Aí está:
Não é à toa que o Banco Central tomou mais medidas para tentar desempoçar a liquidez no mercado financeiro brasileiro. Ontem, o BC teve de enxugar R$ 247 bilhões do mercado, um recorde, segundo números da Andima. Um claro sinal de que grande parte do compulsório liberado está concentrado nos empréstimos de curto prazo ao Banco Central e ainda não foi direcionado para o crédito.
A autoridade monetária tomou R$ 94,480 bilhões por um dia, também um valor recorde para o prazo, pagando 13,67% ao ano. O valor dos empréstimos de um dia do BC vinha se mantendo entre R$ 70 bilhões e R$ 60 milhões nos últimos 30 dias. O BC retirou ontem ainda outros R$ 139,455 bilhões pelo prazo de 30 dias pagando 13,70% ao ano e R$ 13,08 bilhões de prazo de vencimento em 12 dias pagando juros de 13,70% ao ano.
http://www.debentures.com.br/informacoesaomercado/noticias.asp?mostra=5893&pagina=0 O motivo é a que a aplicação tradicional em TNotes dos EUA rende pouco, cerca de 4,5% ao ano em valores atuais,
o que muitas vezes nem sequer remunera o custo interno de emissão de papéis de dívida para enxugar os excessos de liquidez, se todos os ingressos fossem monetizados. A Selic, por exemplo, está em 11,25% ao ano - e é ela que referencia boa parte das emissões dos papéis do Tesouro.
Pode-se dar destino mais rentável para um pedaço dessa reserva, sem que isso ameace as regras de liquidez e segurança. É o que se discute.
Os limites do fundo
O que se exclui por definição é a aplicação de reservas em obras e projetos no mercado interno, que equivaleria à conversão dos dólares de exportações, investimentos diretos ou para aplicações em portfólio em reais sem a concomitante esterilização por meio da emissão de títulos do Tesouro.
Isso o BC não faz para não colocar em circulação mais dinheiro do que a economia é capaz de absorver. Se não houvesse tal problema, não precisaria de fundo de reservas nenhum. A presunção do fundo de reservas, portanto, é que toda sua aplicação se faça fora do país, o que equivale a zerar os reais de sua contrapartida para o balanço de pagamentos.
http://cidadebiz.oi.com.br/paginas/41001_42000/41272-1.html 1. PDF]
A Recessão Econômica pode ser um Instrumento da Política Monetária?
http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v3_n2/a_recessao_economica_pode_ser.pdf Trecho do artigo : pág 4
Pode haver, como ilustrado por essas
considerações, argumentos para que o Banco
Central tenha uma forte preferência por controlar
a base, ao invés do multiplicador, mesmo que isto
implique custo maior para o contribuinte, na forma
de juros da dívida pública. O controle da base
monetária é feito por meio das operações de
mercado aberto, o que permite ao Banco Central
intervir no volume ofertado de moeda, seja a curto,
médio ou longo prazos.
O principal movimento
do mercado aberto é a Colocação de Títulos do
Tesouro Nacional, quando então o Bacen vende
títulos da dívida pública na tentativa de reduzir os
meios de pagamento através da redução da base.
Bacen, basicamente com o crédito da
receita tributária da União e o débito dos
gastos fiscais do governo federal. O gasto
do governo expande a base enquanto o
recolhimento de impostos a contrai.
2. Operações com títulos públicos
federais, sejam para administrar a
dívida pública ou para tentar controlar a
liquidez do mercado. A venda de títulos
contrai, enquanto a compra de títulos
antes vendidos “descontrai” a base.
3. Operações do setor externo. Referem-se
à compra e venda de divisas por conta
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E olha que foi uma busca rápida.
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