Vamos por partes:
Ao longo de certo tempo vim estudando fatos e coletando informações e depoimentos de certos casos que a lei física, a lei natural que nos envolve não explica a causa. Certamente pelo que concluí existe outra Lei em que as ordens são contrárias em que nenhum humano jamais interfere nesse meio e que ainda não há uma conclusão acerca disso, se realmente tem embasamento científico ou que sejam apenas fatos isolados. Que se for olhar na ótica do Ceticista teríamos uma resposta individualista ou talvez um ignorante caso.
Esse discurso é muito estranho, e trai uma dificuldade em compreender os conceitos básicos da ciência, a começar pela própria ciência.
Não há
a priori nada de notável na existência de eventos que não sejam completamente explicados pela ciência. Ciência não é oráculo, não funciona dessa forma.
O que esse seu parágrafo me mostrou foi que você tem uma expectativa de que a ciência tenha "todas as respostas" e que, se alguma resposta não está disponível, haja alguma "outra Lei/outra Ciência" que complete a "deste mundo" para que então seja possível ter "todas as respostas".
Tenho de dizer que a falha está na sua expectativa. Não há motivo para pressupor que tudo que se observa seja completamente explicável com o conhecimento atual, muito menos que haja alguma "outra Lei" que por algum motivo exclui seres humanos.
É uma idéia de certo apelo romântico, como a história da magia deixa bem claro. Mas magia não é ciência, e não é real.
Vou relatar dois casos aqui significantes.
1 caso - "depoimento de um homem de Contenda Religiosa acerca de dois empresários".
"Havia um 'universitário' que tinha um 'amigo', a mãe dele jazia numa cama, pois tinha perdido os movimentos das pernas, não se sabia como tinha acontecido aquilo. O 'universitário' tinha perguntado ao seu 'amigo' porque ela estava assim, e ele afirmou que até hoje não sabe. Porém o 'universitário' resolveu ajudá-la, tinha falado com seus colegas empresarias que estavam disposto ajudá-la num tratamento. Mas no final a ajuda foi reprimida porque um "homem apareceu. “Homem de aparência religiosa, de mente mediana” e disse aos três que não poderiam interferir agora no caso dela em ajudá-la, pois estaria cumprindo uma obrigação, um dever. Perguntou-lhe ao "universitário" que dever? “O “religioso” respondeu lhe que era uma tarefa que ela tinha que cumprir e vocês não podem interferir...”
Se foi um relato de Chico Xavier, simplesmente não merece confiança.
Mas considerando o teor desse texto, ele não teria como ter credibilidade alguma mesmo que a fonte fosse idônea. Ele mal
tenta dizer alguma coisa, só consegue transmitir uma mentalidade (tipicamente espírita) de esperar que absolutamente tudo tenha alguma causa direta ou motivo sobrenatural.
Esse relato é um exercício de Programação Neurolinguística voltado a reforçar a crença de alguns em que
tudo tem um motivo. Não vejo que outro uso ou outra interpretação se possa fazer dele.
2 caso - " Caso vivenciado que eu me lembrei"
(...)
Apesar disso, de eu ter vivenciado e ter saído da igreja em 2004, e ter me tornado eclético, então eu pergunto Será mesmo que existe outra ordem (uma lei subtendida, oculta) que não podemos interferir, que seja tão natural como a "lei da Física"? Será que esses casos mencionados são meras falácias, não passam de mero caso? Ou que não passa de uma alucinação da mente humana?.Ou talvez de ignorâncias destas pessoas pelas as ações delas Ou Será que o ceticismo responde as todas nossas questões? (Obs. não se trata de subversão ao ceticismo)
Esse relato é tão subjetivo, e suas perguntas tão típicas... não, você não está tentando subverter o ceticismo. Você simplesmente
não aceita o ceticismo. O que você procura é o pensamento mágico. Isso está muito nítido para mim.
Talvez seja o caso de você procurar algum grupo de Wicca, Paganismo ou Druidismo. Lá esse tipo de mentalidade pode vingar. No meio científico ou no cético, não rola.