Autor Tópico: Economia no governo FHC  (Lida 4104 vezes)

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Offline JJ

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Economia no governo FHC
« Online: 15 de Dezembro de 2008, 20:44:52 »
O governo não ter dinheiro pra fazer não quer dizer que não fazer é melhor.... O governo não tem dinheiro para a saúde, vamos diminuir os tratamentos oferecidos no SUS.
O governo não tem dinheiro pra fazer? Batendo recorde de arrecadação de impostos? Tendo as maiores taxas de impostos do mundo?
Parece piada...  :no:


Não esqueça que tem também uma grande dívida interna que cresce  na velocidade de uma das  maiores taxas de juros do mundo  ( ou é a maior e não apenas uma das maiores?).

Quando se contabiliza o pagamento de juros da dívida interna, o orçamento do governo  mostra-se deficitário !

Não ha superávit primário ! 


Você sabia que de 1993  ao final de  2002  a dívida  interna saltou  164 vezes, passou de 5 Billhões para 820 billhões ??   :susto:   E o aumento da carga tributária em relação ao PIB durante o período do governo FHC foi de aproximadamente 1,5%  a.a , para justamente suportar o aumento do endividamento interno patrocinado pelo  excelentíssimo Sr. FHC, o qual passou  de 25% do PIB no início de 1993  ( ano em que a excelência FHC  começou sua gestão econômica  como  ministro da Fazenda, e  chegou a cerca de 36%  do PIB no fina de 2002 quando ele deixou o seu segundo mandato !


De 2002  até hoje ela aumento 1,64 passou de 820 bilhões para  aproximadamente 1350 bilhões ! E continua subindo de acordo com o déficit anual.


Então não ache que o governo federal está com dinheiro sobrando , a dívida e os juros são pesados !



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Offline Fabi

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« Resposta #1 Online: 15 de Dezembro de 2008, 21:15:16 »
O Governo Federal não tem dinheiro porque vive fazendo concursos e contratando funcionários públicos, e tem a corrupção... e os gastos excessivos, empréstimos a outros países, típico de país que tá com dinheiro sobrando... (pra esbanjar tem que tá sobrando) hoje batemos a marca de 1 trilhão de reais em impostos arrecadados... 1 trilhão de reais por ano não é suficiente?  ::)

Se pagamos tantos impostos, e o governo arrecada tanto, porque não temos dinheiro? Adianta aumentar a carga tributária? Ou a solução é economizar e administrar melhor os recursos?
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Offline JJ

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« Resposta #2 Online: 15 de Dezembro de 2008, 22:33:36 »
O Governo Federal não tem dinheiro porque vive fazendo concursos e contratando funcionários públicos, e tem a corrupção... e os gastos excessivos, empréstimos a outros países, típico de país que tá com dinheiro sobrando... (pra esbanjar tem que tá sobrando) hoje batemos a marca de 1 trilhão de reais em impostos arrecadados... 1 trilhão de reais por ano não é suficiente?  ::) 


Proporcionalmente  o Brasil tem muito menos funcionários públicos do que os EUA,  França e outros países  considerados desenvolvidos .   EUA tem em torno de 18%  dos trabalhadores como funcionários públicos, o Brasil tem em torno de 8%.  A  França tem mais do que os EUA , países nórdicos tem mais ainda.   Então é falso afirmar que o Brasil tem excesso de funcionários públicos.


Então este não é de modo algum o motivo pelo qual o governo federal e estaduais tem déficits.  A corrupção tem sua parcela de culpa , mas ainda sim não é o que pesa mais.



Se pagamos tantos impostos, e o governo arrecada tanto, porque não temos dinheiro? Adianta aumentar a carga tributária? Ou a solução é economizar e administrar melhor os recursos?


Eu não falei que a solução é aumentar carga tributária.
 
Quanto a economizar, é possível uma certa economia em algumas coisas.   Mas não é coisa muito significativa.

Conhece algum governador de estado, que  já conseguiu fazer coisas bem acima da média dos outros governadores economizando ?   Pode apontar pelo menos um exemplo com dados estatísticos confiáveis ?


E pelo visto você ainda não acreditou que  a dívida interna e os juros  com os quais ela é rolada sejam significativos !! 


Então pesquise o orçamento federal !  Aproveite e pesquise o orçamento e os gastos do seu estado, veja com os próprios olhos e aponte soluções viáveis !


 :|


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« Última modificação: 15 de Dezembro de 2008, 22:36:20 por Helder »

Offline Moro

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Economia no governo FHC
« Resposta #3 Online: 15 de Dezembro de 2008, 22:43:52 »
O Governo Federal não tem dinheiro porque vive fazendo concursos e contratando funcionários públicos, e tem a corrupção... e os gastos excessivos, empréstimos a outros países, típico de país que tá com dinheiro sobrando... (pra esbanjar tem que tá sobrando) hoje batemos a marca de 1 trilhão de reais em impostos arrecadados... 1 trilhão de reais por ano não é suficiente?  ::) 


Proporcionalmente  o Brasil tem muito menos funcionários públicos do que os EUA,  França e outros países  considerados desenvolvidos .   EUA tem em torno de 18%  dos trabalhadores como funcionários públicos, o Brasil tem em torno de 8%.  A  França tem mais do que os EUA , países nórdicos tem mais ainda.   Então é falso afirmar que o Brasil tem excesso de funcionários públicos.


Helder Helder.. Talvez os serviços prestados na frança e nos países escandinavos sejam muito melhores, talvez esse número esteja incluindo a máquina de guerra americana...



Então este não é de modo algum o motivo pelo qual o governo federal e estaduais tem déficits.  A corrupção tem sua parcela de culpa , mas ainda sim não é o que pesa mais.

Concordo que não é a explicação, mas não gosto de ver uma ineficiência descarada bem na minha frente e não ter o que fazer... Eu acho que essa ineficiência é uma representação da maneira equivocada com o que o país investe seus recursos...

Se pagamos tantos impostos, e o governo arrecada tanto, porque não temos dinheiro? Adianta aumentar a carga tributária? Ou a solução é economizar e administrar melhor os recursos?


Eu não falei que a solução é aumentar carga tributária.
 
Quanto a economizar, é possível uma certa economia em algumas coisas.   Mas não é coisa muito significativa.

Conhece algum governador de estado, que  já conseguiu fazer coisas bem acima da média dos outros governadores economizando ?   Pode apontar pelo menos um exemplo com dados estatísticos confiáveis ?


E pelo visto você ainda não acreditou que  a dívida interna e os juros  com os quais ela é rolada sejam significativos !! 


Então pesquise o orçamento federal !  Aproveite e pesquise o orçamento e os gastos do seu estado, veja com os próprios olhos e aponte soluções viáveis !


 :|


Helder... voltando ao primeiro post meu. Eu posso afirmar para você que nossa máquina pública é ineficiente, e que a corrupção é um dreno absurdo de recursos. Você tem idéia de qual é a parte de nossos recursos que somem devido a corrupção, desvios e ineficiencia? Qualquer governo que souber como lidar com isso pode fazer o país crescer muito...

Quanto a dívida, ela é nossa obrigação, não tem como sair disso. Se o governo cortar gastos e o estado não quiser fazer coisas estúpidas como agora que querem aumentar em 7500 vereadores em todo o país, o brasil pode se dar melhor.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Luis Dantas

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Economia no governo FHC
« Resposta #4 Online: 15 de Dezembro de 2008, 23:03:03 »
A corrupção não deve ser subestimada.  Entre os salários altos, verbas de custeio diversas, licitações desnecessárias, excesso de cargos de confiança e simples mau exemplo, ela com certeza é um fator significativo tanto para a falta de eficiência do Estado quanto para a situação da economia.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline JJ

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« Resposta #5 Online: 15 de Dezembro de 2008, 23:15:39 »
O Governo Federal não tem dinheiro porque vive fazendo concursos e contratando funcionários públicos, e tem a corrupção... e os gastos excessivos, empréstimos a outros países, típico de país que tá com dinheiro sobrando... (pra esbanjar tem que tá sobrando) hoje batemos a marca de 1 trilhão de reais em impostos arrecadados... 1 trilhão de reais por ano não é suficiente?  ::) 


Proporcionalmente  o Brasil tem muito menos funcionários públicos do que os EUA,  França e outros países  considerados desenvolvidos .   EUA tem em torno de 18%  dos trabalhadores como funcionários públicos, o Brasil tem em torno de 8%.  A  França tem mais do que os EUA , países nórdicos tem mais ainda.   Então é falso afirmar que o Brasil tem excesso de funcionários públicos.


Helder Helder.. Talvez os serviços prestados na frança e nos países escandinavos sejam muito melhores, talvez esse número esteja incluindo a máquina de guerra americana...

Mesmo que a quantidade de militares das FAs americanas fosse altamente significativa no total de funcionários públicos americanos (o que não acredito), ainda sim  eles não deixam de ser funcionários públicos e de darem despesas, o que  é justamente o motivo da Fabi estar condenando os funcionários públicos !  :P


Esta sua  sugestão de que os os serviços prestados na frança e nos países escandinavos sejam muito melhores, não contradiz minha afirmação de que não há excesso de funcionários públicos no Brasil !

Pelo contrário, até corrobora , pois uma das causas (não a única) da má prestação de certos serviços públicos é justamente a falta de servidores públicos em algumas áreas.  

Dou um exemplo, hospitais públicos aqui no meu estado, há falta de funcionários (além de falta de materiais e equipamentos), e isso prejudica bastante o atendimento ao público.  



Então este não é de modo algum o motivo pelo qual o governo federal e estaduais tem déficits.  A corrupção tem sua parcela de culpa , mas ainda sim não é o que pesa mais.

Concordo que não é a explicação, mas não gosto de ver uma ineficiência descarada bem na minha frente e não ter o que fazer... Eu acho que essa ineficiência é uma representação da maneira equivocada com o que o país investe seus recursos...

Se pagamos tantos impostos, e o governo arrecada tanto, porque não temos dinheiro? Adianta aumentar a carga tributária? Ou a solução é economizar e administrar melhor os recursos?
Eu não falei que a solução é aumentar carga tributária. 
Quanto a economizar, é possível uma certa economia em algumas coisas.   Mas não é coisa muito significativa.
Conhece algum governador de estado, que  já conseguiu fazer coisas bem acima da média dos outros governadores economizando ?   Pode apontar pelo menos um exemplo com dados estatísticos confiáveis ?
E pelo visto você ainda não acreditou que  a dívida interna e os juros  com os quais ela é rolada sejam significativos !! 
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Helder... voltando ao primeiro post meu. Eu posso afirmar para você que nossa máquina pública é ineficiente, e que a corrupção é um dreno absurdo de recursos. Você tem idéia de qual é a parte de nossos recursos que somem devido a corrupção, desvios e ineficiencia? Qualquer governo que souber como lidar com isso pode fazer o país crescer muito...


Há pelo menos um governador estadual que tenha conseguido isso? E que tenha  obtido resultados bem acima da média dos outros governadores ??  Você tem fontes com estatísticas confiáveis que mostrem isso ??
 

Quanto a dívida, ela é nossa obrigação, não tem como sair disso. Se o governo cortar gastos e o estado não quiser fazer coisas estúpidas como agora que querem aumentar em 7500 vereadores em todo o país, o brasil pode se dar melhor.


Porque é nossa ?  Eu não autorizei as operações financeiras públicas feitas nos últimos 18 anos !  Nem tampouco concordo com elas. Pelo contrário repudio veementemente.

O montante da dívida em si , apesar de alta, ainda é administrável,  desde que não seja rolada a juros de 13,5% a.a
( e olha que já foi bem mais) .

Se não me engano, o Brasil é o recordista  mundial  em taxa de juros.

 
« Última modificação: 15 de Dezembro de 2008, 23:23:05 por Helder »

Offline Moro

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« Resposta #6 Online: 15 de Dezembro de 2008, 23:38:57 »
Bom, o exército americando está na casa dos milhões... E o que você falou sob a falta de funcionários públicos, não me parece uma realidade. Você tem o poder judiciário abarrotado de gente, só para dar um exemplo. Portanto, falta em alguns, sobra em outros. Má administração.

Não há governadores no brasil que já conseguiram isso, nem prefeito nem presidentes. Por isso que somos subdesenvolvidos.

Quanto a você autorizar ou não é irrelevante. Um contrato de empréstimo para o brasil é assinado com o país e não com uma pessoa específica em plena puberdade.

E se você fosse uma velhinha que investiu sua aposentadoria em uma economia que deu um calote, você ia saber porque as coisas são como são. Os juros são altos porque somos subdesenvolvidos e ninguém quer colocar dinheiro aqui para ganhar muito menos que isso... (se bem que está na hora de nosso governo ser um pouco menos conservador, abaixar 3 pontos creio que seria factível)

obs:  você poderia mostrar as fontes do percentual de funcionários públicos por país??
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« Resposta #7 Online: 15 de Dezembro de 2008, 23:46:02 »
As despesas militares americanas não parecem ser particularmente centradas nos soldos.  A sangria real está nos armamentos mesmo, e nos contratos com terceiros.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

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« Resposta #8 Online: 15 de Dezembro de 2008, 23:54:49 »
Mas aqui estávamos discutindo sobre o percentual de funcionários públicos sobre a população, e nos estados unidos esse número é relevante.
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« Resposta #9 Online: 16 de Dezembro de 2008, 00:04:21 »
Bom, o exército americando está na casa dos milhões... E o que você falou sob a falta de funcionários públicos, não me parece uma realidade. Você tem o poder judiciário abarrotado de gente, só para dar um exemplo. Portanto, falta em alguns, sobra em outros. Má administração.

Não há governadores no Brasil que já conseguiram isso, nem prefeito nem presidentes. Por isso que somos subdesenvolvidos.

Quanto a você autorizar ou não é irrelevante. Um contrato de empréstimo para o brasil é assinado com o país e não com uma pessoa específica em plena puberdade.


Não estou me referindo à empréstimos externos, estou me referindo a operações financeiras internas, entre elas a  as chamadas operações de enxugamento de liquidez  (que tiveram enorme impacto na dívida pública)  e as rolagens da dívida pública interna feitas com juros bastante elevados.


E se você fosse uma velhinha que investiu sua aposentadoria em uma economia que deu um calote, você ia saber porque as coisas são como são. Os juros são altos porque somos subdesenvolvidos e ninguém quer colocar dinheiro aqui para ganhar muito menos que isso... (se bem que está na hora de nosso governo ser um pouco menos conservador, abaixar 3 pontos creio que seria factível).


Não falei em calote.  Estou sugerindo que existem outras políticas econômicas possíveis, diferentes das adotadas no Brasil nos últimos 18 anos, e que podem dar resultados melhores !  E há casos comprovados de ações governamentais, que falsificaram no melhor estilo popperiano da palavra,  mantras repetidos por alguns economistas  e martelados por algumas revistas Ad Nauseam. 


Aliás, remexendo nuns papéis antigos achei um artigo de um filósofo da FO ( que é capitalista e liberal, para sua informação), no qual  comenta de relance que a economia é uma de suas pseudociências favoritas.  :P


obs:  você poderia mostrar as fontes do percentual de funcionários públicos por país??


Faz tempo que li, teria que pesquisar para encontrar.

 

Offline Fabi

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« Resposta #10 Online: 16 de Dezembro de 2008, 00:06:37 »
Faz tempo que li, teria que pesquisar para encontrar.
Desde que você leu devem ter contratado mais um monte de funcionários, tem concurso público todo ano...
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« Resposta #11 Online: 16 de Dezembro de 2008, 00:07:19 »
Mas aqui estávamos discutindo sobre o percentual de funcionários públicos sobre a população, e nos estados unidos esse número é relevante.


Mas  o fato de serem militares, não muda o fato de serem funcionários públicos que estão dando despesa.

Que é o que está sendo criticado !   8-)  

-----------------------

E posso acrescentar que também o fato de serem militares, não melhora  o perfil dos gastos do governo, pois desde quando gastar com militares é melhor do que gastar com  professores ou  enfermeiras e médicos ?

É por acaso algo mais elevado e justificável ????????

Sair fazendo guerra e matando  iraquianos  e afegãos é um bom gasto público ?


« Última modificação: 16 de Dezembro de 2008, 00:19:03 por Helder »

Offline Dodo

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« Resposta #12 Online: 16 de Dezembro de 2008, 04:58:11 »
A União possui cerca de um milhão de funcionários públicos na ativa. O quantitativo aqui refere-se a administração direta, autarquias, fundações e estatais de economia mista. Se levarmos em conta apenas os servidores da administração direta, este número não chega a 600.000.
O total de um milhão de funcionários faz com que existam 5,32 funcionários para cada grupo de mil habitantes. Lembrando que a despesa com a folha de pagamento da União não pode ultrapassar 50% do orçamento anual.

Fonte resumida: http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/seges/081120_SEGES_Arq_forca.pdf

Fonte completa: http://www.planejamento.gov.br/secretaria.asp?cat=50&sub=213&sec=8

OBS 1: a última fonte se refere ao orçamento de 2009. Se não tiverem paciência para ler (é enorme) posso postar um resumo.

OBS 2: aqui estão listados apenas os servidores da união, se desejarem posso conseguir os números que também englobem estados e municípios.
Você é único, assim como todos os outros.
Alfred E. Newman

Offline Moro

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« Resposta #13 Online: 16 de Dezembro de 2008, 07:11:02 »
Helder

O que você chama de operações de enxugamento de liquidez? E que tipo de operações internas são essas que você está criticando?

E em uma coisa concordamos: O Brasil poderia ser gerido de uma outra maneira. Mas o material de trabalho (nós mesmos) ainda tem que ser melhorado, e muito.
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Offline JJ

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« Resposta #14 Online: 16 de Dezembro de 2008, 10:01:52 »
Helder

O que você chama de operações de enxugamento de liquidez? E que tipo de operações internas são essas que você está criticando?

E em uma coisa concordamos: O Brasil poderia ser gerido de uma outra maneira. Mas o material de trabalho (nós mesmos) ainda tem que ser melhorado, e muito.


É a redução de dinheiro em circulação.

Após a implantação do Real, aumentou a entrada de capital  estrangeiro no Brasil ( um dos fatores de atração desse capital foi a taxa de juros interna  e a valorização do Real, que fazia com que um investimento em Real desse  um ótimo retorno).  Conforme a crença monetarista, deve-se evitar a todo custo  a expansão da base monetária . Então para evitar essa expansão qual foi  o brilhante método que  a equipe econômica inventou ?

Foi o brilhante método  da  explosão  do endividamento interno. Como ?

Ao entrar, digamos, 2  bilhões de doláres  no Brasil,  e conseqüentemente  aumentar a quantidade de reais em circulação, o governo  emitia e vendia títulos da dívida interna a juros atrativos ( que teve picos de até 70% a.a), isto diminuia a quantidade de reais em circulação  ao mesmo tempo  em que  aumentava  de modo galopante a dívida pública interna.  E para acompanhar esse aumento houve o correspondente aumento da carga tributária, que passou de 25% do PIB para 36% .

Houve outros motivos para o governo emitir e vender títulos da dívida pública, como por exemplo o Proer , no qual foi emitido aproximadamente 50 bilhões em títulos de dívida pública . 

Resultado:  explosão da dívida interna  em   164  vezes    de  1993   a 2000.   

Imagine se um presidente de  de empresa  multiplicar  a dívida de uma empresa em 164 vezes  em 8 anos, sem um aumento correspondente  do patrimônio e renda da empresa. 

Ele seria conhecido como  um ótimo administrador ? 



« Última modificação: 16 de Dezembro de 2008, 10:52:06 por Helder »

Offline JJ

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« Resposta #15 Online: 16 de Dezembro de 2008, 10:50:53 »
Helder

O que você chama de operações de enxugamento de liquidez? E que tipo de operações internas são essas que você está criticando?

E em uma coisa concordamos: O Brasil poderia ser gerido de uma outra maneira. Mas o material de trabalho (nós mesmos) ainda tem que ser melhorado, e muito.


Concordo com você que é possível melhorar  o perfil dos gastos públicos, inclusive é possível diminuir os gastos correntes. 

Offline Moro

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« Resposta #16 Online: 17 de Dezembro de 2008, 16:00:47 »
Olha, Helder, isso era um assunto melhor para o DDV. Mas me parece que você pegou isso em um manual do PSTU

O juro era alto não para retirar liquides. O juro era alto porque o Brasil precisava de dinheiro externo para financiar suas operações e o juro alto era uma forma de atrair esses recursos, pois não havia maneira de atrair recursos com o estado do país de então.

Houve reconhecimentos do que na época foi chamado de esqueletos, algo como quase 300BI que eram dividas de estados, municipios, instituições financeiroas que existiam mas não eram contabilizadas.

Você parte de um princípio bem errado, a mesma coisa que as pessoas anti-lula partem ao criticar o governo Lula. Você parte do principio que o FHC era um estúpido e que o que foi realizado não teve um racional nem explicação.

Isso é típico de pessoas com viés ideológico. Você realmente precisa se informar mais, em fontes distintas.
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« Resposta #17 Online: 17 de Dezembro de 2008, 21:16:10 »
Olha, Helder, isso era um assunto melhor para o DDV. Mas me parece que você pegou isso em um manual do PSTU

Nunca vi manual de PSTU.

Leio bastante coisa no portal UOL ,   que aliás tem a  santa  imaculada  VEJA .

Com vê nada a ver com manual do PSTU, que nunca vi  !


Fugir do Assunto

Ataques Pessoais (argumentum ad hominem) Lista
Definição:
Ataca-se pessoa que apresentou um argumento e não o argumento que apresentou. A falácia ad hominem assume muitas formas. Ataca, por exemplo, o carácter, a nacionalidade, a raça ou a religião da pessoa. Em outros casos, a falácia sugere que a pessoa, por ter algo tem algo a ganhar com o argumento, é movida pelo interesse. A pessoa pode ainda ser atacada por associação ou pelas suas companhias.
Há três formas maiores da falácia ad hominem:
(1) ad hominem (abusivo): em vez de atacar uma afirmação, o argumento ataca pessoa que a proferiu.

(2) ad hominem (circunstancial): em vez de atacar uma afirmação, o autor aponta para as circunstâncias em que a pessoa que a fez e as suas circunstâncias.


Essa sua reiterada acusação  de que o argumento da pessoa não passa de ideologia é  um ad  hominem  circunstancial .

Você parte de um princípio bem errado, a mesma coisa que as pessoas anti-lula partem ao criticar o governo Lula. Você parte do principio que o FHC era um estúpido e que o que foi realizado não teve um racional nem explicação.

Isso é típico de pessoas com viés ideológico. Você realmente precisa se informar mais, em fontes distintas.


Eu nunca afirmei que O FHC era estúpido,  muito pelo contrário o cara é um espertalhão, um velhacão , um raposão de primeira categoria .






« Última modificação: 17 de Dezembro de 2008, 21:23:11 por Helder »

Offline Moro

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« Resposta #18 Online: 17 de Dezembro de 2008, 22:04:00 »
é que esqueci de colocar estúpido ou velhacão. O seu problema é partir do principio que o FHC era um velhacão, que é o mesmo problema que as pessoas que são ideologicamente contra o Lula têm.

Nem o Lula nem o FHC são isso. Você precisa se informar melhor.
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Offline Blues Brother

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« Resposta #19 Online: 19 de Dezembro de 2008, 18:11:17 »
Eu até concordo com o que a antropologa diz, mas a generalização dela vai longe demais.

Com exceção das ciências sociais, o aparelhamento ideológico em cursos superiores no Brasil é praticamente inexistente. Na minha área, sociologia, é óbvio que o politicamente correto é ditado pelo marxismo.

Porém, nas ciências naturais, ou hard sciences, se você apresentar uma teoria falsa hoje, amanhã ela será refutada. A natureza fará o serviço. Isso não existe em ciências sociais, por isso existe a predominância da ideologia sobre os fatos. Agora, generalizar essa caracteristica das sociais é arbitrário.

Offline Zeichner

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Economia no governo FHC
« Resposta #20 Online: 19 de Dezembro de 2008, 18:41:20 »
Helder

O que você chama de operações de enxugamento de liquidez? E que tipo de operações internas são essas que você está criticando?

E em uma coisa concordamos: O Brasil poderia ser gerido de uma outra maneira. Mas o material de trabalho (nós mesmos) ainda tem que ser melhorado, e muito.


É a redução de dinheiro em circulação.

Após a implantação do Real, aumentou a entrada de capital  estrangeiro no Brasil ( um dos fatores de atração desse capital foi a taxa de juros interna  e a valorização do Real, que fazia com que um investimento em Real desse  um ótimo retorno).  Conforme a crença monetarista, deve-se evitar a todo custo  a expansão da base monetária . Então para evitar essa expansão qual foi  o brilhante método que  a equipe econômica inventou ?

Foi o brilhante método  da  explosão  do endividamento interno. Como ?

Ao entrar, digamos, 2  bilhões de doláres  no Brasil,  e conseqüentemente  aumentar a quantidade de reais em circulação, o governo  emitia e vendia títulos da dívida interna a juros atrativos ( que teve picos de até 70% a.a), isto diminuia a quantidade de reais em circulação  ao mesmo tempo  em que  aumentava  de modo galopante a dívida pública interna.  E para acompanhar esse aumento houve o correspondente aumento da carga tributária, que passou de 25% do PIB para 36% .

Houve outros motivos para o governo emitir e vender títulos da dívida pública, como por exemplo o Proer , no qual foi emitido aproximadamente 50 bilhões em títulos de dívida pública . 

Resultado:  explosão da dívida interna  em   164  vezes    de  1993   a 2000.   

Imagine se um presidente de  de empresa  multiplicar  a dívida de uma empresa em 164 vezes  em 8 anos, sem um aumento correspondente  do patrimônio e renda da empresa. 

Ele seria conhecido como  um ótimo administrador ? 





O que aconteceu no Plano Real foi a substituição de uma dívida por outra.
Até aquele momento, toda vez que o governo brasileiro precisava pagar uma conta, emitia papel moeda. Parece simples, porque permitia fazer dinheiro do nada pra pagar, usando dinheiro de verdade. Mas isto sempre teve um custo medonho da Inflação, porque o aumento de papel moeda em circulação causava sua diminuição de valor real.
Assim, o plano real atacou em duas frentes. Uma, foi tirar a cultura de que os preços aumentavam todos os dias, criando um indexador de preços, a URV, que depois de transformou no Real.
A outra foi acabar com a emissão de papel moeda sem o lastro dos dólares. Ou seja, para se emitir dinheiro, era preciso a entrada de recursos que cobrissem esta emissão, ou parte dela.
Em outras palavras, se substituiu a inflação pela emissão de títulos do governo.
A diferença é que os títulos são resgatados em 20, 30 anos, e podem ser renegociados.  A inflação é paga diariamente, principalmente pela população mais pobre, que não tem como se socorrer no sistema bancário para preservar o valor real de seu salário.
Por isso que as classes C e D são as maiores beneficiárias das mudanças acontecidas com o real, que ocasionou a maior retirada de pessoas da linha da pobreza e também permitiu o crescimento de toda uma rede de serviços e varejista ( casas bahia é o maior exemplo ) voltadas para uma classe de renda que não pode pagar a vista, mas que tem salário e se planeja em pagar uma parcele por mês, nem que seja durante 5 anos ).
Então, a dívida pública já existia, mas era paga pela população. Agora será paga também pela população, mas através dos impostos, e não mais pela inflação.

Não se pode enxergar apenas a questão do aumento da dívida interna sem enxergar que este foi o preço a ser pago pelo fim da inflação.

Offline Moro

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« Resposta #21 Online: 19 de Dezembro de 2008, 18:51:05 »
Sabe explicar a famosa questão dos esqueletos de mais de 200Bi Zeichner?
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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« Resposta #22 Online: 19 de Dezembro de 2008, 18:59:28 »
não mas elas existem.
As dívidas dos estados e municípios eram sempre pagas levando em conta a inflação. Me lembro que na época as empresas prestadoras de serviço para o governo recebiam seu dinheiro sim, mas sempre com um atraso de no mínimo 30 dias. Normalmente eram 60 ou 90. Neste processo, o valor real do que era pago não era mais o valor contratado, porque a inflação comia muito desta dívida.
Assim, dívidas eram pagas sem dinheiro, penalizando as empresas, que tinham que arcar com os prejuízos. E favorecia a corrupção, porque, para receber em dia, era necessário molhar a mão de alguém... uma conta que também pode ser creditada á inflação.
Por isso tanta resistência por parte dos governos pelo fim do processo inflacionário no Brasil... Porque podia-se gastar à vontade, e não se tinha contabilidade exata, por que, se quisesse reclamar de receber assim, ia-se à justiça, e todos os processos contra o governo tem que chegar à última instância para serem pagos, ou seja, a pessoa não via o dinheiro antes de 10 anos.
Desconfio que os 200 bi foram estas contas cobradas judicialmente, que passaram então a fazer parte realmente da dívida pública. Mas ela não apareceu do nada, sempre existiu, apenas era disfarçada.

O fim da inflação foi excelente, porque permitiu desvendar o tamanho da dívida.

Offline Moro

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« Resposta #23 Online: 19 de Dezembro de 2008, 19:05:13 »
veja só . Eu realmente não conheço bem a questão dos esqueletos, mas a maior parte da crítica doutrinada sai repetindo o mesmo mantra sem realmente entender a complexidade do contexto da época.

O que importa é sair tagarelando FHC neo-liberal vendilhão do templo. E não usam o mesmo critério para detonar o Lula que como disse, faz um governo muito semelhante ao do FH.

Esperando o DDV para tentar aclarar mais o tema

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Offline JJ

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« Resposta #24 Online: 22 de Dezembro de 2008, 19:16:45 »
A outra foi acabar com a emissão de papel moeda sem o lastro dos dólares. Ou seja, para se emitir dinheiro, era preciso a entrada de recursos que cobrissem esta emissão, ou parte dela.


Zeichner,

Se a moeda brasileira precisa de lastro em dólares  para   se  sustentar, o que é que sustenta o dólar ??

Qual o lastro do dólar ??


E aproveitando, qual o lastro da  libra  em 1800 e nos dias de hoje ??


Qual o lastro  do yene ??


Qual o lastro do euro ??


Qual o lastro do rublo ??




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