Vale a pena dar uma olhada, afinal, hidrelétrica ainda é a opção mais ecologicamente correta, barata e sustentável. Ou vocês preferem termelétricas e nucleares? Afinal, o país precisa de energia.
É mesmo? Que interessante isso. Quem imaginaria, não? Mas... quanta, exatamente? Para que, exatamente? Vale perguntar também: é "o Brasil" mesmo quem mais precisa disso? É o Brasil mesmo quem vai se beneficiar dessa energia? Ou é só o local onde há a disponibilidade dela? Também é de se observar que, curiosamente... só por uma "coincidência fortuita", o mundo inteiro precisa de energia. Essa energia vai ser usada onde? Para que? É suficiente para suprir mais de 40.000.000 de domicílios instantaneamente na época de pico. Quantos domicílios há no Brasil? E no Pará? Em toda a Região Norte? Para que tanto interesse em "desenvolver aquela região do país"? Particularmente, só vejo mais interesse racional em preservá-la. No texto do apontado engenheiro aí em cima está indicada uma avaliação que, pelo que me consta, significa que toda a energia que é produzida aqui é desperdiçada. Vou fazer uma pesquisa depois para confirmar se estou certo, mas me parece que Itaipú fornece mais ou menos esses 20% de toda a energia do país. Aliás, Itaipú já é um foco de distorções vergonhosas. Não consigo enxergar mais benefícios que desvantagens nisso para o Brasil. Acho que isso significa que teremos aqui duas das três maiores hidrelétricas do mundo (não estou nem me lembrando/sabendo se são as duas maiores, acho que tem a chinesa de Três Gargantas, mas não tenho avaliação comparativa agora em minha mente). Claro, a hidrografia é farta e permite; e isto aqui é realmente um país grandioso, precisa de energia no mesmo compasso do seu grande e poderoso complexo industrial que trás tantos benefícios vistos a todos o brasileiros... república de otários, país de todos (os de fora).
Reedição
Correções e retificações:
Primeiro, de baixo para cima, na segunda linha de baixo para cima, escrevi "trás" quando o certo é traz. Não sei a que dinfunção cerebral atribuir essas aberrações que me ocorrem com mais frequência do que me tranquilizaria. Peço desculpa. Se houver mais erros desse grau de deformidade que eu não tenha notado, desculpem-me também.
Quando eu disse "Ou é só o local onde há a disponibilidade dela?" percebi que, pelo contexto, posso falhar em passar a mensagem que quero. Esclareço que não quero dizer que seria só aquela região (sua respectiva população) que se beneficiaria do empreendimento. O que quero apontar é que é uma região muito rica do planeta em recursos naturais e esses recursos são muito explorados e aproveitados, mas quase nada pela população, nem local nem nacional. Nem os recursos em si nem a renda de uma comercialização dos mesmos. Então, é só um local *do planeta* onde há a disponibilidade dela. Deveriam ter que pagar bem para usá-la mas tem três coisas no mundo que dão de graça e fácil: piranhas tresloucadas ninfomaníacas, mulher apaixonada cheia de tesão ...e o Brasil. Até meretrizes cobram, mas o Brasil tem menos dignidade que isso, permanentemente saqueado com a conivência da gerência.
O cálculo arredondado que fiz de mais de 40 milhões de domicílios baseou-se numa média *superestimada* de 250W de potência por residência. A média nacional deve estar significativamente abaixo disso.
Confirmei que, de fato, o engenheiro amigo do Mr.X se atrapalhou e se equivocou quanto aos números. Sua intenção deve ter sido dizer que, em termos resumidos, Itaipú trabalha praticamente sozinha só para suprir as perdas pois essas são próximas da parcela nacional gerada por aquela. A propósito, a "argumentação" que ele apresenta logo antes disso é tão vexatória que dá vômito de ler. E, para finalizar, apresenta a falácia comum do "mal necessário" com o "argumento" "original" da insaciabilidade humana por tudo. Se for para atender a essa insaciabilidade só não tanto faria nos suicidarmos todos agora mesmo porque sempre pode haver a remota possibilidade de um milagre no meio do caminho. Mas eu não creio em milagres e não conto com eles nunca. O que entendo é que estabelecer os limites para a saciação humana deve ser o norteador das nossas ações. Nem mesmo a aniquilação total de todos os ecossistemas do planeta seria mal necessário suficiente para a saciedade humana.
De qualquer forma, vou dar uma lida no que você linkou, pablito. Vou me esforçar para ver algum sentido nessa coisa, se conseguirem mostrar.
Li. O único sentido que vi foi a reconfirmação de que a mentira e o sofisma são a alma do negócio. Tenho que aplaudir a capacidade notável de escamotear a realidade que esses indivíduos têm.