros da equipe de elite a bordo do navio porta-helicóptero americano Boxer. Eles estavam a 80 km a leste de Harardhere, fora da vista dos piratas, e tinham helicópteros, sondas de reconhecimento e equipamentos de mergulho à disposição. "Estamos prontos", dizia a mensagem de Lindner para Berlim.

Os piratas ficaram nervosos. Eles tinham visto aviões voando acima do Hansa Stavanger. À noite, todas as luzes do navio ficaram ligadas e homens com metralhadoras assumiram posições de vigilância na ponte e na proa. O deque estava coberto de "khat" mascado e cuspido pelos piratas. Cabritos passeavam livremente, para serem mortos mais tarde.

Antes que o ministro do interior alemão pudesse dar a ordem para a GSG-9 executar sua missão, James Jones, assessor de segurança nacional dos EUA, pôs fim à operação com uma ligação ao governo alemão. O risco era alto demais para os EUA. O Boxer recebeu ordens de voltar a Mombaça.

Um pirata, chamado Abdi tinha assumido as negociações. No dia 5 de maio, um acordo parecia estar próximo, e a entrega do resgate foi preparada. Então, cinco dias depois, as esperanças desmoronaram novamente. Os piratas mudaram de negociador, o "senhor China" foi chamado e dobrou suas exigências. Eles possivelmente ouviram falar, de seus intermediários na Europa, da missão de resgate cancelada da GSG-9, o que elevou o preço.

No dia 9 de maio, os piratas liberaram o cargueiro britânico Malaspina Castle após o resgate ter sido pago na semana anterior. O navio tinha sido capturado dois dias após o Hansa Stavanger.

O destino da tripulação está primariamente nas mãos da empresa de navegação em Hamburgo, que também está sendo assessorada pela equipe de crise do Ministério de Relações Exteriores alemão e o Escritório Federal de Polícia (BKA). Contudo, como a empresa será responsável pelo pagamento, também terá a palavra final.

Nenhuma resposta de Merkel

Os parentes da tripulação estão sendo atendidos por policiais treinados com esse propósito. Ainda assim, sentem-se impotentes. Foram rechaçados por todos a quem apelaram: o Ministério de Relações Exteriores e o BKA.

O pai de um dos comandantes do navio escreveu à chanceler Angela Merkel e ao presidente Horst Köhler, assim como a Norbert Röttgen, líder do grupo parlamentar do CDU no Bundestag, e a Hans-Christian Ströbele, do Partido Verde, de oposição. Até agora, apenas Röttgen respondeu, após três semanas. O pai achou a carta do político educada, mas sem efeito.

Os especialistas do governo também estão perdendo a paciência. Uma delegação do BKA foi para Hamburgo conversar com Frank Leonhardt, diretor da empresa de navegação, mas este não quis ceder. Ele tinha feito uma oferta e não queria mais negociar.

Leonhard foi diretor da Associação da Marinha Mercante alemã até novembro de 2008. Será que estava tentando evitar incentivar os piratas a capturarem navios alemães? A empresa disse ao "Spiegel" que o BKA e o Ministério de Relações Exteriores pediram que não desse informações até que os reféns fossem libertados.

Depois, no dia 15 de maio, outro navio levantou âncora e deixou a costa da Somália. Era o cargueiro Patriot, de propriedade da empresa de navegação de Hamburgo Johann M. K. Blumenthal. Os piratas tinham capturado o navio três semanas após o Hansa Stavanger.

Estamos todos desesperados

A esposa do capitão do Hansa Stavanger escreveu uma carta desesperada a Leonhardt, culpando-o pela duração do sequestro do marido. Leonhardt pediu que seu gerente de recursos humanos respondesse. Sua maior ambição era libertar a tripulação, escreveu o gerente em uma carta no dia 25 de maio. As negociações com os piratas são difíceis, acrescentou, porque eles não se atêm aos seus acordos e continuam a fazer novas exigências.

Parecia que um acordo afinal estava para acontecer no início de junho. O dinheiro supostamente seria entregue no dia 12 de junho. A tripulação estava no fim de suas forças, muitos estavam com febre e alguns dos piratas claramente tinham tuberculose. A farmácia no navio estava vazia e o tempo estava ficando pior. As monções tinham chegado, com ondas altas ameaçando o navio ancorado.

Dois dias antes da entrega do resgate, um pirata de alta posição hierárquica entrou a bordo. Ele queria mais dinheiro, especialmente pelos reféns que estavam sendo vigiados e cuidados em terra. E ele não queria negociar.

Há duas semanas, outro avião sobrevoou a baía de Harardhere, trazendo o resgate para o cargueiro belga Pompei, mantido pelos piratas somalis por mais de dois meses.

Na última sexta-feira, o capitão enviou um e-mail desesperado à chanceler Ângela Merkel, dizendo que ele e sua tripulação não conseguiam acreditar que suas vidas e seu sofrimento valiam menos que dinheiro. "Estamos todos desesperados, alguns estão doentes", escreveu. "Estamos pedindo com educação, mas com firmeza, que nos ajude e convença a nossa empresa a pôr fim a este jogo insano".

As negociações voltaram a acontecer naquela tarde.

Tradução: Deborah Weinberg
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/derspiegel/2009/07/08/ult2682u1227.jhtm
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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #40 Online: 02 de Fevereiro de 2010, 10:12:02 »
Cargueiro grego com 22 pessoas é libertado por piratas somalis após 3 meses

O cargueiro grego Filitsa foi libertado na última segunda-feira, com seus 22 tripulantes em bom estado, após o pagamento de um resgate aos piratas somalis que o mantinham sequestrado desde novembro do ano passado, informou nesta terça-feira a organização Ecoterra, dedicada ao acompanhamento da navegação e da pirataria no leste da África.

"O último pirata abandonou o navio por volta das dez da noite hora local (17h de Brasília), e o cargueiro já navega livremente", destaca o comunicado da Ecoterra, que tem sede em Nairóbi.

A tripulação, formada por três oficiais gregos e um romeno e 18 marinheiros filipinos, "está em bom estado", segundo a nota.

O resgate, estimado pela Ecoterra em aproximadamente US$ 3 milhões, foi confirmado ontem à tarde e, momentos depois, um primeiro grupo de piratas abandonou o navio. Os demais saíram mais tarde, após algumas tensões entre dois grupos diferentes participantes do sequestro.

O Filitsa foi sequestrado em 10 de novembro do ano passado, a mais de 500 milhas (cerca de 950 quilômetros) a nordeste das ilhas Seychelles.

Além disso, ainda ontem à noite, piratas somalis abandonaram o cargueiro Faize Osamani, de bandeira indiana, e tripulado por 14 marinheiros do mesmo país, após tê-lo utilizado como embarcação-tanque desde seu sequestro na quinta-feira passada, também segundo a organização Ecoterra.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2010/02/02/cargueiro+grego+com+22+pessoas+e+libertado+por+piratas+somalis+apos+3+meses+9384375.html

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Offline Felius

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #41 Online: 02 de Fevereiro de 2010, 11:22:13 »
Armamento dos navios sairia caro demais. Pra começar, tripulações são pequenas, e alem de ter que aumentar o número de tripulantes pra serem suficientes para a defesa, a morte deles seriam MUITO cara pras empresas. São uma minoria dos navios, mesmo que passam por la, que são atacados. Os piratas acabam sendo mais baratos.

A origem do problema esta na falta de controle na Somalia, especificamente, que não tem ninguem controlando nada direito por la, não existe um governo efetivo. E os países não querem muito fazer intervenção militar que as ultimas (dentro ou fora da somalia) não tem dado muito certo.

Eu pessoalmente acho que um sistema de comboios com navios militares podia ser efetivo (especialmente se haver uma permissão para atirar em barcos somalis que se aproximem demais das embarcações), apesar de causar um aumento nos custos e tempo para fazer a travessia (isto é, chegavam a um ponto onde havia navios da frota. Quando tivesse um que pudesse sair de la, e tivesse um numero x de navios para passarem de la, iam embora com escolta militar)
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Offline DDV

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #42 Online: 02 de Fevereiro de 2010, 11:36:32 »
Se a Somália tivesse muito petróleo, esse problema estaria quase resolvido.
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Offline Diegojaf

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #43 Online: 02 de Fevereiro de 2010, 13:12:30 »
É revoltante ver um sequestro ser bem sucedido...
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Offline André Luiz

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #44 Online: 02 de Fevereiro de 2010, 14:38:29 »
Marinhas de varios países vem patrulhando aquela area

Estranho que ninguem seja pego

Offline Felius

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #45 Online: 02 de Fevereiro de 2010, 14:54:33 »
Marinhas de varios países vem patrulhando aquela area

Estranho que ninguem seja pego

Como você pode ver em varias noticias, são pegos sim. Mas você esta é subestimando o tamanho da área, e a quantidade de navios disponíveis para patrulha. É MUITA água. Fora que os piratas vem em barcos pequenos, que podem facilmente evadir a maior parte das procuras, especialmente considerando que também existem barcos pesqueiros somalis na área, o que os barcos dos piratas podem se passar por também...

Basicamente é bem similar com qualquer outra situação de contra-insurgência.
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Offline Spitfire

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #46 Online: 02 de Fevereiro de 2010, 15:06:32 »
Pelo amor de Odin... estamos no séc. XXI... existem radares, satélites, GPS, sonares, transponderes de identificação, boias localizadoras e tantos outros recursos disponíveis que só me levam a crer que não pegam porque não querem mesmo.

Offline Felius

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #47 Online: 02 de Fevereiro de 2010, 15:45:54 »
Pelo amor de Odin... estamos no séc. XXI... existem radares, satélites, GPS, sonares, transponderes de identificação, boias localizadoras e tantos outros recursos disponíveis que só me levam a crer que não pegam porque não querem mesmo.

Spit, não adianta muito não. É MUITA água mesmo. E os piratas usam barcos pequenos e rapidos, geralmente lanchas. Vão fazer o que? Proibir qualquer barco pequeno de navegar em qualquer água perto da somalia, sob a punição de ser afundando? Transponders não serão eficientes parte por isso, e parte por que a area do chifre da africa é uma area de trafego MUITO intenso. Não da para dar transpoders para todos os navios, de centenas de países diferentes, que ali trafegam.

É uma atividade muito lucrativa para os piratas, não precisam de muita coisa, só uma lancha, duas duzia de cabeça e um punhado de ak-47s e possivelmente um ou dois rpgs. Isso na Africa não custa nem uma fração da fração do resgate de um navio qualquer. Isso, combinado que não há nenhum controle contra isso em terra (e nem adianta culpar o governo somali, por que ele efetivamente não existe, seria como culpar deus. :P) garante que o número de piratas é sempre grande.

Radares e Sonares podem até servir para identificar que há um lancha se aproximando de um cargueiro X, mas isso se o cargueiro aleatório tiver essa aparelhagem, se a lancha tiver uma assinatura grande o suficiente para ser vista a uma distancia suficiente, até por que considerando tudo, não é particularmente difícil manter um ou dois vigias vendo se não tem ninguem se aproximando. Mas mesmo assumindo que o navio consiga saber de antecedência que há piratas se aproximando e coloque um pedido de ajuda, eles teriam que ter a sorte de ja haver algum navio de porte adequado em uma distancia relativamente pequena, que de tempo de chegar e afugentar os piratas.

Para eliminar a pirataria, tem que elimina-la em terra, não no mar. E para isso, precisariam fazer intervenção militar e ações de contra-insurgência na Somalia. Veja tambem a guerra civil que esta acontecendo atualmente na somalia: http://en.wikipedia.org/wiki/War_in_Somalia_%282009%E2%80%93%29
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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #48 Online: 06 de Abril de 2010, 09:38:38 »
Piratas sequestram navio sul-coreano no Oceano Índico


"Pirata somali (arquivo)"

Um petroleiro operado pela Coreia do Sul e levando cerca de US$ 160 milhões em petróleo cru foi sequestrado por piratas somalis no Oceano Índico.

O navio de 300 mil toneladas, chamado Samho Dream, tinha saído do Iraque e ia para os Estados Unidos com uma tripulação de 24 pessoas e um milhão e meio de barris de petróleo, o equivalente a mais de um dia da produção total dos campos de petróleo de todo o Iraque, segundo o correspondente da BBC em Seul, John Sudworth.

Os tripulantes, cinco sul-coreanos e 19 filipinos, estão sendo mantidos como reféns. E, exceto pela ligação telefônica para avisar que o navio estava sendo abordado por piratas, as autoridades não têm mais notícias.

O sequestro ocorreu a centenas de quilômetros da costa da Somália, no meio do Oceano Índico, uma área vista como relativamente segura em relação a ação de piratas.

Apenas em 2009 piratas atuando na região da costa da Somália conseguiram dezenas de milhões de dólares com pagamentos de resgates de navios sequestrados.

A Coreia do Sul é um dos países que mantém um navio de guerra patrulhando as águas da Somália para combater estes sequestros. As Marinhas de vários países ocidentais também estão tentando proteger seus navios de ataques de piratas.

Navio de guerra

O petroleiro operado por uma companhia sul-coreana e de propriedade de Cingapura foi sequestrado a cerca de 1,5 mil quilômetros a sudeste do Golfo de Áden, no Oceano Índico, uma das rotas marítimas mais movimentadas e perigosas do mundo.

O navio de guerra da Marinha da Coreia do Sul agora está seguindo o petroleiro sequestrado e uma autoridade do país afirmou que a ordem é de interceptar o navio antes que ele alcance a costa africana.

Ainda não se sabe, no entanto, qual será a ação do navio da Marinha sul-coreana quando ele alcançar o petroleiro.

O correspondente da BBC no leste da África, Will Ross, afirmou que é extremamente raro para qualquer Marinha do mundo se envolver em ações mais violentas em navios sequestrados com reféns.

Devido à carga levada pelo petroleiro, também há o risco de um grande dano ambiental.

http://noticias.br.msn.com/mundo/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=23801369

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Re: Somália autoriza Rússia a usar força contra piratas
« Resposta #49 Online: 06 de Abril de 2010, 09:52:43 »
Tá na hora de fazerem uma limpa na Somália...
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